Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.
Mais atualizações
As autoridades de saúde têm 57.455 pessoas em vigilância, mais 1.646 do que na quinta-feira.
As escolas dos concelhos de Borba e de Vila Viçosa, no distrito de Évora, estão encerradas a partir desta sexta-feira por causa de casos de infeção pelo novo coronavírus. Os alunos vão ter ensino à distância através da internet.
O encerramento das escolas deve-se também à situação epidemiológica nos dois concelhos e vai continuar até nova avaliação da situação. Foi pedido pelas autoridades de Saúde locais e autorizado pela Direção-Geral da Saúde.
No concelho de Vila Viçosa, há 71 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus. Sessenta e três dizem respeito a um foco de contágio relacionado com valências da Santa Casa da Misericórdia local.
No concelho de Borba, há 24 casos ativos de infeção.
Medidas para concelhos a norte
O Conselho de Ministros decidiu na quinta-feira aplicar medidas extraordinárias em três concelhos do norte do país. Em causa estão os concelhos de Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada, no distrito do PortoO Governo proibiu a circulação entre concelhos em todo país de 30 outubro até 3 de novembro.
As medidas entraram em vigor à meia-noite.
Foi decretado o dever de permanência no domicílio, exceto para ir à escola ou trabalhar. Todos os estabelecimentos devem encerrar até às 22h00.
Estão também proibidos eventos ou ajuntamentos com mais de cinco pessoas. A realização de feiras e mercados está igualmente proibida. Estão ainda suspensas as visitas a lares de idosos e a unidades de cuidados continuados. O teletrabalho é obrigatório para todas as funções que o permitam.
Circulação entre concelhos proibida de 30 de outubro a 3 de novembro
O Governo proibiu a circulação entre concelhos, em todo o país, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
Tal como aconteceu na Páscoa, só poderá circular quem tiver autorização especial para trabalhar ou necessidade de prestar auxílio a pessoas dependentes. A proibição coincide com o feriado de Todos os Santos.
Vai haver restrições nos cemitérios. Aalguns vão estar mesmo encerrados entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro. Outros só admitem grupos com mais de cinco pessoas, com o tempo de permanência máximo de 15 minutos.
A decisão cabe às das autarquias e juntas de freguesia.
O Conselho de Ministros decretou ainda luta nacional no dia 2 de novembro, em homeagem as vítimas da pandemia.
O quadro em Portugal
Portugal registou na quinta-feira o maior número de infeções diárias desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde reportou mais de 3270 novos casos.
Morreram 16 pessoas. Foi o quinto dia de aumento consecutivo nos internamentos, com mais 93 pessoas hospitalizadas. No total, estão internadas mais de 1300 pessoas.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse. A Suécia anunciou novas medidas para evitar o aparecimento de casos de infeção pelo SARS-CoV-2.
Em contrapartida, o Governo do país aliviou normas no desporto quando o público pode estar sentado com um distanciamento seguro. Assim, o limite máximo de 50 pessoas, em eventos públicos, foi alargado para 300. Esta nova regra entra em vigor a 1 de novembro.
VEJA A INFOGRAFIA COM TODOS OS DADOS ATUALIZADOS DA SITUAÇÃO EM PORTUGAL. CLIQUE AQUI
23h52 - Confrontos em Nápoles contra novo confinamento
Pela primeira vez desde o início da pandemia em Itália há oito meses, centenas de pessoas saíram à rua contra a perspetiva de medidas ainda mais severas de controlo da pandemia do SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a Covid-19.
Os protestos ocorreram em Nápoles, capital da região de Campania, depois do governo regional anunciar a imposição do confinamento, apelando todo o país a seguir-lhe o exemplo, à revelia da vontade expressa pelo primeiro-ministro, Giuseppe Conte.
As manifestações obrigaram à intervenção da polícia, que usou gás lacrimogéneo para dispersar os participantes.
Em linha com a explosão de surtos em toda a Europa, em Itália o número de casos de infeção pelo novo coronavírus aumentou sete vezes desde o início de outubro, com um novo total de 19.143 novos casos esta sexta-feira e levantando receios de que a pandemia esteja fora de controlo.
O numero de óbitos também está a subir, embora de forma mais lenta e menos constante. Esta sexta-feira o país registou mais 91 mortes, menos do que as 136 de quinta-feira e muito abaixo dos níveis alcançados na primeira vaga, em março e abril, quando se chegou a um pico diário de mais de 900 vítimas mortais.
Os protestos ocorreram em Nápoles, capital da região de Campania, depois do governo regional anunciar a imposição do confinamento, apelando todo o país a seguir-lhe o exemplo, à revelia da vontade expressa pelo primeiro-ministro, Giuseppe Conte.
As manifestações obrigaram à intervenção da polícia, que usou gás lacrimogéneo para dispersar os participantes.
Em linha com a explosão de surtos em toda a Europa, em Itália o número de casos de infeção pelo novo coronavírus aumentou sete vezes desde o início de outubro, com um novo total de 19.143 novos casos esta sexta-feira e levantando receios de que a pandemia esteja fora de controlo.
O numero de óbitos também está a subir, embora de forma mais lenta e menos constante. Esta sexta-feira o país registou mais 91 mortes, menos do que as 136 de quinta-feira e muito abaixo dos níveis alcançados na primeira vaga, em março e abril, quando se chegou a um pico diário de mais de 900 vítimas mortais.
23h48 - CM de Arruda dos Vinhos contesta parecer favorável a casamento com 200 pessoas
O presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos criticou hoje a decisão da autoridade de saúde de autorizar a realização de um casamento "com cerca de 200 pessoas", considerando que vai colocar a população do concelho "em risco".
Através de um vídeo divulgado na página da autarquia na rede social Facebook, André Rijo disse que a Câmara Municipal soube, "ao final da manhã de hoje, da realização de um casamento com cerca de 200 convidados", durante este fim de semana.
O autarca acrescentou que o casamento é de "uma família do Norte" de Portugal. Esta região contabilizou mais 1.516 infeções pelo novo coronavírus, do total de 2.899 registadas em todo o país nas últimas 24 horas, uma tendência verificada na última semana.
"Este é um evento que nos surpreende, porque, efetivamente, estranhámos que a autoridade de saúde - ao contrário daquilo que aconteceu no caso do Curt'Arruda (Festival de Cinema de Arruda dos Vinhos), que tivemos de cancelar à última da hora -, neste caso, desde o dia 09 de outubro emitiu um parecer favorável à realização deste casamento", prosseguiu o edil.
André Rijo adiantou que a autoridade de saúde foi hoje confrontada sobre "esta incoerência e este erro".
O presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos criticou hoje a decisão da autoridade de saúde de autorizar a realização de um casamento "com cerca de 200 pessoas", considerando que vai colocar a população do concelho "em risco".
Através de um vídeo divulgado na página da autarquia na rede social Facebook, André Rijo disse que a Câmara Municipal soube, "ao final da manhã de hoje, da realização de um casamento com cerca de 200 convidados", durante este fim de semana.
O autarca acrescentou que o casamento é de "uma família do Norte" de Portugal. Esta região contabilizou mais 1.516 infeções pelo novo coronavírus, do total de 2.899 registadas em todo o país nas últimas 24 horas, uma tendência verificada na última semana.
"Este é um evento que nos surpreende, porque, efetivamente, estranhámos que a autoridade de saúde - ao contrário daquilo que aconteceu no caso do Curt'Arruda (Festival de Cinema de Arruda dos Vinhos), que tivemos de cancelar à última da hora -, neste caso, desde o dia 09 de outubro emitiu um parecer favorável à realização deste casamento", prosseguiu o edil.
André Rijo adiantou que a autoridade de saúde foi hoje confrontada sobre "esta incoerência e este erro".
23h45 - Mundo à beira dos 42 milhões de pessoas infetadas
De acordo com um balanço da Agência Reuters, esta sexta-feira foram contabilizadas 41.91 milhões de pessoas infetadas com o novo coronavírus em todo o planeta, fazendo antever que a fasquia dos 42 milhões de casos seja ultrapassada nas próximas horas.
Das pessoas contagiadas, 1.139.739 perderam a vida até agora, devido à doença causada pela infeção, a Covid-19.
A presença do SARS-CoV-2 foi assinalada em mais de 210 países e territórios, desde a identificação dos primeiros casos na China em dezembro do ano passado.
De acordo com um balanço da Agência Reuters, esta sexta-feira foram contabilizadas 41.91 milhões de pessoas infetadas com o novo coronavírus em todo o planeta, fazendo antever que a fasquia dos 42 milhões de casos seja ultrapassada nas próximas horas.
Das pessoas contagiadas, 1.139.739 perderam a vida até agora, devido à doença causada pela infeção, a Covid-19.
A presença do SARS-CoV-2 foi assinalada em mais de 210 países e territórios, desde a identificação dos primeiros casos na China em dezembro do ano passado.
23h25 - Mais 571 mortos e 30.026 infetados em 24 horas no Brasil
O Brasil contabilizou 571 mortos e 30.026 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 156.471 óbitos e 5.353.656 infetados desde a chegada da pandemia ao país, informou hoje o executivo.
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, encontra-se ainda a ser investigada a eventual relação de 2.374 mortes com a doença causada pelo novo coronavírus.
Em relação ao número de recuperados, 4.797.872 pessoas diagnosticadas já se curaram da doença no Brasil, país com cerca de 212 milhões de habitantes. O número de pacientes infetados que se encontra sob acompanhamento médico ascende a 399.313.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, mas também o foco da pandemia no Brasil, concentra 1.083.641 casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (342.526), Minas Gerais (345.188) e Rio de Janeiro (296.797).
Já a lista de unidades federativas com mais mortes é liderada por São Paulo (38.608), Rio de Janeiro (20.115), Ceará (9.244) e Minas Gerais (8.686), respetivamente.
Vários partidos da oposição brasileira entraram hoje com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o Governo, presidido por Jair Bolsonaro, apresente, em até 30 dias, os seus planos sobre vacinas e medicamentos contra o novo coronavírus.
Em relação ao número de recuperados, 4.797.872 pessoas diagnosticadas já se curaram da doença no Brasil, país com cerca de 212 milhões de habitantes. O número de pacientes infetados que se encontra sob acompanhamento médico ascende a 399.313.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, mas também o foco da pandemia no Brasil, concentra 1.083.641 casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (342.526), Minas Gerais (345.188) e Rio de Janeiro (296.797).
Já a lista de unidades federativas com mais mortes é liderada por São Paulo (38.608), Rio de Janeiro (20.115), Ceará (9.244) e Minas Gerais (8.686), respetivamente.
Vários partidos da oposição brasileira entraram hoje com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o Governo, presidido por Jair Bolsonaro, apresente, em até 30 dias, os seus planos sobre vacinas e medicamentos contra o novo coronavírus.
23h10 - AstraZeneca e J&J retomam testes de vacinas
A empresa farmacêutica AstraZeneca reiniciou os testes à sua vacina contra o SARS-CoV-2, após aprovação pelo reguladores norte-americanos, enquanto a Johnson&Johnson irá fazer o mesmo a partir de segunda ou terça-feira da próxima semana.
A notícia assinala o progresso feito para encontrar um meio de imunizar as populações humanas contra o novo coronavírus, que causa a Covid-19 e que já infetou 41 milhões de pessoas em todo o mundo desde que os primeiros casos surgiram oficialmente na China, em dezembro de 2019.
A AstraZeneca suspendeu os testes à sua vacina nos Estados Unidos dia 6 de setembro, depois de um caso de reação neurológica grave num dos participantes dos testes no Reino Unido. A J&J suspendeu a terceira fase de testes da sua vacina na semana passada, após um dos seus particpantes ter adoecido.
Caso as vacinas sejam aprovadas pelos reguladores, ambas as empresas têm já contratos para fornecer a vacina aos estados Unidos e outros países.
A empresa farmacêutica AstraZeneca reiniciou os testes à sua vacina contra o SARS-CoV-2, após aprovação pelo reguladores norte-americanos, enquanto a Johnson&Johnson irá fazer o mesmo a partir de segunda ou terça-feira da próxima semana.
A notícia assinala o progresso feito para encontrar um meio de imunizar as populações humanas contra o novo coronavírus, que causa a Covid-19 e que já infetou 41 milhões de pessoas em todo o mundo desde que os primeiros casos surgiram oficialmente na China, em dezembro de 2019.
A AstraZeneca suspendeu os testes à sua vacina nos Estados Unidos dia 6 de setembro, depois de um caso de reação neurológica grave num dos participantes dos testes no Reino Unido. A J&J suspendeu a terceira fase de testes da sua vacina na semana passada, após um dos seus particpantes ter adoecido.
Caso as vacinas sejam aprovadas pelos reguladores, ambas as empresas têm já contratos para fornecer a vacina aos estados Unidos e outros países.
22h45 - Angola no "limiar do estado de emergência", avisa ministro Adão de Almeida
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República de Angola avisou que o país está "no limiar do estado de emergência" e exortou ao cumprimento das medidas de combate à covid-19.
Adão de Almeida falava hoje numa conferência de imprensa em Luanda, durante a qual apresentou as novas regras da situação de calamidade, que foram alteradas 15 dias depois de entrar em vigor o último decreto, devido ao aumento do número de casos de covid-19.
"Estamos no limiar do estado de emergência. Se não conseguirmos estancar o crescimento da pandemia e risco de colapso do sistema, não haverá alternativas senão adotar medidas mais drásticas e restritivas dos direitos dos cidadãos" e desde que se consiga contrariar a tendência dos últimos dias, afirmou Adão de Almeida.
"É um nível extremo e indesejável que aí cheguemos", destacou o governante, lembrando que já houve 60 dias de estado de emergência e que este exige medidas mais severas e suspensão de direitos dos cidadãos.
Entre as novidades da próxima situação de calamidade, que entram em vigor às 00:00 de sábado, 24 de outubro, estão horários mais rigorosos para comércio e restaurantes, bem como multas agravadas e alterações no domínio da fiscalização das medidas.
Adão de Almeida falava hoje numa conferência de imprensa em Luanda, durante a qual apresentou as novas regras da situação de calamidade, que foram alteradas 15 dias depois de entrar em vigor o último decreto, devido ao aumento do número de casos de covid-19.
"Estamos no limiar do estado de emergência. Se não conseguirmos estancar o crescimento da pandemia e risco de colapso do sistema, não haverá alternativas senão adotar medidas mais drásticas e restritivas dos direitos dos cidadãos" e desde que se consiga contrariar a tendência dos últimos dias, afirmou Adão de Almeida.
"É um nível extremo e indesejável que aí cheguemos", destacou o governante, lembrando que já houve 60 dias de estado de emergência e que este exige medidas mais severas e suspensão de direitos dos cidadãos.
Entre as novidades da próxima situação de calamidade, que entram em vigor às 00:00 de sábado, 24 de outubro, estão horários mais rigorosos para comércio e restaurantes, bem como multas agravadas e alterações no domínio da fiscalização das medidas.
22h12 - Governo da Madeira aconselha residentes a não viajar para o continente
O Governo da Madeira aconselhou hoje os residentes no arquipélago a não efetuarem viagens ao território continental, considerando que a situação pandémica está "incontrolável".
"Se puderem adiar as viagens agora, façam esse adiamento para não correrem riscos, porque, de facto, a situação está incontrolável no continente", disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, à margem de uma visita a uma exploração agrícola no concelho de Santana, norte da ilha.
O governante realçou que se trata apenas de uma "recomendação", indicando que as deslocações ao território continental devem ser as estritamente necessárias.
E reforçou: "O surto está muito forte, sobretudo na zona central e na zona norte, e não vale a pena correr riscos."
O Governo da Madeira aconselhou hoje os residentes no arquipélago a não efetuarem viagens ao território continental, considerando que a situação pandémica está "incontrolável".
"Se puderem adiar as viagens agora, façam esse adiamento para não correrem riscos, porque, de facto, a situação está incontrolável no continente", disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, à margem de uma visita a uma exploração agrícola no concelho de Santana, norte da ilha.
O governante realçou que se trata apenas de uma "recomendação", indicando que as deslocações ao território continental devem ser as estritamente necessárias.
E reforçou: "O surto está muito forte, sobretudo na zona central e na zona norte, e não vale a pena correr riscos."
22h10 - Angola anuncia mais 247 casos e teme "colapso" do sistema de saúde
A ministra angolana da Saúde, Silvia Lutucuta, anunciou hoje mais 247 casos de covid-19 no país, alertando para o aumento exponencial dos últimos 15 dias, e para o risco de "colapso" do sistema se as medidas não forem cumpridas.
Silvia Lutucuta justificou que foi devido ao aumento exponencial de casos nos últimos tempos que as medidas relativas à situação de calamidade foram hoje agravadas, sublinhando que nas últimas duas semanas se registaram 30% do total de infeções desde o início da pandemia. "Acreditamos que este aumento foi fruto do incumprimento das medidas plasmadas no decreto da situação de calamidade", destacou a governante.
"Fruto deste aumento, estamos com uma pressão assistencial muito grande e se não cumprirmos com as medidas vamos chegar ao colapso total", avisou, acrescentando: "Em países com sistemas mais robustos e situacão económica mais favorável os sistemas de saúde colapsaram".
Foram registados também mais cinco óbitos, dos quais quatro homens e uma mulher, bem como 79 doentes recuperados.
Angola soma 8.829 casos no total, dos quais 265 óbitos, 3.384 recuperados e 5.180 ativos, incluindo 9 críticos e 21 graves e apresenta uma taxa de positividade de 15%
Silvia Lutucuta justificou que foi devido ao aumento exponencial de casos nos últimos tempos que as medidas relativas à situação de calamidade foram hoje agravadas, sublinhando que nas últimas duas semanas se registaram 30% do total de infeções desde o início da pandemia. "Acreditamos que este aumento foi fruto do incumprimento das medidas plasmadas no decreto da situação de calamidade", destacou a governante.
"Fruto deste aumento, estamos com uma pressão assistencial muito grande e se não cumprirmos com as medidas vamos chegar ao colapso total", avisou, acrescentando: "Em países com sistemas mais robustos e situacão económica mais favorável os sistemas de saúde colapsaram".
Foram registados também mais cinco óbitos, dos quais quatro homens e uma mulher, bem como 79 doentes recuperados.
Angola soma 8.829 casos no total, dos quais 265 óbitos, 3.384 recuperados e 5.180 ativos, incluindo 9 críticos e 21 graves e apresenta uma taxa de positividade de 15%
21h53 - França com mais de um milhão de infetados
A França tornou-se hoje o segundo país da União Europeia depois da Espanha a ultrapassar a barreira do milhão de casos de covid-19. As autoridades sanitárias europeias colocaram a maior parte do continente em alerta vermelho.
Só quatro países escapam ao nível vermelho do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças. Finlândia, Chipre, Estónia e Grécia são os únicos ainda aquém do nível máximo de alerta desta agência sanitária da União Europeia.
A França tornou-se hoje o segundo país da União Europeia depois da Espanha a ultrapassar a barreira do milhão de casos de covid-19. As autoridades sanitárias europeias colocaram a maior parte do continente em alerta vermelho.
Só quatro países escapam ao nível vermelho do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças. Finlândia, Chipre, Estónia e Grécia são os únicos ainda aquém do nível máximo de alerta desta agência sanitária da União Europeia.
20h49 - Ministra da Saúde admite que agravamento da pandemia pressiona hospitais
A ministra da Saúde admitiu que a pressão nos hospitais é a principal preocupação para os próximos dias. Marta Temido disse que a Região Norte é onde mais se faz sentir a pressão nos hospitais e avisou que é preciso mudar comportamentos.
A ministra da Saúde admitiu que a pressão nos hospitais é a principal preocupação para os próximos dias. Marta Temido disse que a Região Norte é onde mais se faz sentir a pressão nos hospitais e avisou que é preciso mudar comportamentos.
20h47 - Parlamento aprova uso obrigatório de máscara na rua
A proposta do PSD foi aprovada com os votos do partido, do PS e do CDS-PP e a abstenção do PCP e Bloco de Esquerda. Durante o debate, o PSD pediu para que não se infantilizem os portugueses e que se acabe com os ziguezagues na gestão da pandemia. Os parceiros da geringonça apontaram lacunas à proposta social-democrata.
A proposta do PSD foi aprovada com os votos do partido, do PS e do CDS-PP e a abstenção do PCP e Bloco de Esquerda. Durante o debate, o PSD pediu para que não se infantilizem os portugueses e que se acabe com os ziguezagues na gestão da pandemia. Os parceiros da geringonça apontaram lacunas à proposta social-democrata.
20h45 - Covid obriga hospitais do Grande Porto a reduzir cirurgias
A maioria dos hospitais no Grande Porto vai reduzir cirurgias já na próxima semana. Neste momento, 80 por cento da capacidade dos internamentos para doentes Covid está esgotada, e o mesmo acontece com 72 por cento da capacidade dos Cuidados Intensivos.
A maioria dos hospitais no Grande Porto vai reduzir cirurgias já na próxima semana. Neste momento, 80 por cento da capacidade dos internamentos para doentes Covid está esgotada, e o mesmo acontece com 72 por cento da capacidade dos Cuidados Intensivos.
20h43 - Ruptura no hospital do Tâmega e Sousa divide médicos e administração
Médicos denunciaram uma situação de ruptura iminente no hospital que serve a região do Tâmega e Sousa. Os clínicos falam em infraestruturas escassas e em falta de pessoal clínico, o que é negado pela administração.
Médicos denunciaram uma situação de ruptura iminente no hospital que serve a região do Tâmega e Sousa. Os clínicos falam em infraestruturas escassas e em falta de pessoal clínico, o que é negado pela administração.
20h41 - Três concelhos do Vale do Sousa em confinamento parcial
O presidente da Câmara de Lousada considera que se deveria avançar para um recolher obrigatório nas regiões mais afetadas, enquanto o de Paços de Ferreira acha as medidas adequadas.
20h38 - Covid-19 põe Borba e Vila Viçosa com aulas não presenciais
Os surtos de covid-19 nos concelhos de Borba e Vila Viçosa levaram ao encerramento de dois agrupamentos escolares. No total, são 1.600 alunos com aulas não presenciais pelo menos até ao fim de outubro. Tudo por causa de 36 casos ativos em Borba e 78 em Vila Viçosa.
Os surtos de covid-19 nos concelhos de Borba e Vila Viçosa levaram ao encerramento de dois agrupamentos escolares. No total, são 1.600 alunos com aulas não presenciais pelo menos até ao fim de outubro. Tudo por causa de 36 casos ativos em Borba e 78 em Vila Viçosa.
20h37 - Portugal teve o dia mais mortal por covid-19 em seis meses
Nas últimas 24 horas morreram em Portugal 31 pessoas, a maioria no Norte e na região de Lisboa, 24 tinham mais de 80 anos. É preciso recuar a 24 de abril para encontrar um número diário de óbitos superior. Apesar disso, o número de infetados desceu face ao dia de ontem. Há hoje mais 2.899 pessoas com covid-19.
Nas últimas 24 horas morreram em Portugal 31 pessoas, a maioria no Norte e na região de Lisboa, 24 tinham mais de 80 anos. É preciso recuar a 24 de abril para encontrar um número diário de óbitos superior. Apesar disso, o número de infetados desceu face ao dia de ontem. Há hoje mais 2.899 pessoas com covid-19.
20h35 - Reveja aqui a conferência de imprensa da ministra da Saúde relativamente à situação da covid-19 em Portugal.
20h31 - SNS e CVP acordaram fornecimento de 500 mil testes rápidos à Covid-19
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta sexta-feira que o Serviço Nacional de Saúde "aceitou a disponibilidade da Cruz Vermelha Portuguesa para fornecer 500 mil testes rápidos de antigénio", os quais ficaram disponíveis por fases.
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta sexta-feira que o Serviço Nacional de Saúde "aceitou a disponibilidade da Cruz Vermelha Portuguesa para fornecer 500 mil testes rápidos de antigénio", os quais ficaram disponíveis por fases.
19h49 - Cabo Verde regista mais três mortes e 76 novos casos
Cabo Verde registou mais três mortes por covid-19, chegando aos 94 óbitos por causa da doença no país, que diagnosticou mais 76 novos casos positivos, de um total acumulado agora de 8.198 infeções, foi hoje anunciado.
O Ministério da Saúde e da Segurança Social informou que os laboratórios de virologia do país analisaram 526 amostras nas últimas 24 horas.
O Ministério da Saúde e da Segurança Social informou que os laboratórios de virologia do país analisaram 526 amostras nas últimas 24 horas.
O país contabiliza até ao momento 94 pessoas que morreram por causa da infeção, ainda segundo as autoridades sanitárias.
Nas últimas 24 horas, o arquipélago deu ainda alta a mais 94 pessoas, passando a ter agora um acumulado de 7.034 doentes considerados recuperados da doença, correspondendo a 85,8% do total de casos.
Nas últimas 24 horas, o arquipélago deu ainda alta a mais 94 pessoas, passando a ter agora um acumulado de 7.034 doentes considerados recuperados da doença, correspondendo a 85,8% do total de casos.
19h45 - França ultrapassa o milhão de casos
As autoridades sanitárias francesas confirmaram hoje que a França ultrapassou o milhão de casos confirmados de covid-19 tornando-se o segundo país da Europa Ocidental, depois da Espanha, a atingir esse número simbólico de infeções.
A agência nacional de Saúde indicou hoje os números que demonstram que os restes de diagnóstico já realizados confirmaram a deteção de 1.041.075 casos em França este ano, já incluindo os 42.032 novos casos reportados nas últimas 24 horas.
Especialistas afirmam que o número real de infeções é provavelmente muito maior dos divulgados oficialmente.
Hoje de manhã, o Presidente Francês, Emmanuel Macron, numa visita a um hospital em Pontoise, arredores a norte de Paris, afirmou que a epidemia está a "acelerar fortemente".
No total, a França registou mais de 34.000 mortes associadas ao novo coronavírus, um dos números mais altos na Europa.
A agência nacional de Saúde indicou hoje os números que demonstram que os restes de diagnóstico já realizados confirmaram a deteção de 1.041.075 casos em França este ano, já incluindo os 42.032 novos casos reportados nas últimas 24 horas.
Especialistas afirmam que o número real de infeções é provavelmente muito maior dos divulgados oficialmente.
Hoje de manhã, o Presidente Francês, Emmanuel Macron, numa visita a um hospital em Pontoise, arredores a norte de Paris, afirmou que a epidemia está a "acelerar fortemente".
No total, a França registou mais de 34.000 mortes associadas ao novo coronavírus, um dos números mais altos na Europa.
19h25 - Paços de Ferreira com dois novos centros para reforço de 350 testes diários
Um novo centro de testes à infeção pelo novo coronavírus entrou hoje em funcionamento em Paços de Ferreira e na segunda-feira vai abrir outro, representando um reforço de 350 testes diários, revelou a autarquia.
Segundo o presidente Humberto Brito, os dois novos centros significam, no conjunto, um reforço de 350 testes diários, que se juntam à capacidade que já existia no concelho desde o início da pandemia.
Falando numa conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho, o autarca assinalou que aquele reforço foi uma das "medidas urgentes" solicitadas, na quarta-feira, quando o primeiro-ministro se reuniu naquele concelho com os autarcas de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras.
A segunda "medida urgente" solicitada a António Costa, acrescentou, foi o reforço nos inquéritos epidemiológicos, o que já foi garantido com a entrada em funções de mais 12 pessoas que, desde hoje, estão a colaborar na tarefa de rastrear os contactos de risco, em articulação com a Administração Regional de Saúde do Norte.
A câmara também já disponibilizou 20 funcionários para a realização daquele trabalho, acrescentou.
Segundo o presidente Humberto Brito, os dois novos centros significam, no conjunto, um reforço de 350 testes diários, que se juntam à capacidade que já existia no concelho desde o início da pandemia.
Falando numa conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho, o autarca assinalou que aquele reforço foi uma das "medidas urgentes" solicitadas, na quarta-feira, quando o primeiro-ministro se reuniu naquele concelho com os autarcas de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras.
A segunda "medida urgente" solicitada a António Costa, acrescentou, foi o reforço nos inquéritos epidemiológicos, o que já foi garantido com a entrada em funções de mais 12 pessoas que, desde hoje, estão a colaborar na tarefa de rastrear os contactos de risco, em articulação com a Administração Regional de Saúde do Norte.
A câmara também já disponibilizou 20 funcionários para a realização daquele trabalho, acrescentou.
19h10 - FECTRANS defende realização de testes de despistagem a trabalhadores dos transportes
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) pede ao Governo a implementação de medidas complementares no combate ao novo coronavírus, defendendo a realização de testes de despistagem aos trabalhadores do setor.
"Tendo em conta que nos transportes públicos não se consegue manter os distanciamentos necessários e como este é um serviço necessário e imprescindível para se manter a vida o mais normal possível, entendemos que são necessárias medidas complementares para garantir a proteção e a confiança dos utentes e, simultaneamente, proteger trabalhadores e evitar novas cadeias de contágio", refere a FECTRANS em comunicado.
Uma das medidas reivindicadas pela FECTRANS - que agrega sindicatos do setor dos transportes de passageiros em modo ferroviário, metros, fluvial e rodoviário - é a implementação de um programa de teste de despistagem aos trabalhadores, alegando que "a falta de sintomas não significa que não haja infeção".
Assim, é defendido que, para reduzir todas as potenciais situações de contágio, em cada empresa devem ser criadas condições para se testarem os trabalhadores, "no sentido de se identificarem as situações dos que poderão ser portadores do vírus mesmo sem sintomas, tomando-se assim, em tempo oportuno, as medidas necessárias à sua proteção".
Ao mesmo tempo, estas são medidas de "proteção de quem utiliza os transportes públicos", acrescenta.
Além disso, deveriam ser colocados dispensadores de álcool-gel nos veículos de transporte de passageiros e nas plataformas de acesso.
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) pede ao Governo a implementação de medidas complementares no combate ao novo coronavírus, defendendo a realização de testes de despistagem aos trabalhadores do setor.
"Tendo em conta que nos transportes públicos não se consegue manter os distanciamentos necessários e como este é um serviço necessário e imprescindível para se manter a vida o mais normal possível, entendemos que são necessárias medidas complementares para garantir a proteção e a confiança dos utentes e, simultaneamente, proteger trabalhadores e evitar novas cadeias de contágio", refere a FECTRANS em comunicado.
Uma das medidas reivindicadas pela FECTRANS - que agrega sindicatos do setor dos transportes de passageiros em modo ferroviário, metros, fluvial e rodoviário - é a implementação de um programa de teste de despistagem aos trabalhadores, alegando que "a falta de sintomas não significa que não haja infeção".
Assim, é defendido que, para reduzir todas as potenciais situações de contágio, em cada empresa devem ser criadas condições para se testarem os trabalhadores, "no sentido de se identificarem as situações dos que poderão ser portadores do vírus mesmo sem sintomas, tomando-se assim, em tempo oportuno, as medidas necessárias à sua proteção".
Ao mesmo tempo, estas são medidas de "proteção de quem utiliza os transportes públicos", acrescenta.
Além disso, deveriam ser colocados dispensadores de álcool-gel nos veículos de transporte de passageiros e nas plataformas de acesso.
19h05 - Madeira com quatro novos casos e 111 situações ativas
A autoridade regional de saúde anunciou que se registaram hoje na Madeira quatro novos casos importados de covid-19, estando outros 31 em estudo, contabilizando um total de 111 situações ativas no arquipélago.
"Hoje há quatro novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 358 casos confirmados de covid-19 no território regional", indica o boletim epidemiológico diário divulgado pelo Instituto da Administração de Saúde da Madeira (IASAÚDE).
A autoridade regional de saúde anunciou que se registaram hoje na Madeira quatro novos casos importados de covid-19, estando outros 31 em estudo, contabilizando um total de 111 situações ativas no arquipélago.
"Hoje há quatro novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 358 casos confirmados de covid-19 no território regional", indica o boletim epidemiológico diário divulgado pelo Instituto da Administração de Saúde da Madeira (IASAÚDE).
18h46 - Câmara da Feira distribui 150.000 máscaras e 15.000 bolsas em escolas
A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira está a distribuir 150.000 máscaras e 15.000 porta-máscaras por todas as escolas públicas do concelho, abrangendo desde o ensino pré-escolar ao secundário.
Segundo fonte da autarquia do distrito de Aveiro, o material de proteção individual contra o vírus que provoca a covid-19 destina-se não apenas aos mais de 13.000 alunos da rede escolar pública, mas também a professores e pessoal não-docente.
A distribuição desse equipamento está a ser efetuada por técnicos do serviço municipal de Proteção Civil, que assim procuram sensibilizar "os mais jovens para a importância do seu uso diário".
A Câmara especifica que, no respeitante a alunos, esse material se destina a 1.859 crianças do ensino pré-escolar, 3.933 do 1.º Ciclo e 7.256 dos restantes graus de ensino, abrangendo do 5.º até ao 12.º ano de escolaridade.
A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira está a distribuir 150.000 máscaras e 15.000 porta-máscaras por todas as escolas públicas do concelho, abrangendo desde o ensino pré-escolar ao secundário.
Segundo fonte da autarquia do distrito de Aveiro, o material de proteção individual contra o vírus que provoca a covid-19 destina-se não apenas aos mais de 13.000 alunos da rede escolar pública, mas também a professores e pessoal não-docente.
A distribuição desse equipamento está a ser efetuada por técnicos do serviço municipal de Proteção Civil, que assim procuram sensibilizar "os mais jovens para a importância do seu uso diário".
A Câmara especifica que, no respeitante a alunos, esse material se destina a 1.859 crianças do ensino pré-escolar, 3.933 do 1.º Ciclo e 7.256 dos restantes graus de ensino, abrangendo do 5.º até ao 12.º ano de escolaridade.
18h43 - OMS alerta para limite da capacidade de cuidados intensivos na Europa
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje que muitas unidades de cuidados intensivos na Europa vão chegar ao limite da sua capacidade nas próximas semanas.
"Há uma situação muito preocupante a acontecer na Europa. Não só estamos a ver aumentos no número de casos como aumentos no número de hospitalizações e no número de pessoas que necessitam de cuidados intensivos", afirmou a principal responsável técnica pela resposta à pandemia de covid-19, Maria Van Kerkhove.
Salientou que, "em muitas cidades pela Europa, a capacidade máxima das unidades de cuidados intensivos será atingida nas próximas semanas" e que essa é a principal preocupação daquela agência das Nações Unidas. Maria Van Kerkhove indicou que com o Outono no hemisfério norte, vai começar a época da gripe sazonal e que isso fará aumentar as necessidades hospitalares das pessoas com doenças respiratórias que terão que ter resposta.
"Estamos agora numa situação diferente" do que se verificava em março, salientou, apontando que hoje há mais capacidade de testagem e de perceber onde começam surtos para os conseguir controlar.
O diretor executivo do programa de emergências sanitárias da OMS, Michael Ryan, salientou que é preciso "garantir que o número de mortes se mantém baixo" no continente, apontando que, para já, está abaixo do que se verificou nos primeiros meses da pandemia, entre março em maio.
Nesse período, indicou o epidemiologista irlandês, registavam-se na região europeia "40 a 50 mil casos e 5.000 mortes por semana", enquanto atualmente, semanalmente se verificam 2.500 ou menos mortes semanais.
Esse número, admitiu, "poderá aumentar nos próximos dias", mas é preciso garantir que "o sistema de cuidados na linha da frente não entra em colapso" e é capaz de dar "prioridade clínica às pessoas que precisam dos primeiros cuidados".
"Não temos que voltar a ver o número de mortes regredir para os níveis horrorosos que vimos na primavera. As coisas mudaram, agora estamos melhores", salientou.
"Há uma situação muito preocupante a acontecer na Europa. Não só estamos a ver aumentos no número de casos como aumentos no número de hospitalizações e no número de pessoas que necessitam de cuidados intensivos", afirmou a principal responsável técnica pela resposta à pandemia de covid-19, Maria Van Kerkhove.
Salientou que, "em muitas cidades pela Europa, a capacidade máxima das unidades de cuidados intensivos será atingida nas próximas semanas" e que essa é a principal preocupação daquela agência das Nações Unidas. Maria Van Kerkhove indicou que com o Outono no hemisfério norte, vai começar a época da gripe sazonal e que isso fará aumentar as necessidades hospitalares das pessoas com doenças respiratórias que terão que ter resposta.
"Estamos agora numa situação diferente" do que se verificava em março, salientou, apontando que hoje há mais capacidade de testagem e de perceber onde começam surtos para os conseguir controlar.
O diretor executivo do programa de emergências sanitárias da OMS, Michael Ryan, salientou que é preciso "garantir que o número de mortes se mantém baixo" no continente, apontando que, para já, está abaixo do que se verificou nos primeiros meses da pandemia, entre março em maio.
Nesse período, indicou o epidemiologista irlandês, registavam-se na região europeia "40 a 50 mil casos e 5.000 mortes por semana", enquanto atualmente, semanalmente se verificam 2.500 ou menos mortes semanais.
Esse número, admitiu, "poderá aumentar nos próximos dias", mas é preciso garantir que "o sistema de cuidados na linha da frente não entra em colapso" e é capaz de dar "prioridade clínica às pessoas que precisam dos primeiros cuidados".
"Não temos que voltar a ver o número de mortes regredir para os níveis horrorosos que vimos na primavera. As coisas mudaram, agora estamos melhores", salientou.
18h41 - Fecho provisório de escolas em Vila Viçosa e Borba
O fecho provisório das escolas de Vila Viçosa e Borba (Évora), determinado pela Autoridade de Saúde, é visto como positivo por pais e responsáveis escolares e camarários, para procurar "quebrar" cadeias de transmissão do coronavírus SARS-CoV-2.
"Não foi (uma) surpresa" a decisão da Autoridade de Saúde, ao final de quinta-feira, de encerrar provisoriamente todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, a partir de hoje, devido à pandemia de covid-19, disse hoje Clara Costa, da associação de pais deste concelho.
A presidente do conselho geral da associação de pais e encarregados de educação afirmou à agência Lusa que, perante o aumento de casos de covid-19 no concelho, "desde o princípio da semana" que "batalhavam" neste sentido.
"Despertou um caso de alunos já contagiados na escola e um caso na cantina escolar, de um funcionário. Acabou tudo o que estava à volta por ser mais complicado de gerir, uma vez que os miúdos ficavam sem os almoços", contou.
Por isso, na quinta-feira, "foi decidido que fechava o agrupamento todo".
"Não foi (uma) surpresa" a decisão da Autoridade de Saúde, ao final de quinta-feira, de encerrar provisoriamente todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, a partir de hoje, devido à pandemia de covid-19, disse hoje Clara Costa, da associação de pais deste concelho.
A presidente do conselho geral da associação de pais e encarregados de educação afirmou à agência Lusa que, perante o aumento de casos de covid-19 no concelho, "desde o princípio da semana" que "batalhavam" neste sentido.
"Despertou um caso de alunos já contagiados na escola e um caso na cantina escolar, de um funcionário. Acabou tudo o que estava à volta por ser mais complicado de gerir, uma vez que os miúdos ficavam sem os almoços", contou.
Por isso, na quinta-feira, "foi decidido que fechava o agrupamento todo".
18h31 - Brigadas da Segurança Social intervieram em 40 surtos em lares revela ministra
As equipas de intervenção rápida criadas pela Segurança Social para reforçar os meios humanos dos lares, em casos de surtos, já atuaram em 40 casos, disse hoje a ministra da tutela.
As brigadas de intervenção rápida são constituídas por cerca de 410 profissionais e atuaram em 40 situações, disse à agência Lusa Ana Mendes Godinho, à margem de uma ação de sensibilização do Exército num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
A ministra frisou que são brigadas de intervenção rápida para responder a surtos quando há incapacidade de resposta [dos lares] por falta de recursos humanos".
As equipas de intervenção rápida criadas pela Segurança Social para reforçar os meios humanos dos lares, em casos de surtos, já atuaram em 40 casos, disse hoje a ministra da tutela.
As brigadas de intervenção rápida são constituídas por cerca de 410 profissionais e atuaram em 40 situações, disse à agência Lusa Ana Mendes Godinho, à margem de uma ação de sensibilização do Exército num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
A ministra frisou que são brigadas de intervenção rápida para responder a surtos quando há incapacidade de resposta [dos lares] por falta de recursos humanos".
18h29 - Espanha com quase 20.000 casos e 231 mortes, Madrid com recolher obrigatório
O Ministério da Saúde espanhol notificou hoje 19.851 novos casos de covid-19, 8.293 nas últimas 24 horas, pelo que o total de contágios subiu para 1.046.132 desde o início da pandemia.
Segundo os dados oficiais, foram registadas mais 231 mortes, elevando o total de óbitos para 34.752.
Madrid, que a partir de sábado entrará em regime de recolher obrigatório, continua como a comunidade espanhola com maior número de contágios nas últimas 24 horas, com 2.027 (24% do total), à frente de Aragão (1.187), País Basco (920), Catalunha (888), Galiza (530), Andaluzia (523) e Navarra (469).
Nos últimos 14 dias, o índice de incidência acumulada (casos por 100.000 habitantes) é de 361,66 (superior em mais 12 pontos do que na véspera), bem como a pressão hospitalar, que subiu de 11,8 para as 12,11, e a ocupação das unidades de cuidados intensivos passou de 21,85 na quinta-feira para 22,84 hoje.
Entretanto, e com a pressão dos novos casos diários, a comunidade de Madrid vai proibir as reuniões sociais a partir de sábado em toda a região desde a meia-noite até às 06:00 entre as pessoas que não vivam em conjunto, tanto em espaços públicos como privados.
A partir da próxima segunda-feira, vai restringir a mobilidade em 32 zonas básicas de saúde onde não se poderá nem entrar nem sair, salvo por razões justificadas.
O Ministério da Saúde espanhol notificou hoje 19.851 novos casos de covid-19, 8.293 nas últimas 24 horas, pelo que o total de contágios subiu para 1.046.132 desde o início da pandemia.
Segundo os dados oficiais, foram registadas mais 231 mortes, elevando o total de óbitos para 34.752.
Madrid, que a partir de sábado entrará em regime de recolher obrigatório, continua como a comunidade espanhola com maior número de contágios nas últimas 24 horas, com 2.027 (24% do total), à frente de Aragão (1.187), País Basco (920), Catalunha (888), Galiza (530), Andaluzia (523) e Navarra (469).
Nos últimos 14 dias, o índice de incidência acumulada (casos por 100.000 habitantes) é de 361,66 (superior em mais 12 pontos do que na véspera), bem como a pressão hospitalar, que subiu de 11,8 para as 12,11, e a ocupação das unidades de cuidados intensivos passou de 21,85 na quinta-feira para 22,84 hoje.
Entretanto, e com a pressão dos novos casos diários, a comunidade de Madrid vai proibir as reuniões sociais a partir de sábado em toda a região desde a meia-noite até às 06:00 entre as pessoas que não vivam em conjunto, tanto em espaços públicos como privados.
A partir da próxima segunda-feira, vai restringir a mobilidade em 32 zonas básicas de saúde onde não se poderá nem entrar nem sair, salvo por razões justificadas.
18h25 - Ex-ministra da Saúde reconhece erros, diz que é momento de aprender
A antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira diz que foram cometidos erros na gestão da pandemia da covid-19, mas sublinhou que o momento atual deve ser de união e humildade para aprender.
"Este é um momento que tem de ser de união entre todos os portugueses, cada um no lugar que desempenha. Mas é uma união que não é obtida a qualquer preço, pressupõe aprender com os erros que foram cometidos, o que significa um exercício de humildade", afirmou Maria de Belém, que foi ministra da Saúde entre 1995 e 1999 no primeiro governo de António Guterres, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Apesar de reconhecer falhas do governo na gestão da pandemia, que afeta Portugal há mais de sete meses, a antiga detentora da pasta da Saúde não quis especificar a que erros se referia, insistindo que esta altura deveria servir para os analisar e ultrapassar.
"Já temos agora uma experiência relativamente longa para podermos fazer melhor o que não fizemos tão bem e para que consigamos envolver toda a sociedade portuguesa num registo de confiança e de adesão àquilo que tem de ser feito e àquilo que tem de ser praticado", frisou.
Maria de Belém sublinhou ainda que é importante ter uma atenção especial ao cuidado das pessoas mais vulneráveis "quer à covid quer a outras doenças, que não podem ser ignoradas".
A antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira diz que foram cometidos erros na gestão da pandemia da covid-19, mas sublinhou que o momento atual deve ser de união e humildade para aprender.
"Este é um momento que tem de ser de união entre todos os portugueses, cada um no lugar que desempenha. Mas é uma união que não é obtida a qualquer preço, pressupõe aprender com os erros que foram cometidos, o que significa um exercício de humildade", afirmou Maria de Belém, que foi ministra da Saúde entre 1995 e 1999 no primeiro governo de António Guterres, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Apesar de reconhecer falhas do governo na gestão da pandemia, que afeta Portugal há mais de sete meses, a antiga detentora da pasta da Saúde não quis especificar a que erros se referia, insistindo que esta altura deveria servir para os analisar e ultrapassar.
"Já temos agora uma experiência relativamente longa para podermos fazer melhor o que não fizemos tão bem e para que consigamos envolver toda a sociedade portuguesa num registo de confiança e de adesão àquilo que tem de ser feito e àquilo que tem de ser praticado", frisou.
Maria de Belém sublinhou ainda que é importante ter uma atenção especial ao cuidado das pessoas mais vulneráveis "quer à covid quer a outras doenças, que não podem ser ignoradas".
18h23 - Forças Armadas em ações de sensibilização nos lares
As Forças Armadas realizaram até hoje 364 ações de sensibilização dirigidas a funcionários de lares para prevenção e combate à covid-19 e vão percorrer todas as estruturas residenciais para idosos, garantiu hoje, em Torres Vedras, o ministro da Defesa.
"Os lares têm as populações mais vulneráveis e, portanto, queremos ir a cada um dos 2.770 lares que o país tem para promover ações de sensibilização", afirmou à agência Lusa João Gomes Cravinho, à margem de uma ação num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
De acordo com o governante, "houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos" e, por isso, as Forças Armadas estão a "contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares".
Trata-se de ações presenciais de sensibilização e demonstração sobre boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.
O ministro explicou que as ações de sensibilização são complementadas com formação "online".
As Forças Armadas realizaram até hoje 364 ações de sensibilização dirigidas a funcionários de lares para prevenção e combate à covid-19 e vão percorrer todas as estruturas residenciais para idosos, garantiu hoje, em Torres Vedras, o ministro da Defesa.
"Os lares têm as populações mais vulneráveis e, portanto, queremos ir a cada um dos 2.770 lares que o país tem para promover ações de sensibilização", afirmou à agência Lusa João Gomes Cravinho, à margem de uma ação num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
De acordo com o governante, "houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos" e, por isso, as Forças Armadas estão a "contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares".
Trata-se de ações presenciais de sensibilização e demonstração sobre boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.
O ministro explicou que as ações de sensibilização são complementadas com formação "online".
18h01 - Itália com mais de 19 mil casos e 91 mortos num dia
A Itália registou 19.143 contágios pelo novo coronavírus e 91 mortes atribuídas à covid-19 nas últimas 24 horas, num dia em que se realizaram mais de 182.000 testes de diagnóstico.
Segundo os dados oficiais, com os números de hoje, Itália acumula 484.869 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, enquanto o de mortes subiu para 37.057.
O número de pacientes hospitalizados continua também a aumentar, e são já 10.459 em todo o país, o mesmo sucedendo com os internados em unidades de cuidados intensivos, que ultrapassou os mil (1.049).
A Itália registou 19.143 contágios pelo novo coronavírus e 91 mortes atribuídas à covid-19 nas últimas 24 horas, num dia em que se realizaram mais de 182.000 testes de diagnóstico.
Segundo os dados oficiais, com os números de hoje, Itália acumula 484.869 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, enquanto o de mortes subiu para 37.057.
O número de pacientes hospitalizados continua também a aumentar, e são já 10.459 em todo o país, o mesmo sucedendo com os internados em unidades de cuidados intensivos, que ultrapassou os mil (1.049).
17h58 - Matosinhos abre centro de retaguarda com sete camas
O concelho de Matosinhos abre segunda-feira um centro de apoio para doentes covid-19 com capacidade para sete utentes sem retaguarda no domicílio ou nas instituições onde vivem, revelou a unidade local de saúde.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) avança que o espaço "reabilitado pela câmara" local, se localiza "numa zona habitacional" deste concelho do distrito do Porto, mas sem precisar o local.
"O objetivo é garantir uma resposta assistencial na comunidade para acolhimento de doentes cuja situação social não permite a alta, bem como de doentes com covid-19 institucionalizados, evitando a sua permanência no hospital, quando a situação clínica já não o justifica", refere o presidente do conselho de administração da ULSM, Taveira Gomes, citado na nota da imprensa.
De acordo com a ULSM, que inclui o Hospital Pedro Hispano, os primeiros doentes serão transferidos segunda-feira.
Este "novo espaço destina-se a utentes com covid-19 com alta clínica, mas sem condições para regresso a casa (casos sociais), bem como a doentes internados em estruturas residenciais para idosos em recuperação", acrescenta a unidade de Matosinhos.
À câmara de Matosinhos caberá disponibilizar cuidadores e auxiliares de geriatria, "em articulação com os cuidados clínicos e de enfermagem assegurados pelas equipas de profissionais de saúde da ULSM".
O concelho de Matosinhos abre segunda-feira um centro de apoio para doentes covid-19 com capacidade para sete utentes sem retaguarda no domicílio ou nas instituições onde vivem, revelou a unidade local de saúde.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) avança que o espaço "reabilitado pela câmara" local, se localiza "numa zona habitacional" deste concelho do distrito do Porto, mas sem precisar o local.
"O objetivo é garantir uma resposta assistencial na comunidade para acolhimento de doentes cuja situação social não permite a alta, bem como de doentes com covid-19 institucionalizados, evitando a sua permanência no hospital, quando a situação clínica já não o justifica", refere o presidente do conselho de administração da ULSM, Taveira Gomes, citado na nota da imprensa.
De acordo com a ULSM, que inclui o Hospital Pedro Hispano, os primeiros doentes serão transferidos segunda-feira.
Este "novo espaço destina-se a utentes com covid-19 com alta clínica, mas sem condições para regresso a casa (casos sociais), bem como a doentes internados em estruturas residenciais para idosos em recuperação", acrescenta a unidade de Matosinhos.
À câmara de Matosinhos caberá disponibilizar cuidadores e auxiliares de geriatria, "em articulação com os cuidados clínicos e de enfermagem assegurados pelas equipas de profissionais de saúde da ULSM".
17h51 - Federações de restauração pedem taxas reduzidas de IVA em toda a Europa
A Hotrec, FoodDrink Europe e FoodService Europe, três federações europeias de restauração e alojamento, assinaram uma posição conjunta onde reclamam a aplicação de taxas reduzidas do IVA nestes setores em toda a Europa.
Garantir que o setor consegue resistir à crise provocada pela pandemia de covid-19 é uma das justificações apresentada pelas três federações na 'position paper' para pedirem a aplicação das taxas reduzidas do IVA na restauração e alojamento, medida que, acreditam, "trará benefícios imediatos às empresas e aos consumidores".
"Sendo a redução de taxas de IVA da exclusiva responsabilidade de cada país, as entidades indicam que a União Europeia já disponibiliza uma possibilidade legal para assegurar este decréscimo, que tem como base a diretiva do IVA de 2006", acentua a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), num comunicado onde assinalou a posição conjunta assumida pelas três federações, que representam mais de 18 milhões de trabalhadores no continente europeu.
As signatárias consideram que uma iniciativa deste tipo "pode fazer a diferença entre a sobrevivência e o encerramento de milhares de estabelecimentos nos próximos meses" pelo que deixam o apelo à União Europeia "para encorajar cada um dos Estados-membros a aplicar a taxa reduzida de IVA a estas atividades económicas".
No comunicado, a AHRESP refere que, por causa dos efeitos da pandemia, países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Grécia, Reino Unido ou Noruega já optaram por descer o IVA, na sequência da pandemia.
A AHRESP lembra ainda que tem vindo a defender em Portugal a aplicação da taxa reduzida do IVA, durante pelo menos um ano, em todos os serviços de alimentação e bebidas, e a sua integração no Orçamento de Estado para 2021, que está neste momento a ser debatido, lembrando que, num estudo que recentemente apresentou, se conclui que este tipo de medida ajudaria a manter até 46 mil postos de trabalho e 10 mil empresas.
A Hotrec, FoodDrink Europe e FoodService Europe, três federações europeias de restauração e alojamento, assinaram uma posição conjunta onde reclamam a aplicação de taxas reduzidas do IVA nestes setores em toda a Europa.
Garantir que o setor consegue resistir à crise provocada pela pandemia de covid-19 é uma das justificações apresentada pelas três federações na 'position paper' para pedirem a aplicação das taxas reduzidas do IVA na restauração e alojamento, medida que, acreditam, "trará benefícios imediatos às empresas e aos consumidores".
"Sendo a redução de taxas de IVA da exclusiva responsabilidade de cada país, as entidades indicam que a União Europeia já disponibiliza uma possibilidade legal para assegurar este decréscimo, que tem como base a diretiva do IVA de 2006", acentua a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), num comunicado onde assinalou a posição conjunta assumida pelas três federações, que representam mais de 18 milhões de trabalhadores no continente europeu.
As signatárias consideram que uma iniciativa deste tipo "pode fazer a diferença entre a sobrevivência e o encerramento de milhares de estabelecimentos nos próximos meses" pelo que deixam o apelo à União Europeia "para encorajar cada um dos Estados-membros a aplicar a taxa reduzida de IVA a estas atividades económicas".
No comunicado, a AHRESP refere que, por causa dos efeitos da pandemia, países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Grécia, Reino Unido ou Noruega já optaram por descer o IVA, na sequência da pandemia.
A AHRESP lembra ainda que tem vindo a defender em Portugal a aplicação da taxa reduzida do IVA, durante pelo menos um ano, em todos os serviços de alimentação e bebidas, e a sua integração no Orçamento de Estado para 2021, que está neste momento a ser debatido, lembrando que, num estudo que recentemente apresentou, se conclui que este tipo de medida ajudaria a manter até 46 mil postos de trabalho e 10 mil empresas.
17h45 - Câmara de Cascais disponibiliza 10 máscaras por semana a residentes
A Câmara de Cascais vai passar a disponibilizar 10 máscaras por semana aos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho, anunciou o município.
Numa nota da autarquia é referido que a medida será implementada assim que entrar em vigor a lei hoje aprovada na Assembleia da República que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos e que prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores.
"Assim que a lei entrar em vigor, a rede de 89 parceiros sociais passará a disponibilizar máscaras gratuitamente aos cidadãos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho, para um limite de 10 máscaras por semana", é referido pela Câmara de Cascais.
Citado na nota, o presidente da autarquia, Carlos Carreiras, apela aos cidadãos "que tenham possibilidades" para que, "embora possam aceder gratuitamente a este produto essencial, possam fazer donativos no local onde levantam as máscaras", salientando que "as instituições estão na primeira linha de combate à pandemia social".
Na rede de 200 dispensadores espalhados pelo concelho, a Câmara de Cascais continuará ainda a fornecer pacotes de três máscaras por 50 cêntimos.
A Câmara de Cascais vai passar a disponibilizar 10 máscaras por semana aos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho, anunciou o município.
Numa nota da autarquia é referido que a medida será implementada assim que entrar em vigor a lei hoje aprovada na Assembleia da República que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos e que prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores.
"Assim que a lei entrar em vigor, a rede de 89 parceiros sociais passará a disponibilizar máscaras gratuitamente aos cidadãos residentes, estudantes ou trabalhadores no concelho, para um limite de 10 máscaras por semana", é referido pela Câmara de Cascais.
Citado na nota, o presidente da autarquia, Carlos Carreiras, apela aos cidadãos "que tenham possibilidades" para que, "embora possam aceder gratuitamente a este produto essencial, possam fazer donativos no local onde levantam as máscaras", salientando que "as instituições estão na primeira linha de combate à pandemia social".
Na rede de 200 dispensadores espalhados pelo concelho, a Câmara de Cascais continuará ainda a fornecer pacotes de três máscaras por 50 cêntimos.
17h35 - Reino Unido com 224 mortes impõe restrições apertadas em mais zonas
O Reino Unido registou 20.530 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e 224 mortes atribuídas a covid-19, mais 35 do que na véspera, informou o ministério da Saúde britânico.
Na quinta-feira tinham sido registadas 21.242 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, menos 20% do que na véspera, e 189 mortes.
Nos últimos sete dias morreram no Reino Unido 1.142 pessoas vítimas de covid-19, uma média de 163 por dia, um aumento de 53% relativamente aos sete dias anteriores.
O total acumulado desde o início da pandemia de covid-19 no Reino Unido é agora de 830.998 casos de infeção confirmados e de 44.571 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
De acordo com as últimas estatísticas publicadas pelo Governo, o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) desceu ligeiramente para entre 1,2 e 1,4 e a taxa de crescimento do número de infeções também desceu para entre 3% e 6%.
No entanto, o aumento do número de hospitalizações continua a preocupar as autoridades de saúde, e o Governo britânico continua a impor restrições mais apertadas a milhões de pessoas.
A área metropolitana de Manchester passou esta manhã para o nível de alerta "muito alto", o que implica que `pubs` e bares encerrem, a menos que sirvam refeições, por um período de 28 dias, juntamente com casinos, salas de bingo e casas de apostas, e no sábado será a vez de South Yorkshire (norte da Inglaterra).
Nottingham poderá ser a próxima grande cidade a entrar para este regime, enquanto que Coventry, Stoke e Slough vão no nível "elevado" no sábado, o segundo nível numa estala de três, o qual já se aplica na região de Londres.
Entretanto, o País de Gales vai iniciar um confinamento de duas semanas hoje ao fim da tarde, o que implica o encerramento de escolas, bares e restaurantes.
Na Escócia, a chefe do governo autónomo, Nicola Sturgeon, revelou um sistema de cinco níveis de restrições para limitar o contato físico entre as pessoas e reduzir a transmissão do vírus, o mais alto dos quais é mais rígido do que em Inglaterra.
Apesar de fazerem parte do Reino Unido, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia sobre a matéria da saúde e estabelecem as suas próprias medidas.
O Reino Unido registou 20.530 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e 224 mortes atribuídas a covid-19, mais 35 do que na véspera, informou o ministério da Saúde britânico.
Na quinta-feira tinham sido registadas 21.242 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, menos 20% do que na véspera, e 189 mortes.
Nos últimos sete dias morreram no Reino Unido 1.142 pessoas vítimas de covid-19, uma média de 163 por dia, um aumento de 53% relativamente aos sete dias anteriores.
O total acumulado desde o início da pandemia de covid-19 no Reino Unido é agora de 830.998 casos de infeção confirmados e de 44.571 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
De acordo com as últimas estatísticas publicadas pelo Governo, o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) desceu ligeiramente para entre 1,2 e 1,4 e a taxa de crescimento do número de infeções também desceu para entre 3% e 6%.
No entanto, o aumento do número de hospitalizações continua a preocupar as autoridades de saúde, e o Governo britânico continua a impor restrições mais apertadas a milhões de pessoas.
A área metropolitana de Manchester passou esta manhã para o nível de alerta "muito alto", o que implica que `pubs` e bares encerrem, a menos que sirvam refeições, por um período de 28 dias, juntamente com casinos, salas de bingo e casas de apostas, e no sábado será a vez de South Yorkshire (norte da Inglaterra).
Nottingham poderá ser a próxima grande cidade a entrar para este regime, enquanto que Coventry, Stoke e Slough vão no nível "elevado" no sábado, o segundo nível numa estala de três, o qual já se aplica na região de Londres.
Entretanto, o País de Gales vai iniciar um confinamento de duas semanas hoje ao fim da tarde, o que implica o encerramento de escolas, bares e restaurantes.
Na Escócia, a chefe do governo autónomo, Nicola Sturgeon, revelou um sistema de cinco níveis de restrições para limitar o contato físico entre as pessoas e reduzir a transmissão do vírus, o mais alto dos quais é mais rígido do que em Inglaterra.
Apesar de fazerem parte do Reino Unido, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia sobre a matéria da saúde e estabelecem as suas próprias medidas.
17h25 - Cemitérios de Faro abertos a 31 de outubro e 1 de novembro
Os cemitérios de Faro vão estar abertos nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, mas limitados a um máximo de 50 pessoas em simultâneo com obrigatoriedade do uso de máscara no interior, anunciou hoje o município.
Em comunicado, a Câmara de Faro especificou que os espaços vão estar abertos entre as 8:30 e as 17:30, "com limitação de 50 pessoas em simultâneo, em grupos máximos de duas pessoas".
"O período de permanência no interior deverá ser o mais breve possível, ficando proibida a partilha de utensílios manuais, como pás ou outros equipamentos", lê-se na nota.
As pessoas que decidam prestar homenagem aos entes queridos no período associado ao Dia de Todos os Santos, "ficam obrigadas à desinfeção das mãos com álcool gel, líquido que vai ser disponibilizado pela autarquia através de dispensadores colocados à entrada dos cemitérios.
A Câmara da capital algarvia adiantou que vão ser feitas marcações de distanciamento de espera no exterior dos cemitérios da cidade -- cemitério Novo e da Esperança -, tendo recomendado às juntas de freguesia o mesmo procedimento para os restantes espaços.
A autarquia de Faro apela a todos os que se dirijam aos cemitérios que respeitem "as regras de distanciamento social e de higiene, as recomendações e indicações das autoridades, (...) para que não seja posta em causa, em nenhum momento, a saúde e a segurança de toda a comunidade no âmbito da atual situação epidemiológica" provocada pela pandemia da covid-19.
Os cemitérios de Faro vão estar abertos nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, mas limitados a um máximo de 50 pessoas em simultâneo com obrigatoriedade do uso de máscara no interior, anunciou hoje o município.
Em comunicado, a Câmara de Faro especificou que os espaços vão estar abertos entre as 8:30 e as 17:30, "com limitação de 50 pessoas em simultâneo, em grupos máximos de duas pessoas".
"O período de permanência no interior deverá ser o mais breve possível, ficando proibida a partilha de utensílios manuais, como pás ou outros equipamentos", lê-se na nota.
As pessoas que decidam prestar homenagem aos entes queridos no período associado ao Dia de Todos os Santos, "ficam obrigadas à desinfeção das mãos com álcool gel, líquido que vai ser disponibilizado pela autarquia através de dispensadores colocados à entrada dos cemitérios.
A Câmara da capital algarvia adiantou que vão ser feitas marcações de distanciamento de espera no exterior dos cemitérios da cidade -- cemitério Novo e da Esperança -, tendo recomendado às juntas de freguesia o mesmo procedimento para os restantes espaços.
A autarquia de Faro apela a todos os que se dirijam aos cemitérios que respeitem "as regras de distanciamento social e de higiene, as recomendações e indicações das autoridades, (...) para que não seja posta em causa, em nenhum momento, a saúde e a segurança de toda a comunidade no âmbito da atual situação epidemiológica" provocada pela pandemia da covid-19.
16h37 - Há seis meses que não se registava um número tão elevado de mortos
Há seis meses que Portugal não registava um número diário de óbitos relacionados com a covid-19 tão elevado, tendo hoje sido notificados 31 mortos.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde, a última vez que Portugal ultrapassou a barreira dos 30 mortos foi em 24 de abril, dia em que 34 pessoas morreram devido à doença.
Até ao momento, o maior número de mortes foi registado a 3 de abril quando 37 pessoas perderam a vida devido à doença da covid-19.
Portugal regista hoje 2.899 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Há seis meses que Portugal não registava um número diário de óbitos relacionados com a covid-19 tão elevado, tendo hoje sido notificados 31 mortos.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde, a última vez que Portugal ultrapassou a barreira dos 30 mortos foi em 24 de abril, dia em que 34 pessoas morreram devido à doença.
Até ao momento, o maior número de mortes foi registado a 3 de abril quando 37 pessoas perderam a vida devido à doença da covid-19.
Portugal regista hoje 2.899 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
16h27 - Cemitérios de Esposende encerrados a 1 de novembro
A Câmara de Esposende decidiu que os cemitérios do concelho vão estar encerrados no dia 1 de novembro devido à pandemia de covid-19 e "em consonância com as recomendações das autoridades de saúde", anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado enviado à Lusa, aquela autarquia do distrito de Braga recomenda aos munícipes que façam a romagem aos cemitérios antes do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).
A Câmara de Esposende salienta que, nas visitas aos cemitérios, devem ser "respeitadas as regras vigentes, nomeadamente o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social e todas as regras de higienização".
Recomenda ainda "fortemente" o "uso de material próprio (vassouras, baldes), não devendo haver partilha em qualquer circunstância".
"O município lamenta que a celebração tradicional não possa ser cumprida, mas trata-se de um bem maior, em que tem de ser evitada toda e qualquer possibilidade de aglomeração de pessoas, no interior ou nos acessos aos espaços", lê-se.
O encerramento dos cemitérios em 01 de novembro, explica o texto, é uma decisão tomada "em consonância com as recomendações das autoridades de saúde e em estreita articulação com a Unidade de Saúde Pública local" para combater a pandemia causada pelo novo coronavírus.
No texto, é ainda apontado que, "por determinação da Arquidiocese de Braga, não ocorrerá qualquer celebração religiosa no espaço dos cemitérios, nos dias 1 e 2 de novembro".
A Câmara de Esposende decidiu que os cemitérios do concelho vão estar encerrados no dia 1 de novembro devido à pandemia de covid-19 e "em consonância com as recomendações das autoridades de saúde", anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado enviado à Lusa, aquela autarquia do distrito de Braga recomenda aos munícipes que façam a romagem aos cemitérios antes do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).
A Câmara de Esposende salienta que, nas visitas aos cemitérios, devem ser "respeitadas as regras vigentes, nomeadamente o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social e todas as regras de higienização".
Recomenda ainda "fortemente" o "uso de material próprio (vassouras, baldes), não devendo haver partilha em qualquer circunstância".
"O município lamenta que a celebração tradicional não possa ser cumprida, mas trata-se de um bem maior, em que tem de ser evitada toda e qualquer possibilidade de aglomeração de pessoas, no interior ou nos acessos aos espaços", lê-se.
O encerramento dos cemitérios em 01 de novembro, explica o texto, é uma decisão tomada "em consonância com as recomendações das autoridades de saúde e em estreita articulação com a Unidade de Saúde Pública local" para combater a pandemia causada pelo novo coronavírus.
No texto, é ainda apontado que, "por determinação da Arquidiocese de Braga, não ocorrerá qualquer celebração religiosa no espaço dos cemitérios, nos dias 1 e 2 de novembro".
16h19 - Mário Zambujal pede medidas de defesa para a cultura
O escritor Mário Zambujal considerou hoje, no festival Escritaria, em Penafiel, onde está a ser homenageado, que a cultura "merece ser atendida e olhada com medidas de defesa", porque tem sido muito afetada pela pandemia.
Para o autor, "é bom que se dê as condições ao mundo das artes para fazer já aquilo que é possível e, sobretudo, socorrer os artistas que não têm outras formas de vida e que estão impedidos de exercer as suas capacidades".
Falando aos jornalistas na conferência de imprensa organizada por aquele festival literário, Mário Zambujal disse ter amigos que têm sofrido economicamente com a situação e acentuou que "ninguém tem culpa de ser praticamente impossível organizar determinado tipo de representações, de ajuntamentos de pessoas, porque o público está excluído dos espetáculos".
Mário Zambujal elogiou o facto de, apesar da atual situação de saúde pública, ter sido possível organizar aquele festival literário em Penafiel, considerando que a pandemia de covid-19 tem permitido ao país "descobrir energias novas" e ficar "mais conhecedor das suas capacidades".
"O que se gerou em Portugal, dos movimentos que têm sido feitos, permitiu descobrir energias novas ou recursos nunca pensados. Depois disto passar, o país vai ficar mais conhecedor das suas capacidades e da sua própria força", reforçou o autor.
O escritor insistiu que "quando se chegar ao fim desta tragédia, o país terá descoberto uma data de energias e soluções que não conhecia".
"Está a puxar por elas e está todos os dias a redescobrir-se", concluiu.
O escritor Mário Zambujal considerou hoje, no festival Escritaria, em Penafiel, onde está a ser homenageado, que a cultura "merece ser atendida e olhada com medidas de defesa", porque tem sido muito afetada pela pandemia.
Para o autor, "é bom que se dê as condições ao mundo das artes para fazer já aquilo que é possível e, sobretudo, socorrer os artistas que não têm outras formas de vida e que estão impedidos de exercer as suas capacidades".
Falando aos jornalistas na conferência de imprensa organizada por aquele festival literário, Mário Zambujal disse ter amigos que têm sofrido economicamente com a situação e acentuou que "ninguém tem culpa de ser praticamente impossível organizar determinado tipo de representações, de ajuntamentos de pessoas, porque o público está excluído dos espetáculos".
Mário Zambujal elogiou o facto de, apesar da atual situação de saúde pública, ter sido possível organizar aquele festival literário em Penafiel, considerando que a pandemia de covid-19 tem permitido ao país "descobrir energias novas" e ficar "mais conhecedor das suas capacidades".
"O que se gerou em Portugal, dos movimentos que têm sido feitos, permitiu descobrir energias novas ou recursos nunca pensados. Depois disto passar, o país vai ficar mais conhecedor das suas capacidades e da sua própria força", reforçou o autor.
O escritor insistiu que "quando se chegar ao fim desta tragédia, o país terá descoberto uma data de energias e soluções que não conhecia".
"Está a puxar por elas e está todos os dias a redescobrir-se", concluiu.
16h15 - Associação Profissional da GNR pede rastreios para todos os militares
A Associação profissional da Guarda (APG/GNR) afirmou hoje que se desconhece o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia de covid-19 e pediu para que sejam feitos rastreios periódicos aos militares.
"Desconhece-se o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia, motivo pelo qual importa, com urgência, encetar esforços que promovam rastreios periódicos a estes agentes da segurança pública", refere um comunicado da APG.
Considera a associação que o contexto que vivemos é preocupante e exige medidas preventivas e proatividade na estratégia de combate à disseminação da doença e que nesse sentido o exemplo "deve vir de cima".
A associação faz alusão às comemorações do dia da Unidade da Unidade de Controlo Costeiro que hoje decorrem com a presença do ministro da Administração Interna, e que "poderia se assinalada com dignidade, mas com maior discrição no número de participantes".
A Associação profissional da Guarda (APG/GNR) afirmou hoje que se desconhece o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia de covid-19 e pediu para que sejam feitos rastreios periódicos aos militares.
"Desconhece-se o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia, motivo pelo qual importa, com urgência, encetar esforços que promovam rastreios periódicos a estes agentes da segurança pública", refere um comunicado da APG.
Considera a associação que o contexto que vivemos é preocupante e exige medidas preventivas e proatividade na estratégia de combate à disseminação da doença e que nesse sentido o exemplo "deve vir de cima".
A associação faz alusão às comemorações do dia da Unidade da Unidade de Controlo Costeiro que hoje decorrem com a presença do ministro da Administração Interna, e que "poderia se assinalada com dignidade, mas com maior discrição no número de participantes".
16h05 - Covid em Espanha. Realidade de infetados pode ser já três vezes superior aos dados oficiais
O número real de infetados pode não ser a que as entidades de saúide espanholas estão a difundir. Há mesmo quem afirme que esse número possa mesmo ser já três vezes superior aos dados oficiais, que apontam para mais de um milhão de infeções.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sanchez, admite que possa haver afinal mais de três milhões de casos de covid-19 no país.
O número real de infetados pode não ser a que as entidades de saúide espanholas estão a difundir. Há mesmo quem afirme que esse número possa mesmo ser já três vezes superior aos dados oficiais, que apontam para mais de um milhão de infeções.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sanchez, admite que possa haver afinal mais de três milhões de casos de covid-19 no país.
15h55 - Parlamento aprova uso obrigatório de máscaras na rua
O parlamento aprovou sexta-feira, em votação final global, um projeto-lei do PSD que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos e que prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores.
O parlamento aprovou sexta-feira, em votação final global, um projeto-lei do PSD que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos e que prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores.
15h31 - Operações com cartão tiveram em setembro primeira subida homóloga desde a pandemia
Os pagamentos com cartão registaram em setembro uma subida homóloga, em valor e quantidade, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia e os primeiros dados de outubro indicam nova subida, revelou o Banco de Portugal.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo supervisor do sistema financeiro, o valor dos pagamentos efetuados em cartão aumentou em setembro 0,1% face ao mesmo mês do ano passado e a quantidade destes movimentos também superou em 0,2% os números registados um ano antes.
Trata-se da primeira vez desde o início da pandemia de covid-19 que as operações realizadas com cartões de pagamentos registaram um crescimento homólogo, sendo que a evolução observada em setembro representa uma recuperação de cerca de 30 pontos percentuais face a abril de 2020, mês em que, segundo o Banco de Portugal (BdP), "se registou uma redução sem precedentes" na utilização destes cartões.
A informação do BdP indica ainda que setembro é o terceiro mês consecutivo em que as compras realizadas por consumidores portugueses registam um crescimento homólogo, tendo avançado 5,2%, tendência que se deverá manter em outubro, tendo em conta os dados disponíveis para as primeiras três semanas deste mês.
Os pagamentos com cartão registaram em setembro uma subida homóloga, em valor e quantidade, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia e os primeiros dados de outubro indicam nova subida, revelou o Banco de Portugal.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo supervisor do sistema financeiro, o valor dos pagamentos efetuados em cartão aumentou em setembro 0,1% face ao mesmo mês do ano passado e a quantidade destes movimentos também superou em 0,2% os números registados um ano antes.
Trata-se da primeira vez desde o início da pandemia de covid-19 que as operações realizadas com cartões de pagamentos registaram um crescimento homólogo, sendo que a evolução observada em setembro representa uma recuperação de cerca de 30 pontos percentuais face a abril de 2020, mês em que, segundo o Banco de Portugal (BdP), "se registou uma redução sem precedentes" na utilização destes cartões.
A informação do BdP indica ainda que setembro é o terceiro mês consecutivo em que as compras realizadas por consumidores portugueses registam um crescimento homólogo, tendo avançado 5,2%, tendência que se deverá manter em outubro, tendo em conta os dados disponíveis para as primeiras três semanas deste mês.
15h25 - Santos Silva rejeita hipótese de encerrar fronteiras
O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros rejeitou hoje a hipótese de voltar a encerrar as fronteiras devido ao agravamento da pandemia de covid-19.
Questionado pelos jornalistas, à margem de um evento de comemoração dos 75 anos das Nações Unidas, sobre se equaciona fechar as fronteiras tendo em conta o aumento de casos na Europa, Augusto Santos Silva disse "não".
Já há duas semanas os chefes dos Governos de Portugal e Espanha afastaram essa possibilidade, quando questionados pelos jornalistas à margem da 31ª Cimeira Lusa-Espanhola, que se realizou na Guarda.
No entanto, a situação pandémica tem vindo a agravar-se e já hoje o presidente do Governo Espanhol admitiu que o número real de casos de infeção pelo novo coronavírus no país seja o triplo dos dados oficiais, ou seja, em vez de rondar um milhão serão cerca de três milhões.
Numa declaração institucional, Pedro Sánchez considerou que a evolução da pandemia em Espanha é "grave" e avisou que os próximos meses "vão ser muito duros". O novo coronavírus já provocou quase 35 mil mortes em Espanha, desde o início da pandemia.
O número de infetados em Portugal ronda os 110 mil e o número de mortos ultrapassa os 2.200, segundo os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde.
Questionado pelos jornalistas, à margem de um evento de comemoração dos 75 anos das Nações Unidas, sobre se equaciona fechar as fronteiras tendo em conta o aumento de casos na Europa, Augusto Santos Silva disse "não".
Já há duas semanas os chefes dos Governos de Portugal e Espanha afastaram essa possibilidade, quando questionados pelos jornalistas à margem da 31ª Cimeira Lusa-Espanhola, que se realizou na Guarda.
No entanto, a situação pandémica tem vindo a agravar-se e já hoje o presidente do Governo Espanhol admitiu que o número real de casos de infeção pelo novo coronavírus no país seja o triplo dos dados oficiais, ou seja, em vez de rondar um milhão serão cerca de três milhões.
Numa declaração institucional, Pedro Sánchez considerou que a evolução da pandemia em Espanha é "grave" e avisou que os próximos meses "vão ser muito duros". O novo coronavírus já provocou quase 35 mil mortes em Espanha, desde o início da pandemia.
O número de infetados em Portugal ronda os 110 mil e o número de mortos ultrapassa os 2.200, segundo os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde.
15h12 - Irão regista novo recorde com mais de seis mil casos nas últimas 24 horas
O Irão registou 6.134 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário de contágios, e 335 mortes, o que eleva os totais para 556.891 infeções e 31.985 óbitos desde o início da pandemia.
Os números foram confirmados pela porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, depois do recorde anterior verificado na quarta-feira, com 5.616 novos casos.
A mortalidade diária não para de aumentar desde o início de setembro, com o último recorde a ser registado na segunda-feira (337 mortes).
O Irão é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.
O Irão registou 6.134 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário de contágios, e 335 mortes, o que eleva os totais para 556.891 infeções e 31.985 óbitos desde o início da pandemia.
Os números foram confirmados pela porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, depois do recorde anterior verificado na quarta-feira, com 5.616 novos casos.
A mortalidade diária não para de aumentar desde o início de setembro, com o último recorde a ser registado na segunda-feira (337 mortes).
O Irão é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.
14h56 - Portugal com mais 2899 casos e 31 mortos
O boletim epidemiológico desta sexta-feira confirma 2899 novos casos de Covid-19, mais 31 mortos e 1349 recuperados.
Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza 112.440 casos confirmados, 2.276 óbitos e 65.880 recuperados. Há 44.284 casos ativos, mais 1519 do que no dia anterior.
O Norte continua a ser a região com um maior aumento diário (1516 novos casos), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (918), a região centro (364), Alentejo (53) e Algarve (38). A Madeira registou mais oito novos casos e os Açores dois.
Do total de óbitos, 14 no norte do país, nove em Lisboa, Cinco na região centro, dois no Alentejo e um no Algarve.
Há mais 53 doentes internados e menos dois nos cuidados intensivos. No total, Portugal tem 1418 doentes com Covid-19 internados, dos quais 198 em unidades de cuidados intensivos.
14h55 - Confinamento faz subir vendas de computadores portáteis na UE
Portugal é um dos Estados-membros da União Europeia (UE) onde as importações de computadores portáteis aumentaram nos primeiros sete meses do ano entre 20% e 30% devido à covid-19, com um pico geral em abril, segundo o Eurostat.
De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico europeu, as importações de computadores portáteis (PC) chegaram a um pico em abril devido às medidas de confinamento - como teletrabalho e telescola - adotadas na maioria dos Estados-membros, face à pandemia de covid-19.
O Eurostat nota que o aumento das vendas destes equipamentos acontecem, em regra, em novembro, tendo sido assim desde 2015, mas, este ano, o recorde aconteceu em abril, com mais de 2,8 milhões de PC importados.
Com um acréscimo de 22% nas importações de PC face ao mesmo período de 2019, Portugal está no grupo de nove Estados-membros em que as importações de PC aumentaram entre 20% e 30% até julho.
Portugal é um dos Estados-membros da União Europeia (UE) onde as importações de computadores portáteis aumentaram nos primeiros sete meses do ano entre 20% e 30% devido à covid-19, com um pico geral em abril, segundo o Eurostat.
De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico europeu, as importações de computadores portáteis (PC) chegaram a um pico em abril devido às medidas de confinamento - como teletrabalho e telescola - adotadas na maioria dos Estados-membros, face à pandemia de covid-19.
O Eurostat nota que o aumento das vendas destes equipamentos acontecem, em regra, em novembro, tendo sido assim desde 2015, mas, este ano, o recorde aconteceu em abril, com mais de 2,8 milhões de PC importados.
Com um acréscimo de 22% nas importações de PC face ao mesmo período de 2019, Portugal está no grupo de nove Estados-membros em que as importações de PC aumentaram entre 20% e 30% até julho.
14h40 - Portugal com situação epidemiológica "de grande preocupação"
O Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças considera que a situação portuguesa requer atenção. Andrea Neves - Antena 1
O Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças considera que a situação portuguesa requer atenção. Andrea Neves - Antena 1
Na avaliação de risco, agora divulgada, o Centro Europeu diz que apenas seis países têm uma situação estável.
14h37 - Espanha pondera o recolher obrigatório em todo o país
Em Espanha, as autoridades de saúde registaram quase oito mil infetados nas últimas 24 horas. Morreram mais 155 doentes. Os números foram revelados a poucas horas do fim do Estado de Emergência em Madrid. Agora o Governo pondera o recolher obrigatório em todo o país.
Em Espanha, as autoridades de saúde registaram quase oito mil infetados nas últimas 24 horas. Morreram mais 155 doentes. Os números foram revelados a poucas horas do fim do Estado de Emergência em Madrid. Agora o Governo pondera o recolher obrigatório em todo o país.
14h35 - Entra em vigor o recolher obrigatório em vários países europeus
Vários países da Europa voltaram a bater recordes de infeção nas últimas 24 horas. Um deles foi a Bélgica com mais de 16.700 casos e 49 mortos. Neste caso, há hospitais que estão mesmo a pedir aos médicos com Covid que continuem a trabalhar. Outro país foi a França. O número de infetados ultrapassou dos 41.600 e, num só dia, morreram 165 doentes.
Em Itália, o número de casos em 24 horas foi superior a 16 mil. O país registou 136 óbitos.
Na Alemanha, mais de 11.200 pessoas foram infetadas com o vírus. 49 morreram.
Vários países da Europa voltaram a bater recordes de infeção nas últimas 24 horas. Um deles foi a Bélgica com mais de 16.700 casos e 49 mortos. Neste caso, há hospitais que estão mesmo a pedir aos médicos com Covid que continuem a trabalhar. Outro país foi a França. O número de infetados ultrapassou dos 41.600 e, num só dia, morreram 165 doentes.
Em Itália, o número de casos em 24 horas foi superior a 16 mil. O país registou 136 óbitos.
Na Alemanha, mais de 11.200 pessoas foram infetadas com o vírus. 49 morreram.
14h28 - Alto Minho/Galiza pedem clarificação sobre circulação entre dias 30 e 3 de novembro
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho pediu hoje ao Governo para clarificar a mobilidade transfronteiriça, na sequência da proibição de circulação entre concelhos portugueses entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
"Esperamos que, na próxima semana, haja uma clarificação de como se vai processar a circulação nas fronteiras. Temos recebido dezenas de contactos de espanhóis a perguntar se podem vir a Portugal", afirmou hoje à agência Lusa o diretor do AECT do Rio Minho, Fernando Nogueira.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho pediu hoje ao Governo para clarificar a mobilidade transfronteiriça, na sequência da proibição de circulação entre concelhos portugueses entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
"Esperamos que, na próxima semana, haja uma clarificação de como se vai processar a circulação nas fronteiras. Temos recebido dezenas de contactos de espanhóis a perguntar se podem vir a Portugal", afirmou hoje à agência Lusa o diretor do AECT do Rio Minho, Fernando Nogueira.
14h27 - Já estão em vigor medidas especiais para concelhos do Vale do Sousa
Durante quinze dias, em Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, os moradores têm o dever de permanência no domicílio. Só podem sair de casa para trabalhar, nas deslocações à escola, por motivos de saúde ou para aquisição de bens essenciais.
O comércio fecha todo às dez da noite, com excepção das farmácias e consultórios. Estão proibidas as feiras e mercados e as celebrações ou outros encontros com mais de cinco pessoas.
Nestes três concelhos, o teletrabalho passa a ser a regra, sempre que as funções o permitam.
Há médicos que denunciam uma situação de ruptura iminente no hospital que serve a região, em Penafiel, o que é desmentido pelo Presidente do Conselho de Administração.
Durante quinze dias, em Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, os moradores têm o dever de permanência no domicílio. Só podem sair de casa para trabalhar, nas deslocações à escola, por motivos de saúde ou para aquisição de bens essenciais.
O comércio fecha todo às dez da noite, com excepção das farmácias e consultórios. Estão proibidas as feiras e mercados e as celebrações ou outros encontros com mais de cinco pessoas.
Nestes três concelhos, o teletrabalho passa a ser a regra, sempre que as funções o permitam.
Há médicos que denunciam uma situação de ruptura iminente no hospital que serve a região, em Penafiel, o que é desmentido pelo Presidente do Conselho de Administração.
14h25 - Testes à população de Borba e Vila Viçosa
As escolas encerraram, tal como o centro de saúde. São 1.600 alunos sem aulas até ao final do mês. Estão a ser feitos milhares de testes à população.
As escolas encerraram, tal como o centro de saúde. São 1.600 alunos sem aulas até ao final do mês. Estão a ser feitos milhares de testes à população.
14h23 - Produtora de disposiitivos médicos Batist Medical Portugal prevê duplicar vendas em 2020
A subsidiária portuguesa do grupo checo Batist Medical prevê duplicar a faturação este ano, face aos 9,5 milhões de euros de 2019, impulsionada pelo aumento da procura de consumíveis hospitalares devido à pandemia.
Com a recente contratação de 15 pessoas, a maioria de perfil comercial, e o investimento de 150 mil euros na melhoria da capacidade logística e na modernização e ampliação das instalações de que dispõe em Matosinhos, a Batist Medical Portugal tem estado “a responder bem” ao aumento da procura de consumíveis hospitalares, descartáveis cirúrgicos e vestuário não estéril, produtos em que assenta o seu catálogo, afirma o diretor comercial da empresa, José Luís Rebelo, citado num comunicado.
Especializado na produção e distribuição de dispositivos médicos, o grupo checo Batist Medical diz estar já “a rentabilizar os investimentos que fez ao longo do ano passado” na sua subsidiária portuguesa, resultante da aquisição, no final de 2018, da antiga distribuidora dos produtos da marca em Portugal e em Espanha.
Segundo José Luís Rebelo, o braço português da Batist Medical tem conseguido “conciliar a execução da ambiciosa estratégia comercial de conquista de quota de mercado” que tinha definido para 2020, “muito antes do primeiro surto epidemiológico pelo novo coronavírus”, com um “contínuo e desafiador aumento da procura, quer em qualidade do produto, quer em tempo de entrega, já em contexto pandémico”.
“É gratificante para nós estarmos a crescer a três dígitos sem corrermos atrás de contratos milionários e sem ajustamentos especulativos dos preços”, considera o diretor comercial.
A subsidiária portuguesa do grupo checo Batist Medical prevê duplicar a faturação este ano, face aos 9,5 milhões de euros de 2019, impulsionada pelo aumento da procura de consumíveis hospitalares devido à pandemia.
Com a recente contratação de 15 pessoas, a maioria de perfil comercial, e o investimento de 150 mil euros na melhoria da capacidade logística e na modernização e ampliação das instalações de que dispõe em Matosinhos, a Batist Medical Portugal tem estado “a responder bem” ao aumento da procura de consumíveis hospitalares, descartáveis cirúrgicos e vestuário não estéril, produtos em que assenta o seu catálogo, afirma o diretor comercial da empresa, José Luís Rebelo, citado num comunicado.
Especializado na produção e distribuição de dispositivos médicos, o grupo checo Batist Medical diz estar já “a rentabilizar os investimentos que fez ao longo do ano passado” na sua subsidiária portuguesa, resultante da aquisição, no final de 2018, da antiga distribuidora dos produtos da marca em Portugal e em Espanha.
Segundo José Luís Rebelo, o braço português da Batist Medical tem conseguido “conciliar a execução da ambiciosa estratégia comercial de conquista de quota de mercado” que tinha definido para 2020, “muito antes do primeiro surto epidemiológico pelo novo coronavírus”, com um “contínuo e desafiador aumento da procura, quer em qualidade do produto, quer em tempo de entrega, já em contexto pandémico”.
“É gratificante para nós estarmos a crescer a três dígitos sem corrermos atrás de contratos milionários e sem ajustamentos especulativos dos preços”, considera o diretor comercial.
14h15 - Parlamento aprova regras para eleitores confinados votarem em 2021
O parlamento aprovou hoje, em votação final global, regras especiais para os eleitores em confinamento devido à pandemia de covid-19 poderem votar, com o diploma a aplicar-se a todas as eleições e referendos que se realizem em 2021.
O texto comum alcançado na Comissão de Assuntos Constitucionais teve por base projetos-lei do PS e do PSD e mereceu a aprovação, para além destas duas bancadas, de BE, PCP, PAN, PEV, IL e das deputadas não inscritas, tendo contado apenas com votos contra do CDS-PP. O deputado único do Chega esteve ausente da votação.
A votação decorreu com recurso a votação eletrónica (o que obrigou a votação a realizar-se por duas levas, de forma a cumprir as regras de distanciamento).
O texto comum estabelece "um regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado aos eleitores a quem foi decretado confinamento obrigatório, no âmbito da epidemia SARS-CoV-2 e da doença Covid-19, no respetivo domicílio ou noutro local definido pelas autoridades de saúde que não em estabelecimento hospitalar, nas eleições e atos referendários a realizar no ano de 2021", ano em que, além de presidenciais em janeiro, também estão previstas autárquicas para depois do verão.
O pedido de requerimento de voto antecipado por parte destes eleitores pode ser feito através de plataforma digital entre o 10.º e os 7.º dias anteriores ao da eleição ou referendo e, para pessoas sem acesso a meios eletrónicos, na junta de freguesia através de um representante, mediante procuração simples e cópia do documento de identificação do eleitor.
Este voto antecipado (a que se aplicam genericamente as regras atuais já existentes para presos e internados) pode ser pedido por eleitores em confinamento não só no concelho em que estão recenseados, como também pelos que estejam confinados em "concelho limítrofe".
O parlamento aprovou hoje, em votação final global, regras especiais para os eleitores em confinamento devido à pandemia de covid-19 poderem votar, com o diploma a aplicar-se a todas as eleições e referendos que se realizem em 2021.
O texto comum alcançado na Comissão de Assuntos Constitucionais teve por base projetos-lei do PS e do PSD e mereceu a aprovação, para além destas duas bancadas, de BE, PCP, PAN, PEV, IL e das deputadas não inscritas, tendo contado apenas com votos contra do CDS-PP. O deputado único do Chega esteve ausente da votação.
A votação decorreu com recurso a votação eletrónica (o que obrigou a votação a realizar-se por duas levas, de forma a cumprir as regras de distanciamento).
O texto comum estabelece "um regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado aos eleitores a quem foi decretado confinamento obrigatório, no âmbito da epidemia SARS-CoV-2 e da doença Covid-19, no respetivo domicílio ou noutro local definido pelas autoridades de saúde que não em estabelecimento hospitalar, nas eleições e atos referendários a realizar no ano de 2021", ano em que, além de presidenciais em janeiro, também estão previstas autárquicas para depois do verão.
O pedido de requerimento de voto antecipado por parte destes eleitores pode ser feito através de plataforma digital entre o 10.º e os 7.º dias anteriores ao da eleição ou referendo e, para pessoas sem acesso a meios eletrónicos, na junta de freguesia através de um representante, mediante procuração simples e cópia do documento de identificação do eleitor.
Este voto antecipado (a que se aplicam genericamente as regras atuais já existentes para presos e internados) pode ser pedido por eleitores em confinamento não só no concelho em que estão recenseados, como também pelos que estejam confinados em "concelho limítrofe".
14h08 - Escola fecha em Sanfins do Douro e população resguarda-se em casa
Em Sanfins do Douro, Alijó, fechou a escola primária, correios, junta de freguesia e os bombeiros devido a um surto do novo coronavírus e a população está resguardada em casa e só sai à rua com máscara.
Os primeiros casos positivos foram detetados na Associação Cultural e Social de Sanfins do Douro, tendo-se alastrado depois à comunidade desta vila do concelho de Alijó, distrito de Vila Real.
A presidente da Junta de Freguesia de Sanfins do Douro, Carla Miranda, disse à agência Lusa que, em consequência do surto, fechou hoje a Escola Básica (EB), onde estudam 25 crianças, separadas em duas turmas.
Na vila duriense estavam já encerrados os Correios, a junta de Freguesia e os bombeiros também suspenderam temporariamente o serviço por causa de uma redução "drástica" do número de efetivos, em consequência de um elemento da corporação estar positivo e de outros que se encontram em isolamento.
O Agrupamento de Escolas D. Sancho II, com sede em Alijó, confirmou, em comunicado, que um aluno da EB de Sanfins do Douro fez um teste com resultado positivo ao novo coronavírus.
Também na sede do agrupamento foi detetado um aluno do 7.º ano positivo. Este aluno reside em Sanfins do Douro.
Em Sanfins do Douro, Alijó, fechou a escola primária, correios, junta de freguesia e os bombeiros devido a um surto do novo coronavírus e a população está resguardada em casa e só sai à rua com máscara.
Os primeiros casos positivos foram detetados na Associação Cultural e Social de Sanfins do Douro, tendo-se alastrado depois à comunidade desta vila do concelho de Alijó, distrito de Vila Real.
A presidente da Junta de Freguesia de Sanfins do Douro, Carla Miranda, disse à agência Lusa que, em consequência do surto, fechou hoje a Escola Básica (EB), onde estudam 25 crianças, separadas em duas turmas.
Na vila duriense estavam já encerrados os Correios, a junta de Freguesia e os bombeiros também suspenderam temporariamente o serviço por causa de uma redução "drástica" do número de efetivos, em consequência de um elemento da corporação estar positivo e de outros que se encontram em isolamento.
O Agrupamento de Escolas D. Sancho II, com sede em Alijó, confirmou, em comunicado, que um aluno da EB de Sanfins do Douro fez um teste com resultado positivo ao novo coronavírus.
Também na sede do agrupamento foi detetado um aluno do 7.º ano positivo. Este aluno reside em Sanfins do Douro.
13h56 - Portugal soma maior número de novos casos nos últimos sete dias
Portugal registou o maior número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus nos últimos sete dias (16.247), com um aumento de 165% em relação a 7 de outubro, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados constam da publicação "COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia" do INE e mostram que os 16.247 novos casos de infeção detetados nos últimos sete dias são o maior número alcançado até ao momento e correspondem a 15,8 novos casos por 10 mil habitantes.
Na quarta-feira, Portugal tinha registado um total de 106 casos confirmados por cada 10 mil habitantes, o que representa um aumento de 33% em relação ao acumulado em 7 de outubro, data de referência do destaque anterior do INE.
Com base nos dados divulgados diariamente sobre a pandemia o INE fez uma leitura da evolução dos novos casos de infeção com SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, desde o início de março até ao presente, concluindo que houve um "aumento exponencial de novos casos de covid-19, no acumulado de sete dias em 2 de abril com 5.618", correspondentes a 5,5 novos casos por 10 mil habitantes, mas que esse aumento foi ultrapassado no dia 4 deste mês.
Portugal registou o maior número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus nos últimos sete dias (16.247), com um aumento de 165% em relação a 7 de outubro, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados constam da publicação "COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia" do INE e mostram que os 16.247 novos casos de infeção detetados nos últimos sete dias são o maior número alcançado até ao momento e correspondem a 15,8 novos casos por 10 mil habitantes.
Na quarta-feira, Portugal tinha registado um total de 106 casos confirmados por cada 10 mil habitantes, o que representa um aumento de 33% em relação ao acumulado em 7 de outubro, data de referência do destaque anterior do INE.
Com base nos dados divulgados diariamente sobre a pandemia o INE fez uma leitura da evolução dos novos casos de infeção com SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, desde o início de março até ao presente, concluindo que houve um "aumento exponencial de novos casos de covid-19, no acumulado de sete dias em 2 de abril com 5.618", correspondentes a 5,5 novos casos por 10 mil habitantes, mas que esse aumento foi ultrapassado no dia 4 deste mês.
13h45 - Pandemia marca Cimeira Mundial de Saúde deste ano, totalmente virtual
A pandemia provocada pelo novo coronavírus marca inevitavelmente a Cimeira Mundial da Saúde deste ano e que a partir de domingo junta virtualmente centenas de políticos, académicos e representantes de organizações internacionais e empresas.
O encontro, que decorre exclusivamente pela Internet, terá intervenções de cerca de 300 oradores, entre os quais o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o secretário geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, ou o presidente do Centro de Controlo de Doenças chinês, George Gao.
Entre domingo e terça-feira, estarão em contacto representantes de cerca de uma centena de países em 50 sessões de discussão.
Portugal estará representado pela ministra da Saúde, Marta Temido, e pelo deputado social-democrata Ricardo Batista Leite, que é também coordenador de Saúde Pública no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.
A pandemia provocada pelo novo coronavírus marca inevitavelmente a Cimeira Mundial da Saúde deste ano e que a partir de domingo junta virtualmente centenas de políticos, académicos e representantes de organizações internacionais e empresas.
O encontro, que decorre exclusivamente pela Internet, terá intervenções de cerca de 300 oradores, entre os quais o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o secretário geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, ou o presidente do Centro de Controlo de Doenças chinês, George Gao.
Entre domingo e terça-feira, estarão em contacto representantes de cerca de uma centena de países em 50 sessões de discussão.
Portugal estará representado pela ministra da Saúde, Marta Temido, e pelo deputado social-democrata Ricardo Batista Leite, que é também coordenador de Saúde Pública no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.
13h38 - Forças de segurança vão ter "intervenção pedagógica" entre 30 outubro e 3 novembro
As forças de segurança vão ter uma "intervenção pedagógica" entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro, em que a circulação entre concelhos estará proibida devido à Covid-19, disse hoje em Peniche o ministro da Administração Interna.
"Vai haver fiscalização adequada e necessária, mas vai depender do sentido de responsabilidade dos cidadãos", afirmou à agência Lusa Eduardo Cabrita, acrescentando que "a intervenção das forças de segurança é fundamentalmente uma intervenção pedagógica, visando garantir a saúde e a segurança dos cidadãos".
O governante comparou o dispositivo disponível e a intervenção das forças de segurança ao que ocorreu no período da Páscoa.
"Portugal tem-se caracterizado pela forma exemplar como temos aplicado medidas que são restritivas e que mudaram o nosso modo de estar, mas temo-lo feito no respeito do Estado de direito democrático, isto é, exercendo a autoridade democrática de Estado sem qualquer abuso de autoridade", justificou.
As forças de segurança vão ter uma "intervenção pedagógica" entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro, em que a circulação entre concelhos estará proibida devido à Covid-19, disse hoje em Peniche o ministro da Administração Interna.
"Vai haver fiscalização adequada e necessária, mas vai depender do sentido de responsabilidade dos cidadãos", afirmou à agência Lusa Eduardo Cabrita, acrescentando que "a intervenção das forças de segurança é fundamentalmente uma intervenção pedagógica, visando garantir a saúde e a segurança dos cidadãos".
O governante comparou o dispositivo disponível e a intervenção das forças de segurança ao que ocorreu no período da Páscoa.
"Portugal tem-se caracterizado pela forma exemplar como temos aplicado medidas que são restritivas e que mudaram o nosso modo de estar, mas temo-lo feito no respeito do Estado de direito democrático, isto é, exercendo a autoridade democrática de Estado sem qualquer abuso de autoridade", justificou.
13h26 - Parlamento aprova uso obrigatório de máscara na via pública
Durante três meses, as pessoas com mais de 10 anos são obrigadas a usar máscara na rua, sempre que o distanciamento físico recomendado não seja possível.
O projeto foi aprovado com os votos a favor do PS, PSD, BE e CDS.
A Iniciativa Liberal votou contra. PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira abstiveram-se.
O projeto-lei, apresentado pelo PSD, prevê coimas entre 100 e 500 euros para os incumpridores.
13h25 - Hospitais no grande Porto começam a reduzir cirurgias na próxima semana
A maioria dos hospitais no grande Porto vai começar a reduzir cirurgias já na próxima semana. Neste momento, 80 por cento da capacidade dos internamentos para doentes Covid está esgotada, tal como 72 por cento da capacidade dos Cuidados Intensivos.
O aumento de casos está a condicionar os recursos técnicos e humanos, mas a Administração Regional de Saúde rejeita situações de rutura.
A maioria dos hospitais no grande Porto vai começar a reduzir cirurgias já na próxima semana. Neste momento, 80 por cento da capacidade dos internamentos para doentes Covid está esgotada, tal como 72 por cento da capacidade dos Cuidados Intensivos.
O aumento de casos está a condicionar os recursos técnicos e humanos, mas a Administração Regional de Saúde rejeita situações de rutura.
13h20 - Número real de casos em Espanha ultrapassa os três milhões
O presidente do Governo espanhol afirmou hoje que o número real de infetados com o novo coronavírus em Espanha é de três milhões de pessoas, embora o registo oficial o coloque em um milhão.
Numa declaração institucional desde o Palácio da Moncloa, em Madrid, Pedro Sánchez classificou como "grave" a evolução da pandemia em Espanha.
A contagem oficial de infetados ultrapassou um milhão de casos na última quarta-feira, mas, segundo Sánchez, estudos de seroprevalência desenvolvidos por instituições publicas com especialistas científicos indicam que "o número real de pessoas que foram infetadas supera os três milhões".
Pedro Sánchez não atualizou a informação sobre o número de mortes que, segundo dados de quinta-feira, ascendem a 34.521 mortes desde o início da pandemia.
O presidente do Governo espanhol afirmou hoje que o número real de infetados com o novo coronavírus em Espanha é de três milhões de pessoas, embora o registo oficial o coloque em um milhão.
Numa declaração institucional desde o Palácio da Moncloa, em Madrid, Pedro Sánchez classificou como "grave" a evolução da pandemia em Espanha.
A contagem oficial de infetados ultrapassou um milhão de casos na última quarta-feira, mas, segundo Sánchez, estudos de seroprevalência desenvolvidos por instituições publicas com especialistas científicos indicam que "o número real de pessoas que foram infetadas supera os três milhões".
Pedro Sánchez não atualizou a informação sobre o número de mortes que, segundo dados de quinta-feira, ascendem a 34.521 mortes desde o início da pandemia.
13h15 - Portugueses entre os mais pessimistas da UE sobre recuperação económica
Portugal é o segundo país da União Europeia mais pessimista relativamente à recuperação da economia nacional, com 53% dos inquiridos a considerarem que a economia só recuperará em “2023 ou depois”, revela o Eurobarómetro hoje publicado pela Comissão Europeia.
Portugal é apenas ultrapassado por Espanha, onde são cerca de 55% dos inquiridos a estimarem que a economia só recuperará nesse mesmo período.
Os portugueses estão também entre os que pior qualificam a atual situação económica nacional, com 87% a caracterizarem-na de “má”, um crescimento de 33% relativamente ao Eurobarómetro publicado no outono de 2019, e uma percentagem apenas ultrapassada pela Grécia (91%), Itália (89%) e Espanha (88%).
Portugal é o segundo país da União Europeia mais pessimista relativamente à recuperação da economia nacional, com 53% dos inquiridos a considerarem que a economia só recuperará em “2023 ou depois”, revela o Eurobarómetro hoje publicado pela Comissão Europeia.
Portugal é apenas ultrapassado por Espanha, onde são cerca de 55% dos inquiridos a estimarem que a economia só recuperará nesse mesmo período.
Os portugueses estão também entre os que pior qualificam a atual situação económica nacional, com 87% a caracterizarem-na de “má”, um crescimento de 33% relativamente ao Eurobarómetro publicado no outono de 2019, e uma percentagem apenas ultrapassada pela Grécia (91%), Itália (89%) e Espanha (88%).
13h08 - Manifestantes contra uso obrigatório de máscara
Perto de três dezenas de manifestantes juntaram-se esta sexta-feira junto à Assembleia da República para contestar a obrigatoriedade das máscaras, apelando ao cumprimento da Constituição e defendendo que "não existem evidências científicas" que justifiquem a medida.
No dia em que o Parlamento vota o projeto do PSD que determina o uso obrigatório de máscaras ao ar livre no âmbito da pandemia da Covid-19, um grupo apartidário intitulado "Pela Verdade, Pela Liberdade" convocou uma manifestação para contestar a medida.
12h59 - Novos casos em 34 municípios ultrapassam média do país
No conjunto dos 308 municípios portugueses, 34 registaram um número de novos casos confirmados de infeção por dez mil habitantes acima da média nacional, mostram dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, na publicação COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia.
O documento indica que 34 municípios registaram um número de novos casos confirmados com a doença por dez mil habitantes superior à média nacional de 13,5 novos casos, a partir da análise dos últimos sete dias, até dia 18 de outubro.
No Norte, onde há 24 municípios que registaram um valor acima do nacional e que representam 39 por cento da população da região, destacam-se seis municípios com valores superiores a 25 novos casos por 10 mil habitantes: Paços de Ferreira (99,6), Lousada (55,4), Felgueiras (27,3), Penafiel (25,2), Paredes (27,9) e Porto (26,0).
Na Área Metropolitana de Lisboa, os dados estatísticos indicam que quatro municípios apresentaram valores acima da média nacional e que representam 46 por cento da população da região: Sintra (16,7), Lisboa (15,3), Cascais (14,7) e Loures (13,9).
No Centro, os municípios de Alvaiázere (42,4), Pinhel (28,2) e Arruda dos Vinhos (16,9) também estão acima da média nacional de novos casos, tal como no Alentejo os municípios de Borba (20,8), Beja (18,2) e no Algarve o município de Alcoutim (47,7).
Quanto ao número de óbitos, em 167 dos 308 municípios portugueses, onde reside 68 por cento da população, o número de mortes entre 14 de setembro e 11 de outubro foi superior ao valor homólogo de referência (média para o mesmo período em 2018 e 2019).
O INE destaca ainda que em 43 municípios foi registado um número de óbitos 1,5 vezes superior ao registado no período de referência.
12h57 - Hospital Padre Américo suspende cirurgias não urgentes para dar resposta à Covid-19
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa revelou, em declarações no programa da Antena 1 Antena Aberta, que o hospital de Penafiel mandou suspender as cirurgias não urgentes para dar resposta aos doentes com Covid-19.
Carlos Silva refere que nesta altura há uma centena de doentes internados com a doença. Sete dos quais em cuidados intensivos. Antena 1
Apesar de não estar em rutura, o presidente desta unidade hospitalar não esconde está a ter muita afluência.
12h47 - Médicos de Saúde Pública afirmam que autoridades devem dar exemplo
A Guarda Nacional Republicana abriu um inquérito para averiguar um surto no comando territorial do Porto que já infetou 31 militares. Em causa terão estado dois almoços festivos que motivaram este contágio, revela a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias. Um desses almoços juntou 70 pessoas.
O comando nacional da GNR revela que acusaram positivo ao novo corona vírus 31 militares já em casa e outros 17 estão em isolamento também a aguardar resultado do teste.
A GNR esclarece que abriu um processo interno para averiguar as circunstâncias em que aconteceram estas iniciativas. Mas garante que da situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da Guarda Nacional Republicana, uma vez que o efetivo do Porto é de 1625 militares. Antena 1
O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, considera que as forças da autoridade deviam ser as primeiras a dar o exemplo, sobretudo em momentos em que não é possível usar a máscara, como em refeições.
12h40 - Apoio extraordinário a lares, creches e bombeiros em Almodôvar
A Câmara Municipal de Almodôvar anunciou esta sexta-feira a atribuição de um apoio extraordinário de cerca de 115 mil euros para que instituições sociais e os bombeiros do concelho adquiram material de proteção.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da autarquia explicou que o valor a atribuir "é equivalente" a 50 por cento do salário mínimo nacional durante dois meses e tem em conta os 180 trabalhadores de todas as instituições particulares de solidariedade social que gerem lares de terceira idade e creches no município, bem como dos bombeiros voluntários.
"Este apoio servirá para dar algum conforto a estas instituições, para que possam comprar mais equipamentos de proteção individual e material de desgaste rápido, por forma a minimizar as probabilidades de contaminação e contágio por Covid-19", afirmou António Bota.
12h35 - Bélgica reforça de novo medidas de combate à pandemia
As autoridades belgas reforçaram hoje as medidas de combate à pandemia de Covid-19, reduzindo a presença de estudantes nas universidades e fechando ao público as competições desportivas, com o país em nível de alerta 4.
No anúncio das novas regras, que vigoram até 19 de novembro, o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo, apelou à responsabilidade individual e aos comportamentos coletivos dos cidadãos, de modo a evitar o recurso a um novo confinamento.
"É o nosso comportamento que determina a duração destas medidas. Nenhuma regra, nenhuma lei pode vencer este vírus, temos de nos tornar uma equipa sólida de 11 milhões de belgas para o vencer", disse De Croo, em conferência de imprensa.
Ensino superior, desporto e cultura são as áreas mais visadas pelas novas regras, que impõem um limite de 20% de presenças de estudantes nas universidades, com uso obrigatório de máscara.
As escolas do ensino primário e secundário continuam abertas a todos os alunos.
A oferta de transportes públicos é reforçada neste nível 4, para minimizar os ajuntamentos.
Estas medidas acrescem às adotadas há uma semana, como o recolher obrigatório entre a meia-noite e as 05:00 e o encerramento de restaurantes, bares e cafés.
Perto de três dezenas de manifestantes juntaram-se esta sexta-feira junto à Assembleia da República para contestar a obrigatoriedade das máscaras, apelando ao cumprimento da Constituição e defendendo que "não existem evidências científicas" que justifiquem a medida.
No dia em que o Parlamento vota o projeto do PSD que determina o uso obrigatório de máscaras ao ar livre no âmbito da pandemia da Covid-19, um grupo apartidário intitulado "Pela Verdade, Pela Liberdade" convocou uma manifestação para contestar a medida.
12h59 - Novos casos em 34 municípios ultrapassam média do país
No conjunto dos 308 municípios portugueses, 34 registaram um número de novos casos confirmados de infeção por dez mil habitantes acima da média nacional, mostram dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, na publicação COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia.
O documento indica que 34 municípios registaram um número de novos casos confirmados com a doença por dez mil habitantes superior à média nacional de 13,5 novos casos, a partir da análise dos últimos sete dias, até dia 18 de outubro.
No Norte, onde há 24 municípios que registaram um valor acima do nacional e que representam 39 por cento da população da região, destacam-se seis municípios com valores superiores a 25 novos casos por 10 mil habitantes: Paços de Ferreira (99,6), Lousada (55,4), Felgueiras (27,3), Penafiel (25,2), Paredes (27,9) e Porto (26,0).
Na Área Metropolitana de Lisboa, os dados estatísticos indicam que quatro municípios apresentaram valores acima da média nacional e que representam 46 por cento da população da região: Sintra (16,7), Lisboa (15,3), Cascais (14,7) e Loures (13,9).
No Centro, os municípios de Alvaiázere (42,4), Pinhel (28,2) e Arruda dos Vinhos (16,9) também estão acima da média nacional de novos casos, tal como no Alentejo os municípios de Borba (20,8), Beja (18,2) e no Algarve o município de Alcoutim (47,7).
Quanto ao número de óbitos, em 167 dos 308 municípios portugueses, onde reside 68 por cento da população, o número de mortes entre 14 de setembro e 11 de outubro foi superior ao valor homólogo de referência (média para o mesmo período em 2018 e 2019).
O INE destaca ainda que em 43 municípios foi registado um número de óbitos 1,5 vezes superior ao registado no período de referência.
12h57 - Hospital Padre Américo suspende cirurgias não urgentes para dar resposta à Covid-19
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa revelou, em declarações no programa da Antena 1 Antena Aberta, que o hospital de Penafiel mandou suspender as cirurgias não urgentes para dar resposta aos doentes com Covid-19.
Carlos Silva refere que nesta altura há uma centena de doentes internados com a doença. Sete dos quais em cuidados intensivos. Antena 1
Apesar de não estar em rutura, o presidente desta unidade hospitalar não esconde está a ter muita afluência.
12h47 - Médicos de Saúde Pública afirmam que autoridades devem dar exemplo
A Guarda Nacional Republicana abriu um inquérito para averiguar um surto no comando territorial do Porto que já infetou 31 militares. Em causa terão estado dois almoços festivos que motivaram este contágio, revela a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias. Um desses almoços juntou 70 pessoas.
O comando nacional da GNR revela que acusaram positivo ao novo corona vírus 31 militares já em casa e outros 17 estão em isolamento também a aguardar resultado do teste.
A GNR esclarece que abriu um processo interno para averiguar as circunstâncias em que aconteceram estas iniciativas. Mas garante que da situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da Guarda Nacional Republicana, uma vez que o efetivo do Porto é de 1625 militares. Antena 1
O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, considera que as forças da autoridade deviam ser as primeiras a dar o exemplo, sobretudo em momentos em que não é possível usar a máscara, como em refeições.
12h40 - Apoio extraordinário a lares, creches e bombeiros em Almodôvar
A Câmara Municipal de Almodôvar anunciou esta sexta-feira a atribuição de um apoio extraordinário de cerca de 115 mil euros para que instituições sociais e os bombeiros do concelho adquiram material de proteção.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da autarquia explicou que o valor a atribuir "é equivalente" a 50 por cento do salário mínimo nacional durante dois meses e tem em conta os 180 trabalhadores de todas as instituições particulares de solidariedade social que gerem lares de terceira idade e creches no município, bem como dos bombeiros voluntários.
"Este apoio servirá para dar algum conforto a estas instituições, para que possam comprar mais equipamentos de proteção individual e material de desgaste rápido, por forma a minimizar as probabilidades de contaminação e contágio por Covid-19", afirmou António Bota.
12h35 - Bélgica reforça de novo medidas de combate à pandemia
As autoridades belgas reforçaram hoje as medidas de combate à pandemia de Covid-19, reduzindo a presença de estudantes nas universidades e fechando ao público as competições desportivas, com o país em nível de alerta 4.
No anúncio das novas regras, que vigoram até 19 de novembro, o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo, apelou à responsabilidade individual e aos comportamentos coletivos dos cidadãos, de modo a evitar o recurso a um novo confinamento.
"É o nosso comportamento que determina a duração destas medidas. Nenhuma regra, nenhuma lei pode vencer este vírus, temos de nos tornar uma equipa sólida de 11 milhões de belgas para o vencer", disse De Croo, em conferência de imprensa.
Ensino superior, desporto e cultura são as áreas mais visadas pelas novas regras, que impõem um limite de 20% de presenças de estudantes nas universidades, com uso obrigatório de máscara.
As escolas do ensino primário e secundário continuam abertas a todos os alunos.
A oferta de transportes públicos é reforçada neste nível 4, para minimizar os ajuntamentos.
Estas medidas acrescem às adotadas há uma semana, como o recolher obrigatório entre a meia-noite e as 05:00 e o encerramento de restaurantes, bares e cafés.
12h28 - Ministro checo da Saúde alvo de críticas após violar restrições
O ministro da Saúde checo foi hoje criticado após ter sido apanhado por um fotógrafo a sair de um restaurante que deveria estar encerrado devido às restrições impostas pelo Governo para combater a pandemia do novo coronavírus.
No cargo desde setembro, Roman Prymula também ignorou a obrigação de usar máscara ao entrar no carro com o motorista, informou o diário Blesk.
O seu comportamento rendeu-lhe uma enxurrada de críticas nas redes sociais da oposição e até mesmo de membros do Governo de coligação.
“As regras devem ser válidas para todos, sem exceção”, reagiu num comunicado o ministro do Interior checo, Jan Hamacek, dizendo ainda que Prymula “não pode permanecer como ministro da Saúde”.
Jan Hamacek é o responsável pelo comité governamental que faz a gestão da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Os dois ministros são de duas formações políticas diferentes.
O ministro da Saúde checo foi hoje criticado após ter sido apanhado por um fotógrafo a sair de um restaurante que deveria estar encerrado devido às restrições impostas pelo Governo para combater a pandemia do novo coronavírus.
No cargo desde setembro, Roman Prymula também ignorou a obrigação de usar máscara ao entrar no carro com o motorista, informou o diário Blesk.
O seu comportamento rendeu-lhe uma enxurrada de críticas nas redes sociais da oposição e até mesmo de membros do Governo de coligação.
“As regras devem ser válidas para todos, sem exceção”, reagiu num comunicado o ministro do Interior checo, Jan Hamacek, dizendo ainda que Prymula “não pode permanecer como ministro da Saúde”.
Jan Hamacek é o responsável pelo comité governamental que faz a gestão da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Os dois ministros são de duas formações políticas diferentes.
12h20- Baixou para dez número de infetados no Lar dos Ferroviários no Entroncamento
O número de utentes do Lar dos Ferroviários, no Entroncamento (Santarém), infetados com o novo coronavírus baixou para dez, havendo dois casos que, nos resultados dos testes conhecidos na quinta-feira, se revelaram inconclusivos.
O presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, disse à Lusa que os resultados dos testes realizados na quarta-feira aos 70 utentes e 77 funcionários do Lar dos Ferroviários, conhecidos ao final do dia de quinta-feira, revelaram que o surto iniciado em 10 de setembro e que originou a morte de sete dos 52 idosos infetados com o SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19, baixou significativamente.
"A direção do lar e todos os funcionários estão de parabéns pela dedicação e trabalho desenvolvidos", declarou, numa breve mensagem.
Os resultados conhecidos na quinta-feira revelam que, dos 70 utentes do lar, dez continuam positivos, dois inconclusivos e 58 negativos/recuperados, sendo que, dos 77 funcionários, apenas um deu inconclusivo, havendo 76 negativos/recuperados.
O número de utentes do Lar dos Ferroviários, no Entroncamento (Santarém), infetados com o novo coronavírus baixou para dez, havendo dois casos que, nos resultados dos testes conhecidos na quinta-feira, se revelaram inconclusivos.
O presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, disse à Lusa que os resultados dos testes realizados na quarta-feira aos 70 utentes e 77 funcionários do Lar dos Ferroviários, conhecidos ao final do dia de quinta-feira, revelaram que o surto iniciado em 10 de setembro e que originou a morte de sete dos 52 idosos infetados com o SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19, baixou significativamente.
"A direção do lar e todos os funcionários estão de parabéns pela dedicação e trabalho desenvolvidos", declarou, numa breve mensagem.
Os resultados conhecidos na quinta-feira revelam que, dos 70 utentes do lar, dez continuam positivos, dois inconclusivos e 58 negativos/recuperados, sendo que, dos 77 funcionários, apenas um deu inconclusivo, havendo 76 negativos/recuperados.
12h10 - Açores prolongam situação de calamidade em cinco ilhas até 6 de novembro
O governo açoriano decidiu prorrogar até às 24h de 6 de novembro a situação de calamidade pública em Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial (com ligação aérea ao exterior), mantendo as restantes quatro ilhas em alerta.
Num comunicado enviado hoje às redações, o executivo justifica a medida com "a situação epidemiológica que se verifica a nível nacional e internacional".
A decisão foi tomada numa reunião extraordinária do Conselho do Governo realizada na quinta-feira, por videoconferência.
Assim, foi decidido "a prorrogação da declaração da situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial até às 24h do dia 6 de novembro".
O executivo decidiu também prorrogar "a declaração da situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo até às 24h do dia 6 de novembro".
O governo açoriano decidiu prorrogar até às 24h de 6 de novembro a situação de calamidade pública em Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial (com ligação aérea ao exterior), mantendo as restantes quatro ilhas em alerta.
Num comunicado enviado hoje às redações, o executivo justifica a medida com "a situação epidemiológica que se verifica a nível nacional e internacional".
A decisão foi tomada numa reunião extraordinária do Conselho do Governo realizada na quinta-feira, por videoconferência.
Assim, foi decidido "a prorrogação da declaração da situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial até às 24h do dia 6 de novembro".
O executivo decidiu também prorrogar "a declaração da situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo até às 24h do dia 6 de novembro".
11h54 - Bruxelas autoriza Portugal a alocar mil milhões de euros da Coesão para a recuperação económica
A Comissão Europeia aprovou a alteração de dez programas operacionais em Portugal, redirecionando um valor de mais de mil milhões de euros de fundos da política de coesão da União Europeia.
“A par de um aumento temporário da taxa de cofinanciamento da UE para 100 por cento dos projetos da política de coesão destinados a combater a pandemia de coronavírus, estas alterações vão permitir que o país possa enfrentar os efeitos adversos da crise do coronavírus na economia e apoiar a sua recuperação”, lê-se no documento.
O apoio vai ser várias frentes: investimento público em áreas sociais; apoio à digitalização das escolas e apoio à economia.
A Comissão Europeia aprovou a alteração de dez programas operacionais em Portugal, redirecionando um valor de mais de mil milhões de euros de fundos da política de coesão da União Europeia.
“A par de um aumento temporário da taxa de cofinanciamento da UE para 100 por cento dos projetos da política de coesão destinados a combater a pandemia de coronavírus, estas alterações vão permitir que o país possa enfrentar os efeitos adversos da crise do coronavírus na economia e apoiar a sua recuperação”, lê-se no documento.
O apoio vai ser várias frentes: investimento público em áreas sociais; apoio à digitalização das escolas e apoio à economia.
11h49 - "Tudo faremos para que o regime presencial continue a ser a regra"
Questionado sobre a decisão de encerrar as escolas nos municípios alentejanos de Borba e Vila Viçosa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o seu gabinete "tem trabalhado de forma fluída com as autoridades de saúde". O governante sublinhou que "o encerramento da escola tem de ser a última decisão", depois de dizer que o seu Ministério tudo fará "para que o regime presencial continue a ser a regra".
Questionado sobre a decisão de encerrar as escolas nos municípios alentejanos de Borba e Vila Viçosa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o seu gabinete "tem trabalhado de forma fluída com as autoridades de saúde". O governante sublinhou que "o encerramento da escola tem de ser a última decisão", depois de dizer que o seu Ministério tudo fará "para que o regime presencial continue a ser a regra".
11h40 - Suíça com mais dez mortes e 6.634 infeções
As autoridades suíças reportaram mais 6.634 casos de infeção por Covid-19 e mais dez óbitos.
O total de casos confirmados na Suíça e no principado do Liechtenstein é agora de 103.653 e 1.877 mortos.
O Governo suíço considera aumentar as restrições em vigor no país.
As autoridades suíças reportaram mais 6.634 casos de infeção por Covid-19 e mais dez óbitos.
O total de casos confirmados na Suíça e no principado do Liechtenstein é agora de 103.653 e 1.877 mortos.
O Governo suíço considera aumentar as restrições em vigor no país.
11h30 - Borba com surto instalado na comunidade
Borba é um dos municípios alentejanos com todos os agrupamentos escolares encerrados. O Centro de Saúde está igualmente de portas fechadas, face ao aumento de casos nos surtos locais de Covid-19.
Borba é um dos municípios alentejanos com todos os agrupamentos escolares encerrados. O Centro de Saúde está igualmente de portas fechadas, face ao aumento de casos nos surtos locais de Covid-19.
11h20 - África com mais 197 mortes e 10.997 infeções nas últimas 24 horas
Mais 197 mortes devido à covid-19 foram registadas nas últimas 24 horas em África, onde o número de casos é agora de 1.685.589 (mais 10.997), segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos nos 55 Estados-membros da organização devido ao novo coronavírus atingiu os 40.690. Os recuperados são agora 1.380.448, mais 6.574.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, registando 785.582 infetados e 20.262 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 710.515 casos e 18.843 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 454.060 pessoas infetadas e 12.851 mortos e a África Oriental contabiliza agora 199.841 casos de infeção e regista 3.728 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 186.557, com 2.717 vítimas mortais, e na África Central há 59.549 casos e 1.132 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.166 mortos e 106.060 infetados, e Marrocos contabiliza 3.132 vítimas mortais e 186.731 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 55.091 infeções e 1.880 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 91.693 casos de infeção e 1.396 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.805 infetados e 1.127 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Mais 197 mortes devido à covid-19 foram registadas nas últimas 24 horas em África, onde o número de casos é agora de 1.685.589 (mais 10.997), segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos nos 55 Estados-membros da organização devido ao novo coronavírus atingiu os 40.690. Os recuperados são agora 1.380.448, mais 6.574.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, registando 785.582 infetados e 20.262 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 710.515 casos e 18.843 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 454.060 pessoas infetadas e 12.851 mortos e a África Oriental contabiliza agora 199.841 casos de infeção e regista 3.728 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 186.557, com 2.717 vítimas mortais, e na África Central há 59.549 casos e 1.132 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.166 mortos e 106.060 infetados, e Marrocos contabiliza 3.132 vítimas mortais e 186.731 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 55.091 infeções e 1.880 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 91.693 casos de infeção e 1.396 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.805 infetados e 1.127 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
11h10 - ASAE já fiscalizou perto de mil operadores sob o estado de calamidade
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica já fiscalizou perto de mil operadores após a entrada em vigor do estado de calamidade em território português.
Foram detetadas irregularidades que levaram ao levantamento de 25 processos de contraordenação.
Nos últimos dias, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica esteve em grandes superfícies comerciais um pouco por todo o país.
O inspetor-geral, Pedro Portugal Gaspar, adianta à Antena 1 que em causa esteve sobretudo a lotação dos espaços e o distanciamento entre as pessoas. A ASAE refere que vai agora alargar as ações de fiscalizações a outros setores.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica já fiscalizou perto de mil operadores após a entrada em vigor do estado de calamidade em território português.
Foram detetadas irregularidades que levaram ao levantamento de 25 processos de contraordenação.
Nos últimos dias, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica esteve em grandes superfícies comerciais um pouco por todo o país.
O inspetor-geral, Pedro Portugal Gaspar, adianta à Antena 1 que em causa esteve sobretudo a lotação dos espaços e o distanciamento entre as pessoas. A ASAE refere que vai agora alargar as ações de fiscalizações a outros setores.
11h00 - Atividade económica cai na zona euro em outubro devido ao agravamento da pandemia
A atividade comercial na zona euro contraiu-se em outubro, arrastada pelo setor dos serviços devido ao agravamento da pandemia da covid-19, pondo fim a três meses consecutivos de crescimento, anunciou hoje a consultora Markit.
A estimativa 'flash' do índice composto PMI (Purchasing Managers’ Index) da atividade total na zona euro publicado hoje pela empresa de consultoria Markit foi de 49,4 pontos em outubro, abaixo de 50 pontos que separa o crescimento do declínio e menos um ponto do que em setembro.
Embora o índice esteja apenas um ponto abaixo do verificado em setembro e longe dos mínimos registados na pior altura da pandemia, a Markit adverte que esta tendência "levanta a possibilidade de que a economia da zona possa voltar a contrair-se no quarto trimestre".
A atividade empresarial foi prejudicada pelo fraco desempenho do setor dos serviços, que caiu pelo segundo mês consecutivo devido à "preocupação" com a pandemia, e não pôde ser compensado pela aceleração da produção industrial, que registou os melhores dados desde fevereiro de 2018.
O emprego caiu pelo oitavo mês consecutivo, embora a um ritmo mais moderado do que no pior momento da pandemia, devido à sobrecapacidade das empresas face à redução das encomendas pendentes, que coincidiu com uma nova descida dos preços médios cobrados.
A atividade comercial na zona euro contraiu-se em outubro, arrastada pelo setor dos serviços devido ao agravamento da pandemia da covid-19, pondo fim a três meses consecutivos de crescimento, anunciou hoje a consultora Markit.
A estimativa 'flash' do índice composto PMI (Purchasing Managers’ Index) da atividade total na zona euro publicado hoje pela empresa de consultoria Markit foi de 49,4 pontos em outubro, abaixo de 50 pontos que separa o crescimento do declínio e menos um ponto do que em setembro.
Embora o índice esteja apenas um ponto abaixo do verificado em setembro e longe dos mínimos registados na pior altura da pandemia, a Markit adverte que esta tendência "levanta a possibilidade de que a economia da zona possa voltar a contrair-se no quarto trimestre".
A atividade empresarial foi prejudicada pelo fraco desempenho do setor dos serviços, que caiu pelo segundo mês consecutivo devido à "preocupação" com a pandemia, e não pôde ser compensado pela aceleração da produção industrial, que registou os melhores dados desde fevereiro de 2018.
O emprego caiu pelo oitavo mês consecutivo, embora a um ritmo mais moderado do que no pior momento da pandemia, devido à sobrecapacidade das empresas face à redução das encomendas pendentes, que coincidiu com uma nova descida dos preços médios cobrados.
10h50 - Polónia com mais 13.632 casos
As autoridades de saúde polacas reportaram mais 13.632 novos casos de infeção, o que elava o total para 228.318. Foram ainda registados mais 153 óbitos.
O Governo polaco prepara-se para anunciar novas medidas de confinamento para conter a propagação da pandemia.
As autoridades de saúde polacas reportaram mais 13.632 novos casos de infeção, o que elava o total para 228.318. Foram ainda registados mais 153 óbitos.
O Governo polaco prepara-se para anunciar novas medidas de confinamento para conter a propagação da pandemia.
10h35 - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa sob pressão
Há nesta altura mais de uma centena de pessoas com Covid-19 internadas no Hospital Padre Américo, sete dos quais em cuidados intensivos. A unidade tem "algumas dezenas" de profissionais infetados.
"Não estamos em rutura. O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, tendo esta grande responsabilidade e a grande população para servir, não está isolado. Fazemos parte de uma rede, que é o Serviço Nacional de Saúde, onde uns ajudam os outros à medida das necessidades", afirmou o diretor do centro hospitalar, Carlos Alberto. "Esta situação agora é excecional, é um pico que não seria expectável e que até era escusado", acentuou o responsável.
Há nesta altura mais de uma centena de pessoas com Covid-19 internadas no Hospital Padre Américo, sete dos quais em cuidados intensivos. A unidade tem "algumas dezenas" de profissionais infetados.
"Não estamos em rutura. O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, tendo esta grande responsabilidade e a grande população para servir, não está isolado. Fazemos parte de uma rede, que é o Serviço Nacional de Saúde, onde uns ajudam os outros à medida das necessidades", afirmou o diretor do centro hospitalar, Carlos Alberto. "Esta situação agora é excecional, é um pico que não seria expectável e que até era escusado", acentuou o responsável.
10h27 - Mais dois altos responsáveis palestinianos infetados
Dois outros altos responsáveis palestinianos foram diagnosticados com covid-19, depois de o secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, ter sido hospitalizado em estado “crítico”, disse um deles à agência France-Presse (AFP).
O ministro palestiniano do Desenvolvimento Social, Ahmed Majdalani, e Azzam al-Ahmad, dois membros do comité central da OLP, realizaram testes positivos para o coronavírus, que afetou mais de 44.000 pessoas na Cisjordânia ocupada e 5.000 na Faixa de Gaza, segundo dados oficiais, disse Al-Ahmad à AFP.
Os dois responsáveis políticos baseados na Cisjordânia juntam-se a Hanane Achraoui, do quadro da OLP, Saeb Erekat, secretário-geral da organização, e Saleh al-Arouri, alto funcionário do Hamas, o movimento islâmico no poder na Faixa de Gaza, numa lista de figuras políticas palestinianas atingidas pelo vírus.
Principal negociador dos palestinianos, Erekat está em “estado crítico”, indicou na segunda-feira o hospital em Jerusalém para onde foi transferido.
Dois outros altos responsáveis palestinianos foram diagnosticados com covid-19, depois de o secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, ter sido hospitalizado em estado “crítico”, disse um deles à agência France-Presse (AFP).
O ministro palestiniano do Desenvolvimento Social, Ahmed Majdalani, e Azzam al-Ahmad, dois membros do comité central da OLP, realizaram testes positivos para o coronavírus, que afetou mais de 44.000 pessoas na Cisjordânia ocupada e 5.000 na Faixa de Gaza, segundo dados oficiais, disse Al-Ahmad à AFP.
Os dois responsáveis políticos baseados na Cisjordânia juntam-se a Hanane Achraoui, do quadro da OLP, Saeb Erekat, secretário-geral da organização, e Saleh al-Arouri, alto funcionário do Hamas, o movimento islâmico no poder na Faixa de Gaza, numa lista de figuras políticas palestinianas atingidas pelo vírus.
Principal negociador dos palestinianos, Erekat está em “estado crítico”, indicou na segunda-feira o hospital em Jerusalém para onde foi transferido.
10h20 - Paços de Ferreira. Impacto de novas medidas restritivas já se sente
A reportagem da RTP esteve num café vazio, um dia depois de o Governo ter decretado novas medidas de restrição de movimentos para três municípios do norte do país - Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. A proprietária do estabelecimento comercial deu conta de "uma situação muito difícil".
A reportagem da RTP esteve num café vazio, um dia depois de o Governo ter decretado novas medidas de restrição de movimentos para três municípios do norte do país - Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. A proprietária do estabelecimento comercial deu conta de "uma situação muito difícil".
10h15 - Vila Viçosa sem aulas presenciais
As escolas deste concelho alentejano estão encerradas às aulas presenciais, após um agravamento do surto local de Covid-19. O mesmo aconteceu em Borba.
Rui Sá, diretor do agrupamento escolar de Vila Viçosa, explicou que a decisão foi tomada depois de terem sido registados seis casos positivos em alunos, aos quais se seguiu um assistente operacional de cozinha e uma educadora de infância.
"Como estava previsto desde o início do ano, passamos ao regime de ensino à distância. Já tínhamos as coisas preparadas desde março. Foi necessário implementar esse sistema. É o que vamos fazer a partir deste momento", acrescentou. "Diria que são cerca de mil alunos. Em temos de estabelecimentos de ensino, são dez", indicou ainda o responsável.
As escolas deste concelho alentejano estão encerradas às aulas presenciais, após um agravamento do surto local de Covid-19. O mesmo aconteceu em Borba.
Rui Sá, diretor do agrupamento escolar de Vila Viçosa, explicou que a decisão foi tomada depois de terem sido registados seis casos positivos em alunos, aos quais se seguiu um assistente operacional de cozinha e uma educadora de infância.
"Como estava previsto desde o início do ano, passamos ao regime de ensino à distância. Já tínhamos as coisas preparadas desde março. Foi necessário implementar esse sistema. É o que vamos fazer a partir deste momento", acrescentou. "Diria que são cerca de mil alunos. Em temos de estabelecimentos de ensino, são dez", indicou ainda o responsável.
10h10 - Rússia ultrapassa os 17 mil casos diários
A Rússia reportou hoje mais 17.340 novos casos de infeção, o que eleva o total para 1.840.646.
Morreram mais 283 pessoas nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 25.525.
A Rússia reportou hoje mais 17.340 novos casos de infeção, o que eleva o total para 1.840.646.
Morreram mais 283 pessoas nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 25.525.
10h00 - Bélgica com 16.746 novos casos regista um novo recorde
A Bélgica reportou nas últimas 24 horas, mais 16.746 casos de Covid-19, mais 3519 do que ontem, o que representa um novo recorde diário.
Morreram mais 49 pessoas.
Desde o início da pandemia, o país reportou 270.132 casos de infeção e 10.588 óbitos.
A Bélgica tem a segunda maior taxa de infeção per capita da Europa, a seguir à República Checa.
A Bélgica reportou nas últimas 24 horas, mais 16.746 casos de Covid-19, mais 3519 do que ontem, o que representa um novo recorde diário.
Morreram mais 49 pessoas.
Desde o início da pandemia, o país reportou 270.132 casos de infeção e 10.588 óbitos.
A Bélgica tem a segunda maior taxa de infeção per capita da Europa, a seguir à República Checa.
9h55- Eslováquia com 2581 novos casos, novo recorde diário
A Eslováquia reportou nas últimas 24 horas mais 2581 novos casos de infeção, o maior número diário desde o início da pandemia.
O Governo eslovaco ordenou ontem um bloqueio parcial no país, fechando a maioria das escolas e exigindo à população que permaneça em casa.
A Eslováquia reportou nas últimas 24 horas mais 2581 novos casos de infeção, o maior número diário desde o início da pandemia.
O Governo eslovaco ordenou ontem um bloqueio parcial no país, fechando a maioria das escolas e exigindo à população que permaneça em casa.
9h38 - Comando Territorial da GNR no Porto com 31 militares infetados e 17 em isolamento
Em comunicado enviado às redações, o Comando Territorial do Porto confirma que 31 militares estão infetados e se encontram no domicílio. Há “17 militares suspeitos em isolamento a aguardar resultado de teste efetuado”
“Perfazendo desta forma um total de 46 militares na situação de quarentena”.
O documento acrescenta que “o efetivo desta Unidade da Guarda é de 1.625 militares, pelo que desta situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da GNR”
As instalações foram desinfetadas pela Unidade de Emergência, de Proteção e de Socorro.
Em comunicado enviado às redações, o Comando Territorial do Porto confirma que 31 militares estão infetados e se encontram no domicílio. Há “17 militares suspeitos em isolamento a aguardar resultado de teste efetuado”
“Perfazendo desta forma um total de 46 militares na situação de quarentena”.
O documento acrescenta que “o efetivo desta Unidade da Guarda é de 1.625 militares, pelo que desta situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da GNR”
As instalações foram desinfetadas pela Unidade de Emergência, de Proteção e de Socorro.
9h32 - Equipas multidisciplinares contactaram mais de 17 mil pessoas na AML
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram em três meses e meio mais de 17 mil pessoas em visitas a agregados familiares e ações de rua.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), entre 30 de junho e 20 de outubro foram contactadas um total de 17.007 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.
Os profissionais da área da Saúde, da Segurança Social, Proteção Civil/municípios e das forças de segurança que compõem estas equipas têm ido ao terreno “sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença”, refere uma informação divulgada pela DGS.
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram em três meses e meio mais de 17 mil pessoas em visitas a agregados familiares e ações de rua.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), entre 30 de junho e 20 de outubro foram contactadas um total de 17.007 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.
Os profissionais da área da Saúde, da Segurança Social, Proteção Civil/municípios e das forças de segurança que compõem estas equipas têm ido ao terreno “sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença”, refere uma informação divulgada pela DGS.
9h15 - Coreia do Sul regista maior número de casos em mais de 40 dias
A Coreia do Sul registou 155 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número em mais de 40 dias, com um aumento de infeções em hospitais e lares da terceira idade.
Os 155 novos casos anunciados hoje pela Agência de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul elevam o número de infeções desde o início da pandemia para 25.698, que provocaram 455 mortes.
De acordo com as autoridades, 138 dos novos casos são transmissões locais, a maioria com origem na área metropolitana da capital.
A Coreia do Sul registou 155 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número em mais de 40 dias, com um aumento de infeções em hospitais e lares da terceira idade.
Os 155 novos casos anunciados hoje pela Agência de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul elevam o número de infeções desde o início da pandemia para 25.698, que provocaram 455 mortes.
De acordo com as autoridades, 138 dos novos casos são transmissões locais, a maioria com origem na área metropolitana da capital.
9h09 - China regista 18 novos casos importados
A Comissão de Saúde da China anunciou hoje terem sido identificados 18 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.
Os casos 'importados' foram diagnosticados em Xangai (leste), Chongqing (centro) e Fujian (sudeste).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 15 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 248, incluindo três doentes em estado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.747 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
A Comissão de Saúde da China anunciou hoje terem sido identificados 18 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.
Os casos 'importados' foram diagnosticados em Xangai (leste), Chongqing (centro) e Fujian (sudeste).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 15 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 248, incluindo três doentes em estado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.747 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
9h00 - República Checa regista mais 14.151 novos casos
A República Checa reportou mais 14.151 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número mais baixo que ontem, quando foram confirmados mais 14.968 infetados.
Desde o início da pandemia, o país registou 223.065 casos de infeção.
Nas últimas 24 horas morreram mais 55 pessoas, o que eleva o total para 1.845.
A República Checa reportou mais 14.151 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número mais baixo que ontem, quando foram confirmados mais 14.968 infetados.
Desde o início da pandemia, o país registou 223.065 casos de infeção.
Nas últimas 24 horas morreram mais 55 pessoas, o que eleva o total para 1.845.
8h53 - Ucrânia regista mais 7.157 caos, novo recorde diário
A Ucrânia registou um novo recorde diário, com 7.517 casos de infeção confirmados nas últimas 24 horas. Ontem tinham sido registados 7.053.
A Ucrânia registou um novo recorde diário, com 7.517 casos de infeção confirmados nas últimas 24 horas. Ontem tinham sido registados 7.053.
Desde o início da pandemia o país já reportou 330.396 infetados.
Foram registados mais 121 óbitos.
Desde o início de outubro que a Ucrânia regista todos os dias mais de cinco mil casos. O aumento diário de infeções levou o Governo a estender as medidas restritivas até ao final de 2020.
Foram registados mais 121 óbitos.
Desde o início de outubro que a Ucrânia regista todos os dias mais de cinco mil casos. O aumento diário de infeções levou o Governo a estender as medidas restritivas até ao final de 2020.
8h42 - Parlamento aprova hoje uso obrigatório de máscaras na rua por três meses
O parlamento vai debater e aprovar hoje um projeto-lei do PSD que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos durante pelo menos três meses, medida que poderá ser renovada.
O parlamento vai debater e aprovar hoje um projeto-lei do PSD que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos durante pelo menos três meses, medida que poderá ser renovada.
8h33 - Encerramento de escolas em Borba e Vila Viçosa afeta mil crianças e jovens
Estão suspensas as aulas em Borba e Vila Viçosa. Devido ao registo de surtos de Covid-19 nestes dois municípios alentejanos, o delegado de saúde local recomendou o encerramento de todas as escolas. As autarquias deram seguimento e, até que a situação seja reavaliada, os alunos do pré-escolar ao 12º ano, ficam assim impedidos de frequentar as aulas. O director do agrupamento de escolas de Vila Viçosa, Rui Sá, explicou que esta decisão deve afectar cerca de mil crianças e jovens.
Estão suspensas as aulas em Borba e Vila Viçosa. Devido ao registo de surtos de Covid-19 nestes dois municípios alentejanos, o delegado de saúde local recomendou o encerramento de todas as escolas. As autarquias deram seguimento e, até que a situação seja reavaliada, os alunos do pré-escolar ao 12º ano, ficam assim impedidos de frequentar as aulas. O director do agrupamento de escolas de Vila Viçosa, Rui Sá, explicou que esta decisão deve afectar cerca de mil crianças e jovens.
8h23 - Quase mil cancros da mama, colo do útero e colorretal ficaram por diagnosticar
Quase mil cancros da mama, do colo do útero e colorretal não foram diagnosticados nos últimos oito meses devido à Covid-19, estima a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que apontas "falhas na operacionalização" dos cuidados de saúde.
O presidente da LPCC, Vítor Rodrigues, disse à Lusa que os rastreios do cancro da mama baixaram e os do colo do útero e colorretal "estão praticamente parados".
O resultado, segundo estima a LPCC, é que quase mil cancros da mama, do colo do útero e colorretal não foram diagnosticados nos últimos oito meses por causa da pandemia da Covid-19.
Quase mil cancros da mama, do colo do útero e colorretal não foram diagnosticados nos últimos oito meses devido à Covid-19, estima a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que apontas "falhas na operacionalização" dos cuidados de saúde.
O presidente da LPCC, Vítor Rodrigues, disse à Lusa que os rastreios do cancro da mama baixaram e os do colo do útero e colorretal "estão praticamente parados".
O resultado, segundo estima a LPCC, é que quase mil cancros da mama, do colo do útero e colorretal não foram diagnosticados nos últimos oito meses por causa da pandemia da Covid-19.
8h19 - Pessoas com o grupo sanguíneo “0” com menos probabilidade de contrair a doença
8h15 - Alemanha com mais 11.242 infetados
A Alemanha registou nas últimas 24 horas mais 11.242 casos de infeção com o novo coronavírus, são menos 45 do que ontem, dia que marcou o número mais elevado desde o início da pandemia. Morreram mais 49 pessoas.
O país regista agora um total de 403.291 infetados e 9.954 óbitos.
A Alemanha registou nas últimas 24 horas mais 11.242 casos de infeção com o novo coronavírus, são menos 45 do que ontem, dia que marcou o número mais elevado desde o início da pandemia. Morreram mais 49 pessoas.
O país regista agora um total de 403.291 infetados e 9.954 óbitos.
8h10 - Mais 479 mortos e 6.612 infetados no México
O México registou 479 mortos e 6.612 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 87.894 e 874.171 casos, informou o Ministério da Saúde.
Os casos acumulados tiveram um aumento de 0,76 por cento e os óbitos de 0,45 por cento, em relação ao dia anterior, indicaram as autoridades ao apresentarem nesta quinta-feira o balanço nacional da pandemia, que destacaram o facto de 636.391 pacientes terem sido dados como recuperados.
O México registou 479 mortos e 6.612 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 87.894 e 874.171 casos, informou o Ministério da Saúde.
Os casos acumulados tiveram um aumento de 0,76 por cento e os óbitos de 0,45 por cento, em relação ao dia anterior, indicaram as autoridades ao apresentarem nesta quinta-feira o balanço nacional da pandemia, que destacaram o facto de 636.391 pacientes terem sido dados como recuperados.
8h00 - EUA registam 1.035 mortos e mais de 72 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1.035 mortos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço, o país atingiu os 222.965 óbitos, com quase 8,4 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, depois de terem sido identificados 72.158 casos nas últimas 24 horas.
Nova Iorque é o estado com maior número de óbitos (33.377). Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.955 pessoas.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que até ao final do ano os Estados Unidos terão ultrapassado as 315 mil mortes, com o número a subir para as 390 mil a 1 de fevereiro de 2021.
Os Estados Unidos registaram 1.035 mortos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço, o país atingiu os 222.965 óbitos, com quase 8,4 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, depois de terem sido identificados 72.158 casos nas últimas 24 horas.
Nova Iorque é o estado com maior número de óbitos (33.377). Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.955 pessoas.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que até ao final do ano os Estados Unidos terão ultrapassado as 315 mil mortes, com o número a subir para as 390 mil a 1 de fevereiro de 2021.
7h37 - Ponto de situação
As escolas dos concelhos de Borba e de Vila Viçosa, no distrito de Évora, estão encerradas a partir desta sexta-feira por causa de casos de infeção pelo novo coronavírus. Os alunos vão ter ensino à distância através da internet.
O encerramento das escolas deve-se também à situação epidemiológica nos dois concelhos e vai continuar até nova avaliação da situação. Foi pedido pelas autoridades de Saúde locais e autorizado pela Direção-Geral da Saúde.
No concelho de Vila Viçosa, há 71 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus. Sessenta e três dizem respeito a um foco de contágio relacionado com valências da Santa Casa da Misericórdia local.
No concelho de Borba, há 24 casos ativos de infeção.
Medidas para concelhos a norte
O Conselho de Ministros decidiu na quinta-feira aplicar medidas extraordinárias em três concelhos do norte do país. Em causa estão os concelhos de Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada, no distrito do PortoO Governo proibiu a circulação entre concelhos em todo país de 30 outubro até 3 de novembro.
As medidas entraram em vigor à meia-noite.
Foi decretado o dever de permanência no domicílio, exceto para ir à escola ou trabalhar. Todos os estabelecimentos devem encerrar até às 22h00.
Estão também proibidos eventos ou ajuntamentos com mais de cinco pessoas. A realização de feiras e mercados está igualmente proibida. Estão ainda suspensas as visitas a lares de idosos e a unidades de cuidados continuados. O teletrabalho é obrigatório para todas as funções que o permitam.
Circulação entre concelhos proibida de 30 de outubro a 3 de novembro
O Governo proibiu a circulação entre concelhos, em todo o país, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
Tal como aconteceu na Páscoa, só poderá circular quem tiver autorização especial para trabalhar ou necessidade de prestar auxílio a pessoas dependentes. A proibição coincide com o feriado de Todos os Santos.
Vai haver restrições nos cemitérios. Aalguns vão estar mesmo encerrados entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro. Outros só admitem grupos com mais de cinco pessoas, com o tempo de permanência máximo de 15 minutos.
A decisão cabe às das autarquias e juntas de freguesia.
O Conselho de Ministros decretou ainda luta nacional no dia 2 de novembro, em homeagem as vítimas da pandemia.
O quadro em Portugal
Portugal registou na quinta-feira o maior número de infeções diárias desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde reportou mais de 3270 novos casos.
Morreram 16 pessoas. Foi o quinto dia de aumento consecutivo nos internamentos, com mais 93 pessoas hospitalizadas. No total, estão internadas mais de 1300 pessoas.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse. A Suécia anunciou novas medidas para evitar o aparecimento de casos de infeção pelo SARS-CoV-2.
Em contrapartida, o Governo do país aliviou normas no desporto quando o público pode estar sentado com um distanciamento seguro. Assim, o limite máximo de 50 pessoas, em eventos públicos, foi alargado para 300. Esta nova regra entra em vigor a 1 de novembro.