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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h45 - Número de óbitos com Covid-19 aumenta para 269.015 no México após mais 1.046 óbitos nas ultimas 24h, e mais 12.929 novos casos de SARS-CoV-2 para novo total de 3.528.972 pessoas infetadas desde o inicio da pandemia.

23h30 -  Togo prolonga por mais seis meses estado de emergência sanitária

O país enfrenta um aumento do número de contágios pelo SARS-CoV-2 e de óbitos com Covid-19. O Governo proibiu casamentos, fenerais e manifestações culturais, políticas e desportivas durante um mês. Os locais de culto, assim como bares e discotecas foram encerrados pelo mesmo período.

O estado de emergência sanitária teve início no país em abril de 2020 e tem sido sucessivamente prorrogado. O Togo regista 23.778 casos de SARS-CoV-2 e 207 mortes com Covid-19.

23h16 - Ministra da Saúde da Guatemala demite-se

Amelia Flores estava sob uma chuva de críticas devido a atrasos nas entregas das vacinas russas adquiridas contra a Covid-19, mas invocou questões "pessoais" para explicar o seu pedido de demissão.

"Apresentei a minha demissão no mês passado mas, em acordo com o Presidente Alejandro Giamattei, esperamos pelo 16 de serembro para ela entrar em efeito", afirmou Flores à rádio guatemalteca La Red. "Tenho problemas pessoais que devo resolver, que implicam tempo. É por isso que me demito".

O vice-ministro para a Saúde, Francisco Coma, irá substituir Amelia Flores.

A demissão coincide com um forte aumento de contágios de Covid-19 na Guatemala, com mais de 5.000 novos casos diários em média e serviços hospitalares congestionados no país de 17 milhões de habitantes.

Até hoje, a Guatemala conta 12.754 óbitos com Covid-19. Em finais de julho anulou a encomenda de oito milhões de doses da vacina russa Sputnik V, devido a atrasos de entrega.

O país encomendou 16 milhões de doses à Rússia, em duas entregas, tendo já pago a primeira. e recebeu até agora 1,3 milhões de primeiras doses e 160 mil doses de reforço.

22h15 - Madeira regista seis novos casos nas últimas 24 horas

A Madeira registou hoje seis novos casos de covid-19 e 22 doentes recuperados, anunciou a Direção Regional da Saúde (DRS), referindo que a região contabiliza agora um total de 160 situações ativas.

“No dia 14 de setembro de 2021, há a reportar seis novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Região Autónoma da Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 11.542 casos confirmados de covid-19 [desde o início da pandemia]”, lê-se no boletim epidemiológico diário divulgado pela DRS.

Entre os novos positivos, há a registar três casos importados: dois dos Países Baixos e um do Reino Unido.

Os outros três novos casos são de transmissão local, “na sua maioria já associados a contactos de casos positivos”.

22h07 - Vacinação dos mais jovens avança a bom ritmo

Mais de 84 por cento dos jovens dos 12 aos 17 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Os dados avançados pela task force indicam que ontem já havia 497 mil jovens com uma dose.

52,9 por cento dos adolescentes dos 12 aos 17 anos já completaram o processo.

O plano de vacinação para menores de 18 anos arrancou no verão. Este fim de semana foram vacinados 131 mil jovens dos 12 aos 15 anos.

Espera-se que na semana que marca o regresso às aulas muitos outros jovens se vacinem.

21h36 - Mais de metade dos jovens e todos os idosos com vacinação completa

Mais de metade dos jovens entre os 12 e os 17 anos e todos os idosos acima dos 65 anos já têm vacinação completa contra a covid-19, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório semanal da vacinação, 52% dos jovens dos 12 aos 17 anos (320.708) já completaram a vacinação - na semana anterior eram 25% - e 84% (525.426) receberam pelo menos uma dose.

Os dados da DGS indicam que 80% da população portuguesa, o equivalente a mais de 8,2 milhões de pessoas, já concluiu o processo de vacinação contra o vírus SARS-CoV-2 e 85%, mais de 8,8 milhões, já tem a primeira dose da vacina.

A `task force´ que coordena a logística da vacinação estima atingir na última semana deste mês a meta de 85% da população portuguesa com a vacinação completa.

Pela primeira vez, o relatório da vacinação avança que 100% dos idosos dos grupos etários dos 65 a 79 anos e dos mais de 80 anos já estão totalmente vacinados, o que representa um total de mais de 2,3 milhões de pessoas.

Também pela primeira vez três regiões - Norte, Centro e Alentejo - ultrapassaram os 80% de vacinação completa, seguidas de perto pela Madeira (79%), por Lisboa e Vale do Tejo (78%) e pelos Açores (77%).

21h34 - Turismo a recuperar, mas lentamente

O turismo em Portugal continua a melhorar, mas ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia. Em julho, com a falta de estrangeiros, o número de hóspedes recuou 42% face a 2019. Madeira, Açores, Algarve e Alentejo foram as regiões que mostraram agora um crescimento "expressivo" do turismo.

20h43 - Insultos a Ferro Rodrigues. Vacinação mostra que negacionistas são minoritários, diz Marcelo

O Presidente da República diz que o ataque a Ferro Rodrigues pertence à justiça e que não corresponde ao sentimento da maioria da população, que aderiu em massa à vacinação.

Marcelo Rebelo de Sousa está em Roma, para mais uma reunião do grupo de Arraiolos, e diz esperar que o próximo encontro entre políticos e especialistas no Infarmed decorra de forma serena e esclarecedora.

20h38 - Regresso às aulas. Ministro da Educação diz que "este ano não vai ser normal"

Até à próxima sexta-feira, um milhão e duzentos mil alunos regressam às aulas.

O ministro da Educação assinalou o arranque do ano letivo no Porto e admitiu que este ainda não vai ser um "ano normal".

19h49 - África quer mecanismo financeiro permanente contra crises globais

O enviado especial da União Africana para a covid-19, Strive Masiyiwa, defendeu hoje a criação de um mecanismo permanente de financiamento para os países mais pobres enfrentarem pandemias e outros desastres de impacto mundial.

"Aprendemos a lição de que não podemos andar à procura de dinheiro durante uma crise, o mundo precisa de saber que pode haver outra crise semelhante, e por isso pedimos ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial para liderarem a criação de uma estrutura permanente de financiamento", disse Masiyiwa.

O representante da União Africana falava durante a conferência de imprensa semanal da Organização Mundial de Saúde (OMS), hoje dedicada a África.

"A arquitetura das promessas financeiras não resulta, porque o comprometimento de verbas é sujeito a condições e mais condições e mais condições até a crise passar, e isso não pode ser, não podemos estar dependentes da partilha de vacinas, particularmente quando podemos chegar à mesa das negociações e dizer que também queremos comprar dos mesmos fabricantes e nas mesmas condições" dos países mais ricos, acrescentou.

19h37 - Rastreio a cerca de 12 mil alunos açorianos começa na quinta-feira

Cerca de 12 mil alunos dos 1.º e 2.º ciclos das ilhas de São Miguel e da Terceira, nos Açores, começam na quinta-feira a ser alvo de rastreios à covid-19, revelou hoje a Secretaria Regional da Saúde.

Em comunicado, a tutela refere que “a anunciada testagem em massa nas escolas dos 1.º e 2.º ciclos” arranca na quinta-feira e, na ilha de São Miguel, onde são cerca de oito mil os estudantes a testar, decorre “previsivelmente até final de outubro”.

Na ilha Terceira, a segunda das nove ilhas dos Açores onde o Governo Regional decidiu avançar com rastreios à infeção por SARS-CoV-2 no início do ano letivo, a operação inicia-se na sexta-feira.

19h18 - PR espera esclarecimentos “sem drama e com serenidade” na reunião do Infarmed

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje esperar que, na reunião de quinta-feira do Infarmed, surjam esclarecimentos “sem drama e com serenidade” aos portugueses sobre a covid-19, nomeadamente no arranque do ano letivo.

“Eu disse sempre no Infarmed e disse-o fora do Infarmed: é muito importante que em cada momento - e agora é uma nova fase que corresponde ao começo do ano letivo - que os portugueses saibam exatamente quais são as regras”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, falando aos jornalistas portugueses em Roma, onde vai participar na quarta-feira numa reunião do Grupo de Arraiolos, que junta chefes de Estado com poderes não executivos da União Europeia.

Para o chefe de Estado, que participa na quinta-feira de manhã na retoma das reuniões do Infarmed, que juntam especialistas e responsáveis políticos, é preciso que fique claro que, quando e “se houver infetados […], como é que é a reação e como é que se vai normalizando a vida nacional”.

“Isto, feito sem drama, com serenidade, mas com um esclarecimento, é muito importante para aquilo que tem sido a resposta dos portugueses, lúcida, serena e massiva”, adiantou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda ser “bom” poder “dar o exemplo dos portugueses e de Portugal também na vacinação” contra a covid-19 nesta reunião do Grupo de Arraiolos, que junta 15 chefes de Estado da União Europeia, numa altura em que a Europa tenta controlar a pandemia.

19h01 - Reino Unido regista 185 mortes e revela planos para os próximos meses

O Reino Unido registou 185 mortes e 26.628 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje, tendo o Governo revelado os planos para gerir a pandemia nos próximos meses.

Embora tenha salientado o impacto da vacinação na redução da mortalidade e hospitalizações, o primeiro-ministro, Boris Johnson, reconheceu, numa conferência de imprensa, que o país continua numa situação difícil.

“Temos números mais elevados casos de casos, mais milhares” do que há um ano, sublinhou, lembrando que “a doença continua a representar um risco".

Desde o início da pandemia, foram notificados 134.446 óbitos devido a covid-19 no Reino Unido.

A média diária de hospitalizações foi de 1.005 entre 03 e 09 de setembro, um aumento de 5% face aos sete dias anteriores.

Hoje, o Governo anunciou que vai iniciar na próxima semana a administração de uma terceira dose de reforço a maiores de 50 anos, um dia após ter revelado que iria estender em breve a vacinação a adolescente entre os 12 e 15 anos.

18h14 - Espanha regista 3.261 novos casos e 155 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou 3.261 novos casos de infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério espanhol da Saúde também notificado mais 155 mortes atribuídas à doença durante esse período.

O número total de casos registados em Espanha desde o início da pandemia é de 4.918.526 e já morreram 85.548 pessoas com a doença.

De acordo com os números divulgados pelas autoridades sanitárias espanholas, a incidência acumulada (contágios) continua a baixar, tendo diminuído de 116 (segunda-feira) para 109 casos (hoje) diagnosticados nos últimos 14 dias por cada 100.000 habitantes.

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais de todo o país 357 pessoas com a doença (352 na segunda-feira), das quais 68 em Madrid, 55 na Catalunha e 51 na Andaluzia.

Por outro lado, desceu para 4.459 o número de hospitalizados com covid-19 (4.652), o que corresponde a 3,7% das camas, dos quais 1.136 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.172), 12,4% das camas desses serviços.

17h26 - OMS alerta: desigualdade no acesso a vacinas piora pandemia a nível mundial 

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu hoje, num encontro com vários responsáveis de organizações internacionais sobre a vacinação em África, que as desigualdades no acesso às vacinas vão piorar o combate à pandemia a nível mundial.

"Quanto mais desigualdade houver no acesso às vacinas em África, menos eficaz será a luta contra o vírus, menos eficazes serão as vacinas contra as novas variantes e mais vagas de covid-19 vamos ter a nível mundial", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua intervenção de abertura.

A conferência de imprensa regular da OMS teve como participantes especiais esta semana o enviado especial da União Africana para a covid-19, Strive Masiyiwa, a diretora Regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, e o diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, John Nkengasong.

O presidente do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), Benedict Oramah, e a subsecretária-geral das Nações Unidas e secretária executiva da Comissão Económica para África (UNECA), Vera Songwe, também participaram na conferência.

Nas intervenções, os responsáveis convergiram na ideia de que África está a ser deixada para trás no combate à pandemia devido essencialmente aos acordos bilaterais que as companhias farmacêuticas fazem com os países mais ricos e, por outro lado, pela falta de um instrumento financeiro que permita aos países africanos "sentarem-se à mesa" das negociações para a compra de vacinas.

"Até agora a Covax deu 260 milhões de vacinas a 141 países, mas enfrentou vários desafios, com os produtores farmacêuticos a darem prioridade aos acordos bilaterais e com os países ricos a comprarem enormes quantidades", lamentou Tedros Ghebreyesus.

"Posso parecer um disco riscado, não me interessa, vou continuar a pedir igualdade nas vacinas até a termos, mas há outras vozes a pedir a mesma coisa", concluiu, referindo-se aos convidados da OMS, personalidades importantes para África na vertente económica, financeira e sanitária.

Vera Songwe lembrou que o continente perdeu 29 mil milhões de dólares (24,5 mil milhões de euros) em produção por cada mês de confinamento.

"Quando dizemos que a pandemia é uma questão económica, dizemo-lo porque é verdade, e precisamos de financiamento para ver como as estruturas financeiras internacionais podem juntar-se para respondermos à crise", salientou.

15h41 - Diretor-geral da OMS exige ação na distribuição de vacinas

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou hoje que tem havido "muita conversa" sobre a distribuição equitativa de vacinas no mundo, contra a covid-19, mas "muita pouca" ação.

"Não queremos desculpas, não queremos promessas, queremos vacinas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus ao intervir, através de uma mensagem de vídeo, num debate promovido pela Amnistia Internacional, à margem da 48.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O responsável da OMS frisou que a organização foi fundada com base na ideia de que a saúde é um direito humano. "E no entanto aqui estamos, no meio de uma pandemia e com milhões de pessoas sem acesso às vacinas que podem levar ao fim deste pesadelo mundial", lamentou.

"As pessoas estão a morrer, quando não deviam estar. Tem havido muita conversa sobre a vacinação equitativa, mas muito pouca ação", criticou o dirigente.

Tedros Adhanom Ghebreyesus recordou que os países desenvolvidos prometeram doar mais do que mil milhões de doses de vacinas, mas que muito menos de 25% dessas doses foram materializadas, não estando a ser cumpridas as promessas para priorizar o mecanismo Covax nos territórios menos desenvolvidos.

"Os países e as empresas que controlam o fornecimento global de vacinas parecem pensar que o resto do mundo deve contentar-se com sobras", acrescentou o médico.

15h20 - Variante Delta permanece dominante em todo o país

A variante Delta do vírus SARS-CoV-2 permanece dominante no país, sendo responsável por 99,7% das infeções, avança hoje o INSA, que adianta que foi detetado um caso da variante Gamma na região de Lisboa e Vale do Tejo.

"A variante Delta (B.1.617.2) apresenta uma frequência relativa de 99,7% na semana de 30 de agosto a 05 de setembro, mantendo-se dominante em todas as regiões, de acordo com os dados apurados até à data", indica o relatório semanal da diversidade genética do novo coronavírus do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Do total de sequências da Delta já analisadas pelo INSA, 66 apresentaram uma mutação adicional na proteína `spike´, uma sublinhagem conhecida por `Delta Plus` que tem "mantido uma frequência relativa abaixo de 1%" desde junho.

Relativamente à variante Gamma, após três semanas sem deteção de qualquer caso nas amostragens aleatórias, foi detetado um caso na semana de 30 de agosto a 05 de setembro na região de Lisboa e Vale do Tejo, avança o relatório, que refere que não foi detetado qualquer caso da variante Beta.

15h06 - Mais seis mortes e 1058 casos em Portugal

O mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde reporta mais 1058 casos confirmados de Covid-19 e seis mortes associadas à doença.

Estão hoje internados 551 doentes (menos 35 do que no dia anterior), dos quais 116 em unidades de cuidados intensivos (menos três do que na véspera).

Do total de novos casos, 406 foram registados na região norte, 312 em Lisboa e Vale do Tejo, 183 no centro, 67 no Algarve e 51 no Alentejo. Foram ainda reportadas mais 33 infeções na Madeira e mais seis nos Açores.

Relativamente aos óbitos, quatro foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, um no centro e outro no norte do país. No que diz respeito às idades das vítimas, três tinham mais de 80 anos, duas entre os 70 e os 79, uma entre os 60 e os 69 e uma entre os 40 e os 49 anos.

O boletim reporta ainda mais 2428 recuperados, aumentando o total de recuperações para 1.003.239. Há ainda menos 1376 casos ativos (35.989 no total) e menos 1113 contactos em vigilância (35.303 no total).

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, já foram confirmadas 1.057.100 infeções e 17.872 mortes associadas à doença.

14h17 - Sindicatos franceses prontos a avançar com greve geral contra obrigação de vacinação

Os profissionais de saúde em França manifestaram-se hoje contra a medida que torna obrigatória a partir de amanhã a vacinação contra a covid-19 para trabalhar nos hospitais, sob pena de verem o seu salário suspenso, ameaçando uma greve geral nas próximas semanas.

"Há muitas pessoas contra este passe, portanto acho que estamos prontos a passar para uma greve geral", disse Coralie, enfermeira que se manifestou em frente ao Ministério da Saúde e da Solidariedade, em Paris, em declarações à Agência Lusa.

Coralie é uma jovem enfermeira num hospital nos arredores da capital francesa e teme como o seu serviço vai funcionar a partir de amanhã, já que os seus colegas não vacinados não vão poder trabalhar, considerando que é uma situação insustentável.

"Caso essas pessoas sejam retiradas de funções, vai sobrar para nós, as pessoas que se vacinaram devido à pressão das nossas hierarquia, e os pacientes vão demorar ainda mais a ser atendidos", declarou a enfermeira.

A vacinação não vai ser só obrigatória para todos que trabalham nos hospitais, incluindo pessoal administrativo, mas também em todos os lares, unidades de cuidados continuados, centros de saúde, assim como estudantes na área da saúde que acedam a essas estruturas e ainda bombeiros e militares com missões civis.

14h00 - Infarmed. Especialistas vão discutir levantamento de restrições

Políticos e especialistas voltam a reunir-se no Infarmed na quinta-feira. Vão estar em cima da mesa a situação epidemiológica do país e as novas medidas de desconfinamento.
De acordo com os peritos presentes, as novas medidas podem começar a ser postas em prática quando Portugal atingir os 85% de vacinação completa.

13h30 - Reino Unido. Ministro admite impor vacinanção a trabalhadores da saúde

O Reino Unido poderá exigir que os profissionais de saúde e de assistência social sejam vacinados contra a Covid-19 para conter a propagação do vírus durante o Inverno, admitiu o ministro britânico da saúde, no Parlamento.

O ministro disse ainda que o governo tem um plano B para lidar com o vírus se os serviços de saúde ficarem sob uma pressão insustentável. Este plano inclui a obrigatoriedade de ter um certificado de vacina para entrar em alguns locais, bem como o uso de máscara, e ponderar que as pessoas voltem a ficar em casa por um período limitado.

Sajid Javid confirmou ainda que o governo aceitou o conselho das autoridades de saúde, no sentido de as vacinas de reforço da COVID-19 serem administradas a todas as pessoas vulneráveis e maiores de 50 anos.

"Como com muitas outras vacinas, há evidências de que a proteção oferecida pela vacina contra a Covid-19 diminui com o tempo, particularmente em pessoas mais velhas que apresentam maior risco", disse ele.

“Portanto, as doses de reforço são uma forma importante de manter o vírus sob controlo por um longo prazo”, declarou.

12h55 - Reino Unido. Nem confinamento nem passaporte sanitário

O primeiro-ministro Boris Johnson vai hoje anunciar as medidas para uma nova fase da pandemia no Reino Unido, centradas no esforço de vacinação, mas sem obrigatoriedade de certificados digitais ou novos confinamentos.


12h48 - Ministro da Educação alerta para importância da testagem nas escolas

O ministro da Educação avisou hoje que a testagem ao novo coronavírus do pessoal docente, não docente e alunos é muito importante para maximizar o ensino presencial no novo ano letivo que arranca hoje.

“Temos 99% dos nossos professores com vacinação. Temos mais de 80% dos nossos jovens entre os 12 e os 17 anos com a vacinação já completa e muitos a terminarem já nos próximos dias. É muito importante que nós possamos adicionar à vacinação também estas testagens, por muito que seja redundante, (…), por muito que seja incómodo, afirmou Tiago Brandão Rodrigues, à margem de uma visita à Escola Secundária do Cerco, no Porto, que iniciou hoje o ano letivo 2021/2022 com aulas presenciais e testagens aos professores e pessoal não docente.

“O certo é que estamos a fazê-lo, também para cumprir as regras e podermos maximizar aquilo que é o ensino presencial”, declarou

Questionado pelos jornalistas sobre o uso de máscara dos alunos nos recreios das escolas durante todo o ano letivo, o ministro da Educação disse que “neste momento é claro o que está em vigor”, referindo-se às recomendações da Direção-Geral da Saúde que indica para o uso de máscaras nos recreios das escolas.

Tiago Brandão Rodrigues acrescentou, todavia, que o que deseja é que aos poucos se regresse à normalidade.

“Como sociedade, o que queremos é que paulatinamente possamos caminhar para uma normalidade, fora das escolas, nos espaços exteriores, dentro das escolas, tanto no interior, como no exterior, mas só a situação pandémica e as autoridades de saúde é que nos poderão aconselhar, recomendar e a obrigar àquilo que temos de seguir”.

12h33 - Pelo menos 4,6 milhões de pessoas morreram de covid em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já fez pelo menos 4.636.530 mortos no mundo desde que o SARS-CoV-2 foi identificado, em dezembro de 2019, na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 225.185.240 casos de infeção foram diagnosticados no mundo no mesmo período, segundo o balanço feito até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje, a partir de números oficiais.

Nas últimas 24 horas foram registados 7.341 mortos e 586.560 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram os Estados Unidos, com 1.554 óbitos, a Rússia (781) e a Malásia (413).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 662.131 mortes em 41.221.315 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 587.066 mortos e 21.006424 infetados, a Índia, com 443.213 mortes (33.289.579 casos), o México, com 267.969 óbitos (3.516.043 casos), e o Peru, com 198.799 óbitos (2.161.358 infetados).

12h10 - Vacinação obrigatória do pessoal de saúde em França entra em vigor quarta-feira

A vacinação obrigatória contra a covid-19 dos profissionais de saúde entra em vigor em França na quarta-feira, uma medida que abrange 2,7 milhões de pessoas, mas conta com forte oposição de uma minoria.

Hospitais, lares de idosos, cuidadores, bombeiros, condutores de ambulâncias: para continuar a trabalhar, todos os profissionais de saúde devem receber pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus até quarta-feira.

Dois meses após o ultimato dado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, uma minoria significativa não se vacinou contra o SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório das autoridades, de 07 de setembro, um pouco mais de 88% dos prestadores de cuidados em hospitais e lares receberam pelo menos uma dose e quase 94% entre os profissionais independentes.

11h52 - Comissão Europeia aprova ajuda de Estado de 500 mil euros para os Açores

A Comissão Europeia aprovou hoje um novo financiamento estatal de 500.000 euros para apoiar empresas de transporte de passageiros na região dos Açores, no contexto do surto do novo coronavírus.

A medida será aberta a empresas de transporte coletivo de passageiros de todas as dimensões e tem como objetivo mitigar a escassez de liquidez com que estas se deparam e fazer face às perdas sofridas ao longo de 2021 devido ao surto da covid-19 e às medidas restritivas que o governo teve de aplicar para limitar a propagação do vírus.

A verba, segundo um comunicado, foi aprovada no âmbito do quadro temporário relativo a medidas de auxílio estatal em apoio da economia no atual contexto do surto de covid-19 e será atribuída através de subvenções diretas, abertas a empresas de transporte coletivo de passageiros nos Açores.

Bruxelas concluiu que o regime português de ajudas estatais ao setor açoriano dos transportes é conforme as condições estabelecidas no referido quadro temporário, quer no que respeita ao montante (o limite são 1,8 milhões de euros por empresa), quer ao calendário (termina em 31 de dezembro).

11h48 - Reino Unido vai administrar uma terceira dose a maiores de 50 anos

As autoridades britânicas recomendaram esta terça-feira a administração de uma dose de reforço a todas as pessoas vulneráveis e àqueles com mais de 50 anos seis meses após a segunda dose.

O Comité Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) defende que uma terceira dose aumentaria a imunidade daqueles cujo nível de proteção provavelmente diminuiu desde que receberam a primeira dose no início do ano.

Dados do Reino Unido sugerem que a proteção fornecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Oxford/AstraZeneca diminui em seis meses, embora não seja ainda claro o impacto que tem nos casos de doença grave.

O JCVI recomenda que a vacina da Pfizer seja usada como dose de reforço ou, em alternativa, meia dose da vacina da Moderna.

11h18 - África com mais 417 mortes e 12.463 novos casos nas últimas 24 horas

O continente africano registou nas últimas 24 horas mais 417 mortes associadas à covid-19 e 12.463 novos casos de infeção pela doença, segundo dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Segundo o CDC, com estes novos números, o total de casos em África subiu para 8.052.110, enquanto o de vítimas mortais ascende agora a 204.025 e o de recuperados passa para 7.349.642, mais 20.986 que no dia anterior.

11h02 - População mais vunerável vai receber terceira dose da vacina na Grécia

A população mais vulnerável na Grécia poderá solicitar, a partir de hoje, uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 e espera-se que brevemente o imunizante seja administrado a pessoas com mais de 60 anos.

A prioridade desta terceira dose será dada aos imunossuprimidos, como os pacientes que estão em tratamento oncológico ou tiveram leucemias nos últimos cinco anos.

Vão receber esta terceira dose também aqueles que realizaram transplante de órgãos ou estão em lista de espera, pessoas com insuficiência renal ou hepática ou doenças autoimunes ou inflamatórias.

As cerca de 285 mil pessoas que pertencem a essas categorias estão a receber mensagens de texto nos seus telemóveis desde a segunda-feira informando que podem marcar o agendamento para a vacinação.

De acordo com os planos da Comissão Nacional de Vacinação, os seguintes grupos para os quais já foi feita uma recomendação são os maiores de 60 anos e uma terceira dose também é examinada para profissionais de saúde e outras categorias de profissionais com alta exposição a um possível contágio.

Esta terceira dose de reforço será realizada apenas com vacinas com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como as dos laboratórios Pfizer e Moderna.

10h48 - Mais de 84% dos jovens dos 12 aos 17 anos com pelo menos uma dose da vacina

Mais de 84% dos jovens entre os 12 aos 17 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, segundo dados da ´task force´ que coordena o processo de vacinação.

Na segunda-feira, "cerca de 497 mil jovens dos 12 aos 17 anos já possuíam pelo menos uma dose", avançou a task force em declarações à Lusa, na semana em que arrancam as aulas para cerca de 1,2 milhões de crianças e jovens do ensino básico e secundário.

Segundo a `task force´, este número representa "cerca de 84,4% do universo elegível" para a toma da vacina.

O plano de vacinação dos jovens com menos de 18 anos arrancou durante o verão e só no último fim de semana, por exemplo, cerca de 131 mil jovens dos 12 aos 15 anos foram vacinados contra a covid-19.

Cerca de 150 mil jovens deveriam ter recebido a segunda e última dose este fim de semana: mais de 127 mil compareceram e terminaram o processo, ao contrário de cerca de 23 mil que faltaram ao agendamento.

"Durante este fim de semana, cerca de 23 mil jovens faltaram à segunda dose. À semelhança do ocorrido na semana passada, estima-se que a grande maioria destes jovens seja vacinada ao longo da presente semana, na modalidade "casa aberta", referiu a estrutura que coordena a logística da vacinação.

10h35 - Vladimir Putin em isolamento após casos de Covid-19

O Kremlin esclarece que o Presidente russo não está infetado e está "absolutamente saudável", mas irá cumprir isolamento após membros da comitiva terem testado positivo.

Nesta circunstância, Putin cancelou uma visita ao Tajiquistão que tinha como foco a situação de segurança no vizinho Afeganistão. O encontro irá decorrer de forma remota.

9h32 - Mais 781 mortes na Rússia

Nas últimas 24 horas, a Rússia registou 17.837 novos casos e 781 mortes por Covid-19.

8h55 - Confinamento em Camberra prolongado por mais um mês

O confinamento na capital australiana foi hoje prolongado por mais um mês, até meados de outubro. O objetivo é travar um surto da variante Delta da Covid-19.

No último mês, os cerca de 400 mil habitantes da capital australiana têm estado sujeitos à obrigação de ficar em casa, exceto em deslocações consideradas essenciais, após a descoberta do primeiro caso do novo surto de Covid-19 na cidade.

O surto permanece limitado, com 252 casos ativos até à data e 276 pessoas recuperadas da doença.

8h08 - China confina cidade com cinco milhões de habitantes

Os cerca de cinco milhões de habitantes de Xiamen, no sudeste da China, província de Fujian, foram colocados em quarentena a partir de hoje depois de terem sido detetados 32 casos de Covid-19.

No conjunto, a província de Fujian registou 60 novos casos, nas últimas 24 horas, incluindo um assintomático e alguns casos da variante Delta.

De acordo com a imprensa local, várias medidas foram adotadas para além do confinamento, desde a suspensão de serviços de autocarros de longa distância, o regresso às aulas online, encerramento de complexos residenciais e cancelamento de várias festividades.

Na cidade vizinha de Putian, na mesma província, foram registados alguns casos que fazem parte do mesmo surto de Fuijan, pelo que arranca hoje uma campanha massiva de testes.

No total o país soma 95.340 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia, tendo adotado uma estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, com medidas restritas e testagem em massa nos locais onde é detetado um surto.

Dose de reforço já começou a ser administrada a doentes imunodeprimidos

Portugal já começou a administrar a dose de reforço em doentes imunosuprimidos.

À medida que o processo avança, começam a ser reduzidos os horários dos centros de vacinação.

Governo convoca para quinta-feira reunião no Infarmed sobre situação epidemiológica

As reuniões sobre a evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, juntando políticos e especialistas, vão ser retomadas esta quinta-feira no Infarmed, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte do executivo.

A reunião de quinta-feira, prevista para as 15:00, de acordo com a mesma fonte, decorrerá em formato "semipresencial", esperando-se que, tal como aconteceu em 09 de julho passado, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa, estejam na sede do Infarmed.

Mais cinco mortes e 458 casos de Covid-19 em Portugal

O boletim epidemiológico de segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) reporta mais 458 infeções por Covid-19 e cinco mortes associadas à doença.

O número de doentes internados aumentou para 586 (mais 17), mas há menos uma pessoa nos cuidados intensivos em relação ao dia anterior (119 no total).

Brasil ultrapassa barreira de 21 milhões de casos positivos de Covid-19

O Brasil registou mais 6.645 novos casos de infeção com o SARS-Cov-2 e mais 215 óbitos com Covid-19 no fim-de-semana, informou o Ministério da Saude do país

O novo total de infeções atingiu assim os 21.006.424 desde o início da pandemia.

Em relação aos óbitos, o país sul-americano concentra um total de 587.066 vítimas mortais desde o início da pandemia.