Reportagem
|

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a pandemia do novo coronavírus à escala internacional.

Mais atualizações



22h35 - Há já 339.758 mortos numa pandemia que infetou 5,2 milhões em todo o mundo

A covid-19 já matou 339.758 pessoas e infetou 5,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência France Press.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa, 5.260.970 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas foram o Brasil, com 1.001 mortes, os Estados Unidos com 989 mortes e o México com 479.

22h07 - Pandemia é uma estrada perdida para os que menos têm

A pandemia está a agravar a fome à escala global. É o caso da África do Sul.


21h51 - Cantinas solidárias em pleno para que nem tudo falte

Coletividades de Lisboa e Barreiro estão a assegurar serviços essenciais através de cantinas solidárias. Os serviços são prestados por uma rede de voluntários, alguns desempregados, outros em lay-off ou com horários flexíveis.


21h30 - Angola eleva número de infeções para 61 e óbitos para quatro

O secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola, Franco Mufinda, anunciou hoje mais um caso de infeção por covid-19, de transmissão local, elevando o total para 61 e mais um óbito, somando quatro mortes.

18h39 - Conversações com Espanha para criação de corredores turísticos

Augusto Santos Silva revelou à Antena 1 que está em conversações com Espanha para criar corredores para os emigrantes que venham passar as férias a Portugal. Neste momento Portugal tem ligações aéreas com todos os países europeus, exceto com Itália e Espanha por decisão destes países.


18h10 - Europa ultrapassa os dois milhões de infetados pelo novo coronavírus

A Europa regista mais de dois milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, dois terços dos quais na Rússia, Reino Unido, Espanha, Itália e França, de acordo com um balanço da AFP.

A contagem, feita a partir de fontes oficiais, regista 2.001.995 casos de covid-19 e 173.133 mortos, o que faz da Europa o continente mais afetado pela pandemia.

A nível global registam-se 5.244.616 casos, entre os quais 339.011 mortos.

A Rússia é o país europeu que regista o maior número de casos, com 335.882 casos confirmados e 3.388 mortos, com um crescimento diário de cerca de 10 mil novas infeções desde o início de maio.

No Reino Unido há 257.154 casos de covid-19 registados e 36.675 mortos; em Espanha 234.824 casos e 28.628 mortos; em Itália 229.327 casos e 32.735 mortos; em França 182.219 casos e 28.2898 mortos.

17h45 - Hertz abre falência nos EUA e Canadá

A empresa de aluguer de carros Hertz abriu falência nos Estados Unidos e no Canadá. É mais uma consequência da pandemia. Vinte mil funcionários já foram despedidos, o que representa cerca de metade da força laboral da empresa em todo o mundo. A empresa revelou que este processo não se estende a outras regiões, como a Europa.


17h21 - Mortes por coronavírus em queda na Itália

O número de mortes nas últimas 24 horas foi de 119, depois das 130 registadas ontem, para um total de 32.735. O número de novos casos foi de 669.

17h05 - Yo-Yo Ma tocará amanhã online todas as suites de Bach para violoncelo. Um bonito tributo àqueles que perderam a vida e a todos os que continuam a lutar contra a covid-19.


16h49 - Madeira assume custos do teste à chegada aos aeroportos da região

O Governo da Madeira vai assumir o custo do teste à covid-19, obrigatório para todos os passageiros desembarcados no arquipélago a partir de julho, indicou hoje o secretário da Saúde, quando a região assinala 16 dias consecutivos sem novas infeções.


16h33 - Tailândia testa vacina contra o novo coronavírus

O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Suvit Maesincee. Depois de testes positivos em ratos, o processo avança agora para testes em macacos. Maesincee disse esperar resultados em setembro.

16h14 - Mais 282 mortes no Reino Unido, total nos 36.675

O balanço subiu este sábado para 36.675 mortos no Reino Unido, após o registo diário de mais 282 pacientes que faleceram devido à covid-19.

16H10 - Pediátrico de Coimbra atendeu mil crianças, só catorze testaram positivo

Desde o início da pandemia mais de 1.000 crianças e jovens foram assistidos no hospital pediátrico de Coimbra. Apenas 14 testaram positivo para a Covid-19, o que prova a baixa incidência da infeção nos mais novos.


16H08 - Madrid e Barcelona passaram à fase seguinte do desconfinamento

As duas regiões concentram 30 por cento da população espanhola e são as zonas de maior risco. Por isso tardaram a passar à primeira fase do levantamento de algumas regras de contenção.


15h35 - Ministra diz que está resolvida questão relativa a enfermeiros infetados com cortes nos salários

Depois da denúncia da Ordem dos Enfermeiros, a ministra da Saúde veio dizer que as situações que levaram a que vários daqueles profissionais sofressem cortes no seu vencimento foram entretanto corrigidas institucionalmente.

“Verificaram-se atrasos na entrega de alguns formulários necessários para que os processamentos remuneratórios fossem feitos em algumas instituições e essas situações já foram corrigidas institucionalmente”, garantiu Marta Temido.


14h43 - Coronavírus pode não ser sazonal

Graça Freitas lembrou, na conferência de imprensa, que embora os portugueses estejam com “esperança no calor e no verão”, não devemos ter “grandes expectativas” considerando a evolução de casos em países mais quentes como os da América Latina – considerados os atuais epicentros da pandemia.

“Este vírus pode não ter um critério sazonal”, por isso, a diretora-geral diz que não se devia “depositar muitas expectativas no aquecimento, mas sim na monitorização e na capacidade de intervir rapidamente”.

Mesmo com os dias de calor a chegar, “ a atenção deve manter-se”, apelou.

14h37 - Números em Lisboa são “endémicos”

Considerando os dados relativos à região de Lisboa, Graça Freitas diz que “a doença não tem desaparecido, mantém-se quase em níveis endémicos”, ou seja, mantém-se em níveis relativamente baixos, durante dias sucessivos.

Embora as autoridades de saúde portuguesas estejam a tentar minimizar os focos principais e as cadeias de transmissão na zona de Lisboa, a diretora-geral diz que não se pode esperar, “numa perspetiva realista” que, mesmo com um abrandamento de casos, “sejam completamente zero”.

14h28 – Registo de profissão nos certificados de óbito é “fundamental”, apela DGS

A diretora-geral da Saúde dirigiu-se aos médicos e deixou um apelo: registem nos certificados de óbitos a profissão das pessoas que faleceram.

Nos certificados de óbitos existem vários campos de preenchimento obrigatório, esclareceu Graça Freitas, mas há alguns campos que, não sendo de preenchimento obrigatório, “são de preenchimento desejável, nomeadamente a profissão da pessoa que morreu”.
Esse tipo de informação é fundamental para se “perceber o que se está a passar em determinados grupos profissionais”. É uma “variável bastante importante”, visto que as autoridades de saúde só conseguem “reportar informação” que é “reportada”.

Questionada sobre o número de profissionais de saúde que faleceram devido à Covid-19, nomeadamente médicos, Graça Freitas afirma que na maioria dos certificados de óbito não “se encontra essa informação”, e embora os hospitais ou instituições de saúde possam reportar essas situações, a Direção-geral da Saúde não obteve “nenhum desses reportes”.

14h18 – Testagem

“Temos que repetir sempre isto, porque continuamos a perceber que se associa teste a uma espécie de passaporte de saúde. Não é assim. É uma fotografia momentânea”, explicou adiante a ministra da Saúde, referindo-se aos testes que foram entretanto realizados junto de profissionais das creches, na antecâmara do desconfinamento.

14h07 – A contestação dos enfermeiros

A agência Lusa confrontou a ministra da Saúde com a intenção, por parte do Sindicato dos Enfermeiros, de formalizar uma queixa junto da Organização Internacional do Trabalho sobre o alegado incumprimento de normas laborais durante a resposta à pandemia.

“Relativamente às dúvidas suscitadas pelo Sindicato dos Enfermeiros, suscitadas também pela Ordem, registaram-se atrasos na entrega de alguns formulários para que os processamentos remuneratórios fossem feitos nalgumas instituições. Tanto quanto é do nosso conhecimento, essa situação foi já corrigida, institucionalmente, e aquilo que havia a fazer neste curto período de tempo foi feito”, redarguiu Marta Temido, que prometeu manter-se atenta.

“Relativamente à questão do plano de recuperação e da necessidade de termos um conjunto de medidas arrojadas, temos feito um plano de recuperação do SNS que se iniciou em 2015, que tinha em 2020 um Orçamento do Estado que já traduzia um reforço de mais 940 milhões de euros face ao Orçamento inicial de 2019, naquilo que era o orçamento do SNS. E estamos agora a preparar um conjunto de outras iniciativas para responder a um conjunto de fragilidades decorrentes desta pandemia”, afirmou em seguida, em resposta a uma segunda questão da agência noticiosa.

14h00 – Medidas de segurança nas viagens dependem da companhia e das características do voo

A diretora-geral da Saúde voltou a relembram que “o regulador recomenda que existam medidas de distanciamento, tanto nos aeroportos e nas aeronaves”, mas que “deixa ao critério das transportadoras as questões relativas à lotação dos aviões”.
A decisão pode depender das circunstâncias antes do embarque ou das características dos aviões, “mas há sempre probabilidade de contágio”, esclareceu Graça Freitas.

“Seja em que circunstância for, está sempre remendado o uso de máscara, quer para a tripulação, quer para os passageiros”.

No entanto, “uma coisa são as orientações de um regulador internacional, e há alguma flexibilidade para as companhias adotarem as medidas”. “Outra coisa são as medidas de aplicação nacional” – portanto, são circunstâncias distintas.

13h53 – Medidas aplicadas podem depender do tipo de evento

Questionada sobre as diferentes regras impostas para as viagens de avião ou em eventos culturais, Graça Freitas garante que têm sido tomadas “medidas proporcionadas” e não é porque em determinados contextos a possibilidade de contágio é menor, que as autoridades vão “abrandar e minimizar o risco noutras circunstâncias”.

Lembrando que as circunstâncias não são sempre iguais, a diretora-geral da Saúde esclareceu que cada evento será avaliado consoante as características do espaço, da população e do risco de contágio, para se poder tomar medidas de segurança adequadas. Assim, como nas viagens de avião.

13h51 – Perguntas e respostas

Questionada sobre a notícia de testes a jogadores de futebol que deram falsos resultados – e sobre o potencial efeito sobre o calendário de regresso da I Liga -, a ministra da Saúde assinalou que o Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge “tem tido uma grande preocupação com as entidades que também realizam testes”, além das 34 do Serviço Nacional de Saúde.

O acompanhamento destas entidades vai ser reforçado ao longo dos próximos dias, tendo em vista “a melhoria da qualidade e das boas práticas medicinais”.

Questionada pela RTP sobre as regras estabelecidas para as viagens de avião, que não impõem limites ao número de assentos ocupados, por contraste com as salas de espetáculo, Marta Temido afirmou que o transporte aéreo está debaixo de diretrizes da autoridade europeia: “Aquilo que recomendam é a manutenção das cautelas, as companhias estão a ponderar como aplicar”.

Quanto à ocupação de espaços culturais, Temido disse que este é um segmento que cabe às autoridades portuguesas, antes de remeter o tema para a diretora-geral da Saúde.

Marta Temido foi ainda questionada sobre a distribuição sociológica da pandemia, para responder que, num primeiro momento, a incidência era sobre viajantes, agora “os focos estão direcionados para determinados locais”. Depois dos lares, seguem-se “entidades de caráter laboral”.

“Aquilo que vamos fazer é uma articulação com todas as entidades envolvidas para tentar obviar alguns destes problemas e destes constrangimentos. São as condições de vida que muitas vezes geram algum tipo de menor cumprimento de regras e de menor compreensão das mesmas”, reconheceu.

13h45 - Aumento de casos em Lisboa

A tutela, indicou ainda a ministra da Saúde nesta conferência de imprensa, afirmou que haverá vigilância redobrada para focos de Covid-19 detetados em ambientes laborais, desde logo, obras, na região de Lisboa.

"O que estamos a fazer é um trabalho de precisão, ao nível da autoridade de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que vai agora fazer um trabalho mais de informação, mais de rua, para tentarmos conter estes focos de infeção", vincou.

13h40 - Alteração no número de recuperados

"Amanhã vai registar-se uma alteração", adiantou em seguida a ministra da Saúde.
"O Trace Covid, sistema de vigilância clínica, foi concebido apenas para acompanhamento de doentes que estavam em ambiente não hospitalar. A 17 de abril, foi atualizado, passando a incorporar um campo de registo para os clínicos, com o rótulo de doente recuperado", explicou Marta Temido.

"De então para cá, o médico assistente passou a registar o estado do doente como estando recuperado ou não estando recuperado. Faz com que exista, à data, um conjunto de doentes com registo de curados que não estão traduzidos no relatório de situação.

Desses utentes, 9652 têm um teste Covid negativo. Por isso, devem considerar-se recuperados e amanhã serão incluídos no relatório de situação, adiantou a governante.

"Procedeu-se a um cruzamento do número de utente, garantindo que a informação é viável", frisou.

13h30 - Começa a conferência de imprensa das autoridades de saúde

A ministra da Saúde, Marta Temido, começou por fazer uma síntese dos números contidos no boletim epidemiológico.

“Os novos casos tinham, em termo de distribuição regional, um acréscimo de 68 casos na Administração Regional de Saúde do Norte, um acréscimo de 12 casos na Administração Regional de Saúde do Centro, um acréscimo de 186 casos na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, de dois casos na Administração Regional de Saúde do Alentejo e de três casos na Administração Regional de Saúde do Algarve”, enumerou a governante.

Marta Temido sublinhou que 68,6 por cento dos doentes permanecem em casa, 1,8 por cento estão internados em ambiente hospitalar – destes, 1,5 por cento estão em enfermarias e 0,3 por cento em unidades de cuidados intensivos.

Estão neste momento 550 pessoas internadas, menos 26 do que o referido no boletim epidemiológico da véspera. Há, ao todo, 80 pessoas em unidades de cuidados intensivos.

13h14 - DGS liberta dados

Portugal teve, nas últimas 24 horas, registo de mais 13 vítimas mortais da Covid-19, e mais 271 casos confirmados de infeção. O número de pessoas dadas como recuperadas aumentou em 115.

Desde o advento da pandemia a território português, o país soma 1302 mortes e 30.471 casos confirmados.

O total de recuperados é de 7705, segundo o boletim epidemiológico que acaba de ser divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

O número de contactos sob vigilância é de 26.430.

A região Norte é aquela que regista o maior número de casos mortais (732), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (309), do Centro (230), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito.

A Região Autónoma da Madeira permanece sem registo de óbitos.

13h08 - Universidade de Coimbra com campanha para recuperar turistas

A Universidade de Coimbra anunciou este sábado o início da campanha "O Segredo da UC", que pretende incentivar os portugueses a visitarem a mais antiga universidade de Portugal e uma das mais antigas do mundo.

"Nesta fase de pós-confinamento, em que se esperam quebras no turismo, nomeadamente no que diz respeito ao número de visitantes estrangeiros, a Universidade de Coimbra, que recebe anualmente cerca de 500 mil visitantes, quer dar a conhecer esta histórica instituição ao público nacional, através de uma experiência única", indica a universidade.

"Se o nome da Universidade de Coimbra é reconhecido em qualquer parte do mundo, com esta campanha queremos que cada vez mais pessoas conheçam também o património que é parte da sua essência", afirma Luís Simões da Silva, vice-reitor da Universidade de Coimbra.

A campanha prolonga-se até 17 de julho, proporcionando "uma experiência cheia de mistério" aos visitantes, "que terão a oportunidade única de descobrir um segredo com 730 anos, guardado na mais antiga universidade lusófona, seguindo rigorosas medidas de higiene e de segurança".

12h37 - Quarteira com alguns banhistas a aproveitar a temperatura

A reportagem da RTP falou com um médico imunologista na praia, que atribuiu a baixa afluência ao receio que se mantém entre a população.


12h35 - Distanciamento a ser cumprido em Oeiras

Uma manhã tranquila e com os banhistas a procurarem respeitar as regras de distanciamento social foi o que a reportagem da RTP pôde testemunhar junto ao areal da Praia da Torre.


12h20 - Reaberturas no Vaticano e em Jerusalém

Os museus do Vaticano vão reabrir a 1 de junho, com a obrigatoriedade de uso de máscaras e verificação da temperatura antes da entrada, ao passo que a Igreja do Santo Sepúlcro, em Jerusalém, reabre já este domingo.

O Vaticano anunciou também a presença de uma equipa médica durante as visitas e que, como estas só poderão ser feitas mediante reserva, são dispensadas as taxas de emissão antecipada de bilhetes no valor de quatro euros.

No itinerário dos museus, encontra-se a Capela Sistina, com o teto coberto por Michelangelo, enquanto às sextas e sábados os visitantes podem tomar um aperitivo ao pôr do sol no pátio do Vaticano, igualmente por reserva.

12h08 - Matosinhos. Vento demove alguns banhistas da ida à praia

A reportagem da RTP esteve esta manhã junto ao areal de Matosinhos.


11h45 - Rússia regista mais de 9400 casos em 24 horas

As autoridades russas registaram mais de 9400 novos casos de infetados pelo novo coronavírus e 139 mortes por Covid-19, elevando para um total de 335.882 contaminados e 3388 óbitos.

A Rússia cumpre o oitavo dia consecutivo com registos diários de novos infetados inferiores a dez mil.

Em Moscovo, epicentro da pandemia no país, detetaram-se 3190 novos casos de coronavírus, o que eleva o total de infetados na capital russa para 161.397.

Também em Moscovo morreram 67 pessoas por Covid-19 durante as últimas 24 horas o que faz com que se registem na capital, até agora, 1934 óbitos.

11h41 - Facebook a apostar no teletrabalho

Dentro de cinco anos, o Facebook pode ter metade dos funcionários a trabalhar a partir de casa.
Outras empresas já declararam também uma séria aposta no teletrabalho.

11h30 - Índices de poluição caíram nas maiores cidades espanholas

Oitenta das maiores cidades espanholas registaram uma redução na poluição atmosférica durante dois meses de confinamento.
Só nas primeiras três semanas, houve uma diminuição superior a 50 por cento em Madrid e de 60 por cento em Barcelona.

A reportagem é da correspondente da RTP em Madrid, Daniela Santiago.

11h16 - Macau vende mais de 70 milhões de máscaras

Cerca de 72 milhões de máscaras foram vendidas em Macau desde final de janeiro, adiantaram este sábado as autoridades da região administrativa especial.

A venda racionada das máscaras teve início há quase quatro meses, a 24 de janeiro. Foi uma das primeiras medidas do Governo de Macau, justificada pela falta de oferta no mercado mundial.

A cada dez dias, cada pessoa pode adquirir dez máscaras em cerca de meia centena de farmácias convencionadas no território, a um preço reduzido - oito patacas, o equivalente a menos de um euro.

As autoridades salientam o facto de se cumprir o 45.º dia consecutivo sem registo de novos casos, sendo que todos os 45 pacientes que deram positivo à Covid-19 já tiveram alta hospitalar.

11h10 - Enfermeiros recorrem à OIT contra Estado

O Sindicato dos Enfermeiros prepara-se para entregar já na próxima segunda-feira uma reclamação contra o Estado português à Organização Internacional do Trabalho por alegada violação de normas na atuação contra a pandemia.

A estrutura sindical refere em comunicado citado pela agência Lusa que a reclamação contra o Estado é pelo "incumprimento reiterado" da Convenção n.°149 e da Recomendação n.°157 da OIT, "sobretudo após o decreto de Estado de Emergência, contrariando as Normas da OIT relativamente à atuação dos governos nesta pandemia".

Em causa estão horários de trabalho (incumprimento da legislação específica da Carreira Especial de Enfermagem e dos IRCT - Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho), o não pagamento de trabalho suplementar (após as 35 horas semanais) e o não pagamento do Regime de Prevenção e disponibilidade permanente previstos na legislação.

O mesmo comunicado refere ainda que a reclamação se justifica pelo incumprimento dos períodos de descanso, pelo impedimento do gozo de feriados/tolerâncias em algumas instituições e do gozo de férias previstas.

11h00 - Pressões para demissão no círculo próximo de Boris Johnson

O principal conselheiro do primeiro-ministro britânico está a ser pressionado a demitir-se por ter viajado de Londres para casa dos pais, em Durham, durante o período de isolamento e ainda com sintomas de infeção.

Os jornais britânicos The Guardian e Daily Mirror noticiaram, na sexta-feira, que o assessor-chefe de Boris Johnson, Dominic Cummings, e a esposa viajaram de Londres para a residência dos pais, em Durham, a mais de 400 quilómetros da capital.

Fonte próxima do casal negou que este tivesse infringido as regras, afirmando que precisavam de ajuda para cuidar do filho e que, durante a estada na propriedade, ficaram em edifícios separados.

10h44 - Estudo identifica gato infetado e assintomático em Espanha

Um gato infetado com o coronavírus e cujo dono sofre de Covid-19 encontra-se saudável e assintomático, revela um estudo de investigadores agora divulgado em Espanha. Este pode ser o primeiro caso do género detetado na Europa.

10h37 - Vigilância reforçada nas praias

Este fim de semana o tempo vai convidar a ir às praias, com as temperaturas a subir até aos 30 graus. Mas a época balnear só começa a 6 de junho. Até lá as praias não têm nadadores salvadores.
O comandante Fernando Pereira Fonseca, da Autoridade Marítima, lembra as regras que é preciso cumprir apesar do convite do bom tempo.

10h30 - Islândia reabriu universidades, Dinamarca e Finlândia aguardam

As universidades da Islândia reabriram com restrições no início do mês e os governos da Dinamarca e da Finlândia planeiam fazê-lo antes do outono. Já a Noruega e a Suécia ainda não decidiram.

A Islândia iniciou a primeira fase do desconfinamento a 4 de maio, com a retoma da vida pública, que incluiu uma lenta e gradual reabertura das universidades.

Os sete campus da Universidade da Islândia estão abertos desde então, mas com algumas restrições, devido às regras de higiene e distanciamento social, bem como a concentração de pessoas em espaços públicos.

9h51 - Saem novos números da Alemanha

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou em 638 para um total de 177.850, de acordo com os dados do Instituto Robert Koch para Doenças Infecciosas.

O número de casos mortais aumentou em 42. A Alemanha tem agora registo de 8216 óbitos.

Foram também detetadas as primeiras infeções num restaurante no Estado da Baixa Saxónia.

9h00 - Mortes em África sobem para 3183

O número de mortes causadas pela Covid-19 em África subiu para 3183, com mais de 103 mil infetados em 54 países.

Segundo dados divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, as mortes subiram de 3105 para 3183, enquanto os casos de infeção cresceram de 100.666 para 103.933.

O número total de doentes recuperados passou de 39.543 para 41.473.

O norte de África é a região mais afetada pela doença no continente, com 1541 mortos e 32.329 infetados pelo novo coronavírus.

A África Ocidental regista 594 mortos e 27.769 infeções, enquanto a África Austral conta 417 mortos e 21.678 casos, quase todos num único país, a África do Sul (20.125).

Na África Oriental há 11.426 casos registados, que causaram 303 mortos, e a África Central relata 328 vítimas miortais em 10.731 casos.

8h15 - China sem registo de qualquer caso

As autoridades da China não diagnosticaram, nas últimas 24 horas, qualquer novo caso confirmado da Covid-19, pela primeira vez desde o início da pandemia.

A Comissão de Saúde da China detalhou que apenas detetou dois casos suspeitos até às 23h59 de sexta-feira (16h59 em Lisboa), um em Xangai e outro na província de Jilin, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte.

O número total de casos ativos na China é de 79, nove deles graves, e o número de casos confirmados desde o início da pandemia é de 82.971, dos quais 4634 morreram.

Até ao momento, mais de 78.200 pessoas tiveram alta.

7h54 - México regista mais 479 mortos e 2960 infetados

O México registou 479 mortos e 2960 infetados nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais do país da América Central.

No México morreram até ao momento 6989 pessoas vítimas da doença. De acordo com as autoridades mexicanas, há 62.527 casos de infeção confirmados desde o início da pandemia.

Sexta-feira foi o nono dia consecutivo em que o México ultrapassou a barreira de dois mil novos casos de contágio.

O México permanecerá em confinamento até 30 de maio, devendo iniciar a reabertura faseada de alguns setores a partir de 1 de junho.

7h44 - Estados Unidos com 1224 mortes em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 1225 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 95.886, segundo o balanço independente da Universidade Johns Hopkins.

Os números coligidos até às 20h00 de sexta-feira (1h00 de sábado em Lisboa) mostram que o país registou também mais 25.417 infeções, atingindo os 1.600.481 casos confirmados desde o início da pandemia.

Os Estados Unidos são de longe o país com mais vítimas mortais em todo o mundo e mais casos de infeções confirmadas.

O Estado de Nova Iorque continua a ser o principal foco da pandemia, com 358.154 casos confirmados e 28.853 mortos, números semelhantes a países como França e Espanha. Só na cidade de Nova Iorque morreram 21.086 pessoas.

7h20 - Ponto de situação


A Autoridade Marítima Nacional alerta para os cuidados a ter nas praias durante este fim de semana.

Sublinha a importância de cumprir as regras de distanciamento social e todas as indicações das autoridades para reduzir a propagação do novo coronavírus.São já 81 os trabalhadores do concelho de Azambuja infetados com o novo coronavírus. Pertencem a de três empresas. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, fala de uma situação epidemiológica específica, que está a ser acompanhada.


Lembra que ainda não estão a ser vigiadas e que há muitos perigos invisíveis na água, como os fundões, declives acentuados, remoinhos e agueiros.

O bom tempo e o desconfinamento têm levado cada vez mais pessoas a sair de casa.
As esplanadas à beira-mar são um dos destinos privilegiados.
O quadro em Portugal

Portugal registava ontem 1289 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 12 do que na quinta-feira, e 30.200 infetados, mais 288, segundo boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Face aos dados de quinta-feira, em que se registavam 1277 mortos, constatou-se um aumento de óbitos de 0,9 por cento.
Quanto ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (30.200), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 288 casos do que na quinta-feira (29.912), representando uma subida de um por cento.

A região Norte é aquela que regista o maior número de mortos (725), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (300), Centro (233), Algarve (15), Açores (15) e Alentejo, com um óbito.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já fez mais de 335 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.

O Brasil é já o segundo país com mais casos de infeção pelo novo coronavírus em todo o mundo, ultrapassado apenas pelos Estados Unidos.

O país conta com 330.890 infeções.
Em 24 horas morreram 1001 pessoas, elevando para mais de 21 mil o número de casos mortais da infeção.

Acredita-se que o número de casos possa ser superior àquele que é divulgado oficialmente.

A Organização Mundial da Saúde assinala que o novo foco da pandemia é agora a América do Sul. Até sexta-feira, o segundo país com mais casos era a Rússia.