Conversa Capital com Teixeira dos Santos

por Antena 1

Foto: Antena1

Teixeira dos Santos, antigo ministro das Finanças e atual presidente do EuroBic defende uma redução do IRC no próximo orçamento do Estado. Admite que poderia ser apenas uma redução ligeira mas ainda assim seria um "sinal positivo" que podia impulsionar o investimento.

O Orçamento do Estado para 2019, segundo Teixeira dos Santos, tem de manter a confiança ganha e incentivar mais o investimento na economia. Defende estabilidade e não acredita que haja "grande margem" para reduzir os outros impostos. 

Questionado sobre a pressão da esquerda que suporta o governo para a reposição de direitos, Teixeira dos Santos recomenda prudência ao governo para não adotar medidas que possam comprometer o caminho feito na correção das finanças públicas e para não dar passo maior do que a perna.

Ao contrário de Manuel Ferreira Leite, o antigo ministro das Finanças diz que a dívida pública é sustentável e pode ser paga.

Não vê na expansão do imobiliário a formação de uma bolha porque o crescimento do sector assenta sobretudo no turismo. Adianta mesmo que ainda há margem para crescer porque ainda se está a repor o que foi abatido nos últimos tempos.

Manifesta-se contra a possibilidade de ser quebrado o sigilo bancário relativamente aos grand es devedores da CGD. Considera mesmo que seria "abrir um precedente que vai minar a confiança dos agentes económicos no sistema bancário".

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Teixeira dos Santos a Rosário Lira (Antena1) e Celso Filipe (Jornal de Negócios):


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