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Brasil aproxima-se de 245 mil mortes após somar 1.308 óbitos em 24 horas

por Lusa

O Brasil somou 1.308 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e aproxima-se de um total de 245 mil óbitos (244.765) desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano concentra 10.081.676 casos, sendo que 51.050 desse total foram contabilizados entre quinta-feira e hoje.

Os dados constam no último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde, que dá conta de uma taxa de letalidade de 2,4%.

Já a taxa de incidência da covid-19 no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, é hoje de 116 mortes e 4.797 casos por 100 mil habitantes.

Geograficamente, São Paulo é o foco da pandemia no país ao concentrar 1.960.564 diagnósticos de infeção, seguido por Minas Gerais (827.437), Bahia (647.384) e Santa Catarina (631.868).

Por outro lado, os Estados com maior registo de vítimas mortais são São Paulo (57.499), Rio de Janeiro (32.045), Minas Gerais (17.442) e Rio Grande do Sul (11.666).

Os dados do Governo confirmam o Brasil, com os seus 210 milhões de habitantes, como o segundo país do mundo com o maior número de mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais infetados, atrás da nação norte-americana e da Índia.

No total, 9.029.159 cidadãos diagnosticados com o novo coronavírus já recuperaram da doença, o que coloca o Brasil na terceira posição mundial entre os países com maior número de recuperações, também atrás dos norte-americanos e indianos.

No momento em que várias cidades brasileiras suspenderam a campanha de imunização contra a covid-19 por falta de doses, o diretor do Instituto Butantan, que produz a vacina chinesa Coronavac em território brasileiro, afirmou hoje que o Ministério da Saúde ignorou três ofícios enviados pelo laboratório em 2020, oferecendo doses do antídoto ao Governo Federal.

"Vamos colocar a responsabilidade em quem tem a responsabilidade. Estão aqui os ofícios que foram encaminhados ao Ministério da Saúde ofertando vacinas. O primeiro [ofício] foi em 30 de julho de 2020. Ofertamos, nessa oportunidade, 60 milhões de doses de vacinas prontas para entrega ainda em 2020 e 100 milhões para serem entregues em 2021. Não tivemos resposta", disse o diretor, Dimas Covas, citado pela imprensa local.

O Brasil vacinou, até agora, cerca de 5,5 milhões de pessoas, menos de 3% sua da população e na maioria médicos, indígenas e idosos, mas vários municípios tiveram de suspender as suas campanhas de imunização por falta de doses e o Governo só prevê as próximas entregas dos antídotos no final de fevereiro.

O ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, anunciou hoje que o Governo vai distribuir 4,7 milhões de vacinas entre o final de fevereiro e o início de março, e pediu aos prefeitos que apliquem todas na população prioritária sem reservar as segundas doses necessárias, para acelerar a campanha de imunização.

Segundo Pazuello, como o Ministério receberá 21 milhões de vacinas em março, a distribuição dos lotes da segunda dose está garantida no prazo.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.441.926 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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