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Conversa Capital com António Saraiva

por RTP

Numa entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o presidente da CIP diz ainda que não está disponível para aumentar o salário mínimo para 600 euros.

É o basta dos empresários ao Governo. Dececionados com o próximo orçamento do Estado e a visão que existe da iniciativa privada, os empresários estão a ponderar boicotar a presença em iniciativas públicas promovidas pelo Executivo para as empresas.

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, António Saraiva, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal diz que os empresários estão indignados, frustrados, exigem respeito. António Saraiva garante que vão encontrar "formas imaginativas" para fazer valer os seus direitos, porque estão cansados de não serem respeitados.

António Saraiva adianta que não é possível continuar permitir que a iniciativa privada seja mal vista e os empresários considerados como uns facínoras. Dá como exemplo o aumento da derrama estadual como uma medida que abrangendo apenas 76 empresas não tem racionalidade económica e por isso não passa de um "tique ideológico". No mesmo sentido considera uma discussão sem sentido a diferenciação da TSU em função do vínculo laboral porque o número de contratos sem termo é já muito superior os contratos a termo e há outras formas de combater a precariedade. Em termos gerais considera o orçamento do Estado para 2018 uma deceção para as empresas.

Em sede de concertação social, na negociação do salario mínimo, já a partir do próximo dia 24, António Saraiva garante que mediante contrapartidas até pode aceitar os 580 euros que estão previstos no programa do governo. Contudo garante que a CIP vai estar menos recetiva e mais cautelosa porque o governo não cumpriu nem o acordo de 2016 nem o de 2017.

Pode ver esta entrevista a Rosário Lira (Antena1) e a João Maltez (Jornal de Negócios) aqui:


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