Brasil regista mais de 50 mil casos e 1.211 óbitos em 24 horas

por Lusa

São Paulo, 25 jul 2020 (Lusa) - O Brasil registou 51.147 casos e 1.211 óbitos provocados pela pandemia de covid-19 em 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.

Ao todo, o maior país da América do Sul já confirmou 2.394.513 casos e 86.449 mortes provocadas pela doença desde 26 de fevereiro, quando a primeira infeção foi confirmada no país.

O Executivo também informou que 1.617.480 pessoas já são consideradas recuperadas e 690.584 infetados permanecem em acompanhamento.

Na manhã deste sábado, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, informou que fez um novo teste para detetar se ainda estava infetado pelo vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, e constatou que já se recuperou plenamente da doença.

"RT-PCR para Sars-Cov 2: negativo. Bom dia a todos", escreveu o Presidente brasileiro nas suas contas nas redes sociais.

A informação foi publicada juntamente com uma foto na qual Bolsonaro aparece a segurar uma caixa de cloroquina, medicamento usado para combater a covid-19 no país, que não tem eficácia científica comprovada.

O Presidente brasileiro, de 65 anos, não disse quando fez o novo teste, sendo que na quarta-feira, ele testou positivo pela terceira vez.

Além de confirmar sua plena recuperação, Bolsonaro aproveitou para sair de moto do Palácio da Alvorada, onde cumpria quarentena desde 07 de julho, para visitar uma deputada (membro da cámara baixa) da sua base, Bia Kicis.

A prefeitura da cidade o Rio de Janeiro anunciou hoje o cancelamento da festa de Réveillon que aconteceria na passagem deste ano para 2021, por causa da pandemia.

Segundo as autoridades locais informaram em nota, a celebração "não é viável neste cenário de pandemia sem a existência de uma vacina".

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 640 mil mortos e infetou mais de 15,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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