Brasil soma 224.567 casos e atinge novo recorde diário

por Lusa

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19 no mundo, atingiu um novo recorde diário de casos ao notificar 224.567 testes positivos nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde.

O recorde anterior de infeções num único dia havia sido registado em 19 de janeiro, quando o país sul-americano notificou 204.854 infeções.

O número total de infetados no Brasil superou 24,5 milhões desde que o vírus SARS-CoV-2 eclodiu há quase dois anos.

O Brasil também somou 570 mortes associadas à covid-19 no último dia, elevando o saldo total de óbitos provocados pela doença para 624.413.

Dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira indicam que a elevação no número de casos de infeções por coronavírus no Brasil tem provocado também um aumento no número internações nos hospitais.

Segundo a Fiocruz, a ocupação de camas de terapia intensiva na rede pública de saúde já supera 80% em pelo menos sete estados do país.

Outros 12 estados estão em alerta intermediário, com taxas de ocupação acima de 60%.

Assim, o número de internados por covid-19 cresceu em 19 dos 27 estados brasileiros em apenas uma semana em razão do rápido avanço da estipe Ómicron do vírus SARS-Cov-2.

Informações divulgadas pelo Ministério da Saúde brasileiro indicam que mais de 70% dos 213 milhões de brasileiros já foram totalmente vacinados contra o coronavírus.

A grande adesão a campanha de vacinação tem sido interpretada como fator principal que impediu uma elevação grande no número de mortes no país nesta nova vaga da doença.

A covid-19 provocou 5.614.118 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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