Câmara de Lisboa cria linha para apoiar artistas em situação crítica

por Lusa

A Câmara de Lisboa vai reforçar o apoio às entidades culturais, alargá-lo aos artistas que não beneficiam de qualquer apoio municipal e assegurar o pagamento de todos os contratos já celebrados, anunciou hoje o presidente da autarquia.

Fernando Medina (PS) avançou que, além de reforçar o apoio às entidades culturais que dele já beneficiam, a autarquia vai também criar uma linha dedicada, dentro do fundo de emergência social, na qual "as situações mais críticas possam ser apoiadas".

O autarca falava aos jornalistas por videoconferência para apresentar um conjunto de medidas, consensualizadas em reunião autárquica realizada na terça-feira, para apoiar as famílias e as atividades económicas da cidade face à pandemia da covid-19.

"Esses artistas, esses criadores, esses profissionais muitas vezes em trabalho independente, autónomo, poderão ter apoio em caso de necessidade em linha específica dentro do fundo de emergência, destinada a estas situações dos criadores que não têm apoio regular por parte do município de Lisboa", salientou o presidente da autarquia.

Quanto aos contratos já celebrados, Fernando Medina garantiu que o pagamento por parte do município será assegurado, "avaliando caso a caso a forma da contraprestação por parte dos artistas, seja através da recalendarização do espetáculo agendado, seja através da sua transformação num espetáculo `online`, quer através, caso isso não seja possível, do reforço do financiamento da entidade".

A autarquia irá ainda reforçar o fundo de aquisições, seja nas artes plásticas, quer alargando ao setor do livro e também da arte pública, referiu Medina.

A Câmara de Lisboa vai reforçar o fundo de emergência social dirigido às famílias e criar uma linha de apoio relativa a todos os bens, serviços e equipamentos necessários às instituições, no valor de 25 milhões de euros.

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