Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos relacionados com a pandemia do SARS-CoV-2 à escala internacional. Os dados da Direção-Geral da Saúde desta terça-feira indicam que há 32.895 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, mais 195 do que ontem – o que representa um aumento de 0,6 por cento. Registam-se também 1436 óbitos, mais 12 do que na segunda-feira, sendo a taxa de letalidade global de 4,4 por cento. Dos 432 casos em internamento, apenas 58 estão em Cuidados Intensivos (menos seis do que ontem). Além disso, registam-se ainda mais 317 recuperados, totalizando já os 19.869 casos de recuperação.

Mais atualizações





22h10 - Trabalhadores da Sonae no Cartaxo fazem teste depois de caso positivo

22H08 - Segundo dia sem mortos de Covid-19 não leva Espanha a afrouxar precauções

21h49 - Pequim ocultou informações cruciais à OMS sobre a covid-19


21h46 - França sofreu uma quebra de 11% na riqueza do país

21h33 - Conselho de Justiça suspende decisão de terminar antecipadamente a 2ª Liga

21h00 - Autarca de Sintra indignado com "alarme social" causado pela contagem da DGS no concelho

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta (PS), manifestou-se indignado com o método de contagem do número de infetados no concelho, afirmando que a situação está a causar um grande alarme social.

"Existe uma desarticulação muito grande com as autoridades de saúde. Passam dias sem contar os nossos infetados e depois somam os números todos e colocam no relatório. Isso causa um grande alarme e uma imagem errada do concelho", afirmou à agência Lusa o autarca de Sintra.

Em causa está o facto de o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) nem sempre atualizar o número de infetados pela covid-19 existente naquele município do distrito de Lisboa.

"Desta vez, estiveram quatro dias sem atualizar esses números e depois, de repente, os números dispararam e parece que o aumento foi de um dia para outro. Já tive oportunidade de transmitir essa minha indignação à senhora ministra da Saúde (Marta Temido)" apontou.

O boletim diário da DGS hoje divulgado atribui a Sintra 182 novos casos de infetados por coronavírus, mas ressalva que este número corresponde a atualizações de notificações médicas dos últimos quatro dias.

20h46 - Fronteira com Espanha pode ficar encerrada até ao fim de Junho

20h34 - Três meses que mudaram a face de Portugal

20h32 - DGS optimista sobre controlo da pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo

20h25 - Autoridades de saúde avançam com testes na Azambuja

19h23 - França regista aumento de vítimas mortais superior a 100

O maior aumento dos últimos 13 dias. São mais 107 mortos, para um total de 28.940.

A França registou até agora 151.325 casos confirmados de covid-19 e 68.812 pessoas foram consideradas curadas da doença.

18h55 - Grécia suspende voos com o Qatar após testes positivos em 12 passageiros

A Grécia anunciou hoje ter suspendido os voos de e para o Qatar até 15 de junho, após ter detetado vários casos de coronavírus numa ligação de Doha para Atenas, indicou fonte da proteção civil grega.

Pelo menos 12 dos 91 passageiros que viajavam a bordo de um avião da Qatar Airways, que aterrou segunda-feira na capital grega, testaram positivo à covid-19, referiu a fonte, tendo todos eles sido enviados para um período de quarentena num hotel de Atenas.

18h49 - Madeira retira um caso positivo da lista e mantém total de 90 infetados

As autoridades de saúde da Madeira decidiram hoje não contabilizar o último doente com covid-19, identificado na segunda-feira, como um caso regional, mantendo o total de 90 infeções registadas no arquipélago desde 16 de março, já com 80 curados.

"Atendendo ao contexto epidemiológico, agora conhecido, e o facto de o contágio se ter verificado na região Centro (do continente), onde o doente reside, as autoridades de saúde determinaram que a sua contabilização ocorrerá na região de proveniência", indica o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), em comunicado.

18h32 - Efeito da Covid na economia alemã

Ministro alemão da Economia diz que a quebra este ano pode ser superior ao anteriormente previsto.

O último relatório apontava para uma quebra na economia alemã de 6.3% em 2020.

18h20 - Comemoração do 10 de junho

A "cerimónia simbólica" comemorativa do Dia de Portugal que se realizará no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, terá apenas oito presenças, incluindo o chefe de Estado e o presidente desta edição do 10 de Junho, Tolentino Mendonça.

Em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa, a Presidência da República informou que, além dos dois intervenientes na sessão, haverá seis convidados, que correspondem aos primeiros cinco lugares de altas entidades públicas na lista de precedências do Protocolo do Estado.

Esta lista é encabeçada pelo chefe de Estado, seguindo-se o presidente da Assembleia da República, em segundo lugar, o primeiro-ministro, em terceiro, os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional, ambos no quarto lugar, e do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas, os dois no quinto lugar.

17h50 - Elisa Ferreira diz que plano da UE é ambicioso, mas é preciso convencer os cépticos

17h23 - Dados dos novos casos

Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a região com mais casos de novos infetados por coronavírus, com 81,02% dos 195 casos reportados, seguida do Norte, com 14,87%, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A cidade de Lisboa, com um total de 2.447 (+38 do que no dia anterior), é também o concelho com maior número de infetados no país, e a região de saúde de LVT a que tem hoje mais novos casos, um total de 158, em comparação com segunda-feira, de acordo com o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.

No entanto, o destaque na área metropolitana de Lisboa vai para o concelho de Sintra que, de acordo com o boletim diário, tem mais 182 infetados, para 1.355, sendo apenas indicado que este número inclui atualizações das notificações médicas dos últimos quatro dias.

17h05 - Itália. Mais 55 mortes e 318 novos casos de infeção

No total, em Itália morreram 33.530 pessoas de Covid-19 e 233.515 foram infetadas desde o início da pandemia.

17h02 - Moçambique ultrapassa 300 infeções do novo coronavírus

Moçambique registou mais 53 casos de infeção pelo novo coronavírus, o maior número de doentes num dia desde o primeiro caso e que eleva o total de 254 para 307, informou hoje o Ministério da Saúde.

16h55 - DGS pede aos adeptos contenção e distanciamento na celebração dos golos

16h39 - Oficial de justiça do Tribunal da Amadora infetada

Uma funcionária judicial do Tribunal da Amadora testou positivo a infeção com o novo coronavírus, tendo o administrador da Comarca de Lisboa-Oeste ativado os procedimentos previstos, incluindo a comunicação à Direção-Geral da Saúde, revelaram hoje à Lusa fontes judiciais.

O caso positivo de infeção, em vésperas da retoma das diligências judiciais presenciais, motivou a deslocação ao tribunal de um delegado de saúde, indicaram as mesmas fontes. (Lusa)

16h36 - Reino Unido com mais 324 vítimas mortais

O Reino Unido tem registado neste momento 39.369 vítimas mortais.

16h23 - Tondela com testes negativos antes do jogo com Benfica

16h10 - Espanha sem vítimas mortais pelo segundo dia consecutivo

Espanha não resgistou qualque vítima mortal de Covid-19 pelo segundo dia consecutivo.´

No país já morreram 27.127 pessoas.

O número de casos diagnosticados aumentou em 137 para um total de 239.932.

16h02 - Quebras no consumo

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região que regista maior queda do consumo desde que foi registado o primeiro caso de covid-19 em Portugal, segundo os dados hoje divulgados pela SIBS.

De acordo com a empresa gestora da rede Multibanco, na semana de 25 a 31 de maio, a quarta semana de desconfinamento, a frequência de compras físicas na região de Lisboa ficou em 73 pontos da frequência média pré-covid (sendo a referência o valor 100, equivalente à média diária antes do primeiro caso de covid-19, em 02 de março).

No Norte a frequência média está em 84 pontos da média antes do primeiro caso da doença, no Centro e no Algarve em 90 pontos, nos Açores em 93 pontos e na Madeira em 85 pontos.

15h47 - Futebol de regresso

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, apelou hoje para que os adeptos garantam que a reabertura do campeonato nacional de futebol seja feita em "espírito de festa", mas respeitando as regras da Direção-Geral de Saúde (DGS).

15h43 - Futebol arranca amanhã com PSP a pedir a adeptos do FC Porto para evitar concentrações

15h39 - França dá aval a crédito de 5.000 milhões de euros para a Renault

15h20 – Indonésia cancela envio de peregrinos a Meca

O Governo indonésio cancelou hoje a participação na tradicional peregrinação anual a Meca devido à pandemia de Covid-19, anunciou o ministro indonésio dos Assuntos Religiosos.

Segundo Fachrul Razim, a Arábia Saudita ainda não anunciou se irá abrir a peregrinação, prevista para julho, a muçulmanos de outros países, sublinhando ser já tarde para preparar a deslocação, mesmo que se decida hoje.

"O Governo não vai enviar peregrinos" a Meca, afirmou Razi.

A Indonésia, o país muçulmano mais populoso do mundo, normalmente envia um dos maiores contingentes na peregrinação às cidades santas do Islão, como Meca e Medina, na Arábia Saudita. Antes do início da epidemia, as autoridades pensavam enviar este ano 221.000 peregrinos.

Razi recordou que, no passado, as peregrinações realizadas quando se registavam surtos de doenças resultaram em tragédias, em que morreram dezenas de milhares de fiéis. "Em 1814, em 1837 e em 1858 houve surtos epidémicos de várias doenças, em 1892 o de cólera, e em 1987 o de meningite", especificou.

Até hoje, as autoridades sanitárias indonésias confirmaram 27.549 casos de covid-19, tendo morrido 1.663 infetados.

15h17 – Mais de 46 mil empresas pediram prorrogação do lay-off

O ministro da Economia afirmou hoje que mais de 46 mil empresas, abrangendo 353 mil trabalhadores, pediram a prorrogação do lay-off, estando o Governo a trabalhar numa nova versão deste regime menos penalizadora do rendimento dos trabalhadores.

"Nesta fase de transição, o apoio ao emprego vai ser mesmo um apoio ao emprego. Obviamente que tem de se ter também uma outra atenção ao nível dos rendimentos dos trabalhadores", afirmou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

"O sucessor do lay-off não pode assentar nos cortes no rendimento dos trabalhadores que tem neste momento, temos de evoluir. Vamos continuar a apoiar as empresas, mas não com o nível de corte dos salários que tem vindo a haver", sustentou Pedro Siza Vieira.

Os números avançados hoje no parlamento pelo ministro da Economia referem que os apoios no contexto do lay-off simplificado "chegaram inicialmente a cerca de 100 mil entidades empregadoras e 780 mil empregados, com um total de 321 milhões de euros de pagamentos".

Já as prorrogações de lay-off, entretanto, diferidas ascendem a 46.448, abrangendo 353 mil trabalhadores e um valor pago de 130 milhões de euros, num "esforço" que o governante considera que "ajudou efetivamente a proteger o emprego".

Embora admitindo não ter sido possível, conforme pretendido pelo Governo, pagar até final de abril todos os pedidos iniciais de lay-off, Siza Vieira garantiu que, "neste momento, todos os pedidos iniciais de lay-off em condições de serem aprovados foram satisfeitos".

15h10 – OMS alerta contra uso de antibióticos para tratar Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o perigo da utilização de antibióticos para tratar a Covid-19, uma vez que tal pode desencadear uma resistência antimicrobiana. Esta resistência ocorre quando micro-organismos como bactérias ou vírus evoluem de tal forma que deixam de ser afetados pelos antibióticos e por outros medicamentos.

“A pandemia de Covid-19 levou a um aumento do uso de antibióticos, o que pode levar a uma maior resistência das bactérias e ter impacto na intensidade da doença e das mortes durante a pandemia e depois dela”, explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

14h51 - Instituto da habitação recebeu 1.772 pedidos de apoios para rendas e recusou 16

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) já recebeu 1.772 pedidos de empréstimos para apoio no pagamento da renda, dos quais foram recusados 16, de acordo com os dados do Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

As recusas registadas foram motivadas pelo incumprimento dos requisitos previstos na legislação que enquadra esta medida excecional e temporária de apoio aos arrendatários e inquilinos com quebra de rendimentos devido ao impacto da pandemia de covid-19.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação precisou que o valor total dos empréstimos solicitados ao IHRU (excluindo os pedidos recusados) é de cerca de 3,48 milhões de euros, sendo que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana não tem restrições orçamentais que limitem a aprovação dos pedidos de empréstimo.

Depois de recebido o pedido, o prazo de resposta do IHRU é de oito dias úteis no caso de o processo se encontrar instruído com todos os elementos pedidos.

14h46 - Suécia disponibiliza 13 milhões de euros para Moçambique fazer face à pandemia

A Suécia vai disponibilizar 15 milhões de dólares (13 milhões de euros) para Moçambique no combate à Covid-19, anunciou hoje a embaixada daquele país europeu em Maputo.

"Estamos ao lado de Moçambique nesta situação complicada e temos 15 milhões de dólares adicionais para apoiar o país", declarou a embaixadora cessante da Suécia em Moçambique, Marie Andersson.

O valor será canalizado através do Banco Mundial e, segundo Marie Andersson, vai beneficiar perto de um milhão de moçambicanos em projetos de "proteção social" face à Covid-19.

Com um total de 254 casos positivos e dois óbitos registados, Moçambique vive em estado de emergência desde 1 de abril até finais de junho, após duas prorrogações. As autoridades do país contabilizam um total de 92 pessoas recuperadas da doença.

14h32 - EasyJet retoma 75% da sua operação em Portugal em julho e agosto com 50 destinos

A EasyJet anunciou hoje que vai retomar em julho e agosto três quartos da sua operação, arrancando com cerca de 50 destinos em Portugal num "navegar muito cauteloso" que dependerá da resposta da procura e da evolução da pandemia.

Em declarações à agência Lusa, o diretor-geral da companhia aérea para Portugal, José Lopes, explicou que o objetivo é tentar nos meses de julho e agosto, o pico da operação do verão, estimular a procura, com um equilíbrio entre o lançamento de uma tarifa promocional para viagens entre 1 de julho e 31 de outubro de 2020 e, por outro lado, com a implementação das medidas de segurança que serão postas em prática para retomar as operações.

A EasyJet operará 50 destinos em julho, e 59 em agosto, de e para Portugal, a partir de seus quatro principais aeroportos (Lisboa, Porto, Faro e Funchal). Estes destinos irão, no entanto, operar com menos frequências do que o habitual.

14h20 -  Fronteiras com Espanha devem continuar fechadas até ao fim de junho

O ministro da Administração Interna admitiu hoje manter encerradas as fronteiras terrestres e aérea com Espanha, enquanto existir uma quarentena interna no país vizinho.

"Nós, neste momento, temos a fronteira terrestre encerrada até 15 de junho. Iremos analisando essa situação. Eu admito que, se as próprias autoridades espanholas já disseram que antes de 1 de julho não haverá liberdade de circulação, provavelmente temos de manter encerrada a fronteira terrestre todo este mês de junho", afirmou Eduardo Cabrita, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da Esquadra da PSP de Cedofeita, no Porto.

O governante sublinhou que "não faz sentido reatar a fronteira terrestre enquanto em Espanha existir uma situação epidemiológica que exige acompanhamento e enquanto existir uma quarentena interna".

Eduardo Cabrita lembrou, no entanto, que nesta altura é autorizada a circulação de trabalhadores transfronteiriços "dentro dos pontos de passagem autorizados" e a deslocação de trabalhadores sazonais.

Além disso, acrescentou, Portugal, em articulação com as autoridades espanholas, tem corredores sanitários que permitem aos emigrantes portugueses vindos de França atravessar Espanha, "não para estar em Espanha, mas para virem até Portugal".

Relativamente ao espaço aéreo, o ministro explicou que nunca esteve encerrado na União Europeia, tendo sido apenas limitados os voos para Itália e Espanha, "fruto da situação epidemiológica verificada nesses dois países", situação que se mantém atualmente.

"Os restantes destinos dentro da União Europeia nunca estiveram encerrados. Não havia era voos por decisão das companhias aéreas e pelas limitações de circulação. O que nós esperamos aqui quer para o Aeroporto de Faro que voltou a ter voos esta semana, quer para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro é ver Portugal como um destino seguro, seguro também de um ponto de vista de saúde permita aqui um reatamento da economia", declarou.

No que respeita aos voos para Espanha e Itália, o ministro afirmou que a situação vai sendo avaliada em função da evolução da situação epidemiológica nestes dois países.

"Nós vamos fazendo essa avaliação de situação. Ainda esta sexta-feira decorrerá mais uma reunião de ministros dos assuntos internos. O que eu garanto é que para já estão suspensos esses voos para Espanha, tal como a fronteira terrestre até 15 de junho, faremos, entretanto, a reavaliação. Eu diria que quanto a Espanha não tem sentido repor voos enquanto existir quarentena interna", concluiu.

14h10 -  Bairro em Azambuja tem seis casos de infeção e não 40

O bairro da Quinta da Mina, em Azambuja, distrito de Lisboa, tem seis casos de infeção pela Covid-19, entre as nove pessoas já testadas, avançou hoje a delegada de saúde local, corrigindo a informação inicial de 40 infetados.
"Só seis é que sabemos que são positivos", disse à agência Lusa Judite Catarino, indicando que vão ser testados mais 30 moradores.

Corrigindo a informação anterior, em que dava conta de 40 pessoas que testaram positivo à Covid-19 no bairro social da Quinta da Mina, o presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Luís de Sousa (PS), esclareceu que, "no bairro e naquele prédio, moram 40 pessoas, mas infetadas são só nove", número que também não corresponde com os dados da delegada de saúde local.

14h00 - Mais de 375 mil mortos e mais de 6,2 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 375.555 pessoas e infetou mais de 6,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 GMT (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 375.555 pessoas e há mais de 6.279.390 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.648.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

13h42 – Há “menos medo” na retoma às consultas e exames médicos

Quanto à retoma das consultas e idas normais às instituições de saúde, o secretário de Estado garante que está a decorrer “dentro daquilo que era previsível”.

“Neste momento, conseguimos já reagendar cerca de 35 por cento, ao nível das consultas e também exames. Estamos a fazer um esforço, obviamente, grande nesse sentido”, assegurou Lacerda Sales.

Embora possa “haver alguma situação mais lenta, nomeadamente, na região de Lisboa e Vale do Tejo”, “mantém-se o agendamento de consultas, de exames e de cirurgias”.

Questionado sobre o medo que as pessoas podem sentir na retoma da consultas e exames, António Lacerda Sales afirmou que “há uma maior afluência” e por isso, “há menos medo”.

“Não tenham medo, apelou o secretário de Estado.

“Os circuitos estão muito bem divididos, muito bem direcionados, existem equipamentos de segurança, os procedimentos estão a ser feitos com toda a segurança. Portanto, neste momento não há razão para ter medo”, garantiu.

13h37 – Infeção comunitária ainda acontece um pouco por todo o país

A DGS avançou que a transmissão comunitária, ou seja, a que acontece fora dos focos de infeção localizados, continua a acontecer um pouco por todo o país, apesar de ter perdido força.

“A região Norte, apesar de ter pequena intensidade de casos, referiu que ainda tem transmissão comunitária. A região Centro refere apenas muito pequenos focos localizados. A região de Lisboa e Vale do Tejo considera também que ainda tem transmissão comunitária (…), o Alentejo e o Algarve já só têm muito pequenos focos (…) e a Madeira e os Açores consideraram que têm apenas transmissão esporádica”, declarou Graça Freitas.

Quanto à taxa de letalidade acima dos 70 anos, que tem sofrido um ligeiro aumento, a diretora-geral da Saúde explicou que os valores em Portugal estão dentro que é considerado normal para as características do país.

13h34 – Desinfeção das ambulâncias

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar criticou a decisão do INEM de terem de ser os técnicos a fazer a desinfeção das ambulâncias, que era assegurada pela GNR, alertando para o tempo que a operação vai demorar.

Luís Meira esclareceu que “o INEM tem mais de 100 ambulâncias dispersas pelo país e em cada uma delas há profissionais de saúde competentes, com todos os equipamentos e todas as possibilidades necessárias para garantir a higienização, limpeza e desinfeção das ambulâncias de forma adequada”.

No início do processo o INEM criou “algumas ambulâncias destinadas exclusivamente ao transporte de doentes suspeitos de Covid ou até efetivamente confirmados”.

“E isso implicou uma capacidade diferente de tratamento dessas ambulâncias, para garantir o máximo de operacionalidade e o máximo de segurança relativamente aos profissionais que estavam envolvidos”, recordou o responsável pelo INEM.

Luís Meira compreende que para os profissionais seja “mais tranquilo terem alguém, que provavelmente de uma maneira mais rápida garante a empresa e a desinfeção das ambulâncias”.

Mas “isso é uma das suas funções, das suas competências”.

“Os procedimentos estão definidos, nós obviamente estamos preocupados. Porque uma das principais responsabilidades do instituto é garantir a segurança dos doentes que assistimos e transportamos e obviamente dos profissionais que assistem essas vítimas”, acrescentou.

13h33 – Ocorrências para o 112 relacionadas com Covid-19 

Luís Meira afirma que na região de Lisboa não estão a chegar ao CODU mais casos relacionados com Covid-19.

“Estamos atentos, a monitorizar estes aspetos. E este também é um indicador”. 

13h31 – Estratégia é testar mais

Relativamente à estratégia adotada na região de Lisboa e Vale do Tejo, o secretário de Estado salienta que se estão a realizar mais testes e, por isso, explica-se também o aumento proporcional de casos.

“Estamos a testar mais, por isso, é normal que haja este aumento proporcional à nossa capacidade de testagem. Temos uma capacidade de testagem de cerca de sete mil testes por dia na região Lisboa e Vale do Tejo”, ou seja cerca de 49 mil por semana, mas “ainda não estamos próximos dessa capacidade”.

Por isso, “ainda estamos com algum espaço de conforto para testar mais”. É essa a estratégia que “tem sido utilizada em Lisboa, no rastreio da infeção, nomeadamente em trabalhadores de empresas e trabalhadores de estaleiros, portanto, em zonas identificadas”.

Além de mais testes e rastreios em empresas, a estratégia inclui o isolamento e a testagem dos contactos próximos, em articulação com as autarquias, que “têm sido um suporte muito importante” para as autoridades de saúde, lembra o secretário de Estado.

13h29 – Mais testes em Lisboa e Vale do Tejo

Questionada sobre se no resto do país, fora Lisboa e Vale do Tejo, estão a realizar-se menos testes à Covid-19, a diretora-geral da Saúde explicou que “a estratégia de testagem não tem sido simétrica e igual em todos o país”, relembrando que, ao início, a “dinâmica da região Norte foi diferente”, com uma curva mais precoce e intensa.

Algo que se inverteu, sendo agora a região de Lisboa e Vale do Tejo aquela onde se verifica agora maior incidência do vírus, razão pela qual estão agora a ser realizados mais testes na área e, por isso, são encontradas mais pessoas positivas.

13h26 – Situação em Lisboa e Vale do Tejo “estabilizada”

Graça Freitas garantiu que a situação em Lisboa e Vale do Tejo, região que ultimamente tem sido a mais afetada pelo novo coronavírus, está a ser bem acompanhada e que a prioridade continua a ser conter os focos de infeção.

A diretora-geral da Saúde explicou que, apesar da maior concentração de casos nessa área, a situação tem estado estabilizada. “O número de casos não aumentou, apesar de estarmos a fazer testes e apesar de estarmos à procura ativamente”, avançou.

“Cerca de quatro por cento destes testes feitos em locais específicos deram positivo, número que certa forma nos tranquiliza”, afirmou a responsável, acrescentando que “não temos tido reflexos nos internamentos nem nos óbitos”.

13h23 - DGS pede prudência aos espectadores de jogos de futebol

A diretora-geral da Saúde voltou a apelar, em conferência de imprensa esta terça-feira, ao cumprimento das regras de distanciamento. Com o regresso dos jogos de futebol, Graça Freitas aconselhou a quem assista aos mesmos em espaços fechados, como cafés ou restaurantes, a utilizar máscaras e a manter a devida distância, evitando ainda a partilha de objetos como copos ou talheres.
“A altura da comemoração dos golos é uma altura em que as pessoas perdem muito a noção do que estão a fazer e a tendência vai ser comemorar como antes, com contacto físico”, explicou a responsável, apelando a que esse contacto seja evitado ao máximo, a não ser entre pessoas que vivam juntas.

13h19 – Máxima testagem na Região de Lisboa e Vale do Tejo e na Azambuja

O INEM está a realizar, em articulação com o Instituto Ricardo Jorge, a ARS e outras entidades, testes na região de Lisboa e Vale do Tejo e na Azambuja.

“Estamos obviamente a fazer um esforço grande para tentar garantir o máximo de testes que for possível, dentro das orientações que foram emanadas do Governo”, afirmou Luís Meira, presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, na conferência de imprensa no Ministério da Saúde.
Os testes estão a ser feitos especialmente em trabalhadores de “empresas de construção civil” de “trabalho temporário”.

“É um processo muito complexo”, afirmou.

Segundo o presidente do INEM está a ser feito um esforço “para interferir o menos possível na atividade das empresas”.

Luís Meira acrescenta que “a capacidade de colheitas, para posterior testagem” tem aumentado.

O responsável do INEM deixou um agradecimento a “todos os profissionais que estão envolvidos”. 

13h16 – Portugal regista mais 195 casos confirmados e 12 óbitos devido à Covid-19

Os dados da Direção-Geral da Saúde desta terça-feira indicam que há 32.895 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, mais 195 do que ontem – o que representa um aumento de 0,6 por cento. Registam-se também 1436 óbitos, mais 12 do que na segunda-feira, sendo a taxa de letalidade global de 4,4 por cento.

Dos 432 casos em internamento, apenas 58 estão em Cuidados Intensivos (menos seis do que ontem). Além disso, registam-se ainda mais 317 recuperados, totalizando já os 19.869 casos de recuperação.

“A grande maioria dos casos novos é na região de Lisboa e Vale do Tejo, que concentra as nossas maiores atenções e as nossas maiores preocupações”, declarou o secretário de Estado da Saúde.
Nesse sentido, “seguimos a estratégia de identificar, testar e isolar muito rapidamente. O INEM tem um plano de testagem em curso em várias dezenas de empresas situadas na grande Lisboa, a maioria na zona da Azambuja”, explicou Lacerda Sales, “tendo sido colhidas amostras em algumas dessas empresas, outras estão a ser realizadas durante o dia de hoje e as restantes com agendamento nos próximos dias”.

Objetivo é estender estes rastreios a mais empresas “empresas sob a orientação das autoridades de saúde e da ACT até ao final desta semana” – altura em será feito “um ponto da situação”, acrescentou o secretário de Estado.

Nestes rastreios, desde sábado já foram recolhidas cerca de duas mil amostras em empresas, sendo que só no dia de ontem foram colhidas 945 amostras.

“Não nos podemos esquecer que muitas das medidas tomadas agora para conter estes surtos, só terão impacto dentro de duas semanas. Temos, portanto, de ser resilientes e manter o foco. E a responsabilidade individual é tão ou mais determinante do que na fase do confinamento”, apelou ainda Lacerda Sales.

13h07 - Portugal com mais 195 infetados, 12 mortos e 317 recuperados

Portugal regista hoje 1.436 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 12 do que na véspera, e 32.895 infetados, mais 195 segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

Dos novos casos de infeção, 158 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (+1,4%).

Desde o início da pandemia de Covid-19, já recuperam da doença 19.869 pessoas, 317 nas últimas 24 horas.

Estão internados doentes 432, dos quais 58 em Unidades de Cuidados Intensivos. 

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.789, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 11.493, da região Centro, com 3.753, do Algarve (372) e do Alentejo (270).

Os Açores registam 137 casos de Covid-19 e a Madeira contabiliza 91 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.

A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortos (795), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (370), do Centro (240), do Algarve e dos Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de segunda-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 730 vítimas mortais são mulheres e 706 são homens.

Das mortes registadas, 966 tinham mais de 80 anos, 277 tinham entre os 70 e os 79 anos, 127 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.

A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 432 doentes estão internados em hospitais, menos 39 do que na segunda-feira (-8,3%), dos quais 58 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos seis (-9,4%).

A recuperar em casa estão 11.158 pessoas.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (2.447), seguido por Vila Nova de Gaia (1.578), Porto (1.358), Matosinhos (1.281), Braga (1.225) e Gondomar (1.083).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 328.873 casos suspeitos, dos quais 1.866 aguardam resultado dos testes.

Há 294.112 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados subiu para 19.869 (mais 317).

A DGS regista também 28.069 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Do total de infetados, 18.875 são mulheres e 14.020 são homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.512), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.409) e das pessoas acima dois 80 anos (4.572).

Há ainda 4.994 doentes entre os 30 e 39 anos, 4.377 entre os 20 e os 29 anos, 3.579 entre os 60 e 69 anos e 2.623 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista igualmente 705 casos de crianças até aos nove anos e 1.118 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com a DGS, 39% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.

13h02 -  Cabo Verde regista quinta morte

Cabo Verde registou hoje a quinta morte por causa do novo coronavírus, uma mulher de 65 anos que há vários dias estava internada em estado crítico, tornando-se no quarto óbito só na cidade da Praia, segundo informação oficial.

Fonte do Governo cabo-verdiano disse à agência Lusa que a mulher faleceu durante a madrugada no Hospital Agostinho Neto, na Praia, onde estava internada há vários dias.

A primeira vítima mortal, que foi também o primeiro caso de Covid-19 diagnosticado no país, registou-se na ilha da Boa Vista, um turista inglês de 62 anos.

Seguiram-se mais três casos na Praia, uma mulher de 92 anos, um homem de 65 anos e uma mulher de 55 anos, todos igualmente com outros problemas de saúde associados.

Segundo os dados atualizados pelas autoridades de saúde, desde 19 de março Cabo Verde registou um acumulado de 458 casos de Covid-19, distribuídos pelas ilhas de Santiago (397), Boa Vista (56), São Vicente (04) e Sal (01).

Do total, registaram-se cinco óbitos, dois doentes foram transferidos e 211 são considerados curados da doença, fazendo com que o país tenha neste momento 240 doentes internados nos isolamentos institucionais.

12h59 - Mais de 220 personalidades pedem ao G20 plano de 2,5 biliões

Mais de 220 personalidades mundiais apelaram às 20 maiores economias do mundo para se reunirem urgentemente numa cimeira de crise para aprovar um plano de recuperação económica da pandemia de 2,5 biliões.

Entre as 225 personalidades figuram os ex-presidentes brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o moçambicano Joaquim Chissano e o timorense José Ramos Horta, os ex-primeiros-ministros britânicos Gordon Brown e Tony Blair e espanhol Felipe González, o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e a conselheira de Estado de Moçambique Graça Machel, viúva de Nelson Mandela.

Numa carta divulgada hoje, os signatários pedem ao grupo das 20 maiores economias mundiais que não espere pela cimeira prevista para novembro e realize uma cimeira de crise para desenhar um plano de recuperação destinado especialmente aos países em desenvolvimento.

“Sem ação do G20, a recessão provocada pela pandemia só vai agravar-se, afetando todas as economias e os povos e nações mais marginalizados e mais pobres do mundo”, escrevem na carta personalidades como o economista Josepg Stiglitz, o investidor George Soros ou o ex-comissário da ONU para os Direitos Humanos Zeid Raad al-Hussein.

Na carta, frisam que os países de rendimento baixo ou médio representam quase 70% da população mundial e aproximadamente um terço do produto bruto global, defendendo que é necessária uma ação imediata.

Sustentam que o G20, atualmente liderado pela Arábia Saudita, representa 85% do PIB nominal do mundo, tendo por isso “a capacidade para liderar a mobilização de recursos na escala exigida”.

“Instamos os líderes a fazê-lo imediatamente”, afirmam.

Entre os signatários figuram mais de 75 antigos dirigentes políticos, três Nobel da Paz, quatro Nobel da Economia, entre personalidades e organizações da política, da economia, da ciência e da sociedade civil.

12h42 - Irão com 3.117 novos casos em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia

O Irão registou mais 3.117 casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número de casos desde 31 de março, quando foram registados 3.186 infetados.

O país regista 157.562 casos de infeção e 7.942 óbitos, 64 dos quais registados nas últimas 24 horas.

Já recuperaram da doença 123.077 pessoas.

12h28 - Empresas a funcionar aumentaram na 2.ª quinzena de maio para 92%

A percentagem de empresas em funcionamento, ainda que parcial, aumentou ligeiramente na segunda quinzena de maio para 92%, face aos 90% dos primeiros quinze dias do mês, segundo o inquérito do Banco de Portugal e do Instituto Nacional de Estatística.

Já face aos dados de abril, quando estava em vigor o estado de emergência, o aumento das empresas em funcionamento é mais significativo, de 83% para 92%.

No setor 'alojamento e restauração', dos mais atingidos pela crise desencadeada pela Covid-19, a proporção de empresas em funcionamento aumentou 45% para 58% na segunda quinzena de maio. Ainda assim, refere o inquérito, este setor continuou com a percentagem mais elevada de empresas encerradas, temporária (38%) ou definitivamente (4%).

Quanto a outros setores, 'indústria e energia' tem 96% das empresas em funcionamento, 'construção e atividades imobiliárias' 97% a funcionar, 'comércio' 95% em funcionamento, 'transportes e armazenagem' 94% em funcionamento, 'informação e comunicação' 93% em funcionamento e 'outros serviços' 89% das empresas a funcionar.

Quanto ao volume negócios, comparando com a situação que seria expectável sem pandemia, 73% das empresas indicaram impacto negativo na segunda quinzena de maio (abaixo das 77% que o reportaram na quinzena anterior), dos quais 42% com redução abaixo de 50% e 31% maior ou igual a 50%.

12h00 - DGS "clarifica" recomendação sobre uso de máscara aos oradores no parlamento

A Direção Geral da Saúde (DGS) apenas recomenda a utilização de máscara no uso da palavra no parlamento em situações em que não se encontre garantido o distanciamento físico entre o orador e demais pessoas.

Segundo o gabinete do presidente da Assembleia da República, a DGS emitiu agora uma nota em que "clarifica" a recomendação divulgada na sexta-feira passada sobre utilização de equipamento de proteção individual no uso da palavra na Assembleia da República.

A DGS entendia então que "as máscaras sociais ou cirúrgicas, enquanto um meio fundamental na proteção relativamente ao perigo de contágio - nomeadamente em atividades desenvolvidas em espaços fechados -, devem ser utilizadas mesmo no ato de tomada da palavra".

Entretanto, de acordo com o gabinete do presidente da Assembleia da República, a DGS "tomou a iniciativa de clarificar" esta anterior recomendação.

"Considerando que a transmissão de SARS-CoV-2 ocorre, principalmente, por gotículas respiratórias e que a sua emissão é potenciada em situações de projeção da voz, como acontece no uso da palavra, tal só constitui um risco caso existam pessoas nas proximidades, daí a reiterada recomendação de manutenção do distanciamento físico de pelo menos dois metros", refere-se.

Assim, para a DGS, "a utilização de máscaras, sociais ou cirúrgicas, no uso da palavra é recomendada apenas nas situações em que o distanciamento físico com as demais pessoas não esteja garantido pelas regras já implementadas na Assembleia da República no âmbito da prevenção e controlo da Covid-19".

11h50 - Wuhan realiza quase 10 milhões de testes de ácido nucleico em meio mês

A cidade chinesa de Wuhan, onde foram detetados os primeiros casos de Covid-19, realizou 10 milhões de testes de despistagem da doença, informaram hoje as autoridades locais.

Segundo a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan, entre 14 de maio e 1 de junho, foram realizados 9,89 milhões de testes de ácido nucleico, depois de alguns casos terem sido detetados no mês passado, ao fim de várias semanas sem novos casos.

A intenção das autoridades locais é estimar o número de casos assintomáticos antes do retorno à normalidade em Wuhan, que a partir de abril começou a reabrir fábricas, empresas e escolas, após quase onze semanas de restrito confinamento.

Segundo o jornal oficial Global Times, as autoridades de saúde da cidade detetaram 300 pessoas infetadas, mas que não tinham sintomas, e que foram então colocadas sob observação.

Wuhan gastou aproximadamente 900 milhões de yuans (113,38 milhões de euros) na execução dos testes, um custo que o governo da cidade arcará na totalidade, explicou o funcionário local Hu Yabo, em declarações ao jornal Global Times.

Antes desta campanha, a cidade realizou mais de três milhões de testes.

Wuhan, capital da província central de Hubei, tem cerca de onze milhões de habitantes.

Embora o objetivo inicial fosse testar toda a população, as autoridades recomendaram não os realizar em crianças com menos de seis anos, e foi dada prioridade às comunidades residenciais onde os surtos ocorreram anteriormente, bem como a "edifícios antigos e densamente povoados", de acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua.

11h38 - BE quer apoios para trabalhadores independentes prolongados até ao fim do ano

A coordenadora do BE, Catarina Martins, propôs hoje que os apoios para os trabalhadores independentes devido à pandemia sejam prolongados até ao final do ano e com novos tetos mínimos, defendendo uma grande campanha para erradicar o trabalho informal.

Numa conferência de imprensa na sede do BE, em Lisboa, Catarina Martins apresentou propostas tanto para o Orçamento Suplementar como para a recuperação económica, considerando que "nada será como antes" e o Estado, que terá "uma maior intervenção na economia", tem a responsabilidade de "fazer tudo para erradicar o trabalho precário e mudar o paradigma do emprego".

Para o BE, "há um tema que tem estado ausente" no debate sobre a crise provocada pela pandemia da Covid-19 que se prende com o emprego que haverá no futuro.
Catarina Martins sustentou que "Portugal tem um modelo de emprego baseado na precariedade, que se provou um dos maiores problemas desta crise".

Entre as propostas anunciadas pela líder bloquista, e que já foram apresentadas ao Governo pelo BE, está o prolongamento, até ao final do ano, dos apoios aos trabalhadores independentes, estabelecendo um teto mínimo do apoio de 438 euros em caso de ausência de atividade, que atualmente é de 219 euros.

Catarina Martins quer ainda que seja reduzido para metade o período de garantia para acesso ao subsídio de desemprego.

"O Estado deve lançar uma grande campanha para a erradicação do trabalho informal e do abuso laboral", propôs ainda, insistindo na substituição do `lay-off` por uma medida para as empresas que tenha apoio a 100% para os trabalhadores.

11h20 - Novos casos na Bélgica pela vez abaixo da centena

A Bélgica registou nas últimas 24 horas, pela primeira vez, menos de uma centena de novos casos de contaminação por Covid-19, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram registados 98 novos casos de Covid-19, que totalizam agora 58.615, sendo a primeira vez que o número fica abaixo da centena desde o início da pandemia, em fevereiro.

Também nas últimas 24 horas, houve 19 mortes, com a Bélgica a totalizar 9.505 óbitos confirmados ou possíveis devido à contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2.

O boletim dá ainda conta de 26 hospitalizações (17.323) e 14 altas hospitalares (15.934).

Entre o início de março e o dia 1 de junho foram realizados 539.109 testes.

11h05 - Rússia anuncia início de ensaios clínicos de uma vacina contra o vírus

A Rússia vai começar os ensaios clínicos de uma vacina contra a Covid-19 em 50 soldados que se ofereceram para participar nos testes, anunciou hoje o Ministério da Defesa.

"Para verificar a segurança e eficácia da vacina, 50 militares, incluindo cinco mulheres, voluntariaram-se para participar nos ensaios clínicos", afirmou o Ministério num comunicado.

A vacina foi desenvolvida com a participação de especialistas militares do Centro de Investigação Científica n.º 48 do Ministério da Defesa, uma das instalações onde será realizado o ensaio clínico.

Segundo o comunicado de imprensa, o primeiro grupo de voluntários entrará na quarta-feira no centro, onde os militares serão submetidos a exames médicos exaustivos antes do início dos testes clínicos.

10h57 - Senegal adia reabertura das escolas a poucas horas do regresso às aulas

As autoridades senegalesas decidiram adiar a reabertura das escolas, suspensas desde março devido à Covid-19, a poucas horas do anunciado regresso às aulas para centenas de milhares de estudantes, previsto para hoje.

O recomeço foi adiado para “uma data posterior”, anunciou o Ministério da Educação numa declaração emitida a meio da noite, sem especificar uma nova data.

Na origem deste adiamento está a identificação de professores infetados em Casamança (sul, junto à fronteira com a Guiné-Bissau), adiantou este ministério.

O recomeço das aulas está previsto para os alunos que vão ter exames.

10h44 - Pelo menos 127 jornalistas mortos devido à pandemia

Pelo menos 127 jornalistas morreram nos últimos três meses devido à Covid-19, muitos depois de cobrir notícias sobre a pandemia e quase metade na América Latina, informou hoje a Organização Não-Governamental Press Emblem Campaign (PEC).

Segundo a organização, que recolhe dados sobre ataques a jornalistas, registaram-se 62 mortes de jornalistas na América Latina, 23 na Europa, 17 na Ásia, 13 na América do Norte e 12 em África.

Pelo menos dois terços dessas mortes estiveram diretamente relacionadas com a atividade jornalística, afirmou a ONG, sublinhando que o número real de profissionais de comunicação mortos na pandemia pode ser maior, uma vez que muitos casos não foram registados.

O Peru foi o país do mundo com mais vítimas confirmadas (15), seguido pelo Brasil e pelo México (13 cada), e depois pelo Equador e pelos Estados Unidos, ambos com 12 mortes.

Na Europa, o continente com o maior número total de mortes por covid-19, foi confirmada a morte de cinco jornalistas na Rússia e outros tantos no Reino Unido, além de três em Espanha.

"Os trabalhadores de comunicação social têm um papel importante a desempenhar na luta contra o novo vírus, precisam de informar sobre a propagação da doença, mas vários morreram devido à falta de medidas de proteção adequadas no exercício da sua atividade", afirmou o secretário-geral do PEC, Blaise Lempen.

Centenas de outros jornalistas foram contagiados com a doença da Covid-19, que também forçou o encerramento temporário de vários meios de comunicação, disse o PEC, com base em dados de associações nacionais de jornalistas e colaboradores da organização.

Os nomes dos jornalistas que morreram na pandemia e que foram registados pela Organização Não-Governamental podem ser encontrados no seu site oficial www.pressemblem.ch.

10h29 - China atrasou partilha de mapa genético do vírus com a OMS

As autoridades chinesas atrasaram mais de uma semana a publicação do genoma do novo coronavírus, após vários laboratórios públicos o terem descodificado, privando a OMS de informação essencial para combater a pandemia, noticia hoje a Associated Press (AP).

Uma investigação da agência de notícias norte-americana, baseada em documentos internos e dezenas de entrevistas, revela que, em janeiro, enquanto a Organização Mundial da Saúde elogiava publicamente a China e a sua "resposta rápida" ao surto do novo coronavírus, os especialistas da agência das Nações Unidas para a saúde queixavam-se em privado da falta de informação partilhada por Pequim.

O controlo rígido exercido pelas autoridades chinesas sobre a informação e a concorrência no sistema de saúde público chinês foram os principais responsáveis pelo atraso, segundo a investigação da AP.

As autoridades de saúde só divulgaram o genoma depois de três laboratórios estatais o terem descodificado e após um desses laboratórios o ter publicado num portal de virologia, em 11 de janeiro.

A China demorou pelo menos mais duas semanas a fornecer à OMS os detalhes necessários, de acordo com gravações de várias reuniões internas, realizadas pela agência de saúde da ONU em janeiro passado, numa altura em que o surto podia ter sido drasticamente reduzido.

Embora a OMS continue a elogiar publicamente a China, as gravações obtidas pela AP revelam que o Governo chinês não compartilhou informações suficientes para avaliar os riscos do novo coronavírus, custando tempo valioso ao mundo.

"Estamos atualmente num ponto em que nos entregam informação 15 minutos antes de ser transmitida na CCTV", disse Gauden Galea, principal autoridade da OMS na China, referindo-se à televisão estatal da China, durante uma reunião.

As autoridades chinesas atrasaram mais de uma semana a publicação do genoma do novo coronavírus, após vários laboratórios públicos o terem descodificado, privando a OMS de informação essencial para combater a pandemia, noticia hoje a Associated Press (AP).

Uma investigação da agência de notícias norte-americana, baseada em documentos internos e dezenas de entrevistas, revela que, em janeiro, enquanto a Organização Mundial da Saúde elogiava publicamente a China e a sua "resposta rápida" ao surto do novo coronavírus, os especialistas da agência das Nações Unidas para a saúde queixavam-se em privado da falta de informação partilhada por Pequim.

O controlo rígido exercido pelas autoridades chinesas sobre a informação e a concorrência no sistema de saúde público chinês foram os principais responsáveis pelo atraso, segundo a investigação da AP.

As autoridades de saúde só divulgaram o genoma depois de três laboratórios estatais o terem descodificado e após um desses laboratórios o ter publicado num portal de virologia, em 11 de janeiro.

A China demorou pelo menos mais duas semanas a fornecer à OMS os detalhes necessários, de acordo com gravações de várias reuniões internas, realizadas pela agência de saúde da ONU em janeiro passado, numa altura em que o surto podia ter sido drasticamente reduzido.

Embora a OMS continue a elogiar publicamente a China, as gravações obtidas pela AP revelam que o Governo chinês não compartilhou informações suficientes para avaliar os riscos do novo coronavírus, custando tempo valioso ao mundo.

"Estamos atualmente num ponto em que nos entregam informação 15 minutos antes de ser transmitida na CCTV", disse Gauden Galea, principal autoridade da OMS na China, referindo-se à televisão estatal da China, durante uma reunião.

10h14 - Cascais proíbe venda de álcool em postos de gasolina entre as 20h00 e as 8h00

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, determinou na segunda-feira a suspensão da venda de bebidas alcoólicas entre as 20h00 e as 8h00 nos postos de combustível do município, para evitar aglomerados de pessoas.

Num despacho divulgado na segunda-feira na sua página na rede social Facebook, o autarca justifica a suspensão com o facto de terem sido identificados em Cascais, distrito de Lisboa, aglomerados de pessoas nos postos de combustível "em desrespeito pelas orientações em vigor de distanciamento social e proibição de ajuntamentos de mais de 10 pessoas", no âmbito da pandemia da Covid-19.


Carlos Carreiras lembra que na sequência das medidas de contenção e prevenção da Covid-19, e por razões de saúde pública, vários estabelecimentos foram encerrados entre os quais bares e discotecas, locais de convívio social e de venda de bebidas.

De acordo com o texto, a venda de bebidas nos postos de abastecimento tem vindo a proporcionar ajuntamentos de pessoas no exterior destes estabelecimentos, algumas vezes superior ao permitido, bem como desacatos provocados pelo consumo de álcool.

Carlos Carreiras lembra que o comportamento das pessoas pode ter consequências graves para a saúde pública na situação de calamidade, onde se exige de todos o distanciamento social.

Segundo o presidente da Câmara de Cascais, os postos de abastecimentos e respetivas empresas exploradores devem ser informados pelo Departamento da Polícia Municipal, que vai reforçar a fiscalização.

9h57 - Falta de alimentos e despejos atingem trabalhadores sexuais

O impacto da pandemia toca a todos e, com o confinamento, os que trabalhavam na área do sexo foram fortemente afetados.

Precisamente no Dia Internacional das Trabalhadoras do Sexo, um movimento que representa estas pessoas alerta para os problemas e revela que a fome e os despejos são os principais problemas.
Sandra Henriques - Antena 1

O Movimento das Trabalhadoras do Sexo diz que é muito difícil saber ao certo o número de pessoas que trabalham neste setor em Portugal, até porque muitas delas são imigrantes, sem um visto para estar de forma legal no país.

9h45 - África passa os 150 mil infetados e há 4.344 mortos

África passou nas últimas 24 horas a barreira dos 150 mil infetados com a Covid-19, dos quais morreram 4.344, mais 116, em 54 países, segundo os dados mais recentes da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.228 para 4.344 (+116), enquanto o de infetados subiu de 147.099 para 152.442 (+5.343).

Os mesmos dados referem que foi registada a recuperação de 63.661 doentes, mais 1.853 do que no dia anterior.

A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África com 1.950 mortes em 45.544 casos.

Nas últimas 24 horas, a África Austral passou a ser a segunda região com mais casos (36.680) e com 730 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (34.357) e o segundo com mais mortos (705).

Esta região ultrapassou assim a África Ocidental, que regista 731 mortos e 36.007 infeções.

Na África Oriental há 532 mortos e 17.697 casos, enquanto na África Central há 401 vítimas mortais em 16.514 casos.

9h36 - França sai aos poucos do confinamento

Em França, é dado esta terça-feira mais um passo rumo ao desconfinamento. Salas de espectáculos, ginásios e restaurantes passam a estar abertos em todo o país.

Face aos riscos de contágio, que se mantêm, são aplicadas algumas restrições na cidade de Paris e na região de Val d'Oise, a norte da capital francesa. Os clientes dos restaurantes só vão poder estar ao ar livre, nas esplanadas.

As novas medidas vão manter-se em vigor até 21 de junho, altura em que será feita uma reavaliação da pandemia.
Rosário Salgueiro - RTP

9h13 - Rússia com mais 8.863 casos de infeção, menos 172 do que na véspera

A Rússia registou mais 8.863 infetados nas últimas 24 horas, um número abaixo da véspera em que tinham sido registados 9.035. O país tem agora 423.741 casos de infeção por Covid-19 confirmados.

Já o número de óbitos aumentou em relação aos dados de segunda-feira. Foram registados 182 mortos nas últimas 24 horas, mais 20 do que na véspera. Desde o início da pandemia de Covid-19 já morreram na Rússia 5.037 pessoas.

9h04 - Surto em Hong Kong ligado a armazém de logística alimentar

A presidente de Hong Kong revelou que foi detetado mais um surto de Covid-19 . Funcionários de um armazém da Kerry Logistics acusaram positivo para o SARS-CoV-2. Há duas semanas que não se registam casos de transmissão local no território.

O primeiro diagnóstico foi confirmado no domingo, uma mulher de 34 anos que trabalha no armazém no bairro New Territories em Kwai Chung, levou a outros oito testes positivos, incluindo o marido, quatro vizinhos, dois colegas e um paramédico.

Hong Kong regista 1.088 casos de infeção e quatro óbitos.

8h38 - Índia com mais de oito mil casos em 24 horas, um novo recorde diário

As autoridades indianas confirmaram mais 8.171 casos de infeção por Covid-19, elevado o total de infetados para 198.706.

Desde o início da pandemia morreram 5.598 pessoas.

Este novo recorde diário acontece quando o país começa a levantar algumas restrições.

8h20 - Primeira morte em campo de refugiados rohingya no Bangladesh

A pandemia da Covid-19 causou a primeira morte em campos de refugiados no Bangladesh, onde quase um milhão de muçulmanos rohingya vive em extrema pobreza, disseram hoje as autoridades locais de saúde.

A vítima é um refugiado rohingya de 71 anos que vivia em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo.

"Morreu a 31 de maio. Mas nós só tivemos confirmação ontem [segunda-feira] à noite que morreu de Covid-19", disse um dos responsáveis das autoridades de saúde no distrito de Cox's Bazar, onde se situam os campos.

Pelo menos 29 rohingyas testaram positivo para o novo coronavírus até agora no Bangladesh.

Mais de 700 mil muçulmanos rohingya chegaram ao Bangladesh desde agosto de 2017, quando os militares da maioria budista de Mianmar começaram uma dura repressão contra esta minoria.

8h06 - Alemanha regista mais recuperados do que infetados

O Instituto Robert Koch revelou que nas últimas 24 horas foram registados mais 213 casos de infeção por Covid-19 e que recuperaram da doença 600 pessoas.

A Alemanha regista agora 182.028 casos de infeção, dos quais 166.400 já recuperaram. O que significa que o número de casos ativos é agora de 7.106.

Morreram 8.522 pessoas, das quais 11 nas últimas 24 horas.

A taxa de reprodução do vírus excedeu, pelo terceiro dia consecutivo, o limite crítico de 1, e ficou em 1,2.

7h53 - Governo francês antevê recessão de 11%

O Governo francês estima uma queda no Produto Interno Bruto de 11 por cento este ano naquele país, face à quebra de oito por cento registada até agora.

"O choque económico é extremamente brutal", mas "tenho a convicção absoluta de que vamos recuperar em 2021", afirmou o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire.

O Executivo vai incluir esta nova previsão num novo projeto de orçamento retificativo a ser apresentado ao Conselho de Ministros a 10 de junho.

Na semana passada, o Insee, gabinte francês de estatísticas, havia avançado que a queda do PIB seria maior do que os oito por cento previstos pelo Governo. Isto porque a recuperação da atividade desde o início do desconfinamento por causa da pandemia da Covid-19 será "na melhor das hipóteses gradual no segundo semestre".

7h45 - México ultrapassa os dez mil mortos

O México registou desde o início da pandemia da Covid-19 mais de dez mil mortos, informaram as autoridades, com o país a tornar-se o segundo país da América Latina com mais óbitos.

Covid-19 matou 10.167 pessoas no México, que retoma agora as atividades económicas e identificou desde o início da pandemia 93.435 casos, números avançados no último balanço realizado pelas autoridades de saúde.

Na América Latina, à frente do méxico no número de mortos só o Brasil (29.937).

7h40 - EUA com mais 743 mortos

Os Estados Unidos registaram 743 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 105 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 105.099 pessoas morreram no país, que regista o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até à 1h30 desta terça-feira em Lisboa, os Estados Unidos registaram mais de 1,8 milhões de casos de contágio.

7h31 - Brasil soma 623 mortos e 12.247 infetados em 24 horas

O Brasil registou 623 mortos e 12.247 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 29.937 óbitos e 526.447 casos confirmados desde o início da pandemia no país, informou o Executivo.

O Brasil registou ainda a recuperação de 211.080 pacientes infetados, sendo que 285.430 estão sob acompanhamento.

O Estado de São Paulo, foco da Covid-19 no país, concentra 111.296 casos de infeção e 7.667 mortes, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que tem agora 54.530 pessoas diagnosticadas e 5.462 óbitos, e pelo Ceará, que totaliza oficialmente 50.504 infetados e 3.188 vítimas mortais.

Segundo o Ministério da Saúde, está ainda a ser investigada a eventual relação de 4.412 mortes com a doença de Covid-19.

O Brasil é o quarto país no mundo com o maior número de vítimas mortais devido à pandemia e o segundo em relação ao número total de infetados.

6h43 - Ponto de situação


O Tribunal de Contas vem advertir para riscos de mau uso de verbas públicas para o combate à pandemia do novo coronavírus, sustentando que o forte impacto nas contas públicas impões cuidados de "transparência" e "integridade".

"A preocupação predominante na reação a situações de emergência é a rápida resposta à crise e às necessidades das populações. No entanto, a celeridade dessa resposta implica frequentemente a debilitação dos mecanismos de controlo e prestação de contas, implicando riscos acrescidos de desperdício, má gestão, irregularidades e corrupção, que pressionam os recursos públicos e prejudicam a eficácia da ação", alerta a instituição no relatório Riscos na utilização de recursos públicos na gestão de emergências - Covid-19.

O "enfraquecimento" de controlos habituais na autorização de despesas, assinala a o Tribunal de Contas, "propicia oportunidades para a ocorrência de irregularidades, fraudes e corrupção, que a experiência evidencia terem ocorrido no passado e que os sinais indicam estar a verificar-se em vários países no contexto da corrente pandemia".Loures é o município do país com maior número de novos casos. O presidente da autarquia esteve reunido com a ministra da Saúde para discutir a melhor forma de conter a infeção.


"Importa assegurar o equilíbrio entre a necessidade de responder de forma célere à crise e a salvaguarda dos princípios da transparência, integridade e responsabilidade inerentes a utilização dos recursos públicos".

Apesar da "ainda grande incerteza quanto aos impactos das ações tomadas para enfrentar a pandemia", desde logo no sistema de saúde, no emprego, na economia e na proteção social, o Tribunal dá por adquirido que "terão consequências significativas no plano das finanças públicas e respetiva sustentabilidade".

"Nesta data, e relativamente ao impacto da crise na execução orçamental, foi divulgado que até final de abril de 2020 e no âmbito da Administração Central e da Segurança Social, a execução das medidas adotadas para combate e prevenção da Covid-19, bem como daquelas que têm por objetivo repor a normalidade, terá conduzido a uma redução da receita de 319,9 milhões de euros e a um aumento da despesa em 360,3 milhões de euros", lê-se no relatório.

Com base em "recomendações e alertas internacionais, resultados de auditorias e outras ações de controlo já conduzidas", o documento elenca riscos relativos à "gestão da crise e das medidas de emergência; ajuda de emergência; concessão de auxílios públicos; enfraquecimento dos controlos, da integridade e responsabilidade, abrangendo a contratação pública; sistemas de informação; e transparência, no que respeita à mensuração dos custos e à prestação de contas".

"O Tribunal de Contas considera necessário que todas as entidades que gerem dinheiros públicos estejam atentas aos riscos identificados e que ponderem a aplicação de medidas que os previnam e mitiguem, designadamente no que respeita à clareza e coerência da legislação e regulamentação, à emissão de orientações para a implementação harmonizada das medidas, ao estabelecimento de mecanismos de monitorização, à definição e coordenação de responsabilidades e à prevenção da duplicação de apoios".
O quadro em Portugal
Há um novo foco de infecção na Azambuja. O presidente da Câmara revelou que nove pessoas estão infetadas. Moram num prédio onde vivem ao todo 40 pessoas, no Bairro Madre Teresa de Calcutá.
O autarca anunciou que todos os moradores vão ser testados e defendeu uma cerca sanitária. Mas a ministra da Saúde considera que, para já, não há necessidade de avançar com tal medida.A diretora-geral da Saúde sublinha que o novo coronavírus não desapareceu e que, se os grandes aglomerados se mantiverem, o contágio vai prosseguir.


Morreram mais 14 pessoas em Portugal com Covid-19 entre domingo e segunda-feira. Sobe assim para 1424 o total de óbitos.

Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, 32.700 pessoas estão infetadas, mais 200 do que na véspera. O número de doentes internados continua a descer - 471, menos três; mantêm-se em unidades de cuidados intensivos 64 pessoas.

O número de recuperados aproxima-se dos 20 mil. São agora 19.552, mais 143 do que no domingo.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 373 mil mortos e infetou mais de 6,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Perto de 2,6 milhões de pessoas foram dadas como curadas.

O desconfinamento prossegue um pouco por toda a Europa.
Os museus reabrem e as esplanadas, parques e praias enchem-se de pessoas. Mas as autoridades de saúde receiam cada vez mais uma segunda vaga.