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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h48 - Mais 390 mortes e 12.969 casos nas últimas 24 horas no Brasil

O Governo brasileiro reportou hoje a contabilização de 390 mortes e 12.969 casos de covid-19, números que elevam o total para 603.855 óbitos e 21.664.879 infeções no país.

Ainda de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades brasileiras, a taxa de incidência da doença no país mantém-se em 287 mortes por 100 mil habitantes e a taxa de casos é de 10.309.

Num momento em que os indicadores da pandemia estão queda do Brasil, o país permanece na segunda posição mundial na lista de nações com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e na terceira com mais casos positivos, antecedido pelos norte-americanos e pela índia.

Já a nível interno, São Paulo é o Estado mais afetado pela pandemia, sendo responsável por 4.391.302 dos casos e 151.210 das vítimas mortais que o país acumula.

No total, sete das 27 unidades federativas ultrapassaram um milhão de infeções, cada (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janerio, Bahia e Santa Catarina).

22h50 - Governo britânico admite abrir centros de vacinação a jovens com menos de 16 anos

As escolas britânicas estão a enfrentar vários surtos de Covid-19. O Reino Unido registou esta segunda-feira 223 mortes, o número mais elevado dos últimos seis meses.

22h39 - Vacina adiada. Provedor da Santa Casa de Vouzela teme pela saúde dos idosos

Alguns lares de idosos só vão receber a terceira dose da vacina Covid no final do ano. Em causa estão os lares onde ocorreram surtos, como é o caso do lar da Santa Casa de Vouzela, onde 58 idosos foram infetados em janeiro, tendo dois deles morrido. O provedor da Santa Casa de Vouzela teme pela saúde dos idosos por causa do tempo de espera até ao reforço da vacina.


22h06 - Arquivado caso da vacinação indevida no Hospital da Cruz Vermelha

O Ministério Público e a Inspeção Geral das Atividades em Saúde arquivaram o caso da vacinação indevida no Hospital da Cruz Vermelha. Em fevereiro, a Inspeção Geral das Atividades em Saúde abriu um processo de investigação na sequência de notícias que davam conta de irregularidades no processo de vacinação contra a covid-19.


21h55 - Viagens para certos países. Recuperados da covid podem receber duas doses de vacina

A comissão técnica de vacinação insiste que os recuperados da covid-19 só devem receber uma dose da vacina. A comissão entende que a evidência cientifica vai nesse sentido, mas permitiu duas doses às pessoas que precisem delas para viajar.


21h42 - Cabo Verde com apenas três infetados em 24 horas

Cabo Verde registou três infetados com o novo coronavírus responsável pela covid-19 em 24 horas, um dos registos diários mais baixos desde o início da pandemia, elevando para 38.052 o acumulado de casos, segundo dados oficiais.

De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 529 amostras desde segunda-feira, com uma taxa de positividade global para o novo coronavírus de 0,6%. Trata-se de um registo diário que só tem comparação com 26 de dezembro de 2020 (dois casos diagnosticados), quando no pico da pandemia, em maio último, o país ultrapassava os 400 novos casos por dia.

21h08 - Região de Lisboa e Vale do Tejo ainda não chegou à meta dos 85 por cento de vacinados

O relatório semanal sobre a evolução do processo de vacinação contra a Covid-19 em Portugal desta terça-feira revela que mais de 8,8 milhões de pessoas (8.827.654 mais precisamente) já tem a vacinação completa, mas há ainda regiões atrasadas e que não chegaram à meta. Como é o caso da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), do Algarve e das ilhas. As percentagens da população com vacinação completa nesta regiões estão abaixo dos 85%.

Já para lá da meta, seguem as regiões do Norte, Centro e Alentejo, com 88%, 87% e 87%, respetivamente.

Na última semana, continua a ser LVT a região que administrou mais vacinas (21.477 doses), seguindo-se o Norte (mais 18.197), o Centro (6.834), o Algarve (3.017), e o Alentejo (mais 2.313).

20h54 - África do Sul chumba vacina da Rússia

As autoridades de saúde da África do Sul anunciaram hoje que rejeitaram a vacina produzida na Rússia contra a covid-19, Sputnik V, citando preocupações sobre a tecnologia usada no processo de produção.

O pedido de autorização "não pode ser aprovado nesta altura", anunciou a Autoridade Regulatória dos Produtos de Saúde da África do Sul (SAHPRA, na sigla em inglês), lembrando que também as vacinas contra o VIH que usavam uma tecnologia semelhante foram rejeitadas no passado.

De acordo com a AP, o virologista Julian Tang, da Universidade de Leicester, manifestou-se perplexo com a decisão: "É uma ligação estranha para se fazer; não é o vetor que causou o VIH, por isso não se pode atribuir a culpa a isso", comentou.

20h39 - Madeira reporta oito novos casos e nove pessoas hospitalizadas

As autoridades de saúde da Madeira identificaram oito novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, estando sinalizadas 73 situações ativas e nove doentes hospitalizados, anunciou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS). No boletim sobre a situação epidemiológica no arquipélago, a DRS indica que está contabilizado um total de 11.895 infetados confirmados na Madeira, desde o início da pandemia.

Dos novos casos, três são importados, sendo dois da Ucrânia e um da Polónia. Os restantes são de transmissão local.

20h24 - Moçambique sem óbitos e com 24 novos casos

Moçambique registou mais 24 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e sem registo de óbitos, anunciou hoje o Ministério da Saúde. O país mantém-se com um acumulado de 1.927 mortes e regista um total de 151.136 casos, dos quais 98% recuperados e 10 internados.

Segundo o Ministério da Saúde, Moçambique tem 622 casos ativos de covid-19.

20h05 - Cerca de 42% dos recuperados com sintomas de stress pós-traumático

Cerca de 42% dos recuperados da covid-19 apresentam sintomas de stresse pós-traumático e mais de 40% mostram-se preocupados com o julgamento negativo de outras pessoas por terem sido infetados, estima um estudo hoje divulgado.

“Cerca de 40% dos sobreviventes da infeção apresentaram pelo menos alguns sentimentos de insegurança relacionados com a infeção pelo vírus SARS-CoV-2, a perceção de que outros poderão julgá-los negativamente por terem sido infetados e sentimentos de isolamento pelo mesmo motivo”, indica a investigação do Observatório Social da Fundação La Caixa.

Segundo este inquérito sobre as consequências da pandemia na saúde mental, os resultados relativos à Escala de Vergonha associada a Doença (CISS, no original) demonstraram que os “sentimentos de vergonha dos sobreviventes parecem estar mais relacionados com os julgamentos feitos por outras pessoas do que os julgamentos feitos pelo próprio”.

19h44 - Angola anuncia mais oito mortos e 185 novos casos em 24 horas

Angola registou mais oito mortos devido à covid-19, 185 novos casos positivos e 741 recuperações nas últimas 24 horas, anunciou hoje a direção nacional de Saúde Pública angolana.

19h20 - Presidente da República discutiu pandemia com diretor da OMS para a Europa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, hoje hoje no Palácio de Belém o diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, com quem discutiu a pandemia de covid -19.

Esta informação consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Segundo a nota divulgada, "durante este encontro foram abordadas temáticas como a pandemia de covid-19, os ensinamentos a retirar deste momento e trocadas ideias sobre como deve ser abordada a saúde das populações no futuro".

Também hoje, o chefe de Estado "conhecido, em audiência no Palácio de Belém, o antigo comissário europeu para os Assuntos Econômicos e Financeiros e antigo ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, que exerce atualmente como funções de presidente do Tribunal de Contas de França ", lê-se noutra nota publicada no sítio oficial da Presidência da República.

18h52 - Número de contágios nos Países Baixos subiu 44% na última semana

O número de novos casos de covid-19 nos Países Baixos aumentou 44,4% na última semana, sobretudo nas regiões de maioria calvinista, onde as taxas de vacinação são muito mais baixas, anunciou hoje o Instituto de Saúde Pública (RIVM) holandês.

Segundo os dados mais recentes, as autoridades sanitárias locais registaram oficialmente 25.750 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias, face aos 17.850 reportados na semana anterior.

18h14 - Espanha regista 1.889 novos casos e 21 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou 1.889 novos casos de infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 21 mortes atribuídas à doença durante este período.

O número total de casos registrados no país desde o início da pandemia é de 4.990.767 e já morreram 87.051 pessoas devido à doença.

17h45 - Cabo Verde "aguentou-se bem" na "tempestade perfeita" que vive desde 2017

O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou hoje que o arquipélago vive um cenário de “tempestade perfeita” desde 2017, com seca, pandemia, aumento da dívida pública e crise energética, mas diz que “aguentou-se bem” até agora.

“Dentro desta tempestade perfeita, Cabo Verde aguentou-se bem. Mitigou, e tem estado a mitigar, os efeitos”, afirmou Ulisses Correia e Silva, ao intervir no congresso “O mundo pós-pandemia da covid-19”, realizado hoje no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, na Praia.

“A nível de Cabo Verde temos tido tempestades perfeitas. De 2017 a 2020, três anos de seca severa com os impactos que nós todos conhecemos. Depois um ano e meio de pandemia, com impactos gravosos e agora juntando a crise energética, ainda por cima num país que já estava com um nível de endividamento elevado. Juntando todos esses fatores, a tempestade é perfeita e os impactos são também evidentes”, explicou.

17h20 - Foram diagnosticados 24 novos casos de Covid 19 em Moçambique nas últimas 24 horas.

A Taxa de Positividade, neste período, foi de 1,8 por cento e 109 doentes recuperaram registarando-se zero óbitos.

Dois doentes necessitaram de ser hospitalizados, e não houve registo de qualquer alta hospitalar.

17h15 - Quase 70% dos jogadores da Primeira Liga totalmente vacinados

Mais de 81 por cento dos jogadores das equipas da Primeira Liga inglesa contam com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 68 por cento tem a vacinação completa, anunciou num comunicado por escrito a organização do camponato de futebol inglês.

"As taxas de vacinação são atualizadas todas as semanas e a Primeira Liga e a Liga continuam a trabalhar com os clubes para encorajar a vacinação entre os efetivos e os funcionários", acrescentou.

Nos últimos dias a imprensa revelou que sete equipas entre as 20 da elite do futebol inglês tinham um efetivo vacinado superior a 50 por cento.

17h05 - Reino Unido regista 223 mortes, máximo desde março

O Reino Unido registou 223 mortes devido a covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde março, e 43.738 novos casos, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje, levando alguns cientistas a defender novas medidas.

Na segunda-feira, o Reino Unido tinha registado 49.156 casos, o valor mais alto desde meados de janeiro, e 45 mortes.

Os números dos últimos dias confirmam uma tendência de agravamento da pandemia no Reino Unido, o país europeu mais afetado, com 138.852 mortes no balanço oficial.

16h35 - Moçambique vai vacinar grávidas e lactantes a partir de quarta-feira

Moçambique vai vacinar contra a covid-19 mulheres grávidas e lactantes com pelo menos 18 anos e três semanas de gestação, na nova fase de imunização que arranca na quarta-feira no país, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

"A Organização Mundial da Saúde aprovou a possibilidade de vacinarmos as mulheres grávidas e lactantes. Estes dois grupos não foram imunizados nas fases anteriores porque o plano não previa. Com a nova evidência científica, Moçambique vai começar a vacinar (estes grupos)", disse Ivan Manhiça, coordenador da campanha de vacinação no Ministério da Saúde, durante uma conferência de imprensa em Maputo.

A terceira fase de imunização, que se inicia na quarta-feira no país, deverá abranger, além de grávidas e lactantes, pessoas maiores de 30 anos.

Moçambique espera inocular sete milhões de pessoas nesta fase, que vai decorrer até final de março do próximo ano, envolvendo cerca de 15.000 técnicos de saúde.

"Nós vamos usar preferencialmente a vacina Johnson & Johnson (de dose única) nas zonas rurais para que as pessoas mais velhas não tenham de voltar para a segunda dose", referiu Ivan Manhiça, acrescentando que a dose única vai também ter grande impacto na logística do processo.

O processo de vacinação contra o novo coronavírus em Moçambique iniciou-se em março, abrangendo grupos prioritários, entre os quais profissionais de saúde e agentes da polícia, seguindo-se em agosto a vacinação em massa.

Moçambique já usou três vacinas no processo de imunização: Verocell, Johnson & Johnson e AstraZeneca, referiu Ivan Manhiça.

16h30 - Efeitos da covid-19 menos notados em Portugal em comparação com outros países

Os efeitos da pandemia provocada pela covid-19 são menos notados pelos portugueses, em comparação com a média dos 30 países analisados no relatório 'Healthy & Sustainable Living', hoje divulgado.

Segundo os resultados do inquérito, que em Portugal abrangeu cerca de mil participantes, 38% das pessoas afirmam sentirem-se muito afetadas pela pandemia, quando a média global é de 51%, e 40% dos portugueses dizem-se moderadamente atingidos pelos efeitos do novo coronavírus.

"O impacte da pandemia é consideravelmente menor em Portugal", realça o estudo.

Em geral, os portugueses sentem-se menos afetados por todos os problemas, em comparação com a média mundial.

Além da covid-19, as alterações climáticas e a poluição do ar são os problemas mais citados por que as pessoas inquiridas se sentem pessoalmente mais afetadas, tal como acontece globalmente.

A discriminação contra minorias étnicas, raciais ou religiosas é um problema pouco sentido em Portugal, de acordo com o mesmo estudo, tal como a falta de acesso aos cuidados de saúde.

Após a pandemia, comparativamente ao período anterior ao novo coronavírus, os portugueses dizem ter a intenção de prestar mais atenção à saúde (57%), reduzir o impacte ambiental (51%), passar mais tempo em contacto com a natureza (50%) e economizar dinheiro (50%).

Comprar em lojas (06%), comer carne (07%) ou atualizar o guarda-roupa (08%) estão na cauda das prioridades mencionadas.

O relatório 'Healthy & Sustainable Living', com uma periodicidade anual, inclui pela primeira vez os dados de Portugal, resultado da parceria entre a consultora Natural Business Intelligence e a multinacional GlobeScan.

No país, a auscultação aos cerca de mil participantes, de diferentes gerações, com rendimentos diversos e residentes em cidades, vilas e aldeias, foi feita ´online` em junho e julho de 2021.

O estudo pretende contribuir "para a compreensão das perceções, comportamentos e fatores de decisão na aquisição de produtos e serviços por parte dos cidadãos", informação que os promotores do relatório consideram ser "relevante para empresas e instituições".

16h15 - Rússia adota dias sem trabalho para combater aumento de casos

O Governo russo propôs hoje declarar dias não laborais entre 30 de outubro e 7 de novembro para travar o avanço da pandemia de covid-19, que matou mais de mil pessoas e contagiou 30 mil nas últimas 24 horas.

"Propomos declarar, de 30 de outubro a 7 de novembro, dias não úteis (em que não se trabalha) em todo o território nacional", afirmou a vice-primeira-ministra russa, Tatiana Golikova, numa reunião governamental dedicada à crise sanitária.

A responsável adiantou que a medida será antecipada, para ter início a 23 de outubro, nas regiões russas com o maior número de infetados.

Uma dessas regiões deverá ser Moscovo, a cidade onde se registam o maior número de mortes e infetados por covid-19.

Hoje mesmo, a câmara de Moscovo impôs as primeiras restrições de saúde na cidade desde o verão, face ao novo aumento de casos e num contexto de vacinação lenta.

As autoridades da capital russa ordenaram a vacinação obrigatória até 01 de janeiro de 2022, de 80% dos empregados do setor de serviços, sendo que atualmente a meta era de 60%.

Além disso, todos as pessoas ainda não vacinadas e com mais de 60 anos serão obrigadas a ficar em confinamento a partir de segunda-feira e até 25 de fevereiro, passando o teletrabalho a ser obrigatório para "pelo menos 30% do pessoal das empresas".

"O número de doentes está a crescer e é preciso conter o avanço desta perigosa infeção", alegou o primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, descrevendo a medida de restrição nacional como "difícil, (mas) forçosa e necessária".

Segundo o primeiro-ministro, os russos terão ainda de manter o uso de máscaras e o distanciamento social nos espaços públicos.

Por sua vez, a responsável pelo organismo de saúde pública da Rússia, Anna Popova, considerou que, face ao aumento das infeções, as medidas atualmente adotadas "são insuficientes".

"O desenvolvimento da situação pandémica exige um maior número de medidas e uma reação muito mais rápida", alertou.

15h45 - Vacinar crianças abaixo dos 12 anos pode demorar "um pouco"

O diretor regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu, em Lisboa, que a decisão de vacinar contra a covid-19 as crianças abaixo dos 12 anos ainda pode demorar "um pouco".

Em visita oficial a Portugal, Hans P. Klüge, ele próprio médico, lembrou que "há alguns ensaios clínicos em curso", mas "as evidências ainda não são robustas o suficiente".

Em declarações à Lusa, no final de uma visita a um centro de vacinação na capital, frisou: "Estamos a acompanhar de muito perto. Temos de esperar, para já. Não esperar passivamente, mas acompanhar as provas que surgem todos os dias. Portanto, teremos de esperar um pouco."

Nesta fase, assinalou o responsável, "a primeira prioridade é conseguir aumentar a cobertura de vacinação da população adulta em toda a região" europeia.

"Em segundo lugar, dar uma terceira dose para as pessoas mais idosas e com imunidades reduzidas", as mais vulneráveis ao vírus, continuou.

"Em terceiro lugar, (imunizar) os adolescentes, com 12 e mais anos, porque é muito importante manter as escolas abertas", prosseguiu.

15h26 - OMS Europa defende vacina contra a gripe em período de baixa imunidade

O diretor para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS) frisou hoje, em Lisboa, que tomar a vacina contra a gripe, no atual quadro pandémico, “é muito importante”, até porque “a imunidade está mais baixa”.

Em declarações à Lusa, no final de uma rápida visita a um dos centros de vacinação contra a covid-19 em Lisboa, Hans P. Klüge, diretor regional para a Europa da OMS, recordou que, no ano passado, não houve “tanta gripe, por causa das medidas de saúde pública” em vigor, como o distanciamento social, a utilização de máscaras e a frequente lavagem e desinfeção das mãos.

“Mas isso também significa que há menos imunidade contra a gripe este ano. Portanto, é muito importante que as pessoas tomem a vacina [contra a gripe]”, alertou.

Frisando que “não há nenhum problema” em tomar ambas as vacinas (contra a covid-19 e contra a gripe), o responsável partilhou: “Eu próprio vou tomar a vacina da gripe na próxima semana e já tenho as duas doses da vacina contra a covid-19.”

De visita oficial a Portugal, o médico acrescentou ainda que o problema não é só o inverno estar à porta, mas haver já “mais mobilidade e menos adesão às máscaras”, na sequência do alívio das medidas de saúde pública em vários países europeus.

“Parte do problema, globalmente, é que os países declararam rapidamente o fim da pandemia, quando, na realidade, era apenas mais um pico a acabar”, observou Klüge. “É melhor termos algum cuidado, embora perceba que as pessoas estejam cansadas da pandemia”, realçou.

Durante a visita oficial de dois dias – que hoje termina, com um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa –, Hans P. Klüge não se cansou de elogiar o desempenho de Portugal e até exultou com “detalhes” como o táxi gratuito para quem se vai vacinar.

Luís Pisco, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que acompanhou a visita, confessou que “soube bem” ouvir os elogios, “merecidos por muita gente”, e que “as boas práticas são para ser expandidas e divulgadas”.

Realçando que “o trabalho conjunto e multissetorial não é fácil de fazer em qualquer país”, Pisco referiu que o processo está em “melhoria contínua”, sujeito a monitorização.

“Quando vejo esta formidável experiência em Portugal, (...) dá-me muita esperança”, reconheceu o responsável da OMS, ainda que sabendo que “isso não aconteceu de um momento para o outro” e decorre de “muitas décadas de robustos cuidados de saúde primários e serviços públicos”.

Klüge adiantou que vai “trabalhar com as autoridades portuguesas para documentar esta história de sucesso”, para que outros países possam aprender com ela. Isso mesmo havia sugerido já ao subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, e aos outros representantes que o acompanharam na visita.

14h50 - Mais seis mortes e 832 casos confirmados em Portugal

Nas últimas 24 horas, Portugal reportou mais 832 infeções por Covid-19 e seis mortes associadas à doença.

Os internamentos diminuíram. Há menos 13 doentes em enfermaria (299 no total) e menos dois nos cuidados intensivos (60 no total). 

Do total de novos casos, 317 foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, 251 na região norte, 169 no centro, 41 no Algarve e 32 no Alentejo. Foram ainda confirmadas mais 14 infeções na Madeira e oito nos Açores.

Dos seis óbitos, três foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, dois no norte e um na região centro.

O boletim reporta ainda mais 1010 recuperações, para um total de 1.032.802. Há menos 184 casos ativos e menos 499 contactos em vigilância.

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, já foram confirmadas 18.106 mortes e 1.080.929. infeções.

14h35 - Governo da Madeira não tem prazo para região atingir 85% de vacinados

O presidente do Governo da Madeira afirmou hoje que a região vai atingir os 85% de vacinados contra a covid-19, não adiantando, contudo, um prazo, e assegurou que não vai alterar algumas medidas que têm gerado polémica.

“Vamos alcançar os 85% [de residentes vacinados]”, declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega de equipamentos de proteção individual urbano e florestal aos corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira.

O chefe do executivo madeirense argumentou que a região regista cerca de “5.000 vacinados que tiveram a primeira dose, depois tiveram covid-19 e passados seis meses vão levar a segunda dose”, um número de casos que ainda não está contabilizado para aferir a imunidade de grupo no arquipélago.

Confrontado com o facto de ter anteriormente apontado que a meta de 85% seria atingida na Madeira no final de setembro, Albuquerque declarou que agora prefere “não arriscar nada” em termos de prazos.

Contudo, Albuquerque sublinhou que a situação dos residentes vacinados a Madeira “não está mal”, porque a região conseguiu atingir 82% da população inoculada.

14h17 - Há lares de idosos que só vão receber a terceira dose no final do ano

O secretário de Estado da Saúde diz que são unidades que sofreram surtos e que por isso não há perspetiva de antecipar este reforço.

Já em relação à vacina da gripe, o governante desvaloriza as faltas às convocatórias e confirma que Portugal recebe este ano três milhões de doses.

13h59 - Europa de Leste com recordes de casos e pouca vacinação

Vários países do leste europeu, como a Ucrânia, a Letónia e a Bulgária têm registado recordes de infeções ou número de mortos causados pela covid-19, acompanhando a tendência que se regista na Rússia há várias semanas.

13h39 - MP arquivou processo sobre irregularidades na vacinação no Hospital da Cruz Vermelha

O Ministério Público (MP) e arquivou o processo de investigação a alegadas irregularidades no âmbito do processo de vacinação contra a covid-19 no Hospital da Cruz Vermelha, revelou hoje o hospital.

Em comunicado, o Hospital da Cruz Vermelha refere que a decisão do Ministério Público foi proferida em outubro, determinando o arquivamento do processo.

"Termina assim um caso que se lamenta profundamente e que perturbou a imagem e a reputação do Hospital Cruz Vermelha", lê-se no comunicado.

Em fevereiro, a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já tinha aberto um processo de investigação na sequência de notícias que davam conta de irregularidades no processo de vacinação contra a covid-19, designadamente na seleção dos profissionais de saúde a vacinar. O processo foi arquivado em julho.

13h32 - Rússia bate novo recorde de mortes pela doença

A Rússia voltou a registar hoje um recorde de mortes pela covid-19, com 1.015 óbitos nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais do centro russo de combate ao novo coronavírus.

O último recorde foi registado no sábado, com 1.002 mortes pela covid-19. No domingo foram registados 997 óbitos e na segunda-feira foram contabilizadas 998 mortes pela doença.

Em Moscovo, epicentro da pandemia na Rússia, 73 pessoas morreram nas últimas 24 horas, totalizando 30.305 óbitos na capital. Em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país, foram registados 68 óbitos.

O número total de mortes pela covid-19 é de 225.325 na Rússia, embora os dados oficiais sobre o excesso de mortes no mesmo período indiquem o triplo desse número.

13h10 - Açores com sete novos casos de infeção e 27 recuperações

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, sete novos casos de covid-19, sendo quatro em São Miguel e três Faial, e 27 pessoas recuperaram da doença, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

De acordo com o comunicado diário daquele entidade, os novos casos resultam de 475 análises realizadas em laboratórios convencionados.

Assim, em São Miguel, os novos casos foram registados no concelho de Ponta Delgada e "todos são em contexto de transmissão comunitária".

"No Faial, um dos novos casos registados está associado a transmissão local e os outros dois correspondem a viajantes, residentes, com rastreio por sintomatologia", lê-se ainda no mesmo comunicado.

Hoje continuam internados sete doentes, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sendo que nenhum se encontra em Unidade de Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas foram registadas 27 recuperações, sendo uma na Terceira, no concelho de Angra do Heroísmo e 26 em São Miguel (17 em Ponta Delgada, seis na Ribeira Grande e três na Lagoa).

O arquipélago regista atualmente 173 casos ativos, sendo 144 em São Miguel, 17 no Faial, seis em Santa Maria, quatro na Terceira e dois no Pico.

13h00 - Letónia vai adotar confinamento de quase um mês por aumento de infeções

A Letónia inicia, na quinta-feira, um confinamento de quase um mês, que incluirá recolher obrigatório, devido ao agravamento do número de infeções por covid-19 no país, onde a taxa de vacinação é das mais baixas da União Europeia.

A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro, Krisjanis Karins, na sequência de uma reunião de emergência realizada pelo Governo na segunda-feira à noite.

De acordo com o primeiro-ministro, o confinamento começará a 21 de outubro e irá manter-se até 15 de novembro, já que a pandemia continua a espalhar-se rapidamente, fazendo com que as enfermarias dos hospitais estejam superlotadas de doentes com covid-19.

12h30 - INSA lidera estudo europeu para avaliar impacto da pandemia no estado nutricional infantil

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai liderar um estudo europeu para avaliar o impacto da pandemia covid-19 no estado nutricional e no estilo de vida de crianças em idade escolar, anunciou hoje a instituição.

A iniciativa visa conhecer e compreender o impacto da pandemia nas rotinas diárias, bem-estar, hábitos e comportamentos alimentares, atividade física, variáveis socioeconómicas e perceção do estado nutricional de crianças em idade escolar (6 aos 10 anos), no continente europeu.

O anúncio foi feito na primeira "Conferência do Centro Colaborativo da Organização Mundial de Saúde em Nutrição e Obesidade Infantil", que está a decorrer no INSA, em Lisboa, após a apresentação dos resultados da 5.ª ronda do estudo COSI Portugal, que aponta uma redução de 8,2 pontos percentuais na prevalência de excesso de peso em crianças dos seis aos oito anos em Portugal entre 2008 e 2019.

12h00 - Pandemia já matou mais de 4,9 milhões de pessoas em todo o mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.902.638 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 241.039.700 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários realizados pelas autoridades de saúde de cada país até às 11:00 de Lisboa e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente ligada à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.

11h00 - África regista 8.437.361 casos e 215.760 mortes desde o início da pandemia

O continente africano regista 8.437.361 casos de infeção de covid-19 desde o início da pandemia, 215.760 mortes associadas à doença e 7.811.400 pessoas recuperadas da infeção com o vírus SARS-CoV-2, de acordo com os dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a região da África Austral é a região mais afetada do continente, com 3.914.809 casos e 110.643 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.916.803 casos e 88.619 mortes.

10h30 - Instituições para deficientes pedem alívio de restrições em vigor desde maio de 2020

A presidente da Humanitas - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental, Helena Albuquerque, lamentou hoje que, apesar da atual situação da pandemia de covid-19 em Portugal, as instituições mantenham as mesmas restrições de maio de 2020.

"Quando o país inteiro caminha para uma quase total normalidade, nós estamos ainda com um guião de maio de 2020, o que é completamente inaceitável, porque as restrições eram bem duras nessa altura", disse Helena Albuquerque à agência Lusa.

9h45 - Programa da OMS vai comprar antivirais para combater a Covid-19

Um programa liderado pela Organização Mundial da Saúde para permitir que os países mais pobres tenham acesso justo a vacinas, testes e tratamentos contra a Covid-19 visa garantir medicamentos antivirais para pacientes com sintomas leves por dez dólares.
Segundo a Reuters, que teve acesso a um rascunho do documento, é provável que o comprimido experimental Molnupiravir da Merck &Co seja um dos medicamentos usados.

No entanto, outros medicamentos para tratar doentes com sintomas leves estão a ser desenvolvidos.

O documento, que traça as metas do Acelerador de Ferramentas de Acesso ao Covid-19 (ACT-A) até setembro de 2022, revela que o programa quer entregar cerca de mil milhões de testes Covid-19 às nações mais pobres e adquirir medicamentos para tratar até 120 milhões de pessoas em todo o mundo, de cerca de 200 milhões de novos casos estimados nos próximos 12 meses.


9h10 - Crianças na origem de um preocupante aumento de casos em Inglaterra

O aumento de casos de Covid-19 entre crianças, em Inglaterra, está a originar um aumento de casos no país. Esta segunda-feira, o número de novas infeções por Covid-19 foi de 49.156, o valor mais alto desde o dia 17 de julho. As autoridades alertam que os próximos meses vão ser um desafio, com o inverno a chegar. Os especialistas dizem que a vacinação nas escolas, entre os mais novos, está a decorrer lentamente, arriscando-se a saúde das crianças e dos adultos.

Esta sexta-feira foi divulgado um estudo que indicava que na Grã-Bretanha a prevalência do vírus está no nível mais alto desde janeiro, com 8 por cento das crianças do ensino médio infetadas.

A taxa de vacinação entre os mais jovens está abaixo de muitos países europeus o que, dizem os especialistas, se deve a informação falsa que circulou em mensagens de telemóvel mas também a um processo lento e inflexível no arranque.


8h50 - Casos diários de covid-19 na Polónia aumentam quase 85% numa semana

A Polónia regista 3.931 casos de COVID-19 na terça-feira, disse o vice-ministro da Saúde, um aumento de quase 85% em relação à semana anterior.

"Não tenho boas notícias ... 3.931 novas pessoas foram infetadas. Se compararmos com a terça-feira passada é um aumento de quase 85%", disse Waldemar Kraska à emissora pública PolskieRadio 1, acrescentando que 64 pessoas morreram.

8h15 - Macau exige teste negativo para sair do território

Todas as pessoas que queiram sair de Macau precisam a partir de hoje de apresentar um teste negativo à covid-19 realizado nas últimas 48 horas, anunciaram as autoridades.

As autoridades de Macau sublinharam que "os infratores podem ser sujeitos à medida de isolamento obrigatório, além de assumirem, se existirem, eventuais responsabilidades criminais".

7h40 - Checos registam maior número diário de novos casos COVID-19 desde abril

A República Checa detetou 2.521 novos casos de COVID-19 esta segunda-feira, a maior contagem diária desde abril, mostram dados do Ministério da Saúde.

O governo optou por não apertar as medidas, concentrando-se na vacinação, já que os dados mostram que a maioria dos infetados não foi inoculada.

O país de 10,7 milhões de pessoas vacinou totalmente 6,03 milhões de pessoas até segunda-feira.
Covid-19. Reclusos querem fim das restrições nas visitas
A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso questionou a ministra da Justiça sobre a manutenção das restrições nas visitas aos reclusos, permanecendo as divisórias de acrílico e a proibição de contacto físico entre presos e visitantes.

Em email enviado à ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, a associação (APAR) questiona que motivos justificam tais restrições e impedimentos, tanto mais que sublinha ter ouvido a governante dizer que "já não se justifica que a Lei 09/2020 (que permite a libertação de alguns reclusos, ou a concessão de saídas jurisdicionais de 45 dias, por causa da covid) continue em vigor, dado que a pandemia está controlada".

Desta forma, a APAR pretende esclarecer as razões que "levam a que, ao arrepio da lei, as visitas nas prisões continuem a ser de meia hora por semana, sempre aos dias úteis, quando a lei estipula que os reclusos têm direito a duas visitas semanais, de uma hora cada, sendo uma hora ao fim de semana para permitir que familiares e amigos que trabalhem, e filhos que estudem, os possam visitar.
Governo quer fixar funcionários em lares
O governo está a procurar fixar os 23 mil funcionários, contratados por lares durante a pandemia.

O programa tem 64 milhões e atribui cerca de 5.300 euros por cada trabalhador, cujo contrato seja convertido em permanente.

Este programa foi lançado em abril deste ano. Até Agosto deste ano foram colocadas cerca de 23 mil pessoas em cerca de duas mil instituições.