O Prémio Nobel da Química 2017 foi atribuído aos investigadores Jacques Dubochet, Joachim Frank e Richard Henderson "pelas contribuições decisivas para o desenvolvimento de métodos de microscopia crioeletrónica, que permite ver imagens mais detalhadas de estruturas de biomoléculas em solução".
The final technical hurdle was overcome in 2013, when a new type of electron detector came into use. pic.twitter.com/Ue9c0R6v7y
— The Nobel Prize (@NobelPrize) 4 de outubro de 2017
“Este método vai conduzir a bioquímica a uma nova era”, estimou a Academia, que vai atribuir aos vencedores nove milhões de coroas suecas, o equivalente a cerca de um milhão de euros.
“Investigadores podem agora congelar biomoléculas durante o movimento e individualizar processo que nunca antes tinham sido vistos, o que é vital para uma compreensão básica da vida da química e para o desenvolvimento de fármacos”.
Jacques Dubochet, investigador suíço, utilizou uma técnica de vitrificação que congela de imediato para preservar o estado das biomoléculas e estudá-las de forma mais detalhada.
Em 1990, Richard Henderson, investigador britânico, conseguiu gerar uma imagem a três dimensões de uma proteína, uma tecnologia que Joachim Frank desenvolveu, conseguindo por seu turno captar imagens a duas dimensões e transformá-las para três dimensões.
Jaques Dubochet é um investigador e professor suíço de biofísica, da Universidade de Lausanne, Joachim Frank faz parte da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e Richard Henderson faz investigação para o Laboratório de Biologia Molecular do Conselho de Investigação Médica do Reino Unido.