Em direto
Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito entre Irão e Israel ao minuto
Reportagem
|

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Estela Silva - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações

VEJA A INFOGRAFIA COM TODOS OS DADOS ATUALIZADOS DA SITUAÇÃO EM PORTUGAL. CLIQUE AQUI


23h45 - Brasil ultrapassa seis milhões de casos de infeção

O Brasil ultrapassou a barreira dos seis milhões (6.020.164) de casos de infeção pelo novo coronavírus, após contabilizar 38.397 infetados nas últimas 24 horas, informou hoje o executivo.

O Brasil tornou-se assim no terceiro país do mundo a transpor a marca dos seis milhões de infetados, apenas atrás dos Estados Unidos (12,2 milhões) e da Índia (cerca de nove milhões), de acordo com o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

Em relação ao número de mortes, o país sul-americano somou 552 óbitos entre quinta-feira e hoje, totalizando agora 168.613 vítimas mortais.

As autoridades de Saúde brasileira indicaram no seu boletim epidemiológico que a taxa de incidência da covid-19 está em 80,2 mortes e 2.864,7 casos por cada 100 mil habitantes, enquanto que taxa de letalidade mantém-se em 2,8%.

Os Estados brasileiros com mais infeções são São Paulo (1.200.348), Minas Gerais (393.110), Bahia (382.164) e Rio de Janeiro (336.915).

Em relação às vítimas mortais, as unidades federativas que lideram essa lista são São Paulo (41.179), Rio de Janeiro (21.938), Minas Gerais (9.688) e Ceará (9.477).

22h15 - Marcelo alerta que poderá haver "uma terceira vaga" entre janeiro e fevereiro

O Presidente da República decretou esta noite a renovação do estado de emergência em Portugal por mais 15 dias, até às 23:59 de 8 de dezembro, para permitir medidas de contenção da epidemia de covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa avisou que pode ser renovado sucessivamente enquanto for necessário. O chefe de Estado pede calma a quem discorda e pede às forças políticas para se entenderem agora, e acertarem contas depois.

Avisa também o Presidente que há uma terceira vaga que pode chegar no início do próximo ano.


22h55 - Biden pretende ajuda de emergência para combater pandemia

O presidente-eleito, Joe Biden, apelou ao Congresso que aprove uma verba de milhares de milhões de dólares para combater a covid-19, indicou um alto responsável da sua equipa, adiantando que "não existe mais espaço para atrasos".

Jen Psaki, adjunto de Biden na equipa e transição, emitiu este alerta antes do primeiro encontro de Biden, desde a sua anunciada vitória nas presidenciais, com o presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nanci Pelosi, e o líder democrata do Senado, Chuck Schumer.

22h35 - Multinacionais farmacêuticas pedem aprovação de urgência para vacina
22h20 - Wisconsin impõe uso de máscara em lugares fechados

O governador de Wisconsin, nos EUA, emitiu um decreto de emergência sanitária esta sexta-feira, que torna obrigatório o uso de máscara facial em recintos fechados, exceto em casa, a não ser que estejam presentes pessoas de fora do agregado familiar.  

Crianças abaixo dos cinco anos e pessoas com dificuldades respiratórias estão isentas.

O decreto estará em efeito por 60 dias e inclui-se numa série de medidas recentes impostas em todo o país para conter a pandemia de Covid-19.

O Estado do Wisconsin é um dos mais afetados do Midwest, nos Estados Unidos, e regista uma das taxas mais elevadas de resultados positivos em testes à Covid-19.

"Os nossos hospitais estão sobrecarregados e começam a enfrentar falta de pessoal", afirmou Tony Evers, democrata, horas depois de uma das mais altas responsáveis sanitárias do país, a dra Deborah Birx, ter apelado os americanos a não se deslocarem nos próximos dias para festejarem o dia de Ação de Graças.

22h18 - Lar em Alverca com nove mortos e 132 infetados

O surto de covid-19 detetado no lar Casa de São Pedro, em Alverca, já provocou nove mortos, registando-se ainda 83 utentes e 49 trabalhadores infetados, anunciou hoje a Câmara de Vila Franca de Xira.

Em comunicado, a autarquia do distrito de Lisboa faz um ponto de situação relativamente aos lares do concelho, indicando também que no lar da Misericórdia de Alhandra já morreram 22 utentes, tal como revelado hoje à tarde à agência Lusa pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Neste lar, segundo a Câmara, registam-se ainda 86 utentes e 30 trabalhadores infetados.

"A avaliação da Autoridade de Saúde Local é que, em ambos os casos, estão a ser cumpridas as regras de saúde pública estabelecidas, estando a ser devidamente acautelados, em cada uma das instituições, todos os cuidados dos utentes infetados e não infetados, assim como asseguradas as condições de trabalho aos respetivos trabalhadores", afirma a autarquia, na mesma nota.

22h00 - Hospital de Abrantes. Internamentos covid aumentaram 70% em quinze dias

21h40 - DGS ainda a analisar condições de realização do congresso do PCP

21h25 - Autoridades prisionais não se põem de acordo sobre uso de máscara

21h10 - Hospital de retaguarda de Paços de Ferreira não vai reabrir na data prevista
20h55 - SNS começa a transferir doentes para hospitais do setor privado e social
 
20h48 - Reino Unido regista mais 511 mortes e inicia aprovação de vacina

O Reino Unido registou 20.252 novas infeções de covid-19 e 511 mortes nas últimas 24 horas, informou o ministério da Saúde britânico, que está a avançar para a aprovação de uma das vacinas contra a doença.

Na quinta-feira tinham sido registadas 22.915 novas infeções de covid-19 e 502 mortes.

A média diária dos últimos sete dias foi de 22.287 casos, valor em desaceleração há dois dias consecutivos, e de 426 mortes.

O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 1.473.508 contágios confirmados e de 54.286 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.

20h45 -Cinco doentes e dois profissionais de saúde do IPO do Porto infetados

Cinco doentes e dois profissionais de saúde do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto testaram positivo à covid-19, estando em "isolamento e com todas as medidas de segurança necessárias para este tipo de situação", revelou hoje a instituição.

Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, o IPO do Porto refere que "foram identificados cinco doentes e dois profissionais de saúde positivos para covid-19, todos eles relacionados com o piso 08 de internamento do Edifício A [cirurgia]".
  Na nota, que é assinada pelo conselho de administração, o IPO do Porto especifica que "o primeiro caso foi detetado ontem [quinta-feira] num doente que revelou febre e sintomas respiratórios suspeitos".

Já "um segundo doente internado nesse piso foi testado no contexto de atuação de rotina como preparação para procedimento diagnóstico".

"Tendo ambos os testes sido positivos para covid-19 e tratando-se de doentes do mesmo piso, foi de imediato decidido testar todos os doentes, assim como os profissionais com os quais tinham contactado, em estreita colaboração entre a Comissão de Controlo de Infeção (GCL-PPCIRA) e o Gabinete de Medicina do Trabalho", descreve a instituição.

Na sequência dessa testagem foram identificados os casos de mais três doentes e dois profissionais.

20h30 - Trabalhadores da saúde de baixa por Covid-19 mantêm rendimento

Os deputados aprovaram hoje uma proposta do PCP que equipara aos funcionários públicos os trabalhadores da saúde diagnosticados com Covid-19 com contrato individual, garantindo que não têm corte no rendimento base em caso de baixa por doença.

"Os trabalhadores com contratos individuais de trabalho nos termos do Código de Trabalho são equiparados, para efeitos de dispensa de prova, reparação e indemnização por doença profissional, aos trabalhadores com contratos de trabalho em funções públicas, sendo assegurado o pagamento de 100% da retribuição relativamente às ausências por motivo de doença profissional", prevê a proposta dos comunistas.

A medida, aprovada no âmbito da votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) com o voto contra da Iniciativa Liberal, a abstenção do PAN e do PSD e o voto favorável dos restantes partidos, assegura a continuidade das regras criadas para estes profissionais com o Orçamento do Estado Suplementar, aprovado em julho, para vigorar até ao final deste ano.

20h25 - A declaração na íntegra de Marcelo Rebelo de Sousa
20h20 - Presidente garante renovações do estado de emergência "sem hesitar um segundo"

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou desde já disponibilidade para renovar as declarações do estado de emergência as vezes que forem necessárias. "Que ninguém se iluda, não hesitarei um segundo em propo-las para que o Governo disponha de base suficiente para aprovar o que tenha de ser aprovado", garantiu.

O Presidente lembrou a "pressão brutal" que os sistemas de saúde nacionais estão a sofrer e que "vai aumentar nos próximos dias e semanas", "o que implica o dever de tentar conter a pandemia em dezembro" e nos meses seguintes, de forma a evitar situações críticas e garantir a todos a possibilidade de sobrevivência, até porque nem todos terão acesso à vacina em simultâneo, para referir também "a certeza" de que será vital que "o estado de emergência dure o que for necessário ao combate à pandemia".

20h10 - Marcelo prevê "terceira vaga" no início de 2021

"É provável que uma terceira vaga possa ocorrer entre janeiro e fevereiro", referiu o Presidente, para explicar que o número de casos desse período "será tanto maior quanto maior for o número de casos um mês antes .

"Importa conter fortemente em dezembro o processo pandémico" mesmo que ele aparente estar a abrandar, referiu o Presidente.

20h00 - Presidente da República explica renovação do estado de emergência

Marcelo Rebelo de Sousa confirmou a renovação do estado de emergência das primeiras horas de dia 24 de novembro até aos últimos momentos de dia 8 de dezembro. E referiu que, "neste momento entendo que as palavras ganham em ser ainda mais claras".

Apesar de alguns sinais de descida, "sobem o número de mortos e de internamentos", sublinhou. O Presidente lembrou também que, conforme "confirmam os especialistas, as medidas demoram cada vez mais a produzir os efeitos visados e que, quanto mais tarde são tomadas menos eficazes serão e mais tempo terão de durar". 

O atual estado de emergência teve início no passado dia 09 e termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 23 de novembro. Esta renovação tem efeitos a partir das 00:00 de terça-feira, 24 de novembro.

De acordo com a Constituição, este quadro legal que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, não pode durar mais de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

19h50 - Apelos ao G20 - António Guterres diz que alerta para países à beira da ruína com a pandemia

O secretário-geral das Nações Unidas alerta que há vários países perto da ruína económica devido à pandemia. Nessa condição estão Estados subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na véspera do arranque da Cimeira do G20, António Guterres apelou aos países mais industrializados que apoiem estas economias.
 
19h40 - França regista 386 mortos devido ao vírus

A França registou 386 mortes nas últimas 24 horas devido à covid-19, elevando assim o número total de mortos no país para 48.265 desde o início da pandemia, segundo as autoridades francesas.

Quanto às hospitalizações, há 31.875 pessoas internadas (menos mil do que no início da semana) em França devido ao vírus e 4.566 desses pacientes estão internados nos cuidados intensivos.

O número de novos casos positivos de covid-19 em França desde quinta-feira é de 22.882, havendo assim 2.109.170 casos confirmados desde o início da pandemia.

Esta sexta-feira, a agência sanitária Saúde Pública França anunciou que o pico da epidemia já foi atingido no país, havendo uma regressão em todos os indicadores da progressão da epidemia.

19h25 - Número de mortes sobe para oito no surto na Misericórdia de Portalegre

O número de vítimas mortais no surto de covid-19 em valências da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre subiu para oito, com a morte de mais quatro utentes nos últimos dias, revelou hoje a instituição.

Em comunicado enviado à agência Lusa ao final da tarde de hoje, com a informação atualizada do surto, a comissão administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre (SCMP) assinalou ter "a lamentar" um total de "oito óbitos".

Na terça-feira, de acordo com um comunicado que a SCMP divulgou nesse dia, já tinham morrido quatro utentes da instituição, mas registaram-se, desde então, mais quatro mortes de idosos.

19h11 - Governo angolano prolonga situação de calamidade por mais 30 dias

O Governo angolano prolongou a situação de calamidade pública por mais 30 dias, mantendo-se as atuais regras em vigor, anunciou hoje o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

No anúncio, o ministro destacou a evolução epidemiológica positiva da covid-19, face à altura em que entrou em vigor o anterior decreto, em 23 de outubro, quando a doença mostrava um "crescimento acentuado".

Segundo o ministro, a avaliação feita indica que, após algum crescimento, as medidas parecem estar a dar resultados, registando-se um "decréscimo no número de infeções".

No entanto, o período que decorreu é "insuficiente para tirar conclusões", pelo que o Governo adotou uma "abordagem de continuidade, face à avaliação dos dados" e à "tendência que parece ser positiva", renovando as atuais medidas por um período adicional de 30 dias.

O novo período começa na segunda-feira e prolonga-se até 23 de dezembro, "havendo sempre possibilidade de haver revisão das medidas", que poderá ir "no sentido de reforçar ou aliviar dependendo da evolução epidemiológica", destacou Adão de Almeida.

18h55 - Surto em lar do concelho de Leiria vai ser considerado terminado no sábado

O surto de covid-19 num lar na Raposeira, no concelho de Leiria, que infetou todos os 23 utentes, dos quais cinco morreram, é considerado terminado no sábado, disse hoje a Autoridade de Saúde.

"Excluindo os óbitos, que lamentamos, os utentes que estão no lar terminam os 20 dias de isolamento no sábado. Regressarão, no contexto da instituição, à normalidade da sua vida diária no domingo", afirmou à agência Lusa a delegada de saúde coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral, Odete Mendes.

A responsável assinalou que, "com as comorbilidades associadas, a covid-19 contribuiu para acelerar este desfecho" das cinco mortes.

Segundo a médica, são "18 os utentes que estão na estrutura e uma pessoa que estava provisoriamente na instituição e que já teve alta para o domicílio".

"Consideram-se os 20 dias de isolamento, de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), por ser uma população mais vulnerável e mais fragilizada, habitualmente com a coexistência de outras comorbilidades, pelo que garantimos este período de maior segurança", explicou Odete Mendes.

18h45 - Espanha regista 15.156 novos casos e 328 mortes

A Espanha registou hoje 15.156 novos casos de covid-19, elevando para 1.556.730 o total de infetados no país desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 328 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 42.619.

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.643 pessoas, das quais 274 na Andaluzia, o mesmo número na Catalunha, 200 na Comunidade Valenciana e 192 em Madrid.

Em todo o país há 17.963 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 14,52% das camas, das quais 3.054 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 31,02% das camas desse serviço, números que estão a decrescer há mais de uma semana.

O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 419 casos diagnosticados (menos 34 do que no dia anterior) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

18h35 - G20 vão prometer fazer tudo para conter pandemia

Excertos do esboço do comunicado final dos líderes do G20, incluindo os Estados Unidos e a China, revelam que os responsáveis das maiores economias do mundo vão prometer continuar a fazer tudo o que puderem para conter a pandemia de Covid-19.

Irão ainda chamar a atenção que a recuperação da economia global permanece "desigual, muito incerta e sujeita a riscos elevados de quebras".

No esboço, os líderes notam que o impacto da crise provocada pelo coronavírus se fez sentir de forma mais grave entre os mais vulneráveis e admitem que alguns países poderão necessitar de um perdão ou alívio da dívida, para além do congelamento temporário dos seus pagamentos que irá terminar em junho de 2021.

O G20 reúne este fim de semana em formato virtual, coordenado a partir de Riade, capital da Arábia Saudita, que este ano detém a presidência do grupo. O comunicado final deverá ser divulgado sábado.

18h25 - Apelos ao G20 - Vacinas devem ser um "bem público" afirma António Guterres

"Os recentes avanços nas vacinas contra a Covid-19 permitem esperança", mas devem "chegar a todos", "o que quer dizer que as vacinas devem ser tratadas como um bem público", e "acessiveis a todos", sublinhou em Nova Iorque o secretário-geral da ONU em conferência de imprensa, António Guterres.

"É a única forma de deter a pandemia" e "a solidariedade é a sobrevivência", acrescentou.

Nos últimos 10 meses, foram investidos 10 mil milhões de dólares no desenvolvimento das vacinas, diagnósticos e terapias contra a Covid-19 e suas sequelas. "mas falta 28 mil milhões, dos quais 4,2 mil milhões antes do fim do ano", alertou António Guterres.

"Estes fundos são essenciais para a industrialização, a distribuição e o fornecimento das vacinas contra a Covid-19" e "os países do G20 têm os meios" de financiamento, sustentou o português.

18h18 - Apelos ao G20 - Diretora do FMI apela ao fim das restrições comerciais

Kristalina Georgieva, Diretora do Fundo Monetário Internacional, exortou os membros do G20 a "suprimir" as restrições comerciais aplicadas nos anos mais recentes, para apoiar a recuperação da economia mundial num mundo pós-Covid-19.

"Agora que vislumbramos uma solução médica para a crise", a livre circulação de produtos e de pessoas é vital, referiu. "A economia mundial está num ponto de viragem crítico", estimou numa nota.

18h10 - Apelos ao G20 - Necessário financiar o ACT-Acelerador

A primeira-ministra na Noruega, Erna Solberg, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelaram esta sexta-feira os membros do G20 a doarem 4,5 mil milhões de dólares à OMS.

É o montante em falta, que deverá ser entregue até ao final de 2020 e que irá permitir a organização das Nações Unidas para a Saúde global distribuir, nomeadamente, vacinas contra a Covid-19.

"Um compromisso dos lideres do G20 para colmatar ativamente os 4,5 mil milhões de dólares em falta no ACT-Acelerador irá salvar instantaneamente vidas", referiram os signatários do apelo enviado em carta ao rei saudita, Salman, que preside à reunião virtual do grupo das 20 maiores economias mundiais, este fim de semana, a partir de Riade.

O ACT-Acelerador é um dispositivo de cooperação internacional, aplicado pela OMS para garantir que os países desenvolvidos não irão monopolizar os tratamentos, os testes e as vacinas contra o novo coronavírus. Em setembro, os Estados Unidos estimaram que o mecanismo tinha recebido apenas 3 dos 38 mil milhões de dólares necessários para financiar dois mil milhões de doses de vacinas, 245 milhões de tratamentos e 500 milhões de testes até finais de 2021.

Os quatro signatários da missiva acrescentam que o compromisso do G20 "irá permitir um estratégia de saída da crise". A carta não teve resposta imediata.

17h55 - Ministro da Educação diz que direitos das crianças foram comprometidos

O ministro da Educação afirmou hoje que "alguns direitos fundamentais das crianças foram postos em causa" durante o confinamento devido à pandemia de covid-19 e salientou a importância da escola para o "desenvolvimento emocional e social".

A propósito do Universal dos Direitos da Criança, Tiago Brandão Rodrigues disse que brincar e socializar, "para além de sobreviver, é essencial para as crianças poderem verdadeiramente viver", e isso ficou comprometido com o encerramento das escolas, pese embora o "esforço dos educadores e pais".

Durante a conferência realizada pela Comissão Nacional para os Direitos Humanos (CNDH), subordinada ao tema "Os Direitos da Criança" e no âmbito das "Conversas em Tempo de Pandemia, o governante reconheceu que "a obrigatoriedade de confinamento teve um impacto no desenvolvimento real das aprendizagens".

Procurando explorar o lúdico através do digital, o Ministério da Educação contou com o apoio da rádio e televisão públicas, nomeadamente através do Zig Zag na RTP2 e do "Estudo em Casa" na RTP Memória, mas também pelos conteúdos da RTP Play.

Estes mecanismos permitiram que os mais jovens participassem ativamente no seu percurso e ganhassem autonomia, mas o ministro, por reconhecer "as limitações e a dependência do digital", considerou urgente o retorno ao ensino presencial em articulação com as autoridades de saúde.

17h40 - Açores com 31 novos casos e total de 18 cadeias de transmissão ativas

Os Açores registaram nas últimas 24 horas 31 casos positivos de covid-19 e sete recuperações, havendo atualmente 18 cadeias de transmissão ativas, segundo a Autoridade de Saúde Regional.

No seu boletim diário, a entidade adianta que, "decorrentes das 1.706 análises realizadas nas últimas 24 horas nos dois laboratórios de referência da região e de testes rápidos realizados por outras entidades, foram diagnosticados 31 casos positivos de covid-19" - 22 na ilha de São Miguel, oito na ilha Terceira e um na ilha do Faial.

17h30 - 17h30 - Itália regista mais de 37.000 casos e 700 mortes

A Itália registou nas últimas 24 horas mais 37.242 novos casos de covid-19, contabilizando também mais 699 mortes, números em linha com os registados nos últimos dias e que indiciam que a curva da pandemia estará a achatar-se.

Segundo os dados do Ministério da Saúde italiano, desde o início da pandemia, em fevereiro, Itália contabilizou oficialmente 1.345.767 casos de infeção e 48.569 óbitos.

"Nos últimos dias, o número de casos começou a manter-se e isto indica uma desaceleração da incidência", referiu o presidente do Instituto Superior de Saúde italiano, Silvio Brusaferro, numa conferência de imprensa, advertindo, porém, que a pandemia "está a afetar todo o país", razão pela qual todos devem manter-se "atentos".

Brusaferro salientou que a taxa de incidência acumulada dos últimos 14 dias é de 732 casos por 100.000 habitantes, pelo que a pandemia "continua a manter-se em níveis críticos".

17h17 - Lar de Alhandra com 22 mortos e 113 infetados

O surto de covid-19 num lar em Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, causou 22 mortos e pelo menos 113 infetados, segundo o mais recente balanço da Administração Regional de Saúde de Lisboa.

Em resposta à Lusa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) realçou hoje que o balanço sobre o surto no lar da Associação do Hospital Civil e Misericórdia de Alhandra foi atualizado na quinta-feira para 22 mortos, mais um do que no balanço anterior conhecido.

A instituição regista ainda 113 casos de covid-19 confirmados, 84 dos quais em utentes e 29 em profissionais, informou a ARS-LVT.

17h00 - Lar do Calvário do Carvalhido no Porto tem 69 casos de infeção

O Lar do Calvário do Carvalhido, no Porto, tem 69 casos de infeção com o novo coronavírus, dos quais 57 utentes e 12 funcionários, revelou hoje à Lusa fonte do Instituto da Segurança Social.

Numa resposta à Lusa, a Segurança Social referiu que dos 57 utentes infetados, num universo de 68, seis estão hospitalizados e os restantes assintomáticos.

Já entre os 12 funcionários, de um total de 76, quatro são encarregadas de serviços gerais, um auxiliar de lavandaria e sete ajudantes de ação direta, adiantou.

Por orientação da Autoridade Local de Saúde, a instituição reorganizou os vários espaços do equipamento, tendo permanecido nos seus quartos os utentes positivos, disse a Segurança Social.

Para os 11 utentes negativos foi adaptado um espaço próprio, onde atualmente se encontram alojados, acrescentou.

"Por outro lado, e igualmente por indicação da Autoridade Local de Saúde, têm vindo a ser efetuados testes de rastreio semanais aos utentes e aos colaboradores da instituição", vincou.

O início do surto no lar ocorreu em 30 de outubro.

16h45 - Internamentos hospitalares e em cuidados intensivos renovam máximos

Portugal atingiu hoje novos máximos de internamentos hospitalares e em unidades de cuidados intensivos de doentes com covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nas últimas 24 horas estavam 3.079 pessoas internadas com covid-19, mais 62 do que nos dados apresentados pela DGS na quinta-feira, superando o anterior registo máximo de 3.051 doentes internados, na quarta-feira.

Nas unidades de cuidados intensivos encontravam-se 481 doentes com covid-19, mais 23 em relação à véspera (458), que marcava o registo mais alto desde o início da pandemia.

O boletim de hoje registou ainda mais 61 óbitos e 6.489 novos casos de infeção com o novo coronavírus.

Portugal contabiliza pelo menos 3.762 mortos associados à covid-19 em 249.498 casos confirmados de infeção, segundo o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).

16h30 - Canadá teme escalada para 60 mil casos de Covid-19 por dia até ao Natal

O Canadá enfrenta a possibilidade de uma escalada de casos de Covid-19 nas próximas semanas, podendo atingir os 60 mil contágios diários em vez dos atuais 5.000, o que iria sobrecarregar um sistema de Saúde já em sérias dificuldades.

O receio foi expresso pela diretora-geral de Saúde canadiana, Theresa Tam, em conferência de imprensa sobre os mais recentes modelos de antecipação. A responsável referiu que o pior caso, dos 60 mil contágios por dia, poderá ocorrer se os canadianos não retomarem os hábitos de distanciamento social.

Mesmo com a manutenção das restrições a reuniões, o número de novos casos será provavelmente de 20 mil por dia no final de dezembro, referiu Tam.

Várias províncias canadianas estão a voltar a impor restrições a deslocações e ao comércio, para enfrentar a segunda vaga da pandemia. Mas autoridades federais e provinciais estão a queixar-se de que os canadianos estão a tornar-se mais negligentes quanto às precauções.

O país está a registar picos sucessivos de casos em lares e em residências seniores e as hospitalizações estão a aumentar em flecha.

"Os sistemas de Saúde nalgumas jurisdições, certas cidades, já estão a sentir a pressão. Por isso, se tal já está a suceder, podem imaginar que estes trabalhadores de saúde exaustos não vão conseguir responder" a um novo pico, explicou Theresa Tam.

"Não podemos ultrapassar de forma alguma o que temos agora" em termos de casos diários, "ou estaremos mesmo em maus lençóis", avisou. Só se as pessoas diminuírem os seus contactos sociais poderá a situação manter-se estável e mesmo assim, se se olhar para o que está a suceder na maioria dos países europeus mais afetados, mais restrições deverão ser necessárias, acrescentou a responsável canadiana.

As previsões oficiais apontam para entre 11.870 e 12.120 óbitos com Covid-19 já a 30 de novembro, com um total de contágios entre os 366.500 e os 378.600. O Canadá regista até agora 315.751 casos de infeção com SARS-CoV-2 e 11.265 mortes por Covid-19.

"Esta vaga é inegavelmente mais dura. Estamos todos cansados, estamos todos solitários e todos queremos as novas vidas de volta, mas não podemos desistir agora", afirmou a ministra da Saúde do Canadá, Patty Hajdu.

16h15 - Estudo no Reino Unido indica baixo risco de reinfeção nos primeiros seis meses

Quem foi infetado com SARS-CoV-2 deverá estar livre nos seis meses seguintes de contrair de novo o coronavírus responsável pela Covid-19. É a conclusão de um estudo britânico, que acompanhou pessoal de saúde que tem estado na linha da frente no combate à pandemia, ao longo de 30 semanas, entre abril e novembro deste ano.

A conclusão, anunciada esta sexta-feira, deverá sossegar cerca de 51 milhões de pessoas no mundo inteiro, particularmente as que foram infetadas nos meses mais recentes. "Estas são muito boas notícias, porque podemos confiar que, pelo menos num curto prazo, a maioria das pessoas que tiveram Covid-19 não irão contrai-lo novamente", comentou David Eyre, professor no Departamente de Nuffield para Saúde Humana, de Oxford, que co-produziu o estudo.

Mike Ryan, responsável na Organização Mundial de Saúde para as pandemias, também saudou a revelação do estudo. "Estamos a ver respostas imunitárias sustentadas entre as populações humanas, até agora", comentou. "Também nos dá esperança quanto à vacina".
  Maria van Kerkhove, que lidera tecnicamente na OMS o combate ao coronavírus, referiu que "ainda teremos de seguir estas pessoas por um período longo de tempo para ver quanto tempo dura a sua imunidade". 

O estudo parece contrariar em larga escala algumas ocorrências isoladas de reinfeção com SARS-CoV-2 já registadas e que faziam admitir a possibilidade de que a imunidade ao coronavírus fosse de curta duração e que pacientes recuperados poderiam adoecer de novo em pouco tempo.

Os casos de reinfeção deverão permanecer uma possibilidade mas rara, indica o estudo.

Durante a investigação, 89 das 11.052 pessoas sem anti-corpos estudadas, desenvolveram uma nova infeção sem sintomas, algo que não ocorreu com nenhuma das 1.246 com anti-corpos analisadas. Estes funcionários também se mostraram menos suscetíveis a testar positivo à Covid-19 sem sintomas, com 76 sem anti-corpos a testar positivo comparativamente a apenas três entre os que já tinham imunidade. Mesmo estes três estão todos bem e não tiveram sintomas, refeririam os investigadores.

16h00 - Livros para crianças ajudam a enfrentar os medos da pandemia

Para ajudar a gerir as emoções das crianças, a enfrentar os medos, a viver a escola de uma forma diferente, uma das psicólogas e escritoras mais conhecidas de Espanha escreveu quatro histórias, que terminam com propostas para pais e educadores.
Reportagem da correspondente da RTP, Daniela Santiago.

15h45 - Lello apela a medidas para salvar livrarias dos efeitos da pandemia

A Lello alerta para o risco de as livrarias desaparecerem com a pandemia. Numa carta aberta, a administração pede aos governos de todo o mundo "que tomem medidas para salvar estes espaços de sobrevivência intelectual".
  No manifesto deixa ainda um apelo à Unesco: o reconhecimento do livro como um bem de primeira necessidade.

15h25 - Pelo menos 1,36 milhões de mortos no mundo

A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 1.360.914 mortos no mundo desde que foi declarado o aparecimento da doença na China no final de dezembro.

Mais de 56.872.830 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais 36.274.600 foram considerados curados.

A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções.

Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.

Ao longo do dia de quinta-feira, foram registados 11.100 mortes e 661.056 novos casos em todo o mundo.

15h05 – Aumento do número de recuperados deve-se a ajuste no SINAVE

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde justificou o aumento crescente de pessoas recuperadas em Portugal com o ajuste feito na passada segunda-feira na uniformização de plataformas no SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica) e que permite ter “valores mais ajustados e mais adequados”.

Questionado sobre o papel dos médicos de família nesta pandemia, António Lacerda Sales referiu que estes “têm feito um conjunto inúmero de tarefas, desde atendimentos não presenciais, até TraceCovid, até à vigilância sobreativa”, razão pela qual lançou um agradecimento aos profissionais.

15h01 – “Evidência vai mudando de dia para dia”

Em resposta aos jornalistas, o secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales admite que há uma “permanente revisão” das regras uma vez que a “evidência vai mudando de dia para dia”. Respondia em concreto às orientações e critérios dos especialistas sobre crianças e infância em contexto da pandemia.
Sobre o Congresso do PCP, o governante diz que o trabalho da Direção-Geral de Saúde nesse ponto é “iminente técnico” e que não pode passar por uma proibição. Destacou que o trabalho é feito por várias entidades que, acredita, “estarão à altura das suas responsabilidades”.

14h58 - Grupos de saúde privados em negociações com setor público no Algarve

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde avançou em conferência de imprensa que existem intenções de grupos de saúde privados em estabelecer acordos com o setor público, apesar de não existirem ainda acordos assinados.

Já na região de Lisboa e Vale do Tejo “tem havido uma grande colaboração do setor privado”, tanto em relação a doentes Covid como não-Covid, esclareceu António Lacerda Sales.

Questionado sobre a hipótese de uma futura cerca sanitária, o responsável respondeu que “perante aquela que é a evolução epidemiológica presente, não se consideram para já” estas cercas.

Em relação à utilização de máscaras em estabelecimentos prisionais, Lacerda Sales afirmou que “estará para sair em breve uma orientação sobre máscaras da DGS” e relembrou que, sendo o ambiente prisional um ambiente de espaços fechados, deve ser utilizada máscara nestas instalações.

14h55 – 477 surtos ativos em escolas

Em resposta aos jornalistas, o secretário de Estado esclareceu na conferência de imprensa que há nesta altura 477 surtos surtos ativos em escolas, 58 a Norte, 72 no Centro, 291 em Lisboa e Vale do Tejo, 29 no Alentejo e 27 no Algarve.

“Não nos parece que as escolas sejam um foco de grande intensidade”, disse o secretário de Estado, elogiando o trabalho que tem sido feito pelas autoridades. “A questão das escolas está a correr bem”, acrescentou ainda, considerando que não haverá necessidade de uma eventual antecipação das férias de Natal.

Sobre as novas conclusões da Organização Mundial da Saúde sobre o medicamento Remdesivir, o secretário de Estado esclareceu que os dados referem-se a um estudo que não foi terminado e que a avaliação também está a ser feita a nível europeu, pela Agência Europeia do Medicamento, que não efetuou para já “nenhuma alteração das orientações de utilização”.

“Seguimos as orientações da agência e teremos que avaliar e continuar a dar atenção da OMS”, frisou.

14h52 – Testes rápidos são “ferramenta espantosa” mas devem ser vistos com “algum cuidado”

Na habitual conferência das autoridades de saúde sobre o estado da pandemia em Portugal, o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge referiu que os testes rápidos à Covid-19 são uma “ferramenta espantosa”, mas que deve ser vista com algum cuidado.

“Estes testes são uma ferramenta espantosa, fundamental, sobretudo para nós podermos ter uma maior capacidade de testagem, mas também para podermos atuar com muito mais rapidez, interrompendo cada vez mais rapidamente a cadeia de transmissão do vírus”, começou por explicar Fernando Almeida.

“Portugal foi um dos primeiros países a aderir a esse sistema” que, apesar de útil, deve ser visto com “algum cuidado”.

“Não sendo um teste de avaliação disponível em qualquer serviço, os serviços têm de ser perfeitamente regulamentados, têm de ser perfeitamente registados na entidade reguladora da saúde, e os prescritores têm de ser profissionais devidamente habilitados e os seus operadores, os que fazem os testes, devem ser pessoas com competência”, justificou o responsável.

14h50 – Mais de 37 mil testes por dia em novembro

António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, esclareceu que, em média, estão a ser realizados 37 mil testes por dia desde início de novembro.

Em relação aos testes antigénio, também chamados de testes rápidos, já foram realizados 30 mil testes, numa média de 1.672 na última semana.

O governante esclareceu ainda que, para além dos 500 mil testes da Cruz Vermelha Portuguesa, Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de testes através de mecanismo europeu, testes que deverão estar disponíveis no início do próximo ano.

António Lacerda Sales explicou que esta reserva pode ou não ser ativada mas é importante para preparação e resposta futura à Covid-19.

Ainda sobre os testes antigénio, o governante esclarece que estes têm “padrões de desempenho com valores de sensibilidade superior ou igual a 90 por cento”.

“Quando perguntam porque não os começámos a usar mais cedo a resposta é simples: É preciso dar tempo há ciência”, disse o secretário de Estado na declaração inicial. “Há dois meses os testes disponíveis não ofereciam estas garantias”, acrescentou ainda.

14h49 - Clientes habituais salvam restaurantes mas cenário é difícil para quem vivia do turismo

A restauração vive atualmente duas realidades distintas, com um “grupo significativo” que se adaptou ao ‘take away’ e entregas a trabalhar a um ritmo “interessante” para clientes habituais, mas o cenário é difícil para os que subsistiam do turismo.

Quem o diz são os presidentes da Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo (APHORT), António Condé Pinto, e da PRO.VAR - Promover e Inovar a Restauração Nacional, Daniel Serras, que, em declarações à agência Lusa, explicaram que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus está a ter efeitos distintos no setor.

“Os restaurantes que são, digamos, de passagem, isto é, que viviam sobretudo das pessoas que passam por ali e que estão nas cidades, encontram, neste momento, grandes dificuldades, porque os tais que passavam - os turistas - não existem e porque havia uma população de almoço de trabalho que hoje está muito recolhida em teletrabalho e esse é talvez o segmento que neste momento está de facto em mais dificuldades”, disse António Condé Pinto.

14h36 - Portugal com mais 6489 casos e 61 mortos

O boletim epidemiológico de hoje confirma 6489 novos casos de Covid-19, mais 61 mortos e 5076 recuperados.

O Norte continua a ser a região com um maior aumento diário (3630 novos casos), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (1805), a região centro (799), Alentejo (135 e Algarve (90). A Madeira registou mais um novo caso e os Açores 29.

Do total de óbitos, 33 foram registados no norte do país, 15na região de Lisboa e Vale do Tejo, 12 na região centro e um no Algarve.

Há mais 62 doentes internados e mais 23 nos cuidados intensivos. No total, Portugal tem 3079 doentes com Covid-19 internados, dos quais 481 em unidades de cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza agora 249.498 casos confirmados, 3762 óbitos e 163.000 recuperados. Há 82.736 casos ativos, mais 1352 do que no dia anterior.

As autoridades de saúde têm 80.409 pessoas em vigilância, mais 312 do que ontem.

14h34 - Medidas restritivas na Madeira entre 15 de dezembro e 15 de janeiro

O presidente do Governo da Madeira anunciou hoje que as novas medidas para conter a disseminação da covid-19 abrangerão o período das festas de Natal e Ano Novo que, no arquipélago, é entre 15 de dezembro e 15 de janeiro.

"Serão um conjunto de princípios genéricos relativamente às nossas festas que, na Madeira, vão de 15 de dezembro a 15 de janeiro", disse o governante à margem de uma visita à empresa Horários do Funchal.

14h30 - Banca disponível para participar em "soluções específicas" para setores mais afetados

Os presidentes executivos (CEO) do BCP e do BPI afirmaram hoje a "disponibilidade" da banca para colaborar com o Governo no "desenho de soluções" adicionais e específicas para os setores mais afetados pela pandemia, como a restauração.

14h20 - Costa saúda aprovação por “ampla maioria” da prorrogação do estado de emergência

O primeiro-ministro saudou hoje a autorização concedida pelo parlamento, "por ampla maioria", para se prorrogar o estado de emergência em Portugal por um novo período de quinze dias, entre 24 de novembro e 08 de dezembro.

"A aprovação do novo período do estado de emergência, por ampla maioria na Assembleia da República, fornece os instrumentos necessários para, no quadro de um Estado de Direito, fazer face a circunstâncias excecionais como as que estamos a viver", escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.

Segundo o líder do executivo, "esta aprovação espelha bem o empenhamento coletivo no combate à covid-19".

14h15 - PSP recupera material médico e cirúrgico furtado na cidade de Vicenza

Numa operação conjunta com as autoridades italianas, a PSP conseguiu recuperar material médico e cirúrgico que tinha sido furtado em Outubro, na cidade de Vicenza.

É material avaliado em 215 mil euros.

O veiculo interceptado em Itália transportava milhares de luvas descartáveis. Há pelo menos um português entre os suspeitos de participar numa rede criminosa com atividade transeuropeia.

14h04 - Surto em bairro social de Pombal com 47 infetados

Um surto de covid-19 no bairro social Margens do Arunca, em Pombal, infetou 47 pessoas, disse hoje à agência Lusa o presidente do município.

“O bairro social tem 55 habitações, onde moram cerca de 220 pessoas. Há 47 infetados”, afirmou Diogo Mateus, referindo “não estar ninguém internado” e salientando que “muitas pessoas estão assintomáticas”.

Segundo o presidente deste município do distrito de Leiria, o primeiro caso “terá sido detetado na segunda semana deste mês”, tendo sido realizados “214 testes, de que resultaram 47 positivos”.

Considerando que “o nível de contágio está estanque”, Diogo Mateus destacou “o acatamento rigorosíssimo” dos residentes relativamente ao confinamento domiciliário.

“Os próprios entenderam não haver condições para a venda em feiras. Portanto, autorregularam-se para não o fazer”, declarou o autarca, explicando que devido a esta situação há “evidentemente um decréscimo do rendimento”, o que exige, além da saúde, a atenção das equipas de desenvolvimento social do município para eventual apoio.

13h50 - Serviços Prisionais acumulam 371 casos

A Direção Geral adianta que há casos positivos entre trabalhadores, reclusos e jovens internados em Centros Educativos. O surto mais recente foi detetado na Cadeia de Izeda, em Bragança. Há 18 casos, nove reclusos e nove trabalhadores infetados. Até agora, foram testados todos os prisioneiros e 116 trabalhadores.

Os serviços prisionais contam ainda com infetados no Estabelecimento Prisional de Tires. São 86 trabalhadores, 283 reclusos e duas crianças filhas de detidas.

13h43 - Medidas aplicadas no Vale do Sousa começam a ter efeito

Os especialistas dizem que as medidas aplicadas há um mês na região norte do Vale do Sousa já começaram a ter efeito. Ainda assim, alertam que se trata de um processo demorado, até porque os casos estavam numa subida exponencial.
O matemático Óscar Felgueiras diz que só ao fim de um mês e meio será possível chegar aos números que existiam a 23 de outubro. A pneumologista Raquel Duarte admite a necessidade de medidas mais cirúrgicas na região.

13h39 - Utilizadores de Internet em Portugal "aumentaram significativamente"

Os utilizadores de Internet em Portugal "aumentaram significativamente" este ano, com a percentagem dos agregados familiares com ligação a aumentar 3,6 pontos percentuais, face a 2019, para 84,5%, divulgou hoje o INE.

De acordo com o inquérito à utilização de tecnologias da informação e da comunicação pelas famílias, hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "em 2020, 84,5% dos agregados familiares em Portugal têm ligação à Internet em casa e 81,7% utilizam ligação através de banda larga, o que representa um aumento significativo, de mais 3,6 pontos percentuais, em relação ao ano anterior".

No contexto da pandemia, a percentagem de pessoas que usam Internet aumentou 3,9 pontos percentuais face a igual período do ano passado, "o que contraria a estabilidade dos resultados nos dois anos anteriores", refere o INE.

A população dos 16 e 74 anos que utilizou a Internet nos três meses anteriores à entrevista "fê-lo principalmente para comunicar e aceder a informação, mas foram sobretudo as atividades relacionadas com aprendizagem as que registaram maior aumento em 2020", adianta.

13h23 - Sindicato denuncia despedimentos de trabalhadores de restaurante de hotel em Caminha

O Sindicato de Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Norte denunciou hoje que o Hotel Meira, em Vila Praia de Âncora, Caminha, tenciona despedir seis trabalhadores e encerrar o seu restaurante, alegando quebra na faturação devido à covid-19.

"Nestes últimos anos o restaurante tem dado lucro, sempre deu lucro. A pandemia de covid-19 é uma questão circunstancial. Se forem cumpridas todas as medidas decretadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) não inviabiliza que o restaurante continue a funcionar. Não há motivo nenhum para a empresa fazer este despedimento coletivo", afirmou hoje Nuno Coelho.

Contactado pela Lusa, Nuno Coelho, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, adiantou que "foi o restaurante que deu nome ao hotel" localizado naquela freguesia de Caminha, no distrito de Viana do Castelo.

"Não é um restaurante só para os hóspedes do hotel, é um restaurante que está aberto ao público", sustentou, adiantando que a "intenção" de encerramento do espaço e de despedimento dos seis dos seus 31 funcionários da unidade hoteleira foi transmitida pela administração, numa reunião com os delegados sindicais.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, a administração do Hotel Meira informou que "o desempenho económico negativo do restaurante é estrutural, tendo sido significativamente agravado pela crise pandémica da covid-19".

"Manter o restaurante Meira em funcionamento, no seu modelo atual, compromete a viabilidade económica da empresa, já que tem sido o alojamento a compensar os resultados negativos acumulados do restaurante", sustenta a administração.

No esclarecimento à Lusa, a administração daquela unidade hoteleira garantiu ainda "que, do ponto de vista legal, estão a ser cumpridos todos os procedimentos e negociações com os trabalhadores em causa".

13h10 - Utilização da Internet para educação mais do que duplicou

A percentagem de pessoas que recorreram à Internet por razões educacionais mais do que duplicou no contexto da pandemia, mostram dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Confirma-se também o aumento das compras online.

Apesar de os utilizadores continuarem, este ano, a recorrer à Internet sobretudo para comunicar e aceder a informação, foi nas atividades relacionadas com a aprendizagem que se deu o aumento mais expressivo.

Mais do que duplicaram as proporções de utilizadores que comunicaram com professores ou colegas através dos portais educativos, passando de 14,5 por cento em 2019 para 30,8 em 2020, e que frequentaram cursos online, 18 por cento em comparação com os 7,7 do ano passado.

Os dados saem do inquérito à utilização de tecnologias da informação e da comunicação pelas famílias, que apontam também para um aumento da percentagem de utilizadores de comércio eletrónico.

13h00 - OMS desaconselha remdesivir. Farmacêutica reage

A Gilead Sciences veio lamentar as diretrizes da Organização Mundial da Saúde contra a aplicação do Veklury (remdesivir) no tratamento de doentes com Covid-19. A empresa de medicamentos alega que o fármaco é reconhecido em "inúmeras organizações".

"É reconhecido como tratamento padrão para doentes hospitalizados com Covid-19 nas orientações clínicas de inúmeras organizações nacionais conceituadas, incluindo, entre outros, o National Institutes of Health e a Infectious Diseases Society of America nos EUA, bem como os seus congéneres no Japão, Reino Unido e Alemanha", argumenta a empresa em comunicado, na sequência da posição emitida por um grupo de peritos da OMS.

A biofarmacêutica norte-americana considera que existem evidências sólidas de "múltiplos estudos aleatorizados e controlados", divulgados em publicações científicas revistas por pares, que validam os benefícios clínicos do Veklury, incluindo "a recuperação significativamente mais rápida, que pode libertar recursos hospitalares limitados".

12h48 - EUA. Pfizer e BioNTech submetem pedido de aprovação de vacina

O grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e a alemã BioNTech preparam-se para entregar, nas próximas horas, junto das autoridades norte-americanas um pedido de aprovação para a comercialização da vacina contra a Covid-19 que desenvolveram. ###1276953##
Serão os primeiros a fazê-lo nos Estados Unidos.

12h40 - Apoios devem ser "absolutamente extraordinários", diz Horta Osório

O presidente executivo do Lloyds Bank, António Horta Osório, sustenta que os apoios públicos a empresas e famílias para responder à crise da pandemia devem ser "absolutamente extraordinários".

"É importante que os apoios corretos à economia e os próximos apoios sejam o mais possível apoios extraordinários, apoios pontuais" que não sejam repetidos nos anos seguintes, afirmou o economista na conferência Money Conference, promovida pelo Dinheiro Vivo e pela TSF.

"A um efeito extraordinário da Covid deve haver resposta extraordinária", reforçou Horta Osório, considerando que o Governo deve prosseguir, por ora, com apoios públicos, mesmo que tal se traduza num agravamento do défice e a dívida pública.

12h30 - Autorizados novos apoios às empresas de 1.550 milhões de euros

A autorização para lançar 1.550 milhões de euros de apoios em subsídios (750 milhões) às pequenas e médias empresas mais afetadas pela Covid-19 e em linhas de crédito (800 milhões) do Banco Português de Fomento, foi hoje publicada.

Na sua autorização, hoje publicada em Diário da República, com efeitos retroativos a 5 de novembro, o Governo defende a necessidade de reforçar os mecanismos de apoio à situação de tesouraria das empresas, "em particular as micro e pequenas empresas, que atuam nos setores mais afetados pelas medidas de restrição à atividade social e económica, que neste mês de novembro foram acentuadas".

Estes novos apoios ficam sujeitos à verificação de determinadas condições de elegibilidade, como a de as empresas beneficiárias terem situação líquida positiva a 31 de dezembro de 2019, e a determinadas obrigações, como a de não distribuição de fundos aos sócios ou a restrição à promoção de efetuar despedimentos coletivos e de extinguir postos de trabalho por motivos económicos.

Do total de apoio, 750 milhões de euros são relativos a subsídios a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela crise, de setores como comércio, cultura, alojamento e atividades turísticas e restauração, com quebras de faturação superiores a 25% registadas nos primeiros nove meses de 2020 e que tenham a situação fiscal e contributiva regularizada.

Igual verba destina-se a uma linha de crédito para a indústria exportadora, a dinamizar pelo Banco Português de Fomento (BPF), com possibilidade de conversão de 20% do crédito concedido a fundo perdido, em caso de manutenção dos postos de trabalho, sendo o crédito determinado em função do número de postos de trabalho.

O diploma cria ainda uma linha de crédito de 50 milhões de euros para micro, pequenas, médias empresas e Mid Cap de apoio a eventos culturais, festivos, desportivos ou corporativos, com a possibilidade de 20% do crédito concedido ser convertido em crédito a fundo perdido, em caso de manutenção de postos de trabalho, a dinamizar também pelo BPF.

12h13 - Os dez concelhos do norte com maior incidência

Há alterações na taxa de incidência de novos casos no norte do país. A RTP teve acesso aos dados da ARS Norte que estão em cima da mesa no Conselho de Ministros na decisão de novas medidas a aplicar nos concelhos para travar a pandemia.

Paços de Ferreira continua a ser o município com mais casos por 100 mil habitantes em 14 dias, 3.358.

Lousada contínua na segunda posição desta lista, com uma incidência de 3.270 casos.

Em Vizela contam-se 2.958 casos por 100 mil habitantes em 14 dias. Felgueiras apresenta uma incidência de 2.460 casos. E Guimarães tem 2.383.

De resto, também Fafe, Penafiel, Santo Tirso, Freixo de Espada à Cinta e Paredes registaram uma taxa de incidência superior a duas mil infeções por 100 mil habitantes.

11h58 - "Parte substancial" dos espanhóis estará vacinada até julho

O primeiro-ministro espanhol anunciou hoje que Espanha, juntamente com a Alemanha, será o primeiro país da União Europeia a ter um plano de vacinação completo, que permitirá vacinar uma "parte substancial" da população no primeiro semestre de 2021.

Pedro Sánchez, que fez este anúncio durante a apresentação do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência da Economia Espanhola na comunidade autónoma de La Rioja, acrescentou que o plano, que está a ser preparado desde setembro, será aprovado na próxima terça-feira, pelo Conselho de Ministros.

O chefe do Governo espanhol disse ainda que existem planos para aumentar em mais 10.000 o número de lugares de formação no setor da saúde, para antecipar a incorporação de novos profissionais, a fim de reforçar os serviços de saúde de todas as comunidades autónomas, que têm autonomia neste setor.

"Ainda há meses difíceis pela frente", sublinhou Pedro Sánchez, citado pela agência Efe, mas "o roteiro está traçado", com base no respeito pelas decisões dos peritos e das instituições, afirmou.

11h42 - Ginásios dizem que é alarmista afirmar que estes locais aumentam o contágio

A associação que representa os ginásios (Portugal Activo | AGAP) qualificou hoje como alarmista o estudo que refere que a frequência destes espaços representa um risco acrescido de contágio pelo novo coronavírus.

O estudo revelado “é alarmista e, de acordo com os dados de outros estudos credenciados que temos, é infundado. Todos os estudos a nível mundial, realizados até ao momento, revelam que a taxa de utentes infetados é de apenas 0,28% na maioria dos países, pelo que contrariam a tese avançada para o domínio público", afirma hoje a associação que representa os ginásios em Portugal.

11h30 - É uma "afronta" turismo não poder aceder à linha de crédito para a indústria exportadora

Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considerou hoje “uma afronta e descuido grave”, o Governo não ter contemplado as empresas do turismo na linha de crédito para a indústria exportadora aprovada pelo Governo no início do mês.

Trata-se de “uma afronta e um descuido grave, sobretudo atendendo à importância que o Turismo tem na nossa economia”, o facto de Governo “não contemplar as empresas do Turismo na linha de crédito para a indústria exportadora, que consta do pacote de medidas de apoio à economia aprovadas em Conselho de Ministros no passado dia 05”, adverte a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) em comunicado.

Citado no comunicado, o presidente da CTP, Francisco Calheiros, realça que “O Turismo é a maior atividade económica exportadora do país, tendo sido em 2019, responsável por 52,3% das exportações de serviços e por 19,7% das exportações totais”.

Nesse contexto, acrescenta, a confederação “não compreende e não pode aceitar” esta decisão do Governo, adiantando que revela um “desconhecimento absoluto” da importância da atividade turística para a economia nacional.

11h19 - Governo dá como quase certo terceiro estado de emergência a partir de 9 de dezembro

Eduardo Cabrita afirmou que, no combate à Covid-19, "infelizmente, há uma única certeza: Daqui a duas semanas, aqui estaremos novamente a discutir a prorrogação para um terceiro período do estado de emergência".

"É necessária a mobilização de toda a sociedade portuguesa, mas também a mobilização de todas as instituições, designadamente da Assembleia da República na sua competência legislativa, fiscalizadora e de voz de todos os portugueses num combate que travamos pela vida, pela liberdade e pela saúde", declarou.

11h00 - AR aprova novas regras para funcionar em estado de emergência

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, novas regras de funcionamento do parlamento durante a vigência do estado de emergência, entre elas a redução dos deputados que podem estar presencialmente no plenário.

De acordo com o projeto de resolução aprovado, parte dos deputados passa agora a poder registar a presença a partir do computador do seu gabinete na Assembleia da República, e não apenas no hemiciclo, como acontecia até aqui, e assistir e participar no plenário por videoconferência.

Fora das instalações do parlamento apenas podem participar por videoconferência os deputados com residência ou eleitos pelos círculos eleitorais das Regiões Autónomas ou da emigração (no caso de impossibilidade de voos) e os deputados a quem tenha sido determinado, por autoridade de saúde, o isolamento.

Nestes casos, as presenças são registadas pelos serviços da Assembleia da República para participação na sessão, sendo identificados no final da sessão plenária pelos secretários da Mesa, segundo o mesmo projeto de resolução hoje aprovado.

10h43 - Compras em loja voltam a cair na primeira quinzena de novembro

As compras físicas na rede Multibanco recuaram 12% na primeira quinzena de novembro face ao mesmo período de 2019, invertendo a tendência de "ligeira recuperação" do consumo nos meses de verão e em outubro, divulgou hoje a SIBS.

"Depois de uma ligeira recuperação nos níveis de consumo em Portugal nos meses de verão e no último mês de outubro, esta primeira quinzena de novembro volta a registar uma quebra nas compras físicas na rede Multibanco, ou seja, um decréscimo de 12% face aos primeiros 15 dias do mês de novembro de 2019", refere a SIBS em comunicado.

Já no que se refere às compras `online`, os dados da plataforma SIBS Analytics apontam um crescimento de 32% para o mesmo período e em comparação com o ano passado, "em linha com a tendência verificada ao longo do ano".

Destinada a avaliar o impacto do novo coronavírus nos hábitos de consumo dos portugueses, na economia e sociedade em geral, a análise da SIBS destaca a "forma muito expressiva" como o MB WAY acelerou o crescimento face a 2019, quer nas compras `online`, quer nas compras físicas, assumindo-se como "um dos métodos de pagamento preferidos dos portugueses".

Uma evolução atribuída pela SIBS à "conveniência e segurança" desta plataforma, que "permite que todos os pagamentos em loja sejam efetuados sem contacto com o terminal de pagamento, qualquer que seja o montante".

Nas compras em loja, destaca, o incremento da utilização do MB WAY foi "muito significativo ao longo de todo o ano", sendo que entre julho e outubro este crescimento homólogo foi de cerca de 350% e, nos primeiros dias de novembro, situou-se acima dos 300%.

De acordo com a SIBS, o uso de MB WAY "também aumentou de forma destacada nas compras `online`", crescendo cerca de 250% em novembro em termos homólogos.

10h21 - Renovação do estado de emergência aprovada até 8 de dezembro

O Parlamento autorizou hoje o Presidente da República a declarar a renovação do estado de emergência em Portugal a partir de terça-feira para permitir medidas de contenção da Covid-19, com votos a favor de PS e PSD.

Votaram contra esta renovação do estado de emergência PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

BE, CDS-PP e PAN abstiveram-se, enquanto a deputada não inscrita Cristina Rodrigues votou a favor.

Em relação à votação de há quinze dias, mudaram de posição o CDS-PP - até agora sempre tinha votado a favor e hoje se absteve - e o Chega, que votou a favor na primeira declaração do estado de emergência, em março, e se absteve nas restantes, `estreando-se` hoje no voto contra.

O atual período de estado de emergência começou às 00h00 no passado dia 9 e termina às 23h59 da próxima segunda-feira, 23 de novembro e o próximo, que deverá ser hoje decretado pelo Presidente da República, vai decorrer entre 24 de novembro e 8 de dezembro.

10h14 - África com mais 273 mortos e 13.453 infetados nas últimas 24 horas

África registou 273 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando para 48.681 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 2.026.841 pessoas no continente, segundo dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 13.453 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados em igual período foi de 10.897, para um total de 1.714.395.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 851.021 infeções e 22.261 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 759.658 casos de infeção e 20.671 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 663.003 pessoas infetadas e 17.577 mortos.

Na África Oriental, há 249.223 casos e 4.836 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 2000.046, com 2.832 mortos, e a África Central regista 63.548 casos e 1.175 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.508 mortos e 111.955 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.090 vítimas mortais e 311.554 casos de infeção.

Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 71.652 infeções e 2.206 mortos, a Etiópia, que contabiliza 104.427 casos de infeção e 1.607 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.839 infetados e 1.165 mortos.

Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista o maior número de mortos e Moçambique o maior número de casos.

Angola regista 333 óbitos e 14.134 casos, seguindo-se Moçambique (120 mortos e 14.723 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.082 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 974 casos).

10h08 - "Esta será uma batalha longa pela liberdade, pela saúde e pela vida

No final do debate parlamentar sobre a renovação do estado de emergência, o ministro da Administração Interna declarou que "a certeza que temos é que esta será uma batalha longa, uma batalha pela liberdade, pela saúde e pela vida".

Eduardo Cabrita sublinhou que no quadro atual "é óbvio que só a sustentabilidade, só a persistência na adequação de medidas que efetivamente reduzam os contágios, que reduzam os contactos promotores desses contágios, permite uma reposta que se traduza numa sustentada redução dos casos", internamentos e óbitos.

É por esta razão que o Governo apoia esta renovação do estado de emergência, "que cria o quadro legal indispensável" para a aplicação de medidas restritivas.

10h06 - Cristina Rodrigues vota a favor do prolongamento do estado de emergência

A deputada não inscrita anunciou o voto favorável ao prolongamento do estado de emergência, deixando um apelo à responsabilidade de todos os portugueses para ultrapassar esta fase da pandemia.

Cristina Rodrigues deixou alertas e sugestões de medidas a tomar, entre elas aulas exclusivamente online nas universidades, o não pagamento de contribuições à Segurança Social aos trabalhadores da área da Cultura.


Defendeu que não pode haver vantagens competitivas para certas empresas durante o Estado de Emergência e defendeu que os estabelecimentos que vendem bens essenciais fiquem impedidos de vender quaisquer outros nos períodos de restrições.

10h04 - Joacine Katar Moreira vota contra prolongamento do estado de emergência

A deputada não inscrita num partido considerou que o Estado de Emergência deve servir para "ir mais longe" e fazer aquilo que se tem resistido a fazer: a requisição das instituições privadas e chamá-las "à razão".

Numa intervenção dura e em tom mais elevado, Joacine Katar Moreira defendeu que é o momento de falar dos ataques à democracia e da inação face aos ataques aos cidadãos.

A deputada defendeu o "combate à pandemia da supremacia racial e étnica, da arrogância, da violência, do ódio e do oportunismo político em época de emergência sanitária".
Olhando para o deputado do Chega, André Ventura disse: "É uma vergonha, a sua palavra favorita, estarmos aqui sentados como se não se passasse nada em Portugal, como se não houvesse racismo em Portugal, como se estivessemos todos na mesma onda de igualdade e de desenvolvimento".

Considerou ser tempo de agir e não pactuar, depois de ter também lembrado a necessidade de defesa das mulheres, mais sujeitas a violência neste contexto de pandemia.

10h00 - Iniciativa Liberal vai votar contra o prolongamento do estado de emergência

O deputado do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, começou por frisar no debate parlamentar que, quando há 15 dias votou contra a declaração do estado de emergência, o seu partido afirmou "com clareza" que não passa "cheques em branco a este Governo".

Cotrim Figueiredo criticou a decisão de imposição do recolher obrigatório tomada pelo Governo depois de, inicialmente, este ter afirmado que esta não constava na lista de novas medidas.

"O Governo tomou decisões que vão destruir um setor com base em coisa nenhuma", considerou. "É este tipo de incompetência que está a transformar o suposto milagre português numa tragédia com custos para milhares e milhares de portugueses".

"Não faz sentido continuar a tomar medidas de contenção da pandemia sem ponderar os custos para a sociedade e para a economia, custos esses que podem ser pelo menos tão graves quanto os da pandemia ela própria".

9h57 - Chega vai votar contra o prolongamento o estado de emergência

O Chega decidiu votar contra a renovação do estado de emergência. Dirigindo-se ao primeiro-ministro, André Ventura disse que tanto os partidos como os portugueses se sentem "enganados pelas medidas que tomou no último estado de emergência", porque "o que tivemos foram restrições absurdas, que mataram o comércio e a restauração".

"Já sabíamos que tínhamos tido uma grotesca falta de preparação" para a segunda vaga de Covid-19, considerou o deputado do Chega.
"Mas se podemos chamar-lhe segunda vaga, há um dado que realça: é que temos o primeiro-ministro mais vidente da Europa, o primeiro que disse que iríamos ter uma segunda vaga. E nós reconhecemos-lhe esse extraordinário mérito de ter tocado com o dedo na ferida em altura certa".

"Mas que importa tocar com o dedo na ferida, se não se resolver nem curar a ferida com o tempo e os meios que os portugueses lhe deram?", questionou Ventura.

9h50 - Verdes vão votar contra prolongamento do estado de emergência

O PEV anunciou que irá votar contra a renovação do estado de emergência, por considerar que as medidas fundamentais de combate à pandemia podem ser tomadas à margem desse estado.

"Não é o estado de emergência que permite ao Governo dar as respostas que se impõem. Por isso, os Verdes votam contra a sua renovação", declarou o deputado José Luís Ferreira.

"Para dotar o SNS de mais meios, de mais profissionais de saúde, de mais equipamentos (...) o Governo não precisa do estado de emergência para nada", justificou.

"Pode ainda ser cedo para perceber os eventuais contributos do atual estado de emergência, mas depois destes meses todos continuamos sem identificar qualquer contributo substancial do estado de emergência da última primavera para travar a propagação do vírus".

No entanto, o deputado considerou que "face à gravidade da situação, é imperioso prosseguir e reforçar as medidas de contenção". "Mas não confundamos o que não poder ser confundido, porque uma coisa são as medidas de contenção e outra coisa bem diferente é o estado de emergência", acrescentou.

9h47 - PAN vai abster-se na votação do prolongamento do estado de emergência

O PAN considerou que as sucessivas renovações do estado de emergência "não devem de forma alguma enfraquecer a nossa democracia ou gerar a perda de confiança dos cidadãos", considerando que recentemente foram tomadas medidas "contraditórias e incompreensíveis".

Defendendo que "a situação que vivemos é manifestamente preocupante", a deputada Inês Sousa Real declarou que "o levantamento do estado de emergência neste tempo não iria acautelar o bem maior que cada um de nós tem, que é a saúde ou até mesmo a vida".

No entanto, o PAN considera que este estado de emergência deve "ser acompanhado de medidas de fundo que garantam, desde logo, a capacidade de resposta e de preparação da sociedade para episódios de crise sanitária, o que até aqui não tem acontecido".

9h41 - CDS vai abster-se na votação do prolongamento do estado de emergência

O CDS-PP criticou o Governo por considerar que este adotou, durante o atual estado de emergência, medidas contraditórias e que não surtiram efeito no combate à pandemia.

"O Governo, se na primeira vaga se atrasou ligeiramente na resposta [à pandemia], nesta segunda vaga falhou redondamente na sua preparação", declarou o líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia.

"Foi incapaz de prever e de preparar. Adotou medidas avulsas e, muitas vezes, contraditórias. Perdeu, no mínimo, seis meses a preparar o país para esta realidade. Recusou-se, por obsessão ideológica, a utilizar toda a capacidade existente, contratualizando com os setores social e privado".

Segundo o líder parlamentar, nas últimas duas semanas assistiu-se a "medidas confusas, impercetíveis ou injustificáveis, conduzindo a concentrações horárias e de pessoas evitáveis e, ao mesmo tempo, a prejuízos económicos desnecessários".

9h36 - Ucrânia com novo recorde diário pelo segundo dia consecutivo

A Ucrânia reportou 14.575 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, superando os 13.357 da véspera.

Desde o início da pandemia, a Ucrânia registou 598.085 casos de infeção e 10.598 óbitos.

9h34 - PCP vota contra prolongamento do estado de emergência

O Partido Comunista continua a opor-se à renovação do estado de emergência, tal como se opôs à sua declaração há 15 dias. Para o PCP, "as medidas restritivas estão a empurrar milhões de portugueses para o desemprego, a pobreza, o endividamento, a incerteza e a insegurança quanto ao futuro".

"As medidas restritivas que têm sido impostas a coberto do estado de emergência não permitem a necessária travagem da epidemia e estão, simultaneamente, a atirar o país para uma situação económica e social insustentável", considerou no Parlamento o deputado João Oliveira.

"Dissemos, há 15 dias, que a declaração do estado de emergência devia ser rejeitada", relembrou, acrescentando que, agora os motivos que levaram à recusa pelo PCP mantêm-se. "A situação em que o país está 15 dias depois da declaração do estado de emergência torna cada vez mais evidente que a receita está errada", considerou.

"É preciso aliviar a pressão que está colocada sobre o SNS, evitar a sua rutura e criar condições para que os restantes cuidados de saúde sejam prestados", acrescentou o deputado.

9h28 - Bloco de Esquerda vai abster-se na votação do prolongamento do estado de emergência

O deputado bloquista Pedro Filipe Soares relembrou que esta deve ser apenas a segunda de várias vezes que será renovado o estado de emergência no país. "Da parte do Bloco de Esquerda, nós não ignoramos os perigos de um vírus que ainda é desconhecido", garantiu.

"Mas discutir limitações de direitos e liberdades para responder à pandemia não nos deve fazer esquecer o funcionamento da economia. E se hoje debatemos aqui o pedido do Presidente da República (...), esse pedido deve ser acompanhado também da execução, em todo o seu alcance, de medidas para garantir que as consequências económicas do estado de emergência (...) são também acauteladas na ação governativa".

"Infelizmente, vimos mais anúncios do que concretizações e vimos mais atrasos do que rapidez na resposta às pessoas e à economia", frisou o deputado, algo que espera que mude na nova renovação do estado de emergência.

9h20 - Helsínquia, capital da Finlândia, proíbe reuniões com mais de 20 pessoas devido ao aumento de casos de infeção

9h15 - PSD vai "cooperar" com o Governo e votar a favor da renovação do estado de emergência

O líder parlamentar Adão Silva anunciou que o PSD vai votar favoravelmente o decreto para a renovação do estado de emergência. "Mais uma vez, como fizemos desde março, o PSD coopera com o Presidente da República e com o Governo para salvar vidas e para garantir o futuro dos portugueses".

O social-democrata transmitiu duas exigências do seu partido ao Governo. A primeira é que "o Governo seja claro, coerente e politicamente honesto".


"Para uns ditam-se proibições, para outros aceitam-se exceções. Milhões de portugueses fechados em casa, umas centenas de militantes comunistas em alegre convívio congressista. Como se há de compreender esta discriminação?", questionou.

9h09 - PS considera "indispensável" renovação do estado de emergência

No início do debate parlamentar para a renovação do estado de emergência, o PS considerou tal renovação "indispensável".

A socialista Constança Urbano de Sousa frisou que "em tempo de batalha não se limpam armas, e o momento agora é de cerrar fileiras no combate sem tréguas à propagação da Covid-19. Daí que seja indispensável a renovação do estado de emergência".

A deputada relembrou que, "duas semanas depois de a Assembleia da República ter autorizado, pela segunda vez, a declaração do estado de emergência, mantiveram-se, infelizmente, as razões que levaram à sua declaração".

Constança Urbano de Sousa afirmou que a situação pandémica que se vive é grave, "com um aumento muito significativo de novos casos que estão a exercer uma enorme pressão sobre o sistema de saúde".

Apesar das medidas, "a verdade é que esta pandemia exige que, em montante, cada um preste o seu contributo responsável" para evitar a propagação do vírus, acrescentou.

9h05 - Começou o debate na Assembleia da República

9h00 - Merkel afirma que vacina pode ser aprovada na Europa no próximo mês

A chanceler alemã espera que uma vacina contra o novo coronavírus seja aprovada na Europa em dezembro ou no início de janeiro.

“Devo dizer que as notícias dos últimos dias sobre uma vacina são muito positivas e pensamos que haverá aprovação até dezembro ou pelo menos no início do próximo ano. E então é claro que vai arrancar a campanha de vacinação”.

8h56 - China soma 17 novos casos, todos oriundos do exterior

A Comissão de Saúde da China anunciou hoje ter identificado 17 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.

Os casos importados foram detetados nos municípios de Xangai (leste) e Pequim (norte) e nas províncias de Fujian (sudeste), Shaanxi (noroeste), Guangdong (sudeste) e Sichuan (sudoeste).

As autoridades chinesas disseram que, nas últimas 24 horas, 20 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 311, incluindo um doente em estado grave.

A Comissão de Saúde da China não anunciou novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4.634. O país somou, no total, 86.398 infetados desde o início da pandemia, dos quais 81.453 recuperaram da doença.

8h47 - Rússia com novo recorde diário

A Rússia registou hoje mais um recorde de infeções diárias pelo novo coronavírus, com 24.318 novos casos detetados em 85 regiões russas, de acordo com autoridades de saúde russas.

No total, desde o início da pandemia na Rússia, 2.039.926 pessoas adoeceram e 35.311 pacientes já morreram.

Do total das novas infeções registadas nas últimas 24 horas, 5.923 (24,4%) são assintomáticas.

Também foram contabilizados 461 óbitos e 24.758 pessoas foram consideradas curadas.

Em Moscovo, principal foco da doença na Rússia, o número de novos casos também estabeleceu um recorde, com 6.902 pessoas infetadas.

Segundo Antonina Ploskíreva, vice-diretora do Centro de Pesquisa Epidemiológica do órgão supervisor russo Rospotrebnadzor, citada pela agência TASS, há "uma tendência definida para o início da estabilização (da situação epidemiológica) na Rússia".

No entanto, alertou que "ainda é cedo" para dizer que a situação está estabilizada.

"A fase de estabilização é um processo oscilante, caracterizado por níveis altos e baixos de infeção", explicou.

8h38 - Chefe da Igreja Ortodoxa da Sérvia morreu de Covid-19

O líder da igreja ortodoxa sérvia, o patriarca Irinej, morreu hoje vítima de covid-19, três semanas depois de ter celebrado as cerimónias fúnebres do patriarca ortodoxo do Montenegro que morreu da mesma doença.

O dignitário religioso conservador, que dirigia a igreja ortodoxa sérvia desde 2010, tinha 90 anos e morreu às 7h00 (6h00 em Lisboa) no hospital militar de Belgrado, onde se encontrava internado desde o dia 4 de novembro.

A igreja ortodoxa sérvia conta com 12 milhões de fiéis, a maior parte na Sérvia, país com sete milhões de habitantes, onde 80% da população é ortodoxa; mas também na Bósnia, Montenegro e na diáspora.

Irinej, que era o 45.º dirigente da igreja ortodoxa sérvia, tinha celebrado no passado dia 01 de novembro em Podgorica, capital do Montenegro, as cerimónias fúnebres do arcebispo Amfilohije que morreu vítima do novo coronavírus aos 82 anos.

Um elevado número de fiéis presentes nas cerimónias fúnebres não respeitaram as medidas de distância social, apesar dos apelos das autoridades sanitárias do Montenegro.

As mortes do patriarca Irinej e do arcebispo Amfilohije, que era na prática a segunda figura da igreja ortodoxa sérvia, atinge profundamente os fiéis ortodoxos.

Na Sérvia a pandemia já fez 1.110 mortos sendo que o número total atingiu os 6.100 casos.

8h23- Alemanha regista um novo recorde de 23.648 novas infeções em 24 horas

A Alemanha registou um novo máximo de 23.648 novas infeções nas últimas 24 horas, mais 1.039 do que na quinta-feira, e 260 mortos, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI).

O total de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 879.564, com 13.630 óbitos, 260 nas últimas 24 horas.

Cerca de 570.100 mil já superaram a doença e o número de casos ativos ronda os 286,8 mil, estima o RKI.

Em todo o país, a incidência cumulativa em sete dias é de 139,0 casos por 100.000 habitantes.

O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,99.

O número de pacientes em unidades de terapia intensiva na quinta-feira subiu para 3.588, dos quais 2.084 - 57% - recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).

Atualmente, estão ocupadas 21.934 camas nos cuidados intensivos.

O presidente da RKI, Lothar Wieler, alertou na quinta-feira que a situação pandémica na Alemanha "continua muito grave".

8h12 - Índia ultrapassa os nove milhões de casos

O total de infetados com o novo coranavírus na Índia, desde o início da pandemia, ultrapassou os nove milhões, disseram hoje as autoridades de saúde do país.

No entanto, os casos diários têm vindo a registar há semanas um declínio constante.

O Ministério da Saúde indiano acrescentou que foram registadas nas últimas 24 horas 45.882 contágios e 584 mortes. O número de óbitos desde o início da pandemia ultrapassou os 132 mil.

8h00 - México torna-se no quarto país a passar marca dos 100 mil mortos

O México tornou-se quinta-feira no quarto país a passar a marca dos 100 mil mortos por covid-19, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia.

O país regista um total de 100.104 óbitos desde o início da pandemia, após terem sido contabilizadas 576 mortes nas últimas 24 horas.

O número de casos também subiu: mais 4.472 infeções num dia elevaram o total de contágios para 1.019.543.

Com estes números, o México é o 11.º país com mais infeções e o 4.º com mais mortes, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

7h47 - Material médico para província de Maputo

O Governo português, via Instituto Camões, e a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento concretizam esta sexta-feira a doação de material médico de proteção contra a Covid-19 na província de Maputo.

"O esforço conjunto do Governo da República Portuguesa, através do Camões (- Instituto da Cooperação e da Língua) e da AKDN permitirá disponibilizar gratuitamente máscaras cirúrgicas e batas descartáveis de protecção individual a pessoal médico e outros profissionais de saúde, que se encontram na primeira linha do combate à pandemia", indica um comunicado oficial distribuído à comunicação social.

O apoio é composto por 100 mil máscaras cirúrgicas e cinco mil batas descartáveis de proteção individual para pessoal médico e outros profissionais de saúde.

7h33 - Ponto da situação

A Assembleia da República deve aprovar hoje a renovação do estado de emergência por mais duas semanas. O debate e a votação decorrem esta manhã.

O projeto de decreto presidencial que propõe a renovação do estado de emergência foi submetido na tarde de quinta-feira ao Parlamento. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a decisão depois da reunião com especialistas na sede do Infarmed, em Lisboa.

Se for aprovado, o estado de emergência estará em vigor de terça-feira, 24 de novembro, até dia 8 de dezembro.
O decreto
O novo estado de emergência abre a possibilidade de medidas que já vigoraram entre março e abril. Uma delas é o confinamento compulsivo de pessoas infetadas ou em vigilância.O Presidente da República vai falar ao país às 20h00.


Está prevista também a diferenciação de medidas em função do grau de risco de cada concelho.

A cessação de contratos dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde pode ser limitada.

O decreto prevê ainda o encerramento total ou parcial de estabelecimentos e empresas e alterações dos horários.

Marcelo Rebelo de Sousa alertava ontem que seriam necessários vários meses de restrições profundas para conter a pandemia. O Presidente considera que tudo depende da avaliação dos especialistas, mas tão cedo o estado de emergência não vai terminar.
O Chefe de Estado revelou ainda que a aplicação das restrições passará a ser em função da realidade de cada concelho.
Vacinas
Portugal vai receber 16 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, assim que estas forem aprovadas. A notícia é avançada esta sexta-feira pelo jornal Público.

Trata-se de vacinas adquiridas pela Comissão Europeia e o número ainda pode aumentar, à medida que forem formalizados os contratos com as farmacêuticas.

O presidente do Infarmed explicou ontem que as vacinas vão chegar a Portugal em três fases. Só as vacinas que forem aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento é que são depois adquiridas e distribuídas pelos Estados-membros.
O quadro em Portugal
Portugal fixou ontem uma nova marca sem precedentes no número de infetados. Foram mais 6994 - mais de cinco mil com idades entre os 20 e os 59 anos.

Morreram 69 pessoas.

O número de internados desceu, mas há mais 26 doentes nos cuidados intensivos, num total de 458.

Portugal tem neste momento mais de e 81 mil pessoas infetadas.
De acordo com os especialistas reunidos ontem no Infarmed, o pico desta segunda vaga deve acontecer no início de dezembro. Portugal passará a ter uma média de sete mil novos casos de infeção por dia e uma centena de mortos.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou já pelo menos 1.350.275 mortes resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A Organização Mundial da Saúde desaconselha o uso do medicamento Remdesivir para tratar a Covid-19. A estrutura afirma agora que não há provas suficientes de que o fármaco melhore a taxa de sobrevivência ou diminua a necessidade de ventilação.

O Governo português já tinha aprovado a aquisição de mais de 100 mil frascos do medicamento, no valor de cerca de 35 mihões de euros. A situação terá agora de ser reavaliada pela DGS.

A Covid-19 é a doença transmitida por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro do ano passado em Wuhan, cidade do centro da China.