Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h42 - Brasil com 786 mortos e 29.916 casos nas últimas 24 horas

O Brasil somou 786 mortos e 29.916 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o executivo brasileiro, dando conta de uma taxa de letalidade da doença de 2,8%.

No total, a nação sul-americana, com 212 milhões de habitantes, totaliza 436.537 óbitos e 15.657.391 infeções desde o início da pandemia no país, cujo primeiro caso foi detetado em São Paulo, em fevereiro do ano passado.

De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no país subiu hoje para 208 mortes e 7.451 casos por 100 mil habitantes.

O foco da pandemia no país continua a ser São Paulo, que concentra 3.096.845 casos de infeção e 104.295 vítimas mortais.

A nível mundial, o Brasil ocupa a segunda posição na lista de países com maior número absoluto de óbitos, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais casos, antecedido também pela nação norte-americana e pela Índia.

O Brasil registou ainda a recuperação de 14.152.433 diagnósticos de infeção, enquanto 1.068.421 pacientes infetados estão sob acompanhem médico.

22h47 - Futebol. Campeonato termina sem público nos estádios

A última jornada do campeonato de futebol não vai ter público no estádios. A Liga reverteu a decisão por uma questão de "equidade".
22h29 - Brasil regista 29.916 novos casos de coronavírus e mais 786 mortes por covid nas últimas 24 horas.

O país leva já um total de 15,7 milhões de casos e 436.537 óbitos desde o início da pandemia.

21h39 - Cabo Verde registou mais dois óbitos provocados pela covid-19, aumentando para 251 o total de mortes associadas à doença no país, que registou 113 novos infetados, o menor valor diário dos últimos 34 dias.

O Ministério da Saúde e da Segurança Social avançou em comunicado que os laboratórios de virologia analisaram 1.022 amostras no domingo e encontraram 113 novos casos positivos do novo coronavírus, numa taxa de positividade de 11,1% e o menor valor diários dos últimos 34 dias, quando em 13 de abril foram anunciados 121 casos.

Na cidade da Praia foram reportados 28 novos infetados, mais do que os restantes concelhos da ilha de Santiago, nomeadamente Santa Catarina (18), São Domingos e São Salvador do Mundo (um cada), Santa Cruz (seis) e três cada em São Miguel e São Lourenço dos Órgãos. Os restantes infetados foram diagnosticados em São Vicente (22), Sal (três), Maio (quatro), Brava (seis), Santo Antão com 16, sendo oito cada em Porto Novo e Ribeira Grande, um em Mosteiros (Fogo) e outro no Tarrafal de São Nicolau.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias de Cabo Verde registaram mais dois óbitos, um na Praia e outro em São Vicente, e o país aumentou para 251 o total de mortes provocadas pela doença.

21h37 - Segurança Social procura responder a dúvidas sobre apoios em pandemia

A Segurança social contratou 70 pessoas só para atendimento covid-19. O reforço serve essencialmente para responder a dúvidas relacionadas com os apoios extraordinários da pandemia.
21h01 - Educação. Ministro realça em Bruxelas aposta no setor nos planos pós-pandemia

Os ministros da educação e ensino superior da União Europeia quiseram deixar claro, em Bruxelas, que é fundamental potenciar e diversificar as fontes de financiamento para o setor.

A educação deve ser um dos pilares da recuperação económica pós-pandemia e o de Portugal vai nesse sentido.

Os ministros portugueses consideram que a inclusão e a equidade são palavras de ordem na educação e garantem que o novo programa Erasmus Plus, a apresentar a 18 de junho pela Presidência portuguesa, também vai permitir que mais jovens e mais adultos possam participar neste intercâmbio.
20h57 - O presidente da Conferência das Regiões Ultraperiféricas quer que estas zonas possam ser consideradas como laboratórios imunológicos.
20h53 - EUA. Restrições sanitárias começam a ser levantadas
20h47 - Desconfinamento em vários países europeus sob a sombra de novas variantes
20h45 - Movimento de turistas começa a notar-se em Lisboa
20h41 - Laboratório francês Sanofi pode ter vacina até ao final do ano

O laboratório francês Sanofi anunciou que a sua vacina está a ter bons resultados nos ensaios clínicos e o seu presidente disse mesmo que este novo medicamento pode começar a ser produzido até ao final do ano.

"A vacina estará disponível, espero, no fim do ano. Assim que os resultados da terceira fase de ensaios forem concluídos e se forem bons, vamos registar a vacina juntos das autoridades norte-americanas e europeias e estará disponível no último trimestre do ano", disse hoje Olivier Bogillot em declarações ao canal de televisão BFMTV.

20h37 - BCP tem 8 mil milhões de euros de crédito em moratórias
20h33 - Madeira recebe quase um milhar de turistas britânicos
20h31 - Depois de todos os confinamentos, o turismo britânico regressa em força ao Algarve
20h27 - Vacinas. Governo ainda pondera necessidade de terceira dose
19h57 - Madeira alarga horário de fecho de bares e restaurantes até às 11

O horário de encerramento dos bares e restaurantes na Madeira vai ser alargado para as 23:00, a partir de sexta-feira, e o recolher obrigatório passará a vigorar entre as 00:00 e as 5:00, indicou o presidente do Governo Regional.

"É isso que vamos deliberar na quinta-feira, para entrar em vigor às 00:00 de sexta-feira", afirmou Miguel Albuquerque, em declarações à margem de uma visita à Clínica Arriaga (medicina dentária), no Funchal.

Na Região Autónoma da Madeira, os restaurantes e bares podem estar abertos até às 22:00 com uma lotação até 50%, com cinco pessoas por mesa, e nos bares não é permitido "beber ao balcão ou de pé".

O recolher obrigatório vigora, atualmente, entre as 23:00 e as 5:00, incluindo aos fins de semana.

"Sexta-feira o novo horário já está em vigor", declarou o líder do executivo, de coligação PSD/CDS-PP, sublinhando que está em curso uma política de abertura gradual e alargamento das restrições. E reforçou: "Isso não implica que não seja imperativo e fundamental cumprir as regras de distanciamento, cumprir as normas emanadas da Direção Regional de Saúde".

19h41 - Secretário de Estado diz que final da Taça de Portugal não terá público

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, fez saber que a final Taça de Portugal de futebol entre Sporting de Braga e Benfica, que será disputada domingo em Coimbra, não terá público.

João Paulo Rebelo disse que o Governo não coloca a hipótese de permitir a presença de público na final a ter lugar em Coimbra, como uma espécie de teste-piloto, à semelhança do que fez para a última jornada do campeonato, decisão que a Liga de clubes hoje declinou em nome da equidade entre os clubes.

"Não, neste momento, não [o Governo não coloca essa hipótese]. O Governo deu uma hipótese para que acontecessem um conjunto de testes-piloto neste final de época para simbolizarmos que a próxima se inicie com público nos estádios. A ideia de haver público na última jornada passava por ser só do clube visitado, o que seria manifestamente impossível de acontecer na final da Taça", afirmou, à margem da apresentação do Livro do Centenário - História do Sporting Clube de Braga.

João Paulo Rebelo disse que esse é um cenário que não coloca nesta altura e, questionado se se pode vir a colocar, respondeu que "não haverá condições para que isso aconteça".

"Até porque fomos muito claros na abertura dada: era à I Liga, na última jornada e não se falou em nada da final da Taça de Portugal", disse.

Questionado sobre a presença de público na final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão, no Porto, entre o Manchester City e o Chelsea, o governante notou que esse era "um requisito" para que o jogo viesse para Portugal.

"São circunstâncias muito distintas. Quando forem conhecidas as condições em que esses adeptos se vão deslocar ao nosso país, toda a gente vai perceber bem as medidas absolutamente extraordinárias que vão ser tomadas. Esse era um requisito da UEFA, estava em cima da mesa organizar ou não mediante a possibilidade de ter público e o Governo tomou uma opção", explicou.

19h37 - As autoridades de saúde da Madeira diagnosticaram nove novos casos de infeção pelo novo coronavírus e mais 21 recuperados nas últimas 24 horas, existindo 240 situações ativas.

O boletim epidemiológico sobre a pandemia da covid-19 divulgado pela Direção Regional de Saúde (DRS) indica que dos novos infetados, oito são casos de transmissão local, associados a contactos positivos, e um é importado da região de Lisboa e Vale do Tejo.

No documento, é também indicado que a região tem à data de hoje "240 casos ativos, dos quais 18 são casos importados e 222 são de transmissão local", que estão a cumprir isolamento.

19h24 - A Itália registou 3.455 novos casos da doença covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades italianas, numa altura em que o país continua a aliviar as restrições e prepara, para junho, o fim do recolher noturno obrigatório.

Com o registo destes novos contágios, o país totaliza, até à data, 4.162.576 casos de pessoas que ficaram infetadas com o novo coronavírus (SARS-Cov-2), de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

O país somou 140 óbitos nas últimas 24 horas, elevando para 124.296 o número total de mortes atribuídas à doença covid-19 no território italiano desde o início da crise pandémica, em fevereiro de 2020, de acordo com a mesma fonte.

Dos atuais 322.891 casos de covid-19 ativos em Itália, 13.778 estão hospitalizados, incluindo 1.754 doentes que se encontram em unidades de cuidados intensivos (UCI).

19h22 - A Espanha registou 11.061 novos casos de covid-19 nos últimos três dias, elevando para 3.615.860 o total de infetados até agora, continuando o número de contágios a descer.

Os serviços sanitários também notificaram mais 93 mortes atribuídas à pandemia durante o fim de semana, passando o total de óbitos para 79.432.

19h18 - Porto de Leixões preparado para receber navios de cruzeiro

O porto de Leixões, em Matosinhos, está preparado para voltar a receber navios de cruzeiro, cumprindo as normas impostas pelas autoridades de saúde no âmbito do combate à covid-19, anunciou a administração portuária.

"Após mais de um ano sem poder receber navios de cruzeiro, o Porto de Leixões encontra-se já preparado para a retoma da atividade que espera intensa nos próximos anos, em articulação com as autoridades de saúde", diz em comunicado a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Relativamente ao porto de Leixões, no distrito do Porto, a APDL recorda as normas gerais de acordo com as quais, no âmbito do processo de levantamento gradual das restrições impostas para travar a covid-19, "a partir das 00:00 horas desta segunda-feira e até às 23:59 horas de 30 de maio, é permitido o embarque, desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro em portos localizados em território nacional continental". Isto, com exceção de passageiros cuja origem ou destino sejam países para os quais só se admite a realização de viagens essenciais.

O despacho conjunto dos ministérios da Defesa, Administração Interna, Saúde e Infraestruturas prevê, contudo, exceções para países que registem uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como é o caso da Suécia, Países Baixos, Croácia, Lituânia, África do Sul, Brasil e Índia.

Congratulando com o levantamento das restrições, o Porto de Leixões alerta que, para os passageiros beneficiarem desta medida, é necessária a apresentação de comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores à hora do embarque ou desembarque. Esta exigência não é aplicável a crianças com menos de 24 meses de idade.

18h45 - Relatório do INSA mostra aumento da imunidade contra a covid em Portugal

As conclusões estão no "Resultados da segunda fase do Inquérito Serológico COVID-19", do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA): há um "aumento da imunidade contra a COVID-19 em Portugal".


No estudo, adverte-se, contudo, que "deve ser prestada particular atenção aos grupos etários e regiões menos afetadas pela epidemia e por isso com menores níveis de seroprevalência adquirida na sequência de uma infeção anterior".

"Em relação à primeira fase do ISN-COVID-19 (maio-julho 2020), destaca-se também a menor diferença entre a seroprevalência estimada e a incidência de COVID-19, o que indica um aumento da capacidade de diagnóstico de COVID-19 no país, com consequente decréscimo da fração de infeções não diagnosticadas, estando estes resultados em concordância com o progressivo aumento de testagem observado em
Portugal nos últimos meses".

"Os resultados agora apresentados indicam também a existência de uma elevada proporção de pessoas com anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 (98,5 %) e com elevadas concentrações de anticorpos (média geométrica: 8.561 UA/ml) após a segunda dose da vacina, esperando-se um aumento da imunidade à medida que se for concretizando o Plano de Vacinação, que deve ser complementado com as medidas de proteção individual e coletivas recomendadas pelas Autoridades de Saúde, dadas as atuais lacunas no conhecimento sobre duração da proteção pós vacinação", lê-se no documento.

18h21 - Maioria das empresas não pediu apoios por não preencher requisitos - CIP

A maioria das empresas (59%) não se candidatou a medidas de apoio à economia nos últimos três meses sobretudo por considerar que não preenchem as condições exigidas, segundo um estudo divulgado hoje pela CIP - Confederação Empresarial de Portugal.

Este é um dos resultados do 15.º inquérito realizado no âmbito do projeto "Sinais Vitais", desenvolvido pela CIP, em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE, que conta com uma amostra de 441 empresas, das quais 6% são grandes empresas.

De acordo com o documento, 59% das empresas inquiridas no início de maio não se candidataram a medidas de apoio nos últimos três meses e, destas, 43% não o fez por considerar que não preenchia as condições necessárias de elegibilidade.

Por outro lado, 38% das empresas não se candidataram por não necessitarem e 7% indicaram que têm ainda intenção de requerer os apoios.

Das 41% empresas que se candidataram aos apoios, 73% obtiveram aprovação e 84% destas últimas já receberam o apoio.

A grande maioria das empresas (85%) continua a considerar que os apoios públicos estão aquém ou muito aquém do que necessitam, com 15% a defenderem que as medidas estão à altura das dificuldades.

O documento mostra que 61% dos empresários e gestores de topo consideraram no início de maio que os apoios são burocráticos ou muito burocráticos, ainda assim, uma melhoria face aos 66% registados pelo barómetro no mês anterior.

Para o vice-presidente da CIP Armindo Monteiro, os dados mostram que "a vacina (contra a covi-19) ainda não chegou às empresas" e que a recuperação será rápida apenas para algumas.

"Se os apoios não chegarem em tempo oportuno, de pouco servirão", afirmou o dirigente da confederação patronal.

18h03 - Limitação de idade na vacina da Janssen "pode não ser definitiva"

A limitação da administração da vacina da Janssen contra a covid-19 apenas a pessoas com mais de 50 anos de idade "pode não ser definitiva", admite o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Em declarações aos jornalistas após a apresentação dos resultados da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, António Lacerda Sales frisou que este tema "ainda está em ponderação", já depois de o coordenador da 'task force' que coordena o programa de vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, ter alertado para a possibilidade de não aproveitamento de 2,7 milhões de vacinas.

"Neste momento, de facto, os normativos dão indicação para idades superiores a 50 anos, mas poderá não ser definitiva. Vai depender da evolução dos estudos, das eventuais complicações que possam surgir ou não, nomeadamente ao nível do tromboembolismo. Portanto, devemos esperar, porque pode haver também evolução nos próprios normativos e essa pode não ser uma decisão definitiva", afirmou.

Com diversos estudos a indicarem uma diminuição do número de anticorpos contra a doença ao longo do tempo, o governante foi confrontado com a eventual necessidade de uma terceira dose de vacinas, mas recusou usar essa designação e salientou que são precisos mais estudos para se fazer luz sobre este tema.

17h59 -  Marcelo diz que bastou SMS para vacinas seguirem para Cabo Verde

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse hoje que a cedência de 24.000 vacinas contra a covid-19 a Cabo Verde foi acertada pelos governos dos dois países numa semana e que bastou uma SMS do homólogo cabo-verdiano.

Em declarações no Palácio Presidencial, na cidade da Praia, após ter sido recebido pelo chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, o Presidente português explicou que a antecipação da entrega das vacinas por Portugal, concretizada na sexta-feira, resultou do primeiro contacto entre ambos, há uma semana.

"E chegaram as vacinas e chegou esta nova equipa dupla portuguesa (médica) e nisto houve uma convergência que demonstra o grau excelente das relações entre os dois países, mas também o empenho excecional do Presidente Jorge Fonseca (...) Primeiro mandou-me uma mensagem escrita (SMS), depois falámos telefonicamente e foi possível numa semana pôr de pé o que é um contributo mais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que está de visita, esta tarde, a Cabo Verde.

Além das 24.000 doses de vacinas da AstraZeneca cedidas por Portugal, devido à situação pandémica em Cabo Verde, que tem enfrentado máximos de novos infetados e mortos por covid-19 desde abril, duas equipas médicas chegaram no domingo ao arquipélago para reforçar o apoio nos hospitais.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou neste processo contou com a "reação imediata" do Governo e que "mais apoios haverá no futuro" por parte de Portugal.

Igualmente em declarações aos jornalistas, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, reconheceu que a cedência das vacinas representou um gesto "de muita amizade e muita fraternidade" por parte de Portugal, que começou com um contacto direto para o homólogo português.

"Realmente demos uma contribuição, um empurrãozinho, através de mensagem escrita e depois uma conversa, dada a situação, circunstancial, esperamos, de aumento do número de casos de infeções de covid-19 em Cabo Verde. E muito rapidamente, em poucos dias, nós recebemos as vacinas e o apoio do reforço das equipas médicas portuguesas", disse ainda.

"Isto só é possível acontecer deste modo num relacionamento entre dois países que são verdadeiramente países que lidam um com o outro com base na fraternidade, na amizade e na cumplicidade", destacou Jorge Carlos Fonseca.

17h53 - BCP tinha 8.018 milhões em moratórias no fim de março

O banco tinha 8.018 milhões de euros em créditos com moratórias no final de março, menos 7,6% do que no final de 2020, segundo a informação hoje divulgada na apresentação das contas do primeiro trimestre.

Do valor de créditos com moratórias (suspensão de pagamento de capital e/ou juros), que representam 21% do total da carteira de crédito em Portugal, 4.597 milhões de euros são referentes a crédito a empresas e 3.421 milhões de euros a crédito a particulares/famílias.

O crédito a famílias com moratórias é maioritariamente (96%) crédito hipotecário (sobretudo crédito à habitação).

Segundo o BCP, no primeiro trimestre, "verificou-se uma redução significativa das moratórias, em particular da moratória privada", o que levou a "uma diminuição do valor das exposições sujeitas a moratória no segmento de particulares". No final de março, 91% do crédito com moratórias era crédito regularizado, sendo o restante crédito em que os clientes têm tido problemas em pagar a dívida.

Quanto às moratórias que terminaram em março, segundo o banco, não tiveram impacto significativo no crédito em incumprimento. A maioria das moratórias termina, contudo, em 30 de setembro.

17h43 - A vacinação contra a covid-19 na Madeira foi retomada hoje à tarde, depois de ter sido interrompida durante duas horas devido a sinais de humidade externa em algumas embalagens da Pfizer, indicou o secretário regional da Saúde.

"Tivemos, de facto, um problema no transporte com duas caixas, em que houve rotura do invólucro de papelão junto às pegas, mas a temperatura manteve-se sempre adequada para as vacinas da Pfizer, abaixo dos 70 graus negativos", disse Pedro Ramos.

17h23 - O Estado de Nova Iorque (EUA) deixa de exigir o uso de máscara às pessoas que já estão vacinadas.

17h20 - Bolsonaro chama idiotas aos brasileiros que mantêm isolamento social

O Presidente do Brasil criticou os brasileiros que seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e mantêm isolamento social na pandemia, a quem chamou de 'idiotas', em conversa com seus apoiantes hoje, em Brasília.

"O agro (negócio) realmente não parou. Tem uns idiotas aí, o 'fique em casa'. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome", disse Bolsonaro.

"E daí ficam reclamando de tudo. Agora, quem tem salário fixo ou tem uma gorda aposentadoria (pensão por reforma), aí pode ficar em casa a vida toda, sem problema nenhum", acrescentou.

Jair Bolsonaro é um crítico das medidas restritivas determinadas por autoridades locais no Brasil por acreditar que atrapalham a economia do país.

O Presidente brasileiro rejeita seguir protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, como o uso de máscara e o distanciamento social, e costuma defender medicamentos com eficácia não comprovada como a cloroquina no tratamento do vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19.

17h18 - Duas escolas encerradas em Vendas Novas devido a quatro casos ativos

Duas escolas em Vendas Novas, distrito de Évora, encontram-se encerradas após uma funcionária e três alunos terem sido infetados pela covid-19, disse à Lusa fonte do município.

De acordo com a mesma fonte, encontra-se encerrada uma escola do primeiro ciclo, pertencente ao Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, após três alunos terem testado positivo, estando desta forma todos os estudantes "em quarentena até ao dia 24".

A mesma fonte indicou que está também encerrado o Colégio Laura Vicunha, estabelecimento de ensino particular, após uma funcionária ter testado positivo.

"Da testagem efetuada a professores e alunos todos deram negativo, mas vão ficar em quarentena até sexta-feira", indicou.

A fonte revelou ainda que "há registo de turmas" pertencentes à Escola Secundária de Vendas Novas que estão a ter aulas "em casa", após uma professora ter ficado infetada.

17h16 - A embaixada da China na Guiné Equatorial anunciou a conclusão da campanha de vacinação contra a covid-19, de forma gratuita, dos cerca de 1.500 cidadãos chineses que vivem no país africano.

Segundo um comunicado, os últimos 50 chineses receberam na sexta-feira a segunda dose da vacina contra a covid-19 num hospital da cidade de Bata, na costa leste da Guiné Equatorial.

A comunidade chinesa foi imunizada com a vacina BBIBP-CorV contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório estatal chinês Sinopharm. Um lote com 100 mil doses da vacina BBIBP-CorV, doadas pelo Governo chinês, aterrou na capital da Guiné Equatorial, Malabo, em 10 de fevereiro, com a vacinação a arrancar oito dias depois.

17h15 - Em Portugal morreram 17.009 pessoas dos 842.381 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

17h11 - A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 3.381.042 mortos no mundo, resultantes de mais de 162,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

17h10 - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que "a situação em diversos países é ainda muito preocupante", apesar da redução de casos de covid-19 pela segunda semana consecutiva.

Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na habitual videoconferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19, transmitida da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Segundo o dirigente da OMS, há países que "tiveram bons resultados" a conter os contágios e que "estão com um aumento dramático de casos de infeções e mortes".

"A situação em diversos países é ainda muito preocupante", afirmou, reiterando que a pandemia "não vai acabar em nenhum lugar até que termine em todos os lugares".

16h48 - Estudo do INSA aponta para redução de anticorpos três meses após infeção

A segunda fase do Inquérito Serológico Nacional (ISN) covid-19 alerta para a redução de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 três meses após a infeção e defende a vacinação em pessoas anteriormente infetadas, segundo o relatório dos resultados hoje apresentado.

O estudo coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), que contou com a participação de 8.463 pessoas, com idades entre 1 e 79 anos, estudadas entre 01 de fevereiro e 31 de março de 2021, em municípios previamente selecionados, considera que este registo "deve ser avaliado em estudo específicos", face à "pertinência de monitorizar a prevalência de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 ao longo do tempo".

"Esta hipótese de decaimento dos anticorpos, justifica a atual opção de vacinar as pessoas previamente infetadas por SARS-CoV-2, apesar de o decaimento de anticorpos ao longo do tempo, e mesmo ausência de anticorpos detetáveis, poderem não corresponder a uma total ausência de proteção, dado o papel da memória imunitária e da manutenção de mecanismos de imunidade celular", indica o documento.

A necessidade de um melhor conhecimento da duração da imunidade pós-infeção e pós-vacinação é reforçada pelo INSA, na medida em que ao expectável aumento do número de pessoas imunes por via das vacinas deverá corresponder uma redução dos anticorpos nas pessoas anteriormente infetadas. O relatório nota as diferenças de seroprevalência nas pessoas que referiram antecedentes relacionados com covid-19, antes e depois de outubro.

"Os nossos resultados sugerem ainda que os indivíduos infetados por SARS-CoV-2 têm valores mais baixos de anticorpos do que os vacinados, à semelhança de resultados obtidos em ensaios clínicos (...), não sendo, no entanto, possível inferir quanto a diferenças no nível de proteção entre pessoas infetadas ou vacinadas. De qualquer modo, estes resultados suportam a opção de vacinação de pessoas previamente infetadas com SARS-CoV-2", pode ler-se no documento.

16h45 - Portugal é terceiro país da União Europeia com menos novos casos por milhão

A média de novos casos diários de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes em Portugal subiu ligeiramente na última semana, mas o país continua entre os três países da União Europeia com menos registos.

O número médio diário de novos casos por milhão de habitantes subiu esta semana de 32,29 para 36,43, colocando Portugal no terceiro lugar entre os estados-membros da União, atrás de Malta, com uma média de 10,68 novos casos a sete dias, e Finlândia, com 35,63 casos.

O país da União com mais novos casos diários é a Suécia, com 414 de média por milhão de habitantes, seguida da Lituânia (404), Países Baixos (319), Letónia (304) e Chipre (266).

Quanto à média diária de novas mortes com covid-19 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal mantém-se em 0,21 e é o terceiro país da União em melhor posição neste indicador, atrás da Dinamarca, com uma média de 0,12, e Malta, que está em zero.

O país com este indicador mais elevado volta a ser a Hungria, que tem uma média diária de 8,4, seguida da Croácia (8,3), Bulgária (6,7), Polónia (6,2) e Eslováquia (5,3).

A média móvel da UE para novas mortes diárias desceu de 3,73 para 2,99 e a mundial desceu nos últimos sete dias de 1,66 para 1,58.

Quanto a novos casos diários, a média móvel europeia desceu de 185 para 143 e a mundial desceu de 99 para 86.

Na vacinação, Malta continua à frente, com mais de 31 por cento da população completamente vacinada e Portugal está no meio da tabela, com 13,4%, acima da média europeia de 12,8%.

Em relação a média diária de novas mortes por milhão de habitantes atribuídas à covid-19, o Uruguai continua na pior situação (13,8), seguido da Argentina (10,1), Colômbia (9,6), Paraguai (9,3) Peru (9,1) e Brasil (10).

16h32 - OMS alerta para défice de 190 milhões de doses de vacinas para Covax

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para um défice de 190 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, até ao fim de junho, para o mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax, codirigido pela OMS.

O alerta foi deixado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na videoconferência de imprensa regular sobre a pandemia da covid-19, transmitida da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Segundo o dirigente da OMS, o Covax entregou à data 65 milhões de doses a 124 países, mas tem até ao fim de junho um défice de 190 milhões de doses.

Tedros Adhanom Ghebreyesus voltou a pedir aos países ricos que doem ao Covax doses compradas em excesso e que os fabricantes "honrem os seus compromissos" e "façam entregas" de vacinas "o mais rápido possível", estabelecendo inclusive acordos com empresas fabris que possam acelerar a sua produção.

"Precisamos de vacinas agora!", frisou.

De acordo com o diretor-geral da OMS, a farmacêutica Pfizer comprometeu-se a entregar ao Covax 40 milhões de doses em 2021, mas a maior parte só estará disponível durante o segundo semestre do ano.

A empresa de biotecnologia Moderna acordou a entrega de 500 milhões de doses ao Covax, mas a maioria só chegará em 2022.

"Pedimos que entregue milhares de doses ainda em 2021", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O médico etíope pediu, ainda, "financiamento imediato" para o plano de resposta da OMS à pandemia, para poder acorrer aos países mais afetados.

"A pandemia está longe de acabar", relembrou, evocando a falta de vacinas e oxigénio médico e a disseminação de variantes do coronavírus SARS-CoV-2.

16h27 - Número de presos cai no Brasil durante a pandemia

O número de pessoas presas no Brasil caiu de 709,2 mil em fevereiro de 2020 para 687,5 mil em fevereiro de 2021, período que abrange o primeiro ano da chegada da covid-19 ao país.

Segundo dados divulgados pelo portal G1 dentro do projeto Monitor da Violência, que apresenta informações oficiais dos 26 estados e do distrito federal, a queda do encarceramento no país não foi suficiente para mudar o quadro de lotação das prisões, que tem vagas para manter 440,5 mil presos.

Assim, o sistema prisional brasileiro regista um défice de 247 mil vagas, um total que desconsidera os presos em regime aberto e os que estão em prisões de delegacias da Polícia Civil. Se forem contabilizados esses presos, o número passa de 750 mil no país.

O portal brasileiro informou também que a percentagem de presos provisórios, que estão detidos e ainda não passam por um julgamento, voltou a subir de 31,2% para 31,9% do total de presos.

O levantando também citou informações sobre a disseminação da doença que dão conta de um agravamento da pandemia de covid-19 no interior das unidades prisionais.

Citando um relatório de inspeção feito pelo Mecanismo Nacional de Combate à Tortura no estado brasileiro do Acre, o portal informou que além da superlotação os presos enfrentaram muitos problemas na pandemia.

"Houve um período em que a grande maioria dos presos apresentou sintomas relacionados à covid-19, como febre, dor de cabeça e dificuldade de respirar", disse o relatório.

"No entanto, eles não obtiveram atendimento médico e ainda relatam que em alguns casos foi ministrado apenas medicação analgésica. Quando os presos solicitaram atendimento, eram espancados pelos policiais penais", acrescentou.

Dados oficiais informa que pelo menos 200 presos morreram de covid-19 no país e outros 57 mil foram infetados.

Além disso, 237 funcionários do sistema prisional morreram com a doença e 20 mil se contaminaram.

16h23 - O centro de contacto do Instituto da Segurança Social (ISS) especializado em medidas covid-19 tem já 73 operadores em permanência, que atendem diariamente, em média, cerca de 2.500 chamadas, tanto de cidadãos como de empresas.

16h21 - Moçambique registou mais dois óbitos por covid-19, elevando o total para 828 mortes, e 21 novos casos nas últimas 24 horas.

16h19 - SNS com ventiladores "suficientes para necessidades atuais"

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem 2.166 ventiladores mecânicos invasivos, sendo "suficientes para satisfazer as necessidades atuais do SNS", indica o último relatório do estado de emergência agora divulgado.

"Até ao dia 30 de abril, tinham sido entregues aos hospitais 1.024 ventiladores, decorrentes de compras e de doações, pelo que o SNS conta atualmente com um total de 2.166 ventiladores mecânicos invasivos, sendo estes suficientes para satisfazer as necessidades atuais do SNS", lê-se no documento hoje entregue na Assembleia da República.

16h15 - Seis trabalhadores agrícolas com covid transferidos para ZAP de Tavira

Seis trabalhadores agrícolas com covid-19 foram hoje encaminhados para a Zona de Apoio à População (ZAP) de Tavira, que reabriu para acolhê-los devido à falta de condições para isolamento nas suas habitações, disse à Lusa a presidente da autarquia.

"Foram transferidos seis indivíduos para a ZAP, de duas habitações diferentes, e vão ficar por lá. Já foi feita a avaliação médica e, por enquanto, está tudo bem. Vamos ver como evolui agora a situação", afirmou Ana Paula Martins, presidente daquela autarquia do distrito de Faro.

A autarca justificou a decisão - tomada hoje depois de uma visita das autoridades de saúde às duas habitações particulares onde os trabalhadores estavam alojados -, com o facto de "uma das casas ter apenas uma casa de banho e não haver quartos individuais para se fazer o isolamento dos infetados".

Segundo Ana Paula Martins, o objetivo é, também, "garantir que (os trabalhadores) não saem" dos locais onde estão em isolamento, porque "as forças de segurança fazem rondas periódicas, mas não podem estar presentes nos locais em permanência".

15h54 - Odemira. São Teotónio interpõe providência cautelar para avançar no desconfinamento

A Junta de Freguesia de São Teotónio, no concelho de Odemira, interpôs hoje uma providência cautelar para avançar para o mesmo patamar de desconfinamento da generalidade de Portugal continental, disse à Lusa uma fonte da autarquia.

O processo deu hoje entrada no Tribunal Central Administrativo Sul, em Lisboa, e pede que a freguesia de São Teotónio, onde, na terça-feira, foi levantada a cerca sanitária que vigorava desde 30 de abril devido à elevada incidência de covid-19, possa ser tratada "em pé de igualdade" e avançar no desconfinamento "na mesma medida" que as restantes autarquias.

Segundo a mesma fonte, trata-se de "uma questão de direitos" e de "tratamento igual" em relação ao resto do país.

Os responsáveis autárquicos não entendem os motivos pelos quais São Teotónio não pode avançar no desconfinamento além da fase que vigorou em Portugal continental a partir de 5 de abril, uma vez que a própria ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, admitiu, na quinta-feira, que os casos naquela freguesia estão "identificados e confinados".

"A freguesia de São Teotónio mantém ainda níveis de incidência elevados (de covid-19), ainda que as autoridades de saúde digam que não existe neste momento transmissão comunitária. Ou seja, mesmo existindo um elevado número de casos eles estão identificados e confinados", afirmou a ministra, na conferência de imprensa realizada no final da reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.

Face a este cenário, Mariana Vieira da Silva explicou que o Governo decidiu que a freguesia de São Teotónio tem condições para "dar um passo no desconfinamento" e pode reabrir lojas e esplanadas, embora ainda não possa "acompanhar o resto do país".

Assim, esta freguesia passa a ter as regras estabelecidas para a fase de desconfinamento que teve início em 5 de abril.

No entanto, a freguesia de Longueira-Almograve, que tinha estado em cerca sanitária, tal como São Teotónio, juntou-se ao patamar de desconfinamento em que se encontra a generalidade de Portugal continental.

15h37 - Fórum Económico Mundial anula a edição de Singapura e marca encontro para 2022.

15h33 -  Arranca vacinação para maiores de 60 anos na África do Sul

A África do Sul iniciou hoje a segunda fase do programa de vacinação em massa contra a covid-19, inoculando maiores de 60 anos, bem como 1,2 milhões de profissionais de saúde ainda por vacinar.

As autoridades da saúde sul-africanas anunciaram que o objetivo é agora vacinar cinco milhões de cidadãos a partir dos 60 anos até ao fim do mês de junho com a vacina da Pfizer, em 87 pontos de vacinação em todo o país, o mais afetado pela doença do continente africano.

Nesse sentido, o Governo anunciou que o programa de vacinação contra a covid-19 conta a partir de hoje com 975.780 doses da Pfizer, após a chegada ao país de 325.260 doses do mesmo fármaco na noite de domingo.

"Vamos terminar a inoculação de 1,2 milhões de funcionários da saúde até ao final da semana", adiantou, em comunicado, o ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkhize.

"Cinco milhões de cidadãos serão vacinados até ao fim de junho, desde que seja feito o fornecimento de vacinas tal como antecipamos", salientou.

O governante referiu que o Governo sul-africano estima receber até ao fim do mês de junho 4,5 milhões de doses da farmacêutica Pfizer e 2 milhões de doses da Johnson & Johnson logo que esteja disponível para o mercado.

De acordo com dados divulgados pelo ministro da Saúde, mais de 1,2 milhões de cidadãos com 60 anos e mais de 914.000 profissionais de saúde registaram-se online para serem vacinados.

Na província de Gauteng, onde reside a grande maioria da comunidade portuguesa e de lusodescendentes, o governo provincial sul-africano estima inocular 1,3 milhões de cidadãos maiores de 60 anos.

15h27 - A Guiné-Bissau registou na última semana cinco casos positivos para o novo coronavírus, para um total acumulado de 3.746.

Segundo o boletim epidemiológico, entre 10 e 16 de maio, a Guiné-Bissau registou cinco casos positivos de covid-19, quatro dos quais no Setor Autónomo de Bissau e um na região dos Bijagós. Desde o início da pandemia, registou um total acumulado de 3.746 casos de covid-19 e 67 vítimas mortais, enquanto 3.451 pessoas já foram dadas como recuperadas da doença.

15h19 - Vacina da Pfizer pode ser guardada no frigorífico até um mês

Um frasco da vacina anticovid-19 da BioNTech/Pfizer pode ser armazenado num frigorífico normal até um mês, anunciou a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), esperando que a alteração facilite o processo de vacinação ao nível europeu.

Em comunicado, o regulador europeu explica que o seu comité de medicamentos humanos "recomendou uma alteração às condições de armazenamento aprovadas para a Comirnaty, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela BioNTech e Pfizer, que facilitará o manuseamento da vacina em centros de vacinação em toda a UE".

Em concreto, "esta alteração alarga de cinco dias para um mês - 31 dias - o período aprovado para armazenamento do frasco não aberto e descongelado a 2-8°C, ou seja, num frigorífico normal após a retirada do congelador", acrescenta a EMA.

A agência europeia explica que esta decisão surge após uma análise dos "dados adicionais do estudo de conservação apresentados à EMA pelo titular da autorização de introdução no mercado", adiantando esperar que esta "maior flexibilidade no armazenamento e manuseamento da vacina tenha um impacto significativo no planeamento e logística da administração da vacina nos Estados-membros da UE".

O regulador europeu conclui estar ainda em "diálogo contínuo com os titulares da autorização de introdução no mercado das vacinas contra a covid-19", isto é, as farmacêuticas, caso queiram "introduzir melhorias no fabrico para melhorar a distribuição de vacinas na UE".

Assente na tecnologia do ARN mensageiro, a vacina Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech) é uma das quatro aprovadas na UE, às quais se juntam os fármacos da Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

A ferramenta `online` do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE e que tem por base as notificações dos Estados-membros, revela que até ao momento uma média de 14,4% da população da UE está totalmente inoculada (com as duas doses da vacina contra a covid-19), enquanto cerca de 36% recebeu a primeira dose.

Em termos absolutos, isto equivale a 183 milhões de doses de vacinas administradas de 217 milhões de doses recebidas, sendo que os dados do ECDC dependem sempre das comunicações dos países.

Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em doses aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como aliás aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.

A vacina da Pfizer/BioNTech tem sido a mais procurada pela Comissão Europeia para superar estes problemas e manter o ritmo de vacinação na UE.

14h58 - Madeira suspendeu vacinação devido a embalagens com sinais de humidade

A campanha de vacinação contra a covid-19 foi hoje interrompida na Madeira porque algumas embalagens das vacinas da Pfizer apresentaram sinais de humidade externa, anunciou o Governo Regional.

“Informamos que a campanha de vacinação contra a covid-19 será hoje [17 de maio] interrompida, em virtude do facto de duas das cinco embalagens das vacinas entregues, hoje, na farmácia do Hospital Dr. Nélio Mendonça apresentarem sinais de humidade externa”, lê-se na nota divulgada pelo gabinete do secretário da Saúde e Proteção Civil do arquipélago.

No documento, o executivo madeirense adianta que a farmácia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, “comunicou de imediato com a Pfizer e recebeu indicações para não utilizar as vacinas”.

Também salienta que esta situação “está a ser avaliada pelos técnicos da farmácia” da unidade hospitalar do Funchal, em articulação com a equipa de qualidade global da farmacêutica.

“A decisão final ficará a cargo da Pfizer”, sublinha a mesma nota, complementando que as pessoa que foram convocadas para a vacinação no dia de hoje terão a administração “oportunamente reagendada”.

De acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades de saúde da Madeira, já foram administradas na região 122.456 vacinas.

14h40 - Açores retomam Voucher Destino Seguro para incentivar testes prévios

O Governo dos Açores aprovou uma resolução que retoma a iniciativa “Voucher Destino Açores Seguro”, com a atribuição de um incentivo financeiro para promover a realização de testes de despiste ao SARS-CoV-2 prévios ao embarque para a região.

A deliberação foi tomada em Conselho do Governo (de coligação PSD/CDS-PP/PPM), que se reuniu por videoconferência, nos dias 10 e 12 de maio, e cujas decisões foram hoje anunciadas.

O incentivo financeiro atribuído a quem faz o teste previamente é depois “utilizável, exclusivamente, na aquisição de bens ou serviços, em qualquer dos estabelecimentos da rede de aderentes", lê-se no comunicado enviado às redações.

De acordo com a nota, o “Voucher Destino Seguro Açores” é fixado "em 35 euros para todos os passageiros não residentes, com idade superior a 12 anos, que embarquem em aeroportos situados em território continental e na Região Autónoma da Madeira, bem como para as restantes viagens com origem no estrangeiro e que desembarquem nos aeroportos nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial, sendo emitido um ‘voucher’ por cada passageiro".

14h02 - Portugal regista mais 199 infetados e dois óbitos

Portugal registou nas últimas 24 horas 199 novos casos de Covid-19, num total de 842.381 casos desde o início da pandemia. Quanto ao número de óbitos, houve mais dois mortos, num total de 17.009.

Quanto ao número de casos em internamento, há mais uma pessoa internada em enfermaria com Covid-19, num total de 246 doentes, e menos quatro em cuidados intensivos (total de 72 pessoas internadas em cuidados intensivos em todo o país).

O índice de transmissibilidade (Rt) está no 1,00 a nível nacional.

Segundo o último boletim epidemiológico da DGS, recuperaram da doença mais 291 pessoas, o que eleva o total para 803.191.

O nível de incidência está, a nível nacional, nos 50,5 casos de infeção por cem mil habitantes.

Os números anteriores destes indicadores, divulgados na sexta-feira, indicavam um Rt de 0,95 e uma incidência de 50,3 casos por 100 mil habitantes.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância 18.505 pessoas, menos 303 que na véspera.

Portugal tem nesta altura 22.181 casos ativos, menos 94 do que ontem.

13h48 - Macau aumenta observação médica até 28 dias

Macau vai prolongar, a partir de terça-feira, o período de observação médica de 21 para 28 dias para quem regressar ao território de alguns países, anunciaram hoje as autoridades de saúde.

Quem regressar da Índia, do Paquistão, das Filipinas, do Nepal e do Brasil vai passar, a partir de terça-feira, a cumprir 28 dias de quarentena, período que será alargado para 35 dias caso seja detetada a presença de anticorpos do novo coronavírus, devido ao risco de reinfecção, disseram.

Por outro lado, as autoridades do território indicaram que, a partir de terça-feira, quem tiver concluído o processo de vacinação (duas doses) há 14 dias será dispensado de apresentar os resultados de testes de ácido nucleico para participar em eventos de grande escala na comunidade local.

Esta medida abrange participantes em festivais, atividades culturais, recreativas e desportivas, eventos de restauração coletiva com mais de 400 pessoas e em outros eventos nos quais não se consiga usar máscara ou manter dois metros de distância.

A medida não está relacionada com a passagem da fronteira, salientaram.

13h20 - Ilha açoriana de São Miguel com oito novos casos

A ilha de São Miguel, nos Açores, registou, nas últimas 24 horas, oito novos casos de covid-19, detetados nas 692 análises realizadas nos laboratórios de referência da região, adianta hoje o comunicado da Autoridade de Saúde açoriana.

De acordo com o boletim diário daquela entidade, os novos casos na maior e mais populosa ilha açoriana foram diagnosticados "em contexto de transmissão comunitária".

Assim, no concelho da Ribeira Grande há cinco novos casos, todos em Rabo de Peixe, em Ponta Delgada há um novo caso, em São Roque, e no concelho de Vila Franca do Campo foram detetados dois novos casos, em Água de Alto.

Hoje os Açores registam, ainda, a recuperação de um doente nas Lajes, da ilha das Flores.

Estão atualmente internados seis doentes, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, mantendo-se um em cuidados intensivos.

A região conta presentemente com 235 casos positivos ativos, sendo 229 em São Miguel, quatro na Terceira e dois nas Flores.

Há duas cadeias de transmissão ativas no arquipélago, uma nas Flores e outra na Terceira e extinguiram-se 201 até ao momento.

Desde o início da pandemia foram diagnosticados nos Açores 5.203 casos positivos de covid-19, tendo recuperado da doença 4.811 pessoas e falecido 31.

13h05 - Malásia regista novo máximo diário de óbitos

O país do sudeste asiático registou 45 mortos nas últimas 24 horas, o maior número diário até agora, elevando o total para 1947.

Foram ainda registados mais 4446 novos casos de infeção, o que elevou o total para 474.556.

12h35 - Pandemia matou mais de 3,38 milhões de pessoas em todo o mundo

A pandemia provocada pela covid-19 já fez pelo menos 3.381.042 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência francesa de notícias AFP.

Mais de 162.941.730 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje, com base em fontes oficiais.

No domingo, registaram-se 9.624 mortes e 565.136 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (4.106), Brasil (1.036) e Colômbia (520).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 585.970 mortes e 32.940.921 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 435.751 óbitos e 15.627.475 casos, a Índia, com 274.390 óbitos (24.965.463 casos), o México, com 220.433 óbitos (2.381.923 casos) e o Reino Unido, com 127.679 mortos (4.450.777 casos).

12h22 - GNR destaca quase três mil militares para operação do Rali de Portugal

A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou hoje que vai destacar 2.900 militares para a operação de segurança do Rali de Portugal, de quarta-feira a domingo, tornada ainda mais complexa devido à pandemia de covid-19.

Numa conferência de imprensa hoje realizada no Comando Territorial do Porto, o comandante João Fonseca explicou aos jornalistas que perto de três milhares de militares vão apoiar a segurança e trânsito dos pilotos, mas também controlar a presença do público nas zonas autorizadas para o efeito.

“Portugal tem, historicamente, um grande volume de aficionados, o objetivo é que a prova decorra em segurança, levar os espetadores para as zonas de espetáculo, contê-los nas zonas de espetáculo e conseguir o sucesso do rali”, explicou.

Segundo o comandante, a operação tem vindo a ser planeada “há meses”, junto da organização da prova, a cargo do Automóvel Clube de Portugal (ACP), e arranca na quarta-feira, um dia antes do início oficial da corrida.

A GNR, que estará em todos os troços classificativos, apela “ao bom senso, civismo, e responsabilidade de todos”, para que não coloquem em causa a realização do evento.

12h05 - United Airlines vai adicionar mais 400 voos em julho e aumentar serviços para destinos europeus

11h57 - Ryanair passa de lucro a prejuízo de 815 milhões de euros no último ano fiscal

A irlandesa Ryanair revelou hoje que teve um prejuízo de 815 milhões de euros no ano fiscal terminado em 31 de março, contra um lucro de 1.002 milhões de euros no exercício anterior.

Na base deste resultado negativo estão as restrições impostas às viagens no setor da aviação devido à pandemia de covid-19, que provocaram uma queda de 81% na faturação da companhia de baixo custo, para um montante de 1.640 milhões de euros, refere a transportadora aérea em comunicado enviado à bolsa de valores de Londres.

11h43 - Países Baixos abrandam medidas de confinamento

Os Países Baixos vão levantar algumas restrições no confinamento, numa altura em que o número de casos abranda e a campanha de vacinação diminuiu a pressão sobre os hospitais.

Parques de diversão e jardins zoológicos podem reabrir no dia 19. Os restaurantes e bares podem manter as esplanadas abertas até às 20h00.

11h24 - Taiwan recebe mais vacinas numa altura em que os novos casos aumentam

11h12 - Última jornada do campeonato sem público nas bancadas

A Liga de Clubes informou que, ao contrário do que estava previsto, não haverá público nas bancadas na derradeira jornada por motivos de "equidade".

"A Direção da Liga Portugal reuniu-se na manhã desta segunda-feira, num encontro de caráter extraordinário – depois de o ter feito de forma ordinária na passada sexta-feira -, tendo ficado decidido que a última jornada da Liga NOS não terá público em testes-piloto, como chegou a ser uma possibilidade", informa o organismo dem comunicado.

"Entre vários outros motivos, a Direção da Liga Portugal entendeu que não estavam reunidas todas as condições de equidade, quando na jornada 34 existem equipas que, desportivamente, têm o futuro ainda por decidir", explica-se.

11h10 - África com mais 208 mortos e 6.165 infetados nas últimas 24 horas

África registou nas últimas 24 horas mais 208 mortes associadas à covid-19, contabilizando 126.138 óbitos desde o início da pandemia, e 6.165 infetados, de acordo com os mais recentes dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos na região é de 4.684.638 e o de recuperados é de 4.238.692, mais 5.182 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com 2.009.453 casos e 63.122 óbitos associados à doença covid-19.

Nesta região, só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, contabiliza 1.611.143 casos e 55.183 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.411.080 infetados e 42.096 vítimas mortais.

A África Oriental regista 630.179 infeções e 12.113 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 467.088 e o de mortes é de 6.166. Na África Central, os casos de infeção ascendem a 166.838 e há 2.641 óbitos registados.

10h58 - Disneyland Paris vai reabrir a 17 de junho

10h51 - Dubai alivia restrições e permite lotação máxima nos hotéis

10h42 - Timor-Leste regista mais 131 infeções, cerca de 10% com sintomas

As autoridades timorenses registaram 131 novas infeções da SARS-CoV-2, a grande maioria na capital timorense, no último dia, com 13 dos casos a registarem sintomas da covid-19.

Em comunicado, o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) refere que se registaram 119 casos em Díli, cinco em Viqueque, quatro em Bobonaro, dois em Ermera e um em Covalima, com o total de ativos a subir para 2.173 e o total acumulado a subir para 4.589.

Os casos detetados em Díli corresponderam a 21,5% dos 553 testes realizados na capital, com os restantes, fora da cidade, a corresponderem a 4,4% dos 271 testes realizados.

A taxa de incidência é agora de 13,4/100 mil habitantes fora da capital e de 41,9/100 mil habitantes em Díli.

10h35 - Há hotéis algarvios cheios para o período de pausa letiva no Reino Unido

Entre 25 de maio e 6 de junho há uma pausa letiva no Reino Unido e o aumento da procura nesse período leva a que haja mesmo hotéis no Algarve que estão cheios para esse período. Todas as unidades hoteleiras têm vindo a registar um aumento muito significativo da procura, revela João Fernandes, da Região de Turismo do Algarve.


10h20 - Abertura ao turismo aumenta risco de importação de novas variantes

O vice-presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Publica compreende a abertura de Portugal a turistas. A economia precisa. Mas não deixa de alertar para o risco de importação de novas variantes que aumenta com esta realidade.


10h06 - Linha “Crianças em perigo” recebeu mais de 2.700 comunicações de perigo num ano

A presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens alertou que a pandemia de covid-19 agravou a situação dos mais novos, adiantando terem sido recebidas num ano 2.702 comunicações de situações “graves ou muito graves”.

Em declarações à rádio TSF, Rosário Farmhouse adiantou que num ano, a linha telefónica "Crianças em perigo" recebeu 1.006 denúncias (de 19 de maio de 2020 até à última sexta-feira), às quais se somam 1.696 queixas registadas num formulário preenchido ‘online’.

No total, 2.702 comunicações foram encaminhadas para as comissões de proteção locais, que configuram "situações graves ou muito graves".

Rosário Farmhouse adiantou que “todas as comunicações que chegaram tinham fundamento", tendo sido abertos processos.

“Desde o início da linha até hoje recebemos mais de 1.000 chamadas. São em concreto 1.006 chamadas que recebemos. Significa que é uma linha que não existindo antes fazia muito falta. Também desenvolvemos uma nova ferramenta que desenvolvemos em tempos de pandemia (…) que é o formulário ‘online’ através do nosso ‘site’ e nesse recebemos 1.696 comunicações de perigo através do formulário online”, disse.

De acordo com Rosário Farmhouse, a maioria das queixas foram feitas por adultos.

9h58 - Irlanda pondera vacinar pessoas entre os 40 e os 49 anos com vacina da AstraZeneca e da Johnson & Johnson

9h46 - Rússia com mais 9328 infetados e 340 mortos

A Rússia registou mais 9382 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, dos quais 3573 em Moscovo, elevando o total para 4.949.573.

9h34 - Risco de perturbação de luto prolongado

Mais de metade das pessoas que perderam familiares durante a pandemia, estão em risco de sofrerem de perturbação de luto prolongado. A Covid-19 impediu muitos portugueses de acompanharem os entes queridos em fim de vida, e de assistir a cerimónias fúnebres. Agora, um estudo conduzido por quatro universidades do país conclui que 56% dos inquiridos enfrentam problemas relacionados com o luto.


9h19 - Educação deve estar “no centro” dos planos de recuperação pós-pandemia

A Human Rights Watch defendeu hoje que a educação das crianças e jovens deve estar “no centro” de todos os planos governamentais de recuperação pós-pandemia, de forma a responder aos danos provocados pelo encerramento das escolas devido à covid-19.

A posição da organização não-governamental (ONG) é defendida num relatório hoje divulgado, intitulado “’Os anos não esperam por eles’: Aumento das desigualdades no direito das crianças à educação devido à pandemia de covid-19 (numa tradução livre em português)”.

Em 125 páginas, o relatório da Human Rights Watch (HRW) documenta como o encerramento “sem precedentes” dos estabelecimentos de ensino devido à crise pandémica provocou danos e afetou “de forma desigual” a população estudantil, numa escala nacional e mundial.

“Nem todas as crianças tiveram as oportunidades, ferramentas ou acesso necessários para continuar a aprender durante a pandemia”, afirma a ONG, frisando que para milhões de estudantes em todo o mundo o encerramento das escolas “não será uma interferência temporária na (sua) educação, mas sim um fim abrupto da mesma”.
9h06 - China apela a renúncias das patentes das vacinas

8h54 - Mais de 80% dos japoneses contra Jogos Olímpicos no país este verão

Mais de 80% dos japoneses opõem-se à realização dos Jogos Olímpicos este verão, de acordo com uma nova sondagem divulgada hoje, menos de dez semanas antes do evento, adiado em 2020 por causa da pandemia.

A sondagem de opinião foi conduzida pelo diário Asahi, depois de o Governo japonês ter decidido na sexta-feira alargar o estado de emergência sanitária a nove regiões do país, que enfrenta uma quarta vaga de infeções com o novo coronavírus que está a colocar o sistema de saúde sob pressão.

A sondagem revelou que 43% dos inquiridos querem que os Jogos sejam cancelados e 40% que sejam novamente adiados. Estes números são superiores aos 35% que apoiaram o cancelamento numa sondagem realizada pelo mesmo jornal há um mês, com 34% a defenderem um novo adiamento.

Apenas 14% são a favor da realização dos Jogos como planeado, de 23 de julho a 08 de agosto, de acordo com esta sondagem telefónica realizada a 1.527 pessoas.

8h40 - Testes da vacina da Sanofi-GSK mostram eficácia do composto

Os testes preliminares da vacina contra o covid-19 da Sanofi e GalxoDmithKline demonstraram eficácia nos grupos de adultos inoculados pelos cientistas responsáveis pela Fase 02 do processo.

Após as duas doses da vacina, os testes realizados nos voluntários mostram anticorpos na mesma linha das pessoas que recuperaram da doença, de acordo com os resultados da Fase 02 divulgados hoje.

Os fabricantes preveem iniciar os últimos ensaios nas próximas semanas e esperam que a vacina seja aprovada antes do final do ano.

Os resultados referentes à Fase 02 envolveram 722 voluntários com idades entre os 18 e os 95 anos recrutados nos Estados Unidos e nas Honduras.

A fase final dos ensaios vai envolver 37 mil participantes de países de todo o mundo.

8h25 - Alemanha regista mais 5.500 casos e atinge a barreira das 3,6 milhões de infeções

Desde o início da pandemia, o país registou um total de 3.598.846 casos de infeção e 86.160 óbitos.

8h12 - Autoridades timorenses estimam mais de 50 mil casos em Díli

As autoridades timorenses estimam que Díli pode ter mais de 50 mil infeções ativas do SARS-CoV-2, com a taxa de incidência da covid-19 a crescer 50% na última semana, segundo um relatório hoje divulgado.

“Com base numa população estimada de 352.553 habitantes em Díli, e a estimativa mais baixa de prevalência, estima-se que existam pelo menos 50.000 pessoas em Díli que têm covid-19 neste momento”, refere-se num relatório das autoridades timorenses ao qual a Lusa teve acesso.

As estimativas são feitas no relatório epidemiológico semanal, que analisa a situação da pandemia em Timor-Leste, preparado, entre outros, pelo Pilar 3 do Ministério da Saúde, em conjunto com a Força-Tarefa para Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).

7h55 - Dia determinante para a recuperação do setor do turismo

A secretária de Estado do Turismo fala num momento determinante para a recuperação deste sector. Entrevistada pela Antena 1, Rita Marques diz que valeu a pena que Portugal tenha conseguido controlar os números da pandemia, transformando-se assim num destino seguro para os visitantes.

A secretária de Estado do Turismo acredita que a chegada de muitos estrangeiros a Portugal, a partir do dia de hoje, vai decorrer com respeito por todas as normas de segurança sanitária, para que não exista uma evolução negativa dos números da Covid-19.


7h45 - Índia com menos de 300 mil casos pela primeira vez em 25 dias

A Índia registou 281.386 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ficando abaixo dos 300 mil diários pela primeira vez em 25 dias, mas contabilizou novamente mais de quatro mil mortos num dia, foi hoje anunciado.

O segundo país mais afetado no mundo em número de casos, depois dos Estados Unidos, já acumulou quase 25 milhões de infeções desde o início da pandemia (24.965.463), de acordo com dados do Ministério da Saúde indiano.

A Índia registou um declínio gradual dos casos, depois de ter atingido números de mais de 400 mil contágios, há duas semanas, no âmbito de uma segunda vaga da pandemia com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigénio e de camas.

7h30 - Parlamento Europeu discute liberalização das patentes

O Parlamento Europeu reúne-se esta semana para debater as patentes das vacinas contra a covid-19, após o Presidente dos Estados Unidos ter apoiado a sua suspensão, e para votar o programa de intercâmbio Erasmus+.
Restrições a turistas levantadas desde a meia-noite
A partir de hoje é esperada uma enchente de turistas em Portugal. As restrições foram levantadas à meia-noite e os turistas estão de regresso.

Até agora estavam permitidas apenas as viagens por motivos essenciais.

Em muitos dos casos os viajantes estavam obrigados a uma quarentena de 14 dias.

O levantamento das restrições à circulação de turistas já está a ter efeitos no turismo.

Há oito exceções na reabertura das fronteiras portuguesas. África do Sul, Brasil, Chipre, Croácia, Índia, Lituânia, Países Baixos e Suécia.

São países com uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes.

Por isso, quem venha destes países continua obrigado a 14 dias de quarentena à chegada a Portugal.

Há regras a cumprir.

As companhias aéreas só devem permitir o embarque dos passageiros, de voos com destino ou escala em Portugal, mediante a apresentação de um teste PCR negativo.

Caso esse controlo não seja efetuado, podem ter de pagar uma multa de 500 a dois mil euros.

Para além deste controlo, a PSP ou o SEF podem realizar controlos aleatórios à chegada a território nacional.
Aeroporto de Faro espera 17 voos vindos do Reino Unido
Portugal começa hoje a receber voos de países emissores de turistas. Recomeçam os voos em larga escala sobretudo do Reino Unido, o que deverá reativar a economia assente no turismo.