Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Tiago Petinga - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos da progressão da pandemia do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



22h30 - Pandemia levou muitos portugueses a procurar novas formas de vida


22h00 - EUA passam barreira dos 100 mil mortos

Há menos de quatro meses, a morte de uma mulher de de 57 anos, na Califórnia, revelou ser o primeiro óbito devido à Covid-19 nos Estados Unidos. Esta quarta-feira, de acordo com contas da agência Reuters, o país passou a barreira dos 100 mil mortos.

É o maior número de fatalidades registado por um só país, apesar de, em termos populacionais, a taxa de mortalidade e mais elevada em diversos países europeus, liderados pela Bélgica.

O embate da pandemia nos 50 Estados norte-americanos e no Distrito de Columbia foi, tal como no continente europeu, diversificado, com alguns a registarem um enorme número de casos, como Nova Iorque, e outros a mal serem tocados.

Nas últimas semanas, as medidas de contenção do vírus começaram a ser levantadas um pouco por todo o país.

Las Vegas anunciou hoje que os casinos irão reabrir já no próximo 4 de junho, de forma progressiva e sob condição de limitar a capacidade e impor medidas sanitárias apropriadas. As salas de jogo do Nevada, assim como hotéis e outros locais turísticos, fecharam há 10 semanas, por ordem do governador, Steve Sisolak.

21h55 - Reitor diz que estudantes com receio de contágio não têm que partilhar residência

O reitor da Universidade de Lisboa disse hoje que os estudantes das duas residências da Faculdade de Motricidade Humana não serão obrigados a coabitar num único edifício e adiantou que o caso de covid-19 detetado apresentava uma carga viral baixa.

"Se isso acalma os estudantes, não vamos obrigar ninguém a mudar de residência", disse à Lusa o reitor da Universidade de Lisboa (ULisboa), António Cruz Serra, adiantando que podem ficar na mesma residência até serem testados e que o objetivo era apenas proceder à rápida descontaminação do edifício da Residência I, onde foi detetado um caso do covid-19, de uma funcionária, e há suspeitas ainda por confirmar de um segundo, de acordo com o que uma estudante adiantou à Lusa.

Onze estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da ULisboa estão fechados no edifício da Residência II para impedir a entrada de dois estudantes da Residência I, onde se verificou o caso de covid-19.

21h45 - APA publica lotação de praias do Algarve e Tejo/Oeste

A praia da Nazaré, no distrito de Leiria, tem uma capacidade potencial de ocupação até 17.100 utentes, durante a época balnear, e outras seis são assinaladas com "eventuais problemas de lotação", divulgou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

APA publicou hoje as capacidades das praias das regiões do Algarve e Tejo/Oeste, "tendo em conta que o dia 06 de junho marca o início da época balnear", afirmando que as restantes serão publicadas em breve, "considerando as respetivas datas de abertura".

"Estas capacidades são um importante auxiliar para a gestão e utilização segura das praias, pois é a partir destes valores que pode ser dada informação - ao cidadão e às autoridades - de modo a direcionar os devidos comportamentos, de uma forma responsável", adianta a APA, em comunicado.

No âmbito da pandemia da covid-19, o Governo determinou que a época balnear só começa, este ano, em 06 de junho, cabendo à APA o apuramento da capacidade das praias.

Relativamente à região Tejo/Oeste, depois da praia da Nazaré segue-se, com maior lotação, a praia da Fonte da Telha (I, II e III), no concelho de Almada, com uma capacidade de 14.500 utentes, e a praia de Carcavelos, no concelho de Cascais, com 12.100.

No Sotavento algarvio, as duas praias com maior lotação são a de Monte Gordo, no concelho de Vila Real de Santo António, e a de Faro, com uma capacidade de 12.600 banhistas cada uma.

No Barlavento, a praia da Rocha Baixinha (Nascente), no concelho de Albufeira, tem uma capacidade potencial de ocupação de 3.400 pessoas, a mais elevada da zona.

Nas listagens hoje divulgadas, a Agência Portuguesa do Ambiente indica "potenciais problemas de lotação" nas praias de Quarteira (concelho de Loulé), de Faro (Faro), de Monte Gordo (Vila Real de Santo António), de Armação de (Silves), de Armação de Pêra/Pescadores (Silves) e da Rocha (Portimão).

Em 63 praias, a APA assinala que a capacidade potencial de ocupação pode subir, "considerando a variação da maré". É o caso, por exemplo, da praia de São João da Caparica, em Almada, cuja lotação poderá passar de 9.700 para 12.200. 

21h30 - Vírus já matou 352.494 pessoas e infetou mais de 5,6 milhões no mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou 352.494 pessoas e infetou mais de 5,6 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 GMT (20:00 de Lisboa) de hoje, 5.638.190 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.236.200 são considerados curados.

Desde a contagem feita às 19:00 GMT de terça-feira, 4.728 novas mortes e 95.883 novos casos ocorreram em todo o mundo.

21h16 - Está proibido em França, Itália e Bélgica o uso da hidroxicloroquina


21h05 - Campos de férias aguardam regras da DGS para abrir



20h52 - Aldeia da Esperança. História da pandemia na zona raiana


20h45 - Jardins de infância reabrem na próxima segunda-feira.


20h39 - Portugal tem hoje mais 285 novos casos e 14 mortes de covid-19


20h30 - Parceiros sociais apresentam exigências ao Governo


20h20 - Bazuca de Bruxelas com 26 mil milhões de euros para Portugal



20h15 - PSD e CDS acusam Governo de prejudicar TAP ao usá-la como "arma de arremesso"


20h00 - Passageiros que cheguem aos Açores e testem negativo dispensados de quarentena

Os passageiros que desembarcam nos Açores vão ser dispensados de permanecer em isolamento profilático ou de realizar quarentena caso testem negativo à covid-19, ao contrário do que acontecia até agora, anunciou hoje o presidente do Governo Regional.

"Com a maior consciência que existe e que nós acreditamos que neste momento existe do ponto de vista dos cuidados que se deve ter nessa situação, essa [a quarentena e o isolamento profilático] deixa de ser uma exigência", disse Vasco Cordeiro hoje, no Palácio de Sant`Ana, em Ponta Delgada, depois de reunir-se com as Câmaras do Comércio da região e com a Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA).

A medida entrará em vigor na sexta-feira.

19h50 - Poucas salas, teatros e cinemas revelam programação a cinco dias da reabertura

A poucos dias da reabertura das salas de espetáculos e cinemas, marcada para segunda-feira, 01 de junho, são poucos os espaços culturais que já anunciaram como vão retomar a atividade e o que vão programar. Muitos estão ainda a organizar-se para as exigências sanitárias.

As regras para a reabertura das salas de espetáculo e espetáculos ao ar livre, divulgadas na terça-feira pelo Ministério da Cultura, exigem máscaras, lugares marcados, definição de vias de entrada e de saída, limpeza e desinfeção das instalações e recintos.

Os organizadores de espetáculos e os titulares de salas, como cinemas e teatros, têm de assegurar a existência de "planos de contingência", garantir "higienização completa das salas, antes da abertura de portas e logo após o final de cada sessão", assim como "limpeza e desinfeção periódica das superfícies", de instalações sanitárias e de "pontos de contacto".

19h45 - Estudantes fecharam-se em residência da Universidade de Lisboa por receio de contágio

Onze estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa (ULisboa) estão fechados no edifício da Residência II para impedir a entrada de dois estudantes da Residência I, onde se verificou um caso de covid-19. 

Em declarações à Lusa, uma estudante da Residência II, que preferiu manter o anonimato, mas que falava em nome dos 11 residentes, disse que os estudantes decidiram hoje encerrar o edifício, trancando portas e grades, para evitar a transferência dos dois estudantes da Residência I, conforme pretende a direção da faculdade, para poder rapidamente proceder à desinfeção do edifício.

A resistência à transferência, apoiada pelos estudantes de ambos os edifícios, tem por base o risco de contágio por covid-19, uma vez que a funcionária dos Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa (SASUL) que tem gabinete no edifício da Residência I, testou positivo para a doença na passada sexta-feira, tendo já tido um teste inconclusivo na terça-feira anterior, mantendo-se em funções e em contacto com os estudantes ao longo desse intervalo.

19h30 - TAP reage às críticas e promete "ajustar os planos de rota"

Depois de o primeiro-ministro ter questionado abertamente o plano de rotas da TAP, o Conselho de Administração da transportadora aérea emitiu um comunicado prometendo adicionar e ajustar os planos de rota".

O comunicado hoje emitido afirma que "a Companhia está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo". A colaboração, explica seguidamente, visa "viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma".

O ajustamento responde às críticas que chegaram à TAP dos mais diversos quadrantes políticos, e nomeadamente também do primeiro-ministro. Já a promessa de "adicionar", na sua formulação vaga e elíptica, parece ir ao encontro de críticas que lhe foram feitas por negligenciar as rotas com escala no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Esta seria uma evidência de que a TAP, comportando-se como uma companhia regional, indiferente ao Norte do país, não podia ter pretensões a apoios nacionais em situação de crise.

19h20 - CGTP insiste na salvaguarda dos postos de trabalho e dos salários


19h13 - Feira do Livro de Frankfurt realiza-se presencialmente em outubro

A Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, a maior do mundo no setor, vai realizar-se presencialmente entre 14 e 18 de outubro, apesar da pandemia de covid-19, anunciou hoje o conselho de administração da Organização de Livreiros Alemães.

O diretor da feira, Jürgen Boos, realçou que a edição deste ano, devido às consequências do surto do novo coronavírus, vai ser "especial", tendo o Canadá como país convidado, num programa que vai combinar atividades presenciais com formatos digitais.

"Neste ano, é mais importante do que nunca celebrar a Feira do Livro de Frankfurt. Com eventos de apresentação de livros, quer presenciais, quer virtuais, chamamos a atenção pública para os nossos autores e autoras, para o setor e para os nossos assuntos", afirmou, em comunicado.

A organização do evento conta divulgar as primeiras informações sobre o programa no final de junho, estando prevista a participação de expositores de toda a Europa e do resto do mundo, caso as restrições ao tráfego de passageiros não o impeçam.

19h05 - Oito dias consecutivos com menos de 100 mortes diárias nos hospitais em França

A França registou hoje o oitavo dia consecutivo com menos de 100 mortes diárias devido à covid-19 nos hospitais, onde morreram 18.260 dos 28.596 infetados no país, indicaram as autoridades sanitárias francesas. 

Segundo os dados oficiais divulgados pela Direção Geral da Saúde francesa, nas últimas 24 horas morreram 65 infetados nos hospitais.

Os números das mortes em lares de idosos e em centros de acolhimento para a terceira idade só serão atualizados na próxima sexta-feira.

Segundo a DGS francesa, 15.680 pessoas estão atualmente hospitalizadas devido ao novo coronavírus, 1.501 delas nos cuidados intensivos.


18h55 - Madeira mantém total de 90 casos e assinala mais quatro doentes recuperados

A Madeira mantém o total acumulado de 90 casos de covid-19 pelo 21.º dia consecutivo, mas assinala agora 71 doentes curados, mais quatro do que na terça-feira, anunciou hoje o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

"Há mais quatro casos recuperados a reportar, tratando-se de residentes no concelho de Câmara de Lobos (zona oeste da ilha)", refere em comunicado, sublinhando que os 19 casos de infeção ainda ativos não necessitam de cuidados hospitalares.

No arquipélago, mantém-se também o total de 1.543 casos suspeitos de covid-19 notificados até à data, dos quais 1.453 não se confirmaram.

18h35 - Sindicato de Guardas Prisionais denuncia casos em Vale de Judeus

O Sindicato do Corpo de Guarda Prisional denunciou em comunicado enviado à Comissão nacional de Proteção de Dados e às redações, a ocorrência de um foco de contágio na cadeia de Vale de Judeus durante o mês de maio e acusou a direção do estabelecimento prisional de dar ordens aos guardas para "poupar no material" de proteção.

O sindicato aponta ainda procedimentos obrigatórios de revista de reclusos por parte de guardas protegidos apenas com máscara e viseira, a falta de desinfeção das instalações e a falta de locais e horários próprios para reclusos que estejam sob quarentena ou que regressem de precárias. 

No comunicado, o sindicato denunciou uma situação de "caos" no estabelecimento e a falta de comunicação aos guardas dos resultados aos testes que foram sendo efetuados, primeiro a reclusos e depois a guardas prisionais, entre o dia 8 de maio, data em que um recluso infetado regressou à cadeia após uma saída precária, e 26 de maio.

Além deste recluso, entretanto transferido para o Hospital Prisional de Caxias, ter dado positivo, dois guardas de Vale de Judeus desenvolveram sintomas, foram testados e ficaram de quarentena.

18h25 - Associação de moradores defende que Bairro da Jamaica deve ser isolado

A associação de moradores de Vale de Chícharos, no Seixal, defendeu hoje que o bairro, mais conhecido como Jamaica, deveria ser "isolado" e limitado aos moradores, responsabilizando as "pessoas que vêm de outros concelhos" pelo foco de infeção de covid-19.

"Deviam mesmo isolar o bairro e só saía ou entrava quem aqui mora", disse à Lusa o presidente da Associação de Desenvolvimento Social de Vale de Chícharos, Salimo Mendes, que está preocupado com a aglomeração de pessoas nos cafés que se localizam junto ao bairro, no distrito de Setúbal.

"Os cafés ao fim de semana não deixam dormir as pessoas que trabalham, com música e ajuntamento de pessoas que não usam máscara", relatou.

O morador não sabe quem são as 16 pessoas do bairro que têm covid-19, mas, na sua visão, o foco de infeção teve origem em "pessoas que vêm de outros concelhos".

"A população que mora aqui tem sempre cuidado, o que me preocupa são as pessoas que vêm de outros concelhos. Ninguém sai de casa, só quem está a trabalhar, só que há pessoas de outros concelhos que vêm aqui frequentar os cafés do bairro", indicou.

18h10 - Casos mais do que duplicam no Zimbabué em 48h

O número de casos de infeção com o novo coronavírus mais do que duplicou no Zimbabué, para 132, em 48 horas, anunciou o porta-voz do Governo. 

A maioria dos 76 novos casos detetados eram zimbabueanos regressados do estrangeiro, sobretudo da África do Sul e do Botsuana. Apenas um foi contagiado localmente, revelou Nick Mangwana na rede Twitter.

No último mês, mais de quatro mil zimbabueanos regressaram ao seu país, de acordo com o Governo. São obrigados a manter-se de quarentena durante 21 dias mas cerca de uma centena está em parte incerta e a serem procurados pelas autoridades, afirmou Mangwana.

O Zimbabué está sob regras de isolamento devido à pandemia, mas algumas empresas têm sido autorizadas a prolongar o seu período de funcionamento e algumas restrições poderão ser revistasno próximo sábado.

17h50 - Moscovo de quarentena até 14 de junho menos algumas restrições

O responsável pela capital russa, Sergei Sobyanin,anunciou o prolongamento até 14 de junho das medidas de isolamento, apesar do levantamento de algumas restrições. 

A partir de segunda-feira, além de lojas de produtos não-alimentares, alguns serviços como lojas de limpeza a seco ou engomadorias poderiam voltar a reabrir ao público na cidade.

17h30 - Itália com mais 117 mortos e ultrapassa os 33.000 óbitos

Os casos de contágio pelo novo coronavírus em Itália subiram hoje para 584 no espaço de 24 horas e o de mortes para 117, após dois dias abaixo da centena, ultrapassando a barreira dos 33 mil óbitos. 

Na terça-feira foram contabilizados 397 novos casos.

Segundo os dados da Proteção Civil italiana, quase dois terços dos novos casos foram registados na região da Lombardia (norte), a mais afetada pela pandemia, onde foram contabilizadas 58 vítimas mortais.

Desde o início da crise sanitária, a Itália registou 231.139 casos de covid-19, de que resultaram 33.072 mortes.

17h20 - Diretor das infeciosas do HSJ pede "coerência" nas regras "incluindo aviões"

O diretor de serviço de doenças infeciosas do Hospital de São João (HSJ), no Porto, defendeu hoje que as regras associadas à prevenção de contágio pela covid-19 devem ser as mesmas, incluindo nos aviões, sob pena de ficarem "desacreditadas".

"As regras dentro dos aviões têm de ser as mesmas que dentro desta sala. O distanciamento social não é para cumprir nuns sítios e não cumprir em outros. Porque há o risco de se desacreditarem essas medidas. É necessária coerência. A economia é importante, os voos são importantes, mas têm de existir regras que são cumpridas nas outras áreas. A não ser que alguém cientificamente nos dissesse que os aviões são entidades diferentes", disse o António Sarmento.

O especialista em doenças infeciosas e medicina intensiva, que falava à Lusa à margem de uma sessão que juntou a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Ordem dos Médicos (OM), analisou que "é muito difícil ponderar entre a saúde pública e a economia" porque, disse, "para não se morrer do vírus, há quem passe fome", mas pediu coerência, mas admitiu que a retoma dos voos é "assusta".

"As pessoas têm de ponderar entre a economia e a saúde pública e a sociedade tem de decidir o que prefere privilegiar. Sei que a economia é importante porque as pessoas sem dinheiro morrem à fome, mas são decisões muito difíceis", referiu.

17h10 - Morte, desemprego e fome na favela da Rocinha no Rio de Janeiro

Pedro Sá Guerra entrevistou o presidente da associação de moradores sobre o impacto da pandemia.


17h05 - PE saúda "proposta importante" de Fundo de Recuperação da UE

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, saudou hoje a proposta apresentada pela Comissão Europeia para o Fundo de Recuperação da União Europeia (UE) pós-crise de covid-19, classificando-a como "importante" para empresas e cidadãos, e apelou a "rápidas aprovações".

"É uma proposta importante para empresas e cidadãos", declarou David Sassoli, falando aos jornalistas em conferência de imprensa, em Bruxelas.

A Comissão Europeia propôs hoje a criação de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros para a Europa superar a crise provocada pela pandemia de covid-19 -- com 500 mil milhões de euros canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos --, e do qual se prevê que Portugal beneficie de um total de 26,3 mil milhões de euros.

17h00 - Elisa Ferreira aplaude Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros

A proposta de Fundo de Recuperação hoje apresentada pela Comissão Europeia reforça substancialmente a política de coesão, designadamente através no novo Mecanismo de Recuperação e Resiliência, comentou a comissária Elisa Ferreira.

Segundo a comissária portuguesa, responsável pela pasta da Coesão e Reformas, estas "são substancialmente reforçadas com o novo Mecanismo de Recuperação e Resiliência, no valor de 560 mil milhões de euros" e com o reforço de 50 mil milhões de euros previsto para os programas de política de coesão.

"Estaremos a reparar a economia e a lançar as bases de um novo modelo de crescimento", comentou, em mensagem publicadas na sua conta oficial na rede social Twitter, nas quais sublinha a ambição da proposta hoje apresentada pela Comissão, de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, 500 mil milhões dos quais a serem canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido (e 250 mil milhões por via de empréstimos).

16h50 - Desconfinamento em Washington D.C.

A área de Washington, D.C. vai iniciar sexta-feira a primeira fase do desconfinamento, anunciou o responsável federal do distrito.

A mayor Muriel Bowser, que emitiu a ordem para ficar em casa a 30 de março, afirmou que o distrito registou um "declínio sustentado" do número de casos nos últimos 14 dias, abrindo caminho ao processo de reabertura.

Lojas não-essenciais poderão reabrir para aceitar encomendas à porta ou no passeio. Barbearias e cabeleireiros poderão funcionar apenas por marcação e os restaurantes poderão servir apenas em esplanadas. Alguns parques e locais de recreioi poderão igualmente abrir.

Reuniões de mais de 10 pessoas permanecem proibidas, acrescentou Bowser.

16h43 - Costa referenda lei sobre espetáculos no Verão e pagamento a artistas prejudicados

O primeiro-ministro referendou hoje a lei que regula a possibilidade de festivais e espetáculos no verão e que assegura apoio financeiro a artistas alvo de cancelamento ou reagendamento dos espetáculos por causa da pandemia de covid-19.

Este ato de António Costa consta de uma nota difundida pelo gabinete do primeiro-ministro, na qual se refere que o líder do executivo "referendou a Lei da Assembleia da República que estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença covid-19 no âmbito cultural e artístico, festivais e espetáculos de natureza análoga". 

"Fica assegurado desde já o pagamento integral aos artistas em caso de cancelamento ou reagendamento dos espetáculos provocado pela pandemia, com um pagamento não inferior a 50%, a pagar até à data em que o espetáculo estava agendado", lê-se no comunicado. 

De acordo com a mesma nota, "é possível a realização de festivais e espetáculos de natureza análoga ao vivo, em recintos cobertos ou ao ar livre, com lugar marcado e desde que respeitadas as regras definidas pela Direção Geral da Saúde (DGD)". 

"Através destas alterações legislativas, pretende-se clarificar a possibilidade de realização de espetáculos tão importantes para os portugueses e para a comunidade cultural neste período de Verão, bem como garantir um apoio financeiro, pelas entidades públicas, aos artistas que já tenham sido contratados, com legítima expectativa no pagamento", acrescenta-se.

16h40 - Esmagadora maioria dos advogados com perda de rendimentos durante pandemia


16h35 - Reino Unido regista mais 412 mortes, quase o triplo do dia anterior

O Reino Unido registou mais 412 mortes, quase o triplo do dia anterior, aumentando para 37.460 mortes durante a pandemia de covid-19, informou hoje o Ministério da Saúde.

Na terça-feira tinham sido registadas 134 mortes, mas os valores nos últimos dias poderão ter sido reduzidos devido ao atraso dos registos administrativos das mortes durante o fim de semana, que se estendeu por um dia por causa do feriado de segunda-feira.

O número de casos de contágio aumentou para 267.240 infetados, mais 2.013 do que no dia anterior.

O governo britânico vai hoje anunciar mais pormenores sobre o novo sistema de rastreamento para acompanhar o levantamento progressivo das restrições impostas pelo regime de confinamento em vigor.

16h30 - Moçambique registou mais 14 casos e total sobe para 227

O Ministério da Saúde de Moçambique registou, nas últimas 24 horas, 14 novos casos de covid-19 no país, elevando o total de 213 para 227, anunciou hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.

"Os novos casos dizem respeito a cidadãos de nacionalidade moçambicana, um dos quais sem sintomatologia e 13 com sintomatologia leve a moderada", declarou Rosa Marlene, durante a conferência de imprensa de atualização de dados sobre a pandemia de covid-19 no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os 14 novos casos foram registados nas províncias de Nampula (2) e Cabo Delgado (12), todas no norte de Moçambique, e, deste número, quatro são crianças menores de 15 anos.

"Os casos encontram-se em isolamento domiciliar e neste momento decorre o processo de mapeamento dos contactos", declarou.

16h23 - Guiné-Bissau com mais 17 novos casos em total de 1.195

O número de casos de infeção por covid-19 na Guiné-Bissau aumentou para 1.195, mais 17 do que o último registo, mantendo-se sete vítimas mortais, segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES).

"O número voltou a subir um bocado. Há 17 novos casos. Ontem foram testadas 109. Destas 109, 50 eram novos casos. Dos 50 testados como novos casos 17 deram positivo", afirmou o coordenador do COES, Dionísio Cumba, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da covid-19 no país.

O médico guineense, que dirige também o Laboratório Nacional de Saúde Pública, disse que o número de vítimas mortais se mantém em sete e que estão a ser investigados mais cinco óbitos.

Em relação ao número de recuperados, Dionísio Cumba disse que continuam a ser 42, apesar de ter informações de um aumento significativo deste número, mas que só será anunciado nos próximos dias.

16h16 - Catorze unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados com 39 infetados


16h14 - BE propõe subsídio de risco para todos os profissionais de saúde

O Bloco de Esquerda entregou um projeto-lei no Parlamento, que visa a atribuição de um subsídio de risco a todos os profissionais de saúde e a transformação gradual desse subsídio num estatuto de risco e penosidade.

Pretende também garantir "um mecanismo extraordinário de presunção legal para que todos os profissionais de saúde com covid-19 tenham reconhecida a doença profissional e sejam remunerados a 100% mesmo durante a baixa e que não haja distinções entre contratos de trabalho em função pública e contratos individuais de trabalho", avançou o deputado bloquista Moisés Ferreira, na Comissão de Saúde, durante uma audição com os bastonários das ordens dos Enfermeiros e dos Médicos.

A iniciativa visa também que seja reconhecido "o trabalho fundamental" que os profissionais de saúde têm prestado durante a pandemia com majoração de pontos, com vista a permitir uma mais rápida progressão na sua carreira", adiantou Moisés Ferreira.

16h10 - Situação em Lisboa "já aconteceu em outras zonas do país", diz DGS


16h50 - Números disparam na região de Lisboa e Vale do Tejo


15h27 - Voo espanhol retira cidadãos europeus de Cabo Verde

As autoridades espanholas promovem na sexta-feira um voo comercial de repatriamento para cidadãos europeus, entre as ilhas cabo-verdianas da Boa Vista e do Sal e o arquipélago de Las Palmas, disse à Lusa fonte diplomática.

Trata-se do terceiro voo realizado este mês para repatriar cidadãos europeus retidos em Cabo Verde, arquipélago fechado há mais de dois meses a voos comerciais para travar a Covid-19 e que permite, desde então, apenas voos de repatriamento.

Pela viagem de cerca de 1.500 quilómetros entre os dois arquipélagos junto à costa africana, cada passageiro terá de pagar 1.000 euros, sendo este um voo de repatriamento – autorização pedida pela Embaixada de Espanha na Praia – organizado pelas autoridades espanholas e por uma agência de viagens.

O voo parte da ilha do Sal com destino à Boa Vista, e só depois para Las Palmas, tendo os passageiros de assegurar posteriormente a viagem para a Europa continental, estando aberto a cidadãos nacionais ou residentes em algum outro país europeu.

15h21 - Federação de pais em França pede “licença Covid” para tomar conta dos filhos

A maior federação de pais em França pede ao Governo apoio através de uma licença para acompanhar os filhos, na prevenção da Covid-19, abertura de espaços públicos como locais alternativos para as aulas e mais recursos para as escolas.

"Hoje pedimos ao Governo que se os pais ficam em casa, não devem perder dinheiro. Pedimos uma `licença Covid` para estes pais. O Governo ajudou as empresas, mas dizem que não podem continuar e isso quer dizer que os pais têm mesmo de ir trabalhar. E onde é que vão as crianças?", afirmou à agência Lusa Carla Dugault, copresidente da Federação dos Conselhos de Pais e Alunos (FCPE) em França.

"Nós participámos muito neste processo. Foi até o Presidente que disse que o Governo tinha de trabalhar com os pais. Tivemos muitas reuniões com o ministro da Educação, mas nunca fomos até ao fim porque as coisas aconteceram muito depressa", relatou a dirigente associativa.

Na cidade de Paris, apenas 13 mil crianças terão regressado às aulas a partir de 11 de maio, tendo primazia os filhos de profissionais da saúde e de famílias desfavorecidas, deixando todos as outras crianças em casa.

15h19 - Espanha inicia luto oficial em memória de 27.117 mortos

As instituições de Espanha em todo o mundo cumpriram hoje um minuto de silêncio no primeiro de dez dias de luto oficial decretados em memória dos 27.117 falecidos até hoje na pandemia de Covid-19 no país.

O rei Felipe VI, juntamente com a rainha Letizia e as suas filhas, a princesa Leonor e a princesa Sofia, todos vestidos de luto, cumpriram um minuto de silêncio diante de uma bandeira nacional a meia haste nos jardins do palácio real da Zarzuela, nos arredores de Madrid.

"Espanha chora os milhares de compatriotas que perdemos durante esta pandemia. Muitos ainda estão a enfrentar a doença. A todos eles, assim como às suas famílias, queremos recordar e mostrar o nosso luto e carinho", segundo uma mensagem enviada pelo soberano espanhol.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, também participava numa homenagem silenciosa aos mortos, acompanhado por vários membros do Governo, nos degraus da sede do executivo, no Palácio da Moncloa.

Estas homenagens repetiram-se em todas as instituições públicas das comunidades autonómicas, províncias e concelhos espalhados pelo país, assim como no estrangeiro.

A embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos, e os funcionários da embaixada cumpriram um minuto de silêncio na avenida da Liberdade, em Lisboa, em frente da delegação diplomática situada na rua do Salitre.

15h13 - Mercado livreiro recupera com abertura de livrarias apesar de manter perdas face a 2019

O mercado livreiro começou a dar sinais de melhoria com a reabertura das livrarias, registando uma gradual subida do número de vendas, embora ainda com perdas na ordem dos 40% relativamente a 2019, segundo dados da consultora GfK.

Segundo o painel de vendas Gfk, entre 4 e 10 de maio venderam-se 104.340 livros, menos 75.741 do que na mesma semana do ano passado, em que foram vendidos 180.081 livros, o que se traduz numa quebra de 42,1%.

As perdas financeiras rondaram os 45,9%, o que equivale a menos 1,07 milhões de euros face ao período homólogo: na mesma semana de 2019 entraram 2.339.344 euros, enquanto este ano entraram 1.264.792 euros.

Ainda assim, verifica-se que há uma tendência de melhoria no setor, depois de várias semanas consecutivas em queda, devido às restrições impostas para controlar a pandemia de Covid-19, que obrigaram ao encerramento das livrarias e conduziram o mercado livreiro a perdas na ordem dos 80%.

15h05 - Conserveira de Peniche manda para casa 200 trabalhadores depois de caso positivo

A indústria de conservas ESIP de Peniche, no distrito de Leiria, mandou para quarentena em casa duas centenas de trabalhadores, depois de um profissional ter testado positivo à Covid-19.

Na segunda-feira, a empresa "recebeu a confirmação de que um trabalhador testou positivo à covid-19", depois de na quarta-feira passada ter apresentado sintomas.

O operário encontra-se em casa em isolamento profilático e "não apresenta sintomas graves ou corre perigo de vida", acrescenta.

Em resultado, a conserveira, o maior empregador do concelho de Peniche, "enviou para casa cerca de 200 trabalhadores que contactaram com o funcionário" infetado, como medida de precaução.

Esses trabalhadores "não apresentam sintomas" e estão em quarentena em casa à espera de serem testados.

Em comunicado, a empresa esclarece que está a trabalhar com as autoridades locais de saúde em "medidas para garantir que a Covid-19 não se espalhe entre os operários da fábrica", entre as quais a desinfeção de áreas.

14h58 – Turismo global pode sofrer queda de 70 por cento este ano

A Organização Mundial do Turismo, agência especializada das Nações Unidas, prevê que o turismo a nível global caia 70 por cento este ano, em comparação com o ano passado.

Já aconteceram, em situações de crise global anteriores, quedas na ordem dos 10 a 20 por cento no setor turístico, mas a atual pandemia de Covid-19 é responsável pela maior queda alguma vez registada, de acordo com o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, Zurab Pololikashvili.

A entidade prevê que os voos internacionais comecem a ser mais regulares em setembro, desde que o vírus esteja mais controlado nessa altura. Até lá, mais pessoas passarão a realizar viagens por via terrestre em vez de aérea e a apostar mais no turismo rural do que nas praias, acrescentou a Organização.

14h33 - Morreram 128 idosos dos 35 mil que vivem nos lares das Misericórdias

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) revelou hoje que morreram 128 idosos por Covid-19 nos lares da instituição, o que representa 0,4% do total de utentes que vivem naquelas estruturas residenciais.

"Os resultados são muito bons. Até ao momento, nos lares da cooperação tivemos 128 óbitos por Covid-19, o que, num universo de cerca de 35 mil utentes, representa 0,4% do total, sendo que os números da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade são muito parecidos", revelou Manuel Lemos, após uma reunião com o primeiro-ministro na qual foram discutidas futuras medidas para o setor social.

Manuel Lemos disse também que o sistema de visitas aos lares de idosos, que voltaram a ser permitidas a partir de 18 de maio, "está a funcionar com segurança e com cuidado", mostrando que "mais uma vez o setor social está a responder às necessidades das populações".

Questionado sobre as notícias que deram conta da permanência nos hospitais de idosos que já tiveram alta clínica, após terem sido infetados pelo novo coronavírus, por falta de capacidade dos lares, Manuel Lemos afirmou: "Os lares são estruturas residenciais não são estruturas de saúde. A lei não obriga à presença de um médico nos lares e só obriga a um enfermeiro por cada 40 utentes".

"Não tendo nem podendo inventar profissionais de saúde os lares não iriam colocar pessoas com Covid no meio de pessoas sem a doença", sublinhou o presidente da UMP.

"Nós não tínhamos condições para termos dentro dos lares pessoas com Covid e a lei não obriga", observou.

Para Manuel Lemos, e tal como foi abordado na reunião com o primeiro-ministro com os representantes do setor social e solidário, inserido no conjunto de medidas de emergência e apoio aos mais carenciados, "é necessário reforçar o apoio domiciliário".

Caso haja uma segunda vaga da pandemia, "torna-se necessário reforçar o apoio domiciliário para as pessoas mais frágeis, como os idosos, porque se ficarem nas suas casas, período de contágio é muito menor", sublinhou.

14h25 - Açores mantêm seis casos ativos

Os Açores mantêm apenas seis casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e não registaram novos infetados nas últimas 24 horas, divulgou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

No seu comunicado diário, a autoridade informa que "as 299 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de Covid-19".

Até ao momento, já foram detetados um total de 146 casos de infeção, verificando-se 124 recuperados, 16 óbitos e seis casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19. Destes, cinco na ilha de São Miguel e um na ilha do Pico.

"As medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social", reforça a Autoridade de Saúde açoriana.

14h15 - Von der Leyen exorta Estados-membros a abandonarem "velhos preconceitos" sobre subvenções

A presidente da Comissão Europeia exortou hoje os Estados-membros a "deixarem de lado os velhos preconceitos" sobre subvenções e a chegarem rapidamente a acordo sobre o Fundo de Recuperação proposto para ajudar a Europa a superar a crise da Covid-19.

Na sua intervenção perante o Parlamento Europeu, o palco escolhido para apresentar a proposta de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, a serem concedidos através de subvenções (500 mil milhões) e empréstimos (250 mil milhões), Ursula von der Leyen, antecipando já aquele que poderá constituir o grande obstáculo a um acordo político no Conselho Europeu, sublinhou que "as subvenções são um investimento comum" no futuro da Europa, no interesse de todos.

"Deixem-me ser clara: estas subvenções são um investimento comum no nosso futuro. Não têm nada a ver com o endividamento do passado dos Estados-membros. Serão atribuídos através do orçamento comunitário [...] e constituirão investimentos claros nas nossas prioridades europeias, como o fortalecimento do mercado interno, a digitalização e o Pacto Ecológico", disse.

Von der Leyen insistiu que "o orçamento da UE sempre foi feito de subvenções para investimentos específicos, isto não é nada de novo", e reforçou que os subsídios irão "multiplicar a prosperidade para todos".

"Deixemos de lado os velhos preconceitos e redescubramos o poder que vem deste objetivo comum de sair desta crise", declarou, numa mensagem com destinatários óbvios: os chamados países `frugais`, Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca, que já se manifestaram contra a atribuição de apoios na forma de subsídios a fundo perdido, defendendo antes a fórmula de empréstimos, e com condicionalidades.

14h10 -  Portugal deve ter reserva estratégica de equipamentos de proteção individual

A Ordem dos Enfermeiros (OE) defendeu hoje que Portugal deve ter uma "reserva estratégica" de equipamentos de proteção individual, lembrando que no início da pandemia houve profissionais que foram trabalhar com óculos de natação e máscaras de mergulho.

"Foram trabalhar assim porque era o que tinham, isto não é uma crítica a ninguém, isto é a realidade daquilo que nós vivemos", afirmou a bastonária da OE, Ana Rita Cavaco, na Comissão de Saúde, onde foi ouvida a pedido do CDS-PP sobre "as medidas de combate à Covid-19".

A bastonária sublinhou que "nenhum país estava preparado para o consumo brutal" que tiverem que fazer de material como máscaras, batas, toucas, viseiras, óculos, luvas e uma série de material que os profissionais habitualmente utilizam em determinados contextos, mas "não numa pandemia desta dimensão com um vírus" que era desconhecido.

Neste momento, os equipamentos de proteção individual (EPI) são "uma questão de segurança nacional" e "têm que fazer parte daquilo que será uma reserva estratégica nacional do país", afirmou a bastonária em resposta a perguntas levantadas pelos deputados.

"Portugal não é um país produtor da maior parte destes equipamentos (...) e, portanto, temos que ir construindo aquilo que será a nossa reserva estratégica nacional porque vamos continuar a ter muito consumo desse tipo de material", sublinhou.

A bastonária defendeu ainda a importância de testar todos os profissionais de saúde, sublinhando o grau de exposição a que os estão sujeitos pela proximidade que tem tido com os doentes.

"Detetámos e isso está relacionado com os testes virais que havia profissionais com a infeção ativa assintomáticos a trabalhar e, por isso, é que é tão importante testarmos quinzenalmente ou periodicamente todos os profissionais de saúde que estão mais expostos" porque são "veículos de transmissão", defendeu.

"Aquilo que nós sentimos - e perdoem-me a comparação, porque sei que depois vão dizer que é demagógico - é que para haver jogos de futebol vamos testar todos os jogadores mais do que uma vez e nós que estamos ali todos os dias não", disse, considerando que "isto não faz sentido nenhum".

Ana Rita Cavaco contou que há enfermeiros que estiveram de quarentena duas vezes sem serem testados "só porque não tinham sintomas", uma situação que poderá ser alterada porque, adiantou o secretário de Estado da Saúde disse que "está a ser preparada uma revisão" da orientação 13 da Direção-Geral da Saúde.

"Felizmente não morreu nenhum enfermeiro, mas temos muitos internados em cuidados intensivos e, portanto, é preciso muita cautela daqui para a frente", advertiu.

13h50 – “Não é por se tratar de um bairro social que se confina todo o bairro”

Relativamente aos casos de Covid-19 confirmados em bairros sociais, Graça Freitas defendeu que a testagem e o confinamento dependem da “dinâmica da doença e da circulação do vírus”.

“Não é por se tratar de um bairro social que se confina todo o bairro”, afirmou a diretora-geral da Saúde, acrescentando que “a avaliação do risco é feita igualmente para qualquer tipo de população”.

Sobre a recusa de algumas pessoas a serem testadas, Graça Freitas esclareceu que “não é o teste que determina a necessidade de confinamento obrigatório. Uma pessoa que tenha sido um contacto próximo de um infetado, ou que apresente sintomas, mesmo sem o teste, a autoridade de saúde pode determinar o confinamento obrigatório dessa pessoa para proteção da saúde pública”.

“Não há obrigatoriedade de fazer teste, se alguém devidamente informado decida não o fazer”, explicou Graça Freitas.

13h47 – Testes em bairros sociais só se justificam em caso de surtos

O secretário de Estado da Saúde considerou que não existe razão para serem realizados testes à Covid-19 em bairros sociais onde não tenham decorrido surtos.

“Não me parece que, por si só, haja razões para se fazerem testes em bairros sociais, a não ser obviamente no âmbito de um surto e de uma investigação epidemiológica”, defendeu.

“Este vírus é um vírus democrático, atinge toda a gente. Pode atingir qualquer um de nós independentemente da condição social”, justificou o responsável.

13h45 – “Só quando a epidemia terminar é que podemos relaxar a nossa atenção”

Questionada sobre a avaliação dos números durante o desconfinamento, Graça Freitas reiterou que “a nossa tendência é para decrescer”. “Temos consistentemente, desde a altura em que atingimos o pico, decrescido”, anunciou.

“A situação portuguesa, neste momento, aponta para que a incidência de novos casos está a reduzir, não estão a aumentar os internamentos, estão a reduzir-se muito os óbitos, a aumentar os casos recuperados e o R tem-se mantido estável e com tendência para diminuir”, enumerou a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas considera que “é uma situação favorável”, mas alerta que “isso não pode nunca descurar a nossa atenção”.

“O nosso princípio é sempre o da precaução, só quando a epidemia terminar é que podemos relaxar a nossa atenção”, reforçou a diretora da DGS, citando o secretário de Estado da Saúde ao afirmar que “não é altura para fazer balanços, é altura para acompanhar e monitorizar a situação”.

13h43 – Hospital de campanha em Lisboa não deverá ser necessário

Questionado sobre a possibilidade de um hospital de campanha em Lisboa para quem não pode cumprir o isolamento em casa, o secretário de Estado da Saúde afirmou que “os hospitais de campanha estão sempre em condições de serem ativados se tal se vier a justificar”.

“Não me parece que, neste momento, seja essa uma das situações, e portanto relativamente a essa matéria não me parece que haja essa necessidade”, afirmou.

Lacerda Sales voltou a destacar que as duas fases iniciais de desconfinamento parecem estar a ser positivas, mas “há sempre uma imprevisibilidade no decorrer do surto e, portanto, estar a antecipar tomadas de decisões” não é adequado, defendeu.

13h41 – “Civismo do povo português” na segunda fase do desconfinamento

Questionado sobre o balanço da segunda fase de desconfinamento em Portugal, que começou a 18 de maio, o secretário de Estado da Saúde disse não fazer balanços a meio da pandemia, “Os balanços devem ser feitos sempre no final, até porque estamos ainda em fase de dar respostas”, explicou.

Lacerda Sales elogiou, no entanto, “o civismo do povo português”. “Faz-nos encher de confiança para a última fase de desconfinamento, porque de uma forma geral têm sido respeitadas todas as diretrizes, orientações e pareceres técnicos relativamente à retoma das diferentes atividades económicas e não só”, declarou.

O responsável lembrou que “desconfinar não é desresponsabilizar” e que, portanto, continua a ser necessária a cautela e prevenção durante mais tempo.

13h40 – Testes em creches foram privilegiados “porque são meninos muito pequeninos que não podem cumprir regras”

Questionada sobre o regresso ao ensino pré-escolar na próxima segunda-feira e porque não foram testados os respetivos profissionais, Graça Freitas explica que “a política de testes de forma preventiva” tem sido “em função daquilo que se considera que é o risco ou da própria população que é rastreada ou da população com quem vai lidar”.

“Portanto, foi nesse sentido que se privilegiou as creches porque são meninos muito pequeninos que não podem cumprir, pela sua idade, regras nenhumas, e têm direito a brincar”, argumentou a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas adiantou ainda que “os resultados, conforme a região do país desse rastreio aos educadores foram diferentes. Houve sítios onde se encontraram mais pessoas positivas e houve sítios onde se encontraram muito menos — o que é, também lógico porque, se olharmos para o mapa, a infeção não é igual em todo o país”.

13h36 – “As situações domiciliárias são sempre avaliadas”

Sobre os doentes que se encontram em recuperação nas suas casas, Graça Freitas referiu que “a grande maioria tem sintomas ligeiros a moderados e, portanto, têm indicação para ficar na sua própria habitação”.

“Obviamente tem de haver um conjunto mínimo de condições de habitabilidade que é avaliado no conjunto das autoridades que atuam localmente”, sublinhou, acrescentando que “em situações extremas em que seja necessário realojamento, essa situação será ponderada”.

A diretora-geral da Saúde sublinhou que “as situações domiciliárias são sempre avaliadas” e o que determina se um doente fica ou não em casa “é sobretudo o estado clínico”.

13h34 – Regras para campos de férias e ATL publicadas hoje

Graça Freitas adiantou que ainda hoje deverão ser anunciadas as regras para os campos de férias e ATL que foram delineadas em cooperação com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ)

A diretora-geral da Saúde explicou que nas regras para o ATL estarão presentes algumas das normas que já foram recomendadas às escolas e creches.

13h30 – Quatro dos 16 casos de infeção no Seixal estão curados

A diretora-geral da Saúde começou a sua intervenção na conferência de imprensa desta quarta-feira por explicar a situação atual da região de Lisboa e Vale do Tejo.

“Em Lisboa e Vale do Tejo há múltiplas situações diferentes. Há regiões onde os casos são dispersos, há depois o caso da Azambuja onde houve uma concentração de casos em meio labora e a questão do Seixal”, explicou Graça Freitas.

A diretora da DGS adiantou que em relação ao Seixal, onde se registaram 16 casos de infeção, quatro já foram curados. 

Para além disso, Graça Freitas afirmou que se registou um novo surto num lar em Lisboa mas “foi rapidamente resolvido”.

“A situação em Lisboa e Vale do Tejo é multivariada”, explica a Graça Freitas, acrescentando que “o que está a acontecer em Lisboa é o que já aconteceu em outras zonas do país”.

A diretora-geral da Saúde sublinhou que as autoridades de saúde e autarquias “têm conseguido uma articulação para intervir junto da população”.

13h25 – Casos positivos em 14 unidades da rede nacional de cuidados continuados

O secretário de Estado da Saúde informou em conferência de imprensa que existem casos positivos em 14 unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados, num universo de 359.

De acordo com António Lacerda Sales, são 39 os doentes com Covid-19 nestas unidades, onde desde 22 de abril não se registam mortes.

O responsável referiu ainda os números do mais recente boletim da DGS, que apontam para 18349 casos de recuperação, mais 253 do que ontem. A taxa de recuperados é, assim, de 58,6 por cento.
Desde 1 de março foram realizados mais de 770 mil testes à Covid-19 em Portugal.

Lacerda Sales acrescentou ainda que a DGS publicou ontem uma atualização da norma para pessoas com doença renal crónica em hemodialise, que visa dar resposta a estes doentes no que diz respeito ao transporte.

13h20 - Portugal com mais 14 mortes, 285 infeções e 253 recuperados

Segundo o novo boletim epidemiológico da DGS, houve mais 14 vítimas mortais e mais 285 casos de infeção por Covid-19, o que aumenta para 31.292 o total de pessoas infetadas e para 1.356 o total de mortos desde o início da pandemia. 

Dos 285 novos casos, 277 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo. O que representa 97 por cento dos novos infetados.

Desde o início da pandemia já recuperam da doença 18.349 pessoas, 253 nas últimas 24 horas.

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1.886 pessoas. As autoridades sanitárias mantêm debaixo de vigilância 27.141 casos.

Estão internados 510 doentes, dos quais 66 em unidades de cuidados intensivos. 

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (755), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (335), do Centro (235), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de terça-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

13h18 - Orçamento do Estado suplementar debatido na generalidade na AR em 19 de junho

A Assembleia da República vai debater na generalidade em 19 de junho o Orçamento do Estado suplementar, relacionado com a pandemia de Covid-19, decidiu hoje a conferência de líderes.

De acordo com a porta-voz deste órgão, a socialista Maria da Luz Rosinha, ainda não foi fixada a data da votação final global do documento, que dependerá da forma como decorrerem os trabalhos na especialidade.

A conferência de líderes fixou igualmente a data do debate do Estado da Nação - última grande discussão parlamentar da sessão legislativa - para 22 de julho, podendo o último plenário para votações realizar-se logo no dia seguinte, em 23 de julho.

13h14 - Mais de 350 mil mortos e mais de 5,6 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 350.608 pessoas e infetou mais de 5,6 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 de hoje (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 350.608 pessoas e há mais de 5.605.020 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Entre aqueles casos, pelo menos 2.222.200 foram considerados curados.

13h05 - Um em cada cinco jovens perdeu o emprego com a pandemia

Um em cada cinco jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia de Covid-19 e os que mantiveram o emprego viram o seu horário de trabalho reduzido em 23%, afirmou hoje a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com a 4.ª edição do Observatório OIT/Covid, que monitoriza os efeitos da pandemia no mundo laboral, os jovens são os que estão a ser mais afetados pela pandemia e “o aumento considerável e rápido do desemprego jovem”, verificado desde fevereiro, está a atingir mais as mulheres do que os homens.

“A pandemia está a causar um triplo choque na população jovem. Não só está a destruir o seu emprego, como a perturbar os estudos e a formação, e a colocar grandes obstáculos a quem procura entrar no mercado de trabalho ou mudar de emprego”, referiu o relatório hoje apresentado em Genebra, Suíça.

Segundo o documento, a nível global, cerca de 267 milhões de jovens não estão nem a trabalhar, nem a estudar ou a frequentar qualquer tipo de formação.

O relatório salientou que o desemprego jovem era já mais elevado do que a de qualquer outro grupo, com uma taxa de desemprego de 13,6% em 2019.

12h45 - Lagarde alerta para recessão da zona euro entre 8% e 12% em 2020

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou hoje que a economia da zona euro se vai contrair entre 8% e 12% este ano, mais do que tinha previsto antes.

Num encontro com jovens europeus, transmitida no site do BCE, Lagarde disse que a pandemia da Covid-19 provocou uma enorme crise económica devido à paralisação da economia.

Lagarde tinha previsto, após a reunião do Conselho do BCE, no final de abril, que a zona euro poderia sofrer uma contração entre 5% e 8%.

A Presidente do BCE explicou que o BCE prevê vários cenários para medir o impacto da crise causada pela pandemia.

O cenário mais suave prevê uma contração da economia em 2020 de 5%, o médio uma recessão de 8% e mais pessimista um recuo de 12%.

Lagarde alertou que a previsão do "cenário mais suave está desatualizada" e que é muito provável que a contração esteja entre o cenário médio o mais pessimista, entre 8% e 12%.

A economia da zona euro vai contrair num ano o dobro da recessão da crise financeira de 2008 e 2009, segundo a presidente do BCE.

12h40 -  Mesquitas podem reabrir a partir de sábado em Portugal

As mesquitas portuguesas podem reabrir a partir de sábado, apenas para as orações diárias, excetuando a principal de sexta-feira, onde a aglomeração de pessoas é maior, revelou hoje à agência Lusa o imã David Munir.

"As mesquitas poderão abrir já este sábado [30 de maio], mas tudo indica que estarão abertas a partir do dia 31, dia 1 [de junho]", disse o sheik Munir, ressalvando que se trata da reabertura de "mesquitas e de lugares de culto".

De acordo com o imã da Mesquita Central de Lisboa, existem entre 50 e 55 mesquitas e lugares de culto muçulmano em Portugal.

"Os responsáveis das mesquitas irão ver qual é a melhor forma de gerir a presença dos crentes, porque o tamanho difere, e, como há esse pormenor, terão de ver em termos de capacidade, respeitando as normas da DGS [Direção-Geral da Saúde]", salientou.

Com a reabertura no horizonte, a Comunidade Islâmica de Lisboa (CIL) divulgou um guia de recomendações a tomar no regresso das orações nas mesquitas.

12h15 - Aliança Renault, Nissan e Mitsubishi anuncia plano para poupar até 40%

A aliança entre Renault, Nissan e Mitsubishi anunciou hoje um plano de convergência que permitirá economias de até 40% em investimentos e que inclui a decisão de que o grupo francês assuma a Europa como uma das "regiões de referência".

O programa foi apresentado numa vídeo-conferência de imprensa conjunta a partir de Paris e Tóquio, liderada pelo presidente da Renault e da aliança, Jean-Dominique Senard.

O objetivo deste plano de médio prazo é procurar sinergias para superar a grave crise do setor devido à contração da procura de automóveis devido ao impacto da pandemia da Covid-19.

"Ainda temos muitos desafios pela frente, mas hoje estamos preparados", disse Senard, que estava acompanhado na mesma mesa por outros diretores da Renault e remotamente com representantes da Nissan e da Mitsubishi.

O programa procura partilhar as plataformas de produção e de pós-venda com um esquema de líder-seguidor em termos de modelos para melhorar a eficácia e a competitividade de produtos e tecnologia, princípios que prevalecerão sobre os volumes de produção.

Esta estrutura permitirá economias de até 40% em investimentos em modelos apoiados neste esquema de convergência e implicará que as três empresas terão livre acesso à tecnologia desenvolvida individualmente.

O programa estabelece que o mundo será dividido a partir das áreas de influência já existentes entre as três empresas, que se tornarão "regiões de referência" e que servirão para melhorar a competitividade.

11h44 - Macau prepara plano para regresso de mais de 400 alunos em 30 países

Macau está a preparar um plano especial de apoio para responder ao regresso de mais de 400 residentes que estudam em 30 países, anunciaram hoje as autoridades na conferência de imprensa de acompanhamento da Covid-19.

O plano vai ser anunciado em meados de junho, antes das férias de verão, indicaram as autoridades, sem fornecerem mais detalhes.

À semelhança do que sucedeu numa primeira vaga que resultou no regresso de milhares de estudantes a Macau, foram prometidas medidas preventivas para evitar o risco de surto comunitário, num território que não regista qualquer caso há 49 dias consecutivos: deteção de sintomas à chegada, uma quarentena obrigatória de 14 dias e testes de ácido nucleico antes e depois do isolamento.

11h20 - Bruxelas propõe Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros

A Comissão Europeia vai propor um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros para a Europa superar a crise provocada pela pandemia da Covid-19, revelou hoje o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni.

“A Comissão propõe um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, além dos instrumentos comuns já lançados. Um avanço europeu para fazer face a uma crise sem precedentes”, escreveu o comissário italiano na sua conta oficial na rede social Twitter.
De acordo com a agência noticiosa alemã Dpa, dois terços do montante do Fundo, ou seja 500 mil milhões de euros, serão canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido, e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.

Os pormenores ainda não são conhecidos, como explica o correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente.
Na apresentação da proposta perante o Parlamento Europeu, Von de Leyen deverá explicar a chave de repartição dos apoios a serem prestados ao abrigo do fundo, tendo a Comissão Europeia elaborado um mapa das necessidades identificadas por toda a UE, tendo em conta as regiões e setores mais atingidos pelo confinamento e paralisação económica provocados pela pandemia da covid-19.


11h15 - Parlamento iraniano eleito inicia legislatura sob rigorosas regras de proteção

O parlamento do Irão eleito em fevereiro, de maioria conservadora, reuniu-se hoje pela primeira vez devido à pandemia, com rígidas regras de distanciamento social, tendo os 269 deputados sido testados e usando na cerimónia máscaras de proteção.

As temperaturas foram medidas a cada um antes de entrarem no edifício do parlamento.

O Irão enfrenta o surto de Covid-19 mais mortal do Médio Oriente, com mais de 7.500 mortes em mais de 139.500 casos confirmados.

Na sessão de abertura dos trabalhos do novo Parlamento, os deputados ouviram uma mensagem do líder supremo, o ‘ayatollah’ Ali Khamenei.

O Presidente, Hassan Rouhani, fez uma declaração, pedindo aos deputados que cooperem com o seu Governo para que, juntos, os iranianos possam “enfrentar melhor as sanções e a doença” num ano que será “ano muito difícil”.

“Espero que no ano que resta a este Governo (antes das presidenciais da primavera de 2021) consigamos cooperar e trabalhar juntos”, afirmou Rohani.

Rohani, que está proibido pela Constituição de concorrer a novo mandato em 2021, convocou os deputados, coletiva e individualmente, a colocar o “interesse nacional acima de interesses particulares ou partidários”.

O novo parlamento é dominado por 220 deputados conservadores, incluindo mais de 50 que são aliados próximos do ex-Presidente de linha dura Mahmoud Ahmadinejad, mas conta também com 38 independentes e 18 reformadores e moderados. Na anterior formação havia 136 moderados e defensores de reformas.

A 11ª legislatura desde o advento da República Islâmica, em 1979, abriu numa altura em que a atividade económica do país, afetada pela pandemia, volta gradualmente ao normal.

11h03 -Governo alemão adia decisão de retirar aviso contra viagens na Europa

O Governo alemão adiou até à próxima quarta-feira a decisão de retirar a sua recomendação contra viagens para o estrangeiro devido à pandemia do novo coronavírus, informou hoje o grupo mediático Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND).

O debate sobre um plano para levantar a 15 de junho a advertência relativa a 31 países europeus, previsto para hoje, foi adiado devido às críticas da União Social-Cristã (CSU) da Baviera, o partido irmão da União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler Angela Merkel.

A advertência geral, vigente desde meados de março, deverá ser substituída por informações específicas sobre a situação em cada país ou região, que deverá incluir os parceiros da União Europeia e quatro outros países associados ao espaço Schegen – Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein -, segundo declarações do chefe da diplomacia, Heiko Maas.

Contra o planeado inicialmente, o tema já não faz parte da agenda do Conselho de Ministros de hoje, assinala o RND com base em fontes governamentais.

10h45 - Número de mortes sobe na Bélgica mas novos casos recuam

A Bélgica registou nas últimas 24 horas 137 novos casos de infeção pela Covid-19, menos que no dia anterior, e uma subida no número de mortes, contando 36, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o boletim epidemiológico hoje divulgado, nas últimas 24 horas houve menos 61 novos casos de contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2 do que os registados na terça-feira (198), com um total de 57.592.

Foram ainda reportadas 36 mortes (mais 13 do que as 23 da véspera), totalizando agora a Bélgica 9.364 óbitos confirmados e possíveis devido à Covid-19.

Nas últimas 24 horas deram entrada no hospital 36 pessoas (17. 127 no total) e tiveram alta 145 (15.465).

Entre o início de março e 26 de maio, foram realizados 482.656 testes na Bélgica.

10h24 - Quase 90% dos advogados com perda de rendimentos durante a pandemia

A esmagadora maioria dos advogados portugueses (88,6%) vai perder rendimentos devido à pandemia de Covid-19, segundo um questionário hoje divulgado pela Ordem dos Advogados, com mais de um terço a apontar para uma quebra total face à remuneração habitual.

Entre os 4.560 participantes no estudo mais de 10% dos 33.590 advogados registados na Ordem, 1.845 (40,5%) indicam que vão sofrer uma redução de rendimentos e honorários de 50% durante o período de confinamento, um número muito próximo dos 1.642 (36%) que esperam uma diminuição de 100%.

Já 554 advogados (12,1%) aguardam uma queda de 25%, enquanto 491 (10,8%) respondem que vão manter a remuneração (apenas 0,6% dos inquiridos não responderam a esta questão).

O questionário "Situação dos advogados portugueses em tempo de pandemia por Covid-19" decorreu entre 30 de abril e 8 de maio.

"Estes dados revelam uma grande fragilidade no que respeita ao exercício da advocacia, atividade muito suscetível a alterações anormais de circunstâncias, que se agrava com a ausência sentida por estes advogados de mecanismos de apoio, quer do Estado, quer das instituições de que são membros (a Ordem dos Advogados e a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, CPAS), sentimento revelado nas respostas a perguntas abertas", assinalou no questionário a Ordem dos Advogados.

10h10 - Número de mortos em África sobe para 3.589 em mais de 119 mil casos

O número de mortos em África pela Covid-19 aumentou para 3.589 nas últimas 24 horas, mais 118, em mais de 119 mil casos de infeção em 54 países, de acordo com dados sobre a pandemia naquele continente.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.471 para 3.589 (+118), enquanto os casos de infeção aumentaram de 115.346 para 119.391 (+4.045).

O número total de doentes recuperados subiu de 46.426 para 48.618 (+2.192).

10h00 -Nova Zelândia com 21 casos ativos e sem internamentos

Pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19, a Nova Zelândia não tem pacientes internados devido ao novo coronavírus. O país tem agora 21 casos ativos.

“Atualmente, não há ninguém no hospital com Covid-19, após a alta de uma pessoa no hospital de Middlemore”, afirmou a diretora-geral da saúde da Nova Zelândia.

“Tivemos várias pessoas internadas – nunca um número muito elevado – mas é a primeira vez em vários meses que não temos doentes internados”, acrescentou

Pelo quinto dia consecutivo o país não registou nenhuma vítima mortal devido à pandemia.

A nova Zelândia registou 1.504 casos de infeção e 21 óbitos.

Apesar de o país já ter iniciado o desconfinamento, a diretora-geral da saúde apelou à população para manter o distanciamento social.

A Nova Zelândia permanece no nível 2 de alerta, o que indica que a doença está contida, mas ainda existe o risco de transmissão entre a comunidade.

9h42 - Doentes com esclerose múltipla sofreram impacto e em quase 20% doença progrediu

A maior parte dos doentes com esclerose múltipla teve as consultas de acompanhamento alteradas por causa da pandemia de Covid-19 e em dois em cada 10 a doença progrediu, indica um estudo nacional hoje divulgado.

O estudo indica também que, apesar de a maioria (55,9%) ter tido alterações nas consultas de acompanhamento, três em cada quatro reconhece um esforço dos profissionais de saúde para manter o acompanhamento, mesmo que à distância.

De acordo com os dados do estudo, elaborado em parceria com a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM) e a Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), dois em cada dez (17,8%) viram a doença progredir e mais de metade (59,3%) adotaram medidas de prevenção adicional, tendo em conta o risco acrescido de complicações para estes doentes se forem contaminados com Covid-19.

"São doentes que tomam uma medicação que mexe com o sistema imune, logo têm maior risco" de complicações se contraírem Covid-19, explicou à Lusa a neurologista Lívia Sousa, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que participou no desenvolvimento do estudo.

Os dados recolhidos indicam ainda que três em cada quatro doentes não sentiram dificuldade no acesso à medicação, um problema apenas apontado por 21,9% dos inquiridos.

9h20 - Hidroxicloroquina proibida em França

O Governo francês acaba de assinar o decreto que proíbe o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

A proibição surge depois do conselho desfavorável desta utilização feita pelo Conselho Científico para a Saúde.

9h09 - Coreia do Sul regista 40 novos casos, o maior recorde diário desde abril

A Coreia do Sul registou o maior aumento de casos diários desde 8 de abril. Foram registados 40 novos casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas.

Todos os novos casos, com exceção de quatro, foram registados na área metropolitana de Seul, densamente povoada e onde as autoridades lutam para conter focos de infeção em bares, salas de karaoke e um armazém de comércio eletrónico.

Este novo aumento de casos acontece numa altura em que as crianças em idade escolar estão a regressar aos estabelecimentos de ensino.

A Coreia do Sul regista agora um total de 11.625 casos de infeção e 269 óbitos.

8h53 - Rússia com mais de 370 mil infetados e quase quatro mil mortos

A Rússia registou mais 8.338 novas infeções por Covid-19 e mais 161 vítimas mortais. O país regista agora 370.680 infetados e 3.968 vítimas mortais.

8h35 -  DGC e regulador recomendam "especial atenção" a publicidade enganosa

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) e a Auto Regulação Publicitária (ARP) divulgaram hoje um guia sobre comunicação publicitária no contexto da Covid-19 e recomendam aos consumidores "especial atenção" a publicidade enganosa de desinfetantes e máscaras.

No guia recomenda-se aos consumidores que tenham "especial atenção às mensagens publicitárias de produtos de limpeza, desinfetantes para as mãos ou máscaras protetoras, que podem ser falsas ou enganosas, por alegarem características ou resultados que os produtos não têm".

A DGC e a ARP apelam também para que não se acredite "em conteúdos divulgados ou partilhados em sítios da internet e em redes sociais que promovam produtos ou serviços que aleguem possuir a cura para a Covid-19" e lembram que "a divulgação destes conteúdos constitui uma prática enganosa".

De acordo com um comunicado divulgado pelas entidades, o guia tem como objetivo informar e sensibilizar os operadores económicos para a adoção de boas práticas comerciais, que sejam compatíveis com os direitos dos consumidores.

"A DGC e a ARP conjugaram esforços para lembrar a todos os profissionais do setor a necessidade de a publicidade respeitar as regras legais e éticas em vigor, igualmente aplicáveis no ambiente digital, onde se incluem as redes sociais, veiculando informação clara, verdadeira, compreensível e legível, para possibilitar aos consumidores fazerem escolhas esclarecidas", lê-se na nota enviada à imprensa.

A parte dirigida aos consumidores inclui também alguns cuidados a ter no momento da aquisição de produtos ou serviços e lembra a importância de confirmar a veracidade de campanhas de angariação de bens e donativos financeiros, antes de fazerem qualquer contributo.

"Com a Covid-19, somos confrontados com novos desafios em múltiplos domínios, não sendo a publicidade uma exceção. Nesse sentido, importa relembrar as regras e os princípios a que deve obedecer esta modalidade de comunicação, sublinhando-se, ainda, aspetos relevantes a que os consumidores devem estar particularmente atentos", refere, em comunicado, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres.

O governante refere ainda que "os consumidores não podem ficar diminuídos na sua capacidade de escolha e nos seus direitos" e que as empresas "têm o dever de manter as suas comunicações de forma transparente e leal, assegurando e reforçando a confiança construída com os consumidores".

8h20 - Alemanha com mais 362 infetados e 47 mortos

Dados do Instituto Robert Koch revelam que foram registados mais 362 casos de infeção por Covid-19 e mais 47 óbitos. São agora 179.364 os infetados e 8.349 o total de vítimas mortais.

A taxa de mortalidade situa-se nos 4,65 por cento e a de reprodução do vírus em 0,7.

Já recuperaram da doença 162.800, das quais 800 nas últimas 24 horas.

8h08 - Saldo da Segurança Social atinge 1.147 milhões de euros em abril

O saldo global do subsetor da Segurança Social atingiu, em abril, o valor de 1.147,4 milhões de euros, inferior ao registado no período homólogo em 451,4 milhões de euros (-28,2 por cento), mas em linha com o verificado no passado mês de março.

Foi em abril que começaram a ser pagos os apoios excecionais aprovados pelo Governo para fazer face à situação de pandemia pelo Covid-19, frisa um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

7h55 -  Pandemia já matou mais de 350 mil pessoas em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou mais de 350 mil pessoas em todo o mundo, mais de três quartos na Europa e nos Estados Unidos, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 6h00 (7h00 em Lisboa), foi registado um total de 350.196 mortos em todo o mundo (em 5.589.389 casos de infeção), incluindo 173.713 na Europa, o continente mais afetado desde o início da epidemia em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes (98.929), à frente do Reino Unido (37.048), Itália (32.955), França (28.530) e Espanha (27.117).

Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Portugal, com 1.342 mortes registadas e 31.007 casos confirmados é o 23.º país do mundo com mais óbitos e o 28.º em número de infeções.

7h27 - Câmara de Lisboa abre linha de apoio psicossocial

Uma linha de apoio psicossocial é esta quarta-feira lançada pela Câmara de Lisboa e, além do apoio psicológico adequado às dificuldades reportadas, irá responder aos problemas sociais que as pessoas apresentem.

A nova linha "Liga-te", disponível no número 800 916 800, irá funcionar 24 horas por dia e terá a supervisão da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica, através de um protocolo celebrado com a Câmara de Lisboa.

O serviço diário de 24 horas será assegurado por psicólogos clínicos.

De acordo com o vereador responsável pelo pelouro dos Direitos Sociais, Manuel Grilo, a nova linha, "além de disponibilizar o apoio psicológico adequado às dificuldades sentidas pelas pessoas que a ela recorrem, faz algo único no país", respondendo, através dos serviços de Direitos Sociais da autarquia e da Rede Social da cidade, "aos problemas sociais que as pessoas possam apresentar".

"A pobreza e a exclusão social geram, muitas vezes, situações de perturbação emocional ou agravamento de doença mental. Por isso lançamos esta linha de atendimento psicossocial", salienta.

7h17 - EUA com menos de 700 mortos pelo terceiro dia consecutivo

Os Estados Unidos registaram 657 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, ficando abaixo dos 700 óbitos pelo terceiro dia consecutivo, indicou a Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 98.875 pessoas morreram desde o início da epidemia no país, que regista o maior número de vítimas mortais e de casos confirmados em todo o mundo.

Até à 1h30 desta quarta-feira em Lisboa, o país de Donald Trump registou mais de 1,6 milhões de casos de contágio, com 18 mil só nas últimas 24 horas.

A América está há quase 20 dias com um número decrescente de óbitos, depois de ter ultrapassado diariamente as duas mil mortes durante várias semanas, entre o início de abril e o princípio de maio.

7h02 - Brasil com 1039 mortos e 16.324 casos em 24 horas

O Brasil registou 1039 mortos e 16.324 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou o Executivo, acrescentando que o país totaliza agora 24.512 óbitos e 391.222 casos confirmados.

O Ministério da Saúde revelou que está ainda a ser investigada a eventual relação de 3882 óbitos com a Covid-19.
Desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de fevereiro, o Brasil contabilizou a recuperação de 158.593 pacientes infetados, sendo que 208.117 continuam sob acompanhamento.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos de covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América, que têm mais de 1,7 milhões.

Já no parâmetro de novas mortes registadas, o país sul-americano lidera a lista mundial, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

São Paulo concentra 6.423 vítimas mortais e 86.017 casos de infeção, continuando a ser o epicentro da pandemia no país, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza agora 4.361 mortos e 40.024 pessoas diagnosticadas com Covid-19.

Nove das 27 unidades federativas do país já ultrapassaram os dez mil casos de infeção pelo novo coronavírus e seis já superam a barreira dos dois mil mortos.

6h34 - Ponto de situação


Já são conhecidas as regras para as visitas às prisões. Foram publicadas na última noite pela Direção-Geral da Saúde.

Desde logo, as visitas que estavam suspensas desde março vão ser retomadas em junho. Depois, será necessário fazer um agendamento prévio para visita.

A duração também terá limites: 30 minutos e com horários desencontrados.

É ainda recomendada a reorganização dos espaços. Se não for possível, terá de haver distanciamento físico de dois metros e barreiras físicas com acrílicos.

Por outro lado, a máscara é obrigatória para os visitantes durante o tempo todo da visita.

Os establecimentos prisionais têm ainda que disponibilizar meios de higienização das mãos à entrada e à saída.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de terça-feira, indica que houve mais 219 novos infeções pelo novo coronavírus face à véspera. O número de infetados ultrapassou os 31 mil. Recuperaram mais 274 pessoas, num total de quase 18.100.


Houve mais 12 casos mortais para um total de 1342.

Estão Internadas 513 pessoas, menos 18 face à véspera. Setenta e uma estão em unidades de cuidados intensivos.

Os dados são atualizados à hora de almoço pelo Governo e pela Direção-Geral da Saúde.
O concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção (2206), seguido por Vila Nova de Gaia (1552), Porto (1347), Matosinhos (1272), Braga (1213) e Gondomar (1079).
O quadro internacional

À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Perto de 2,2 milhões de pessoas foram dadas como curadas.