Em direto
Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito entre Irão e Israel ao minuto

Conversa Capital com Silva Peneda

por Antena 1

Foto: Antena1

Silva Peneda não concorda com a entrada do setor social na Caixa Económica Montepio Geral da forma como está a acontecer. Sugere que se pare o processo. E vê com bons olhos uma fusão do Crédito Agrícola com o Montepio.


Silva Peneda, o responsável pela área da Solidariedade e Sociedade de Bem Estar no "governo sombra" do PSD, não concorda com a entrada do sector da social na Caixa Económica Montepio Geral da forma como está a ser feita. Considera que 2% de capital não têm influência na estratégia global e por isso, se o investimento não é rentável, nem implica uma modificação estratégica, não faz sentido. Sugere que o que poderia fazer sentido era uma fusão entre a Caixa Agrícola e o Montepio Geral.

PSD tem de conquistar a classe media se quiser ganhar as eleições

Considera que a criação do conselho estratégico ("governo sombra") teve a vantagem de fazer regressar ao partido pessoas que estavam afastadas do PSD, como é o seu caso que nunca tinha sido convidado para nada. Quanto a Rui Rio acredita que se vai afirmar como líder mas dentro do seu próprio estilo. Acredita também que é possível o PSD ganhar as europeias mas "depende da forma como processo for conduzido até lá". Contudo, para voltar a ser governo, o PSD, diz Silva Peneda, tem de reconquistar a classe média, caso contrário, "dificilmente o PSD pode ganhar as eleições".

Redução do défice para 2018 foi feita à medida da agenda de Bruxelas do ministro Mário Centeno

Sobre a redução da meta do défice para 2018 considera que é um objetivo feito à medida da agenda do ministro das Finanças, Mario Centeno, para agradar a Bruxelas. Silva Peneda considera aliás que em vez de "um controlo férreo do défice" e do objetivo de 0,7, seria "mais positivo haver um alívio fiscal das empresas".

Altice

Em relação à Altice onde assumiu, em rotatividade com João Proença, a presidência do conselho consultivo para o desenvolvimento dos recursos humanos, esclarece que é um órgão consultivo da administração, que até pode dialogar com os trabalhadores se assim entenderem mas esclarece que não vai negociar nada entre as partes. De resto acredita que pode contribuir para um clima de paz na empresa.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista do economista Silva Peneda a Rosário Lira (Antena 1) e David Santiago (Jornal de Negócios):





pub