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António Costa. Portugal tem de estar "o mais preparado possível" para avançar com plano de recuperação

por RTP
EPA

Em Bruxelas para as reuniões na Comissão Europeia sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, António Costa deixou claro que o objetivo de Portugal é “ser dos primeiros países” a apresentar o projeto. O primeiro-ministro afirmou que Portugal tem de estar “o mais preparado possível” para avançar com o plano de recuperação assim que houver luz verde por parte de Bruxelas.

Nós queremos ser dos primeiros países a poder apresentar, em outubro, o projeto do Programa de Recuperação e Resiliência”, disse António Costa esta quinta-feira, em Bruxelas. “Temos que fazer tudo o que está ao nosso alcance para estarmos o mais preparados possível. Não nos podemos atrasar no nosso trabalho de casa”, sublinhou o primeiro-ministro, acrescentando que “não podemos substituir decisões do Conselho Europeu e do parlamento, mas quando tudo estiver resolvido vamos começar imediatamente a trabalhar”.

“Estamos a trabalhar com a Comissão Europeia e a trabalhar com vários comissários para preparar terreno para que tudo possa ocorrer da forma mais célere para avançar quando haja acordo entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu”, disse Costa.

O primeiro-ministro garante que o Governo tem estado a “trabalhar com parceiros sociais, com regiões e municípios, com todos os partidos políticos para termos um bom plano para o poder implementar”.

Relativamente à preparação do Orçamento de Estado de 2021, Costa afirma que “as negociações têm estado a decorrer no bom sentido e no esforço comum para que haja entendimento que permita a viabilização do orçamento”. “Essa é uma matéria pacificamente entendida por toda a gente. Já chega a crise sanitária, mais a crise económica, mais a crise social. Não precisamos de uma crise política a acrescentar a isto tudo. Pelo contrário: o país precisa de um Governo e instrumentos financeiros que sejam capazes de responder a esta crise”, sublinhou o primeiro-ministro.

António Costa salientou que “esta crise tem uma dimensão sanitária gravíssima, mas é uma crise económica e social” e alertou que a “Europa tem de ter uma resposta robusta à altura desta crise”, lembrando que “quanto mais tempo passa, mais a crise se aprofunda”. “Temos de sair desta crise mais fortes do que entrámos”, concluiu Costa.
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