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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h59 - Brasil soma 836 mortos em 24 horas e chega aos 138 mil óbitos

O Brasil ultrapassou hoje os 138 mil mortos devido à covid-19 (138.108), após ter somado mais 836 óbitos nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde.

As autoridades de Saúde brasileiras investigam ainda a eventual ligação de 2.423 mortes com o novo coronavírus.

Em relação ao número de infetados, o país sul-americano totaliza 4.591.604 casos de infeção, sendo que 33.536 foram contabilizados nas últimas 24 horas.

De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado hoje pela tutela da Saúde, 3.945.627 pacientes diagnosticados já recuperaram da doença, e 507.869 infetados estão sob acompanhamento médico.

A taxa de incidência da covid-19 no Brasil é agora de 65,7 mortes e de 2.184,9 casos por cada 100 mil habitantes, quando a taxa de letalidade está fixada em 3%.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, São Paulo (945.422), Bahia (297.805), Minas Gerais (273.233) e Rio de Janeiro (253.756) são os estados com maior número de casos confirmados.

23h45 - Grupo de 34 presos infetados foge de prisão no Brasil

Um grupo de 34 presos, infetados com covid-19, fugiu hoje através de um túnel de uma prisão no Brasil, com graves problemas de sobrelotação e que tem quase todos os seus reclusos infetados com a doença, adiantaram fontes oficiais.

A fuga ocorreu pelas 05:00 locais (09:00 em Lisboa) na prisão pública de Cambará, no estado do Paraná, sul do país, na fronteira com a Argentina e o Paraguai, segundo o Departamento Penitenciário (Depen) regional numa nota de imprensa.

As autoridades conseguiram capturar, até ao momento, quatro dos 34 fugitivos, enquanto os restantes continuam em paradeiro desconhecido.

A polícia brasileira abriu uma investigação para esclarecer como os presos foram capazes de cavar um túnel de 30 metros até ao exterior.

Todos os reclusos que escaparam tinham contraído o novo coronavírus, ainda que a maior parte esteja assintomática.

23h30 - Arábia Saudita permite peregrinação a Meca com aumento gradual da afluência

As autoridades da Arábia Saudita vão permitir que a ‘umra’, a peregrinação menor a Meca, seja realizada num programa em quatro fases, que terá início em 04 de outubro, com a afluência de fiéis a aumentar gradualmente.

Segundo revelou uma fonte não identificada do Ministério do Interior à agência oficial de notícias daquele país, SPA, foi decidido restabelecer a ‘umra’, que está suspensa desde o final de fevereiro como medida para travar a propagação da pandemia de covid-19.

A mesma fonte destacou que a primeira etapa terá início em 04 de outubro, onde até um máximo de 30% da capacidade, cerca de seis mil peregrinos, poderão entrar na Grande Mesquita de Meca.

Numa segunda fase, que começará em 18 de outubro, a lotação será aumentada para 75%, até cerca de 15 mil peregrinos, sendo que na terceira etapa, a partir de 01 de novembro, será alargada a 100% e permitida a entrada a fiéis de dentro e fora da Arábia Saudita.

“Na terceira fase, a chegada de peregrinos e visitantes de fora do Reino será gradual e permitida a países que o Ministério da Saúde decida que não há riscos relacionados com a pandemia de covid-19”, acrescentou.

A quarta etapa envolve a abertura a toda a capacidade da Grande Mesquita e da Mesquita do Profeta, quando as autoridades decidirem que não há risco para a saúde.

Os peregrinos poderão fazer a ‘umra’ solicitando-a através de uma aplicação na internet.

23h15 -Matosinhos pede aos encarregados de educação cuidados à porta das escolas

A Câmara Municipal de Matosinhos vai colocar no exterior das 52 escolas do concelho “mensagens pedagógicas" a apelar os encarregados de educação para o cumprimento das regras de prevenção da pandemia da covid-19, evitando “aglomerações” às portas dos estabelecimentos.

“Os pais exigem muito dentro dos muros, dos professores, dos auxiliares e da câmara, mas no exterior acham que não se vai passar nada”, disse a presidente da autarquia.

22h57 - Putin oferece futura vacina russa para funcionários da ONU

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, antecipou hoje, perante as Nações Unidas, o rápido desenvolvimento no seu país de uma vacina contra o novo coronavírus, oferecendo-a gratuitamente à ONU, para que proteja os seus funcionários.

Na sua mensagem de vídeo no primeiro dia do debate geral da Assembleia Geral da ONU, Putin disse que o seu Governo está pronto para oferecer às Nações Unidas toda a assistência necessária, incluindo vacinas gratuitas para todo o pessoal que a deseje.

O Presidente russo disse ainda que o seu país está disponível para abastecer outras nações com a futura vacina, que se chamará Sputnik V, que, como frisou, tem mostrado ser “segura” e “eficaz”.

“Estamos prontos a partilhar a nossa experiência e a continuar a interagir com todos os estados e estruturas internacionais, nomeadamente para fornecer a outros países a vacina russa que tem comprovador ser segura, fiável e eficaz”, disse o líder russo.

22h23 - Chile baixa para 1.054 novos casos diários e está perto dos 450 mil

O Chile registou hoje 1.054 novos casos de covid-19, o número mais baixo desde maio, elevando o total de infetados para 448.523 desde o início da pandemia, indicaram as autoridades sanitárias chilenas.

As autoridades locais contabilizaram também mais 23 mortes associadas ao novo coronavírus, subindo para 12.321 os óbitos registados no país desde o primeiro caso confirmado, no início de março.

Os casos ativos de covid-19 registaram também uma diminuição, descendo para 13.026.

Segundo as autoridades locais, 918 infetados estão hospitalizados nos cuidados intensivos, havendo 120 que se encontram em estado crítico.

Com 19 milhões de habitantes, e com uma taxa de testes de diagnóstico mais alta da América Latina por milhão de habitantes, o Chile é o 12.º país do mundo com mais contágios, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

22h00 - Países Baixos registam um recorde de 13.471 novos casos semanais

Os Países Baixos registaram esta semana 13.471 novos casos positivos de covid-19, um aumento de mais de 62% em comparação com os sete dias anteriores, tendo também duplicado o número de óbitos no mesmo período.

Segundo os dados do Instituto de Saúde Pública holandês, há uma semana, tinham sido registados 8.265 novos casos positivos semanais entre os 195.545 testes de despistagem do novo coronavírus.

Hoje, o instituto adianta que foram detetados, no período de uma semana, 13.471 novos casos entre os 192.255 testes efetuados.

No período de uma semana, segundo os dados hoje divulgados pelo instituto, morreram 33 pessoas infetadas, um aumento significativo face aos sete dias anteriores, em que se registaram 14 óbitos.

Os contágios no país já superam os 2.000 diários, ao voltar hoje a registar outro recorde, com 2.250 novas contaminações, o número mais alto desde 01 de junho, quando o Governo holandês estendeu a possibilidade de se realizarem testes a toda a população e não apenas aos profissionais de saúde.

Segundo os dados oficiais, os países Baixos contabilizaram até hoje quase 96 mil casos de infeção, tendo registado cerca de 6.280 óbitos.

O total de hospitalizações devido à covid-19 subiu de 92, na semana passada, para 152, dado de hoje.

A maioria dos casos positivos concentra-se sobretudo nas províncias da Holanda do Norte, Holanda do Sul e Brabante, com Amesterdão à cabeça, à frente de Roterdão e de Haia.

21h45 - AMI apoiou 114 casos novos de pobreza por mês no primeiro semestre

Nos primeiros seis meses do ano a AMI - Assistência Médica Internacional apoiou em média 114 novos casos de pobreza por mês, adiantou hoje a instituição em comunicado, no qual alerta para o "agravamento da pressão social".

"No primeiro semestre de 2020, a AMI apoiou em Portugal mais de 5.000 pessoas, das quais 51% homens e 49% mulheres, na sua maioria portugueses (83%), sem atividade profissional (64% das pessoas com mais de 16 anos) e com baixas habilitações literárias. A maior parte destas pessoas encontra-se em idade ativa, entre os 16 e os 65 anos (69%), seguido do grupo de menores de 16 anos (23%) e dos maiores de 65 anos (8%)", sintetiza a AMI em comunicado.

De acordo com a organização não-governamental, "os serviços mais procurados foram a distribuição de géneros alimentares (68%), o apoio social (44%) e o roupeiro (29%). Foram servidas mais de 86.000 refeições nos refeitórios dos Centros Porta Amiga".

Os pedidos de ajuda crescentes refletem, segundo a AMI, um "agravamento da pressão social" que "já se faz sentir" no contexto da pandemia de covid-19.

21h20 - Aumento de internamentos não preocupa administradores hospitalares

O número de internamentos, nesta altura, é semelhante ao de há quatro meses: 546 no total, 70 em unidades de cuidados intensivos.
Alexandre Lourenço, presidente da Associação de Administradores Hospitalares diz que ainda não há motivo para alarme, mas sublinha que é necessária uma coordenação de serviços mais eficaz, para não ficar comprometida a assistência a outros doentes.

21h00 - Angola anuncia mais 119 casos e mais um morto

Angola registou mais 119 casos de covid-19 e mais um óbito, anunciou esta terça-feira o secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda.

Dos novos casos, nove são de Cabinda, dois da Huíla, um de Benguela e os restantes de Luanda, com idades de 11 a 80 anos, sendo 88 de sexo masculino e 31 do sexo feminino.

Um angolano de 88 anos morreu e 13 pessoas recuperaram, estando 462 doentes a ser seguidos nos centros de tratamento.

No total, Angola contabiliza 4.236 casos, 155 óbitos, 1.462 recuperados e 2.619 ativos, com nove em estado crítico.

Foram testadas 1.675 amostras, somando-se já 77.610 colheitas analisadas.

20h57 - Morreram 241 pessoas num dia em Espanha

Espanha somou 10 mil novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Morreram num único dia 241 pessoas. Madrid poderá regressar ao confinamento total e o ministro da Saúde disse que a situação é preocupante. A correspondente da RTP em Madrid, Daniela Santiago, está a acompanhar a aceleração da epidemia no país.


20h36 - Portugal não vai voltar ao confinamento

A ministra da Saude pôs de lado um confinamento geral no país e os especialistas concordam. Mas os médicos avisam que para tal é preciso que todos adiram às medidas de controlo da pandemia.


20h20 - Paladin encerrou para testar 348 funcionários

Foi detetado um foco de Covid-19 numa fábrica da Golegã. A Paladin encerrou para testar 348 funcionários.


20h19 - Portugal tem centenas de surtos ativos de Covid-19

A maioria concentra-se no Norte e na Região de Lisboa e Vale do Tejo.


20h18 - Lar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem 31 casos positivos

Um lar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem 31 casos positivos. O Telejornal esteve em direto do local com as últimas informações.


19h49 - Madeira com dois novos casos positivos, total de 55 infeções ativas

A Madeira regista dois novos casos de covid-19, ambos importados do Reino Unido, subindo para 55 o número de infeções ativas e para 205 o cumulativo de doentes confirmados na região, anunciou hoje a autoridade de saúde regional.

"Hoje há dois novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar um total cumulativo de 205 casos confirmados de covid-19", pode ler-se no boletim epidemiológico emitido pelo Instituto de Administração da Saúde da Madeira (IASAUDE).

A mesma autoridade acrescenta que estes são "dois casos importados" do Reino Unido que foram identificados na operação de rastreio montada no aeroporto da Madeira.

O IASAUDE adianta existir um outro caso suspeito que "se encontra em estudo pelas autoridades de saúde", estando em curso a investigação epidemiológica.

"Hoje são 55 os casos ativos, dos quais 44 são importados e identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 11 são de transmissão local", refere também a autoridade regional de saúde.

Em relação às situações ativas, destaca que as pessoas se encontram a cumprir quarentena, estando 26 em isolamento numa unidade hoteleira e 29 em alojamento próprio.

18h50 - Maior fábrica da Golegã encerrada após 11 funcionários testarem positivo

A fábrica Mendes Gonçalves, maior empregador no concelho da Golegã (Santarém), encerrou hoje as suas instalações depois de 11 dos 348 funcionários terem testado positivo à covid-19, disse à Lusa fonte da administração da empresa.

"Nós temos 348 funcionários e até ao momento temos 11 casos positivos e 51 negativos", disse à Lusa a administradora Alexandra Mendes Godinho, tendo afirmado que "as instalações da fábrica foram encerradas à meia noite" e que durante o dia de hoje foram realizados os restantes 256 testes, estando "toda a comunidade Mendes Godinho testada".

Os resultados dos testes hoje realizados deverão ser conhecidos na quarta-feira, estando os 11 funcionários infetados "assintomáticos ou com leves sintomas" da doença.

18h22 - Praxe em Coimbra mantém-se mas com uso de máscara e distanciamento

A praxe em Coimbra não vai ser suspensa devido à pandemia da covid-19, mas terá novas regras, como o uso de máscara, distanciamento e proibição de grupos com mais de dez alunos, afirmou hoje o Conselho de Veteranos.

Ao contrário da Academia do Porto, que anunciou na semana passada a suspensão das atividades praxísticas, o Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu manter a praxe, mas com diversas regras, face ao contexto de pandemia.

"O Conselho de Veteranos só prevê a suspensão total da praxe na eventualidade do fecho presencial da Universidade ou do retorno ao confinamento", afirmou à agência Lusa o `dux veteranorum`, Matias Correia, em resposta por e-mail.

Devido à covid-19, foram divulgadas na segunda-feira medidas extraordinárias para a praxe por parte do Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, que determinam o uso obrigatório de máscara, a proibição de grupos com mais de dez participantes, interdição de todas as interações e atividades que envolvam contacto físico e distanciamento mínimo de dois metros.

Estas medidas, em vigor durante este semestre, poderão vir a ser alteradas consoante "o evoluir da situação".

"Se a DGS [Direção-Geral da Saúde] decretar que o grupo máximo permitido de pessoas é de cinco, a praxe acatará conformemente", respondeu Matias Correia.

18h06 - Itália mantém baixa de contágios com 1.392 novos casos

Itália manteve hoje a baixa de contágios registada na segunda-feira, com 1.392 novos casos nas últimas 24 horas, apesar do aumento de testes realizados em relação ao dia anterior, anunciou o Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, em fevereiro, Itália totaliza 300.897 casos de infeção pelo novo coronavírus e 35.738 mortes associadas à covid-19, 14 delas ocorridas nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, o país registou 1.350 novos casos, uma descida em relação aos 1.587 de domingo, 1.638 de sábado ou 1.907 de sexta-feira, segundo dados oficiais.

Na segunda-feira, as autoridades apontaram a possibilidade de o número de novos casos ter descido devido à realização de menos testes no domingo (55.862), mas a tendência manteve-se hoje, apesar da média diária mais elevada de testes que são realizados em dias de trabalho (87.303 entre segunda-feira e hoje).

Voltaram no entanto a aumentar as hospitalizações, com mais 129 doentes internados hoje, que elevam o total a 2.604 pessoas hospitalizadas.

Os doentes em unidades de cuidados intensivos também aumentaram, sete em relação a segunda-feira, totalizando hoje 239 pessoas.

18h03 - Açores recomendam máscara em espaços públicos com grande concentração de pessoas

O Governo dos Açores vai recomendar "o uso de máscara em espaços públicos abertos com grande concentração de pessoas", no âmbito da pandemia de covid-19, anunciou hoje o presidente do executivo regional, Vasco Cordeiro.

A recomendação, indicou o chefe do executivo em conferência de imprensa, será "em breve alvo da respetiva orientação da Autoridade Regional de Saúde" e é sugerida para "locais de maior dificuldade em garantir o distanciamento físico recomendado".

"Essa recomendação assume especial relevância para os casos em que se aguarda o resultado do teste de despiste realizado ao sexto dia, devendo, quem se encontrar nestas circunstâncias, ter também especial atenção ao cumprimento das restantes medidas de proteção da saúde pública", prosseguiu Vasco Cordeiro, falando em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

O Governo dos Açores, avançou ainda, vai adquirir 100 mil testes rápidos à covid-19, o que permitirá "reforçar a capacidade de rastreio de eventuais casos positivos" em espaços como escolas e lares de idosos.

Os testes, "aprovados pelo Infarmed", permitirão, "em menos de meia hora e de forma descentralizada", obter resultados de "casos suspeitos de infeção" pelo novo coronavírus.

17h55 - Espanha regista mais de 10 mil infeções e 241 mortes num dia

Espanha registou hoje 10.799 novos casos de covid-19, mais de um terço deles em Madrid, elevando para 682.267 o número total de infetados até agora, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

Por outro lado, o país contabilizou mais 241 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 30.904.

Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de infeções, tendo registado mais 3.652 casos do que o número notificado na segunda-feira.

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 949 pessoas, das quais 281 em Madrid, 114 na Catalunha, e 110 na Andaluzia.

Há em todo o país 10.629 pessoas hospitalizadas com a doença, das quais mais de um terço, 3.779, em Madrid, e 1.348 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos.

A área metropolitana de Madrid é desde o início do corrente mês, assim como foi na primavera, o epicentro da pandemia em Espanha, um dos países europeus mais duramente atingidos pelo Covid-19.

17h51 - China recusa na ONU politização da pandemia

O Presidente chinês, Xi Jinping, considerou hoje, na ONU, que se deve recusar a politização da pandemia de covid-19 e garantiu que a China "nunca entrará nem numa guerra fria nem numa guerra quente".

Xi Jinping falava, num discurso pré-gravado, no debate geral da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que decorre na sede da organização, em Nova Iorque, sem uma referência explícita aos Estados Unidos, cujo Presidente, Donald Trump, exigiu hoje às Nações Unidas, no mesmo fórum, que peçam responsabilidades à China pela atuação de Pequim na fase inicial da expansão da pandemia do novo coronavírus.

"A China é o maior país em vias de desenvolvimento que sempre seguiu um caminho pacífico e de cooperação. Nunca pretendemos lutar pela hegemonia nem pela expansão e nunca procuraremos as supostas tentativas de influência", afirmou o chefe de Estado chinês.

"Não temos a intenção de entrar numa guerra fria ou numa guerra quente com nenhum país. Pelo contrário, persistimos em ultrapassar as diferenças através do diálogo e solucionar as disputas através de negociações", acrescentou.

Sem nunca se referir aos Estados Unidos ou ao nome do Presidente norte-americano, Xi Jinping mostrou-se contra o protecionismo e unilateralismo e foi ao encontro das palavras do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao defender o multilateralismo e a concertação de posições para ultrapassar as divergências.

17h24 - Reino Unido regista 4.926 infeções num dia

O Reino Unido registou nas últimas 24 horas 4.926 novos casos de covid-19, um novo recorde desde maio, e 37 mortes, segundo o ministério da Saúde britânico, após o anúncio de novas restrições pelo Governo britânico.

Na segunda-feira tinham sido contabilizadas 4.368 novas infeções e 11 mortes.

O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido passou hoje para 403.551 de casos de contágio confirmados e 41.825 óbitos num período de 28 dias após um teste positivo.

O aumento rápido do número de novos casos nos últimos dias levou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a anunciar hoje no Parlamento um novo pacote de medidas em Inglaterra para tentar travar a pandemia.

A partir de quinta-feira, bares e restaurantes vão ser obrigados a fechar às 22h00 horas e empregados e clientes terão de usar máscara no interior, sendo as infrações às regras penalizadas com multas.

Johnson reverteu também o conselho anterior para as pessoas voltarem aos seus locais de trabalho e voltou a recomendar que trabalhem a partir de casa se puderem, com exceção para casos como a construção civil ou comércio.

17h22 - Estados Unidos registam mais de 200 mil mortes

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos ultrapassaram a fasquia das 200 mil mortes no país devido à covid-19, o número mais elevado em todo o mundo.

As 200 mil mortes nos Estados Unidos representam um quinto do total de mortes em todo o mundo, seguindo-se em números totais o Brasil.

O país conta também com mais de seis milhões de casos confirmados.

17h11 - Bolsonaro diz na ONU que agiu de forma arrojada para combater a pandemia

O Presidente do Brasil disse esta terça-feira que foi arrojado e implementou medidas para impedir que a pandemia de covid-19 causasse um mal maior à economia do seu país, na abertura dos debates da 75.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).

"Desde o princípio, alertei, no meu país, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade (...) O nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas económicas que evitaram o mal maior", disse Jair Bolsonaro, num discurso gravado e transmitido pela ONU.

Bolsonaro também aproveitou o discurso para atacar empresas de comunicação social e jornalistas por problemas ocorridos durante a pandemia ao dizer que uma "parcela da imprensa [media] brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população", considerando que "sob o lema "fique em casa" e "a economia a gente vê depois", quase trouxeram o caos social ao país".

O chefe de Estado brasileiro citou, entre as medidas que considerou favoráveis e que foram tomadas pelo seu Governo, um apoio de emergência em parcelas que somam aproximadamente mil dólares [cerca de 854 euros] para 65 milhões de pessoas, recursos destinados para ações de saúde, apoio a pequenas empresas e a perda de arrecadação dos estados e municípios.

16h40 - Restrições descoordenadas na UE estão a matar a aviação -- Eurocontrol

A Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) alertou esta terça-feira que as restrições descoordenadas na União Europeia (UE) "está a matar" a aviação, dando como exemplo a quarentena imposta pelo Reino Unido às viagens de Portugal.

"O grande problema é que não estamos a ter progressos na Europa desde meados de agosto, quando um elevado número de restrições foram impostas pelos governos, como as obrigações de quarentena, particularmente pelo Reino Unido face a (quem viaja de) Espanha, pelo Reino Unido relativamente a Portugal, mas também (implementadas) pela França e Croácia", declarou o diretor-geral da Eurocontrol, Eamonn Brennan.

16h38 - Quarentena de Charles Michel obriga a adiamento do Conselho Europeu

O Conselho Europeu, que devia decorrer entre quinta e sexta-feira, foi adiado para 1 e 2 de outubro. O presidente Charles Michel esteve em contacto com um caso positivo de Covid-19 e está de quarentena.

A remarcação do Conselho Europeu para 1 e 2 de outubro levou também ao adiamento da Cimeira Luso-Espanhola.

António Costa e Pedro Sánchez deveriam reunir-se no dia 2 de outubro na cidade da Guarda.

Ainda não há nova data para o encontro ibérico.

15h44 - Trump pede à ONU para responsabilizar a China pela expansão da pandemia

O Presidente dos EUA, Donald Trump, exortou hoje as Nações Unidas a "pedirem responsabilidades à China" pela sua atuação na fase inicial da expansão da pandemia de covid-19.

Na sua intervenção durante o debate geral da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Trump fez uma dura crítica da atuação da China perante a pandemia, acusando o país asiático, com quem está envolvido em várias frentes de conflito, de não ter alertado para os riscos reais da propagação do novo coronavírus e de ter "ocultado factos relevantes" sobre a crise sanitária.

O Presidente norte-americano incitou ainda as Nações Unidas a sancionarem a China pela sua atuação durante a pandemia, antes de lançar vários outros ataques a Pequim, nomeadamente na área ambiental, acusando o Governo chinês de ser o principal poluidor dos oceanos, depositando muitas toneladas de plástico nas águas.

15h42 - ONG moçambicana aponta risco de corrupção nos subsídios aos mais vulneráveis

O Centro de Integridade Pública (CIP), Organização não-Governamental moçambicana (ONG), considera que "há campo fértil para a corrupção" na atribuição de subsídio às populações mais vulneráveis, no âmbito da covid-19 no país, devido "a fragilidades" nos mecanismos.

Numa análise que divulgou hoje, o CIP toma como base "os problemas" que uma equipa de pesquisadores da organização detetou durante uma pesquisa ao processo de atribuição do subsídio social básico no distrito de Matutuíne, província de Maputo, sul do país, para concluir que existe uma forte possibilidade de os fundos destinados às camadas mais pobres no âmbito de covid-19 acabarem desviados.

"O caso de Matutuíne demonstra claramente a fragilidade do sistema de identificação e pagamento de fundos aos beneficiários. Se os processos prevalecerem desta forma, há campo fértil para a corrupção, uso indevido e desvio de fundos do Estado", refere a análise.

Na localidade de Mabilibilie, em Matutuíne, o CIP diz que os beneficiários do subsídio social básico não recebiam a ajuda há seis meses e quando a mesma chegou, apenas cobria três meses, faltando outros três.

15h31 - Novo recorde de casos de infeção no Irão

Os novos casos de contágio de covid-19 atingiram mais um recorde no Irão, com 3.712 infetados nas últimas 24 horas, indicam os dados oficiais divulgados esta terça-feira.

O anterior recorde de casos num dia ocorreu a 4 de junho, quando foram registados 3.574 infetados.

"Constatamos um aumento dos casos confirmados e das hospitalizações diárias na maioria das nossas províncias", lamentou a porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão.

Lari lamentou igualmente que "o índice de cumprimento das normas de saúde e do uso de máscara esteja a diminuir" no país.

Na segunda-feira, o líder supremo iraniano, o `ayatollah` Ali Khamenei, instou os seus compatriotas a respeitarem as regras de higiene decretadas pelas autoridades, acusando essencialmente os iranianos de enfrentarem levianamente a ameaça do novo coronavírus.

O Irão registou o primeiro caso de covid-19 em fevereiro e é de longe o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.

15h10 - Sobe para três número de internados associados a surto em lar de Ourique

O número de internados associados ao surto de covid-19 identificado num lar do concelho alentejano de Ourique subiu para três e o de infetados mantém-se em 44, disse esta terça-feira à Lusa o presidente do município.

Um idoso de 95 anos, cuja infeção tinha sido detetada em testes de despiste de covid-19 feitos a contactos próximos dos funcionários infetados do lar da aldeia de Santa Luzia, foi internado na segunda-feira, o que fez subir de dois para três o número de internados no hospital de Beja associados ao surto, precisou Marcelo Guerreiro.

Segundo o autarca, o idoso é pai da funcionária de 65 anos do Lar de Santa Luzia que tinha sido internada no domingo no hospital de Beja, onde também está uma utente de 85 anos da instituição, que foi o primeiro caso positivo confirmado.

O idoso e a utente estão em enfermarias no piso dedicado à covid-19 e a funcionária está na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do hospital de Beja, disse hoje à Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

14h52 - Reino Unido. Boris Johnson anuncia novas medidas

O Reino Unido enfrenta uma média de seis mil casos de covid-19 diários, tendo os internamentos hospitalares duplicado.

De forma a conter a propagação do vírus, Boris Johnson anunciou esta terça-feira um novo pacote de medidas que incluem o recurso ao teletrabalho e mais restrições em bares e restaurantes.

O primeiro-ministro britânico avisou ainda que estas medidas mais apertadas poderão manter-se em vigor nos próximos seis meses.

14h11 - Mais cinco mortos e 463 casos confirmados em Portugal

O novo relatório de situação revela que houve mais cinco óbitos em Portugal e registaram-se ainda mais 463 novos casos. No total, já morreram 1.925 pessoas e houve 69.663 casos de infeção desde o início da pandemia.

Quanto ao número de recuperados, há mais 238 pessoas que recuperaram da doença. Desde março houve 45.974 doentes que já foram considerados como curados.

Há registo de mais 220 casos ativos desde segunda-feira.

Houve nas últimas 24 horas mais 28 casos de internamento, dos quais nove em unidades de cuidados intensivos. No total, há neste momento 546 pessoas internadas com Covid-19, das quais 70 nos cuidados intensivos.

No que diz respeito à distribuição geográfica, as duas regiões com maior número de novos casos são Lisboa e Vale do Tejo (+198) e a região Norte (+191). Os cinco óbitos também ocorreram nestas duas regiões (três em LVT e duas na região Norte).

13h11 - Mais de 965 mil mortos e 31,3 milhões de infetados

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 965 mil pessoas e infetou mais de 31,3 milhões em todo o mundo desde dezembro.

De acordo com o último balanço da agência France Presse hoje às 12h00, já morreram pelo menos 965.760 pessoas e de 31.374.240 foram infetadas em 196 países e territórios.

12h22 - Mais de 34 mil mortes em África

O número de mortos em África devido à Covid-19 ultrapassou a barreira dos 34 mil nas últimas 24 horas, com mais 121 vítimas mortais, num total de 1.412.310 casos na região, de acordo com dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, nas últimas 24 horas registaram-se nos 55 Estados-membros da organização mais 4.630 casos de infeção.

Morreram até hoje 34.072 pessoas na região devido à covid-19, com os recuperados a atingirem os 1.158.162, mais 4.195 nas últimas 24 horas.

12h12 - Irão regista recorde diário de casos

De acordo com o Ministério iraniano da Saúde registaram-se 3.712 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde diário no país desde que a pandemia chegou ao país em fevereiro.

No total, registaram-se 429.192 casos desde o início da pandemia.

Quanto ao número de óbitos, morreram 178 pessoas nas últimas 24 horas. No total morreram 24.656 pessoas no Irão com Covid-19, sendo um dos países mais afetados do Médio Oriente.

11h28 - Dois milhões de casos numa semana

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, foi registado na semana passada um recorde de dois milhões de novos casos de Covid-19. No entanto, o número de mortes registadas a nível mundial caiu 10 por cento.

"De 14 a 20 de setembro, houve quase dois milhões de novos casos de covid-19, o que representa um aumento de 6% em relação à semana anterior e o maior número de casos relatados numa única semana desde o início da epidemia", refere a OMS no seu boletim semanal.

No mesmo período, o número de mortes diminuiu 10%, tendo sido notificados 37,7 mil óbitos.

Globalmente, mais de 30,6 milhões de casos e 950 mil mortes foram relatados à OMS desde o início da pandemia.

10h50 - Ministro condecora 10 militares do Exército por serviços prestados

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, condecorou hoje 10 militares do Exército, simbolicamente, pelos serviços prestados no contexto da pandemia de covid-19, no salão nobre do ministério, no Restelo, Lisboa.

"Uma palavra de profundo agradecimento pelo grande trabalho feito pelos condecorados e pelo Exército, no âmbito do combate à pandemia. Foi um extraordinário desempenho como um todo em circunstâncias inopinadas", disse o responsável pela tutela.

Gomes Cravinho destacou que "o Exército esteve presente em todo o lado do país, em escolas, lares, unidades médicas e continua".

10h40 - Ordem dos Médicos defende utilização dos testes rápidos

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, considera que o plano de Inverno para a pandemia é muito conceptual e pouco prático.

Em declarações ao Bom Dia Portugal, o responsável acredita que os maiores desafios nos próximos meses terão que ver com a resposta aos doentes não-Covid e à gripe sazonal.

Miguel Guimarães reforça ainda a necessidade de recorrer à ajuda do setor social e do setor privado para responder a esses dois desafios mas também ao aumento de casos de infeção que se tem registado. "Vamos precisar da ajuda do setor social e privado", reforça.

O bastonário da Ordem dos Médicos defendeu ainda a importância dos chamados "testes rápidos", considerando que estes irão permitir quebrar cadeias de transmissão com maior celeridade.

Por fim, o responsável considera que a máscara deve ser utilizada nos espaços públicos ao ar livre em ruas mais movimentadas, uma vez que protege da Covid-19, mas também da gripe sazonal.

10h30 - Rússia prevê registar mais uma vacina contra a Covid-19

O registo deve acontecer no próximo dia 15 de outubro.

Esta segunda vacina é desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria.

Os primeiros ensaios clínicos com humanos terminaram na semana passada.

10h20 - Reabriu a escola básica de Penedono, no distrito de Viseu

O estabelecimento de ensino tinha encerrado, na passada sexta-feira, depois de a cozinheira ter testado positivo para a Covid-19.

Foram muitas as dificuldades para substituir esta funcionária. A solução passa agora por um esforço solidário dos formadores da escola profissional de Moimenta da beira.

Eles vão assegurar a confeção das refeições para os alunos até que a equipa que está em casa de quarentena possa regressar à escola.

Foi o que explicou há momentos à Antena 1, o presidente da câmara de Penedono, José Carvalho.

10h15 - Espanha. Escasseiam profissionais de saúde para enfrentar segunda vaga da pandemia

Os números de infeções em Espanha não deixam dúvidas: o país já está a enfrentar a segunda vaga da pandemia. Mas, à semelhança do que aconteceu na primeira onda da Covid-19, as falhas dos sistemas de saúde também se tornam mais evidentes, à medida que a epidemia evolui e que se esperam mais respostas. Não há profissionais de saúde suficientes para enfrentar uma nova vaga do novo coronavírus.



10h07 - Ordem dos Enfermeiros sublinha falta de enfermeiros nos lares

Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, considera que o plano do Governo para fazer face à segunda vaga da pandemia é globalmente positivo, uma vez que vem impor uma política de testagem regular aos profissionais de saúde.

Em declarações ao Bom Dia Portugal, a responsável considera que a questão da operacionalização do plano vai ser o maior problema nas próximas semanas.

Ana Rita Cavaco alerta para o período de gripe que se aproxima, com muitos doentes que se acumulam nos serviços de saúde.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros refere ainda que não há enfermeiros suficientes, com mais de 20 mil destes profissionais portugueses a trabalharem fora do país. A responsável considera que a escassez de enfermeiros afeta sobretudo nos lares.


9h56 - Farmacêutica Pfizer acredita que pode começar vacinação até final do ano

A farmacêutica Pfizer acredita que até ao fim do ano pode começar a vacinação com a nova vacina para a covid19. Em declarações à Antena 1, o diretor geral da farmacêutica em Portugal explica que já no mês que vem a vacina vai ser submetida à aprovação das autoridades de saúde.


A Antena 1 contactou todas as farmacêuticas que têm vacinas em produção.

9h50 - "Temos menos médicos que no início da pandemia"

Noel Carrilho, presidente da Federação Nacional dos Médicos, considera que há um "crescente distanciamento da realidade por parte do Ministério e da ministra".

Em declarações ao Bom Dia Portugal, o responsável refere que não houve um reforço suficiente de reforços humanos e que já havia falta de médicos ainda antes da pandemia.

"Temos menos médicos que no início da pandemia e por isso não podemos falar em reforço", aponta.


9h33 - Associação de Médicos de Saúde Pública: "Situação já se começou a degradar"

Em declarações ao Bom Dia Portugal, Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, considera que a situação já se começou a degradar com o aumento de casos registado nas últimas semanas.

O responsável considera ainda que o reforço dos meios prometido não se tem concretizado na prática.

9h10 - Sindicato Independente dos Médicos defende uso de máscaras ao ar livre

Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos, destaca que o plano de inverno para enfrentar uma eventual segunda vaga da pandemia foi feito "nas costas" dos médicos.

Em declarações ao Bom Dia Portugal da RTP, o responsável defende ainda o uso obrigatório de máscaras, mesmo ao ar livre, e um regime de penalização mais significativo para os doentes infetados que violam o confinamento.

Roque da Cunha refere ainda que os hospitais privados deveriam ter sido incluídos neste plano e que as dificuldades e a falta de investimento na saúde ao longo dos últimos anos está a prejudicar a resposta que é dada à pandemia.

8h26 - Alemanha com mais de 1.800 casos em 24 horas

A Alemanha registou 1.821 novos casos de infeção, quase o dobro do que foi registado na segunda-feira.

O Instituto Robert Koch, centro epidemiológico de referência na Alemanha, manifestou preocupação ao comunicar estes dados: "Após uma estabilização temporária dos casos (...), observa-se atualmente um novo agravamento das infeções na população".

7h30 - Índia com 1.053 mortos e mais de 75 mil casos nas últimas 24 horas

A Índia registou 75.083 mil casos de covid-19 e 1.053 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades indianas.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 88.935 mortos e mais de 5,5 milhões de casos (5.562.664), esperando-se que em algumas semanas ultrapasse os Estados Unidos, atualmente o país com mais infetados (6,8 milhões).

As autoridades anunciaram na segunda-feira o confinamento durante uma semana de 10 distritos no estado de Chhattisgarh, onde o número de infeções registou um grande aumento nos últimos dias.
Covid-19. Reino Unido deve subir nível de alerta para o segundo mais alto

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve anunciar esta terça-feira novas medidas de combate à pandemia, numa declaração oficial no parlamento, após uma reunião do conselho de emergência.

A reunião da Comissão para as Contingências Civis, conhecida por COBRA e responsável por determinar medidas para situações de emergência nacional, é a primeira desde 10 de maio e terá a participação dos chefes dos governos autónomos da Escócia, Nicola Sturgeon, do País de Gales, Mark Drakeford, e da Irlanda do Norte, Arlene Foster.

O alerta relativo à pandemia covid-19 no Reino Unido deve subir para o segundo nível mais alto, aconselharam na segunda-feira os diretores gerais de saúde de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.


Num comunicado conjunto, recomendaram que o alerta passe do nível 3 (epidemia de covid-19 em circulação geral) para o nível 4 (epidemia de covid-19 em circulação geral, transmissão alta ou a aumentar exponencialmente). O nível tinha sido reduzido em 19 de junho.
Confinamento afastado
Em Portugal, a hipótese de um confinamento alargado foi afastada pela ministra da Saúde, em entrevista exclusiva à RTP. Marta Temido defende que "tem uma eficácia menos importante do que no passado". Marta Temido garantiu ainda que a capacidade de internamento de doentes Covid está longe de estar esgotada.

"Enfrentamos esta fase com confiança", garantiu a ministra da Saúde. "Temos mais meios, mais recursos humanos e técnicos, mais organização e mais conhecimento", disse.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, morreram mais oito pessoas com covid-19 em Portugal, em 24 horas. O número total de óbitos subiu para 1.920.

Há também 623 novos casos de infeção. Já contraíram a doença 69.200 pessoas. 518 estão internadas, mais sete do que no dia anterior.

Nos cuidados intensivos permanecem 61, menos duas pessoas do que no balanço anterior.

Há mais 140 pessoas recuperadas, são agora 45.736.

Há neste momento 21.544 casos ativos, mais 475 nas últimas 24 horas.
Apoio para Plano de Resiliência
Depois de ontem ter falado com todos os partidos com assento parlamentar, hoje o primeiro-ministro vai apresentar o seu plano de Recuperação e Resiliência ao Conselho Económico e Social e ao Conselho das Comunidades Portuguesas, em busca de um consenso na sociedade para o plano.

O Plano visa utilizar cerca de 12 mil milhões de euros vindos da União Europeia.