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Conversa Capital com António Gonçalves Ferreira

por Antena 1

Foto: Antena1

Os Planos Regionais de Ordenamento da Floresta, aprovados em Conselho de Ministros, e que vão ser transpostos para os PDM, foram feitos tendo por base os dados de 2005, ou seja, uma informação desatualizada que não corresponde à realidade atual do país. A denúncia é feita pelo presidente da União da Floresta Mediterrânica.

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, António Gonçalves Ferreira acusa o governo de estar a criar um ordenamento florestal com base “num país que já não existe". Adianta que esta situação vai trazer "imensos problemas", tanto para os investimentos que vierem a ser feitos como para a opção de árvores a plantar nas diferentes zonas do território.

Relativamente àquilo que chama a "diabolização" do eucalipto, António Gonçalves Pereira acusa o governo de proibir sem fiscalizar. Refere que a Industria e os produtores florestais estão preocupados por existir uma legislação "excessiva" que impõe proibições "sem razoabilidade", para depois não ter capacidade de fiscalizar. Lembra que se o motor da floresta é a indústria, o Estado devia ser "o cinto de segurança da floresta, mas não é".

O presidente da UFM acusa o Estado de "surdez" e de estar a ser pressionado pelo PEV e pelo BE, que acusa de terem uma visão urbana dos problemas da floresta e um "total desconhecimento do país".

Considera ainda que a proposta de Orçamento do Estado podia ter ido mais além nas medidas fiscais aplicáveis à fileira da floresta. Lamenta que a limpeza das florestas, a que todos foram obrigados, não seja dedutível no IRS.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de António Gonçalves Ferreira a Rosário Lira (Antena1) e Celso Filipe (Jornal de Negócios):



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