Entrada consistente deste novo Benfica orientado, de novo, por Jorge Jesus, com Taarabt, Everton e Pedrinho em destaque. Segunda parte desorientada, com o PAOK mais atrevido e prático e a vencer por 2-1.
Mesmo assim, e depois de um lance grego perigoso na área de Vlachodimos, os comandados de Jorge Jesus ainda perderam bons lances em que podiam ter concretizado.
Primeiro, Taarabt, aos 25 minutos, num remate de fora da área obrigou o guarda-redes adversário, Zivkovic, a defesa complicada com os punhos.
Seferovic, na cara do golo, raspou de cabeça na bola e falhou o que até parecia ser mais fácil.
Pizzi, num livre direto, acertou em cheio no poste, remate certeiro demais, mas sem golo, e o nulo manteve-se até ao intervalo.
No regresso, mais do mesmo. O Benfica mais displicente na fase da finalização. O PAOK quase a marcar numa jogada de velocidade de Tzolis, seguiu-se o cruzamento para a área onde surgiu Grimaldo a evitar o pior.
Nos minutos seguintes, os "encarnados" pareceram umpouco mais desorientados, com ataques sucessivos do lado esquerdo.
Taarabt desmarcou eficazmente Everton, que rematou mas com defesa de Zivkovic.
Não marcou, sofreu. Aos 63 minutos de jogo, em nova jogada rápida, cruzamento e o toque final para Dimitrios Giannoulis com Verthongen ainda a tocar na bola.
De imediato, Jesus fez entrar Darwin Nuñez, mas sem resultados práticos, pois a ansiedade foi visível no relvado.
O 2-0, jogada rápida, num lance aos 75' concluído por - imagine-se - por Zivkovic, ex-Benfica e raramente utilizado na Luz. O jogador não festejou.
O Benfica ainda reduziu por Rafa, de cabeça, para 2-1 mesmo a terminar a partida.Segue na prova o PAOK, de Abel Ferreira, que terá pela frente os russos do Krasnodar para as decisões finais de acesso à fase de grupos da Champions.
Agora, perante a eliminação, o Benfica é relegado para a fase de grupos da Liga Europa.