Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP
Rafael Marchante - Reuters

Atualizamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão da pandemia à escala nacional e internacional.



22H45 - Presidente de S.Tomé volta a pedir ajuda internacional

O presidente são-tomense reforçou hoje o pedido de ajuda aos parceiros internacionais no combate à covid-19, justificando que é para "não morrer muito mais gente por falta de condições técnicas, económicas e financeiras, durante e pós pandemia".

"Gostaria de agradecer à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao sistema das Nações Unidas que têm apoiado o nosso país nessa pandemia e reforçar o pedido de ajuda aos parceiros bilaterais e multilaterais para que não venham a morrer muito mais pessoas por falta de condições técnicas, económicas e financeiras, durante e pós pandemia", disse Evaristo Carvalho em mensagem hoje a nação.

Informações divulgadas pelo Ministério da Saúde indicam que o país acumulou até sábado 479 infeções e 12 óbitos, incluindo sete pacientes internados no hospital de campanha e quatro outras pessoas internadas no serviço sintomático respiratório.

22H30 - Covid-19. Baleizão não tem casos mas vive em sobressalto


22H00 - Vírus já matou mais de 370.000 pessoas no mundo

A pandemia de covid-19, já fez pelo menos 370.261 mortos em mais de seis milhões de casos registado sem todo o mundo, indica um balanço da agência France-Presse referente às 19:00 GMT de hoje.

No total, foram oficialmente diagnosticados 6.113.340 casos em 196 países e territórios desde o início da pandemia em dezembro de 2019, dos quais 2.520.800 foram considerados curados.

Desde a contagem feita no sábado, às 19:00 GMT (20:00 em Lisboa), 3.666 novos óbitos e 123.415 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países com mais mortes são o Brasil, com 956, Estados Unidos (698) e México (364).

Os Estados Unidos, que registaram o primeiro caso no início de fevereiro, são o país mais afetado tanto em número de casos como em número de mortos, com 104.051 mortes em 1.778.515 casos, e pelo menos 416.461 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 38.489 mortos em 274.762 casos, a Itália, com 33.415 mortos (233.019 casos), o Brasil (28.834 mortos em 498.444 casos) e a França (28.802 mortos em 188.882 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta maior número de mortes face à sua população, com 82 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (58), Reino Unido (57), Itália (55) e França (44).

21H40 - Estados Unidos perto dos 1,8 milhões de casos de contágio e 104.000 mortes

Os casos confirmados de covid-19 nos Estados Unidos subiram hoje para 1.779.853, atingindo as 104.081 mortes, segundo uma contagem independente da Universidade John Hopkins.

Estes números, divulgados às 15:30 da hora local do Este dos Estados Unidos (20:30 em Portugal), representam um aumento de 20.128 novas infeções e 692 mortes, em relação ao balanço de sábado, à mesma hora.

O estado de Nova Iorque continua a ser o grande epicentro da pandemia nos Estados Unidos, com 370.770 casos confirmados, um número apenas inferior ao da Rússia e do Brasil.

Em Nova Iorque, morreram 29.784 pessoas devido ao novo coronavírus, seguindo-se o estado vizinho de New Jersey, com 160.471 casos confirmados e 11.698 mortes; Massachusetts, com 96.301 infeções e 6.768 mortes e Pensilvânia, que registou 75.697 casos positivos de coronavírus e 5.537 mortes.

Outros estados com grande número de mortes incluem Michigan com 5.464, Illinois com 5.330, Califórnia com 4.146 e Connecticut com 3.912.

O número de mortes está próximo das estimativas iniciais da Casa Branca.

21H15 - Pousada da juventude de Lisboa recebe doentes Covid-19


21H00 - Casa Branca enviou hidroxicloriquina para o Brasil

Os Estados Unidos enviaram dois milhões de doses de hidroxicloriquina para o Brasil, anunciou a Casa Branca.

A utilização deste medicamento de tratamento da malária no combate à Covid-19 tem sido contestada pela comunidade científica, devido aos riscos associados, mas foi adotada pelos Presidente dos Estados Unidos e do Brasil, Donakld Trump e Jair Bolsonaro.

20h46 - Manifestantes pró e contra Bolsonaro entraram em confronto no Brasil


20h30 - Marta Temido e autarcas debatem estratégia para grande Lisboa


20h15 - Governo vai reforçar assistência médica em Lisboa e Vale do Tejo


20h05 - Marcelo pediu disciplina aos mais jovens quanto a normas sanitárias


19H40 - Angola com mais dois casos, aumenta número de infetados para 86

O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, anunciou hoje dois novos casos de infeção por covid-19 em Angola, elevando o número total para 86.

Trata-se de uma mulher angolana de 45 anos, residente em Sapu, (município de Viana, Luanda) e que contactou com um dos casos do cordão sanitário da Clínica Multiperfil.

Devido aos seus vários contactos, as autoridades angolanas instituíram também um cordão sanitário no condomínio onde vive, adiantou Franco Mufinda.

O segundo caso, um homem de 36 anos, morador na ilha do Cabo, resultou de contacto direto com um outro infetado.

Angola regista atualmente 86 infetados, dos quais 4 óbitos, 18 recuperados, e 64 ativos incluído um que "requer atenção especial".

19H25 - Abu Dabi isola-se durante uma semana

A capital da federação dos Emirados Árabes Unidos, decretou uma semana de isolamento a partir de dois de junho, para combater a pandemia.

A partir de terça-feira, ninguém poderá entrar ou sair no emirado, sem autorização especial.

Os serviços de media de Abu Dabi acrescentou que os residentes do emirado poderão deslocar-se livremente na sua própria área entre as 06h00 e as 22h00.

19h00 - Chile com mais de mil mortos e quase 100 mil casos

O Chile ultrapassou este domingo a fasquia das mil mortes e contanilizou quase 100 mil casos de Covid-19., de acordo com números oficiais.

Nas últimas 24h, foram registados 4.830 novos casos no país de 18 milhões de habitantes, assim como mais 57 óbitos, um recorde diário, anunciou o Ministério da Saúde chileno.

Desde a identificação do primeiro caso, a 3 de março, o Chile contou 99.688 pessoas infetadas, das quais 1.054 perderam a vida. Na sua maioria eram pessoas de idade com morbilidades variadas.

As autoridades chilenas sublinharam contudo que metade dos casos de Covid-19 das últimas semanas surgiu nas faixas etárias inferiores a 40 anos, doentes que representam atualmente 12 por cento dos casos hospitalizados.

Santiago, a capital de sete milhões de habitantes, contava sexta-feira 80 por cento dos casos totais do país.

18h45 - Número de mortes diárias em hospitais caiu para 31 em França

O número de mortes diárias por coronavírus nos hospitais franceses caiu hoje para 31, o mais baixo desde 17 de março, quando foram registados 27 óbitos por covid-19, segundo dados oficiais.

No total, desde o início da epidemia, registaram-se 28.802 mortes por covid-19 em França, das quais 18.475 ocorreram em hospitais.

A direção-geral da saúde francesa não atualizou os números relativos a mortes em lares de idosos.

Na sexta-feira, último dia para o qual foram disponibilizados dados destas instituições, 10.327 pessoas tinham morrido.

No total, França regista 14.322 pessoas hospitalizadas por covid-10 e 1.319 estão em unidades de cuidados intensivos, onde o saldo entre admissões e altas permanece negativo, com menos seis doentes. 

18h10 -  Itália regista 75 mortos e 335 novos casos nas últimas 24 horas

 Itália registou 75 mortos provocados pela covid-19 e 335 contágios da doença nas últimas 24 horas, o que representa uma diminuição dos números divulgados no sábado, segundo os dados fornecidos hoje pela Proteção Civil. 

O total de óbitos no país é agora de 33.415 e o número total de infeções é de 233.019 desde o início da pandemia, a 21 de fevereiro, com o primeiro caso na cidade de Codogno, na Lombardia.

De acordo com a contagem mais recente da Proteção Civil, não foi detetado nenhum caso nos últimos dias nas regiões da Sardenha, Molise, Basilicata, Calabria e Úmbria.

No sábado registaram-se 416 casos e hoje 355, mas também se realizaram 54.118 testes, quase menos 20.000 do que no sábado.

O número de mortos nas últimas 24 horas também desceu, com 111 registadas no sábado e 75 hoje.

O número total de pessoas atualmente infetadas é de 42.075, com uma diminuição de 1.616 doentes relativamente a sábado e a situação nos hospitais também continua a diminuir, onde há 6.387 pessoas com sintomas, o que significa uma redução de 293 pacientes, sendo que 435 estão nos cuidados intensivos, uma descida de 15 nas últimas 24 horas.

17h50 -Associação que representa trabalhadores temporários acusa Governo de estigmatizar setor 

A Associação Portuguesa de Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) acusou hoje o primeiro-ministro de estigmatizar os trabalhadores temporários ao anunciar que vai reforçar as medidas de vigilância epidemiológica nas empresas de trabalho temporário.

"Esta é uma questão de saúde pública e a associação colabora com todas as entidades governamentais. A questão que nos preocupa é que o setor do trabalho temporário é um setor que tem vindo a ser discriminado ao longo dos tempos (...). E quando estamos numa fase colaborativa e ouvimos o senhor primeiro-ministro dizer que o foco são os trabalhadores temporários, é grave. O vínculo contratual é o menos importante no meio disto tudo", disse o presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho.

Em declarações á agência Lusa, o responsável criticou as palavras de António Costa que na sexta-feira, no final da reunião de Conselho de Ministros, em que ficaram definidas as medidas para a próxima fase de desconfinamento, que arranca na segunda-feira, disse que o Governo vai reforçar as medidas de vigilância epidemiológica no setor da construção e nas empresas de trabalho temporário para controlar focos de infeção pelo novo coronavírus.

17h30 - Espanha soma duas mortes e menos de 100 novos casos nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde espanhol registou 39 mortes provocadas pela covid-19 na última semana, num total de 27.127, com duas mortes nas últimas 24 horas e 96 novos casos diagnosticados. 

Dos novos contágios diagnosticados, 32 foram reportados por Madrid e 17 por Castela e Leão, que apresentam, respetivamente, três e seis vítimas mortais nos últimos sete dias, enquanto a Catalunha ascendeu a 11 mortos na última semana e 10 novos casos, nas últimas 24 horas.

Os números são disponibilizados pelo departamento de Salvador Illa, o ministro da Saúde espanhol, que na segunda-feira modificou o sistema de compilação de dados para obter informação individualizada de cada caso nas comunidades autónomas, corrigir séries e eliminar duplicações.

Considerando esta última semana, são 2.684 novos casos, a grande maioria em duas comunidades: Catalunha (1.231) e Madrid (657), seguidos por Castela e Leão com 285, Castela-Mancha com 183, Aragão com 96 e Comunidade Valenciana com 86.

17h10 - Cabo Verde com mais 14 casos

Cabo Verde registou hoje mais 14 casos de coronavírus, 13 em Santiago e um em São Vicente, e o total acumulado subiu para 435, num dia com mais 14 recuperados e o número de doentes ativos a continuar em 236.

Em comunicado, o Ministério da Saúde e da Segurança Social informou que o Laboratório de Virologia analisou 117 testes, dos quais 14 deram resultado positivo, sendo 12 na Praia e um no Tarrafal, em Santiago.

As autoridades de saúde cabo-verdiana deram conta de um caso novo na ilha de São Vicente, uma mulher grávida transferida da ilha do Sal e que já tinha tido dois exames positivos para os testes rápidos de pesquisa de anticorpos.

Com estes novos casos, Cabo Verde passa a ter um acumulado de 435, distribuídos pelas ilhas de Santiago (375), Boa Vista (56, todos recuperados) e São Vicente (4, três deles recuperados).

17h00 - Escolas de dança querem redefinição de regras para retomar atividade

A Plataforma das Escolas de Dança de Portugal quer que o Governo reconheça a especificidade desta atividade e reveja as regras definidas para permitir a sua reabertura e desconfinamento, a partir de segunda-feira, disse o representante da estrutura. 

O representante da plataforma, Pedro Fidalgo Marques, disse à Lusa que este setor cultural está "invisível" depois de ter sido dos primeiros a fechar no inicio da pandemia de covid-19 em Portugal e criticou o Governo por não o ter consultado para definir regras que permitam manter a atividade com a sua especificidade e garantir toda a higiene e segurança para evitar novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

A mesma fonte lembrou que em Portugal há 500 escolas de dança, 70.000 alunos e 5.000 profissionais e o setor conta com praticantes dos dois aos 90 anos, que trabalham para ser bailarinos profissionais, amadores ou fazem da dança o seu passatempo e a utilizam para fazer a atividade física.

"Acreditamos que podemos manter a nossa atividade com toda a segurança e gostávamos que as regras fossem revistas", disse Pedro Fidalgo Marques, frisando que muitas das escolas "podem não subsistir" se as regras não forem alteradas, porque nas condições atuais "não lhes compensa" reabrir.

16h30 - África. Centenas de pessoas fogem de centros de quarentena por falta de condições

As fracas condições sanitárias dos centros de quarentena improvisados em países africanos estão a levar a que centenas de pessoas fujam das instalações onde deveriam cumprir o isolamento obrigatório, numa altura em que o número de casos de Covid-19 em África ascende a mais de 130 mil.

Norman Matara, secretário-geral da Associação de Médicos do Zimbabué, contou ao Guardian que o distanciamento dentro dos centros é praticamente impossível, o que representa um risco acrescido para quem lá permanece e para o país em geral.

“É perturbador. Revela que há pessoas a serem infetadas em centros de quarentena. As pessoas não deveriam partilhar os mesmos espaços nem comer em zonas de refeição sobrelotadas”, defendeu o responsável.

16h00 - Mortos no Reino Unido ascendem a mais de 38.480

O número de mortos entre pessoas infetadas com Covid-19 aumentou no Reino Unido, para um total de 38.489, mais 113 do que sábado, afirmou o Governo britânico.

O país alcançou o objetivo de 200 mil testes, incluindo 40.000 testes a anti-corpos ao SARS-CoV-2, por dia, acrescentou, frisando que foi conseguido sábado dia 30 de maio.

"Alcançar o nosso alvo de capacidade de 200 mil testes é um marco importante na nossa jornada para controlar a disseminação do vírus, salvar vidas e gradualmente levantar a qurentena", afirmou em comunicado o ministro da Saúde, Matt Hancock.

15h30 - Terceira fase de desconfinamento: o que esperar segunda-feira

A terceira fase do plano de desconfinamento devido à pandemia de covid-19 arranca na segunda-feira, com o fim do "dever cívico de recolhimento" e a reabertura de centros comerciais, salas de espetáculos, cinemas, ginásios, piscinas e Lojas do Cidadão.

Entre as principais medidas que entram em vigor na segunda-feira destacam-se o fim do "dever cívico de recolhimento" e a permissão de ajuntamentos até ao limite de 20 pessoas, exceto na AML, onde permanece o limite de 10 pessoas.

No setor do comércio, as lojas inseridas em centros comerciais e lojas com área superior a 400 metros quadrados podem reabrir, assim como as áreas de consumo de comidas e bebidas, exceto na AML, mediante a aplicação de determinadas condições e o respeito pelas orientações definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos estabelecimentos de restauração e similares deixa de existir a limitação de a ocupação não exceder 50% da capacidade, caso sejam instaladas barreiras de separação "impermeáveis" entre clientes que se encontrem frente a frente e a distância entre as mesas seja de 1,5 metros.

Podem reabrir as salas de espetáculos, cinemas e auditórios, com todas as filas a puderem ser ocupadas, mas onde terá que existir um lugar de intervalo entre os espetadores, que serão obrigados a usar máscara. A realização de eventos culturais ao ar livre é também permitida, em que o uso de máscara não será obrigatório, mas terão que existir lugares assinalados.

Na área do desporto, os ginásios e academias podem reabrir, com a implementação de medidas contra a covid-19, nomeadamente o distanciamento de três metros entre utilizadores, a indicação de que apenas podem ser usados os cacifos e sanitários e o uso de máscara por todos os funcionários e clientes, com exceção dos períodos em que estão a dar aulas ou a treinar, respetivamente.

No funcionamento dos serviços públicos, as Lojas do Cidadão vão reabrir, exceto na AML, e mantém-se a prestação dos serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas, com o atendimento presencial a continuar a ser feito por marcação, em que é obrigatório o uso de máscara.

No setor da educação, está prevista a reabertura do ensino pré-escolar e das Atividades de Tempos Livres (ATL's) não integrados em estabelecimentos escolares, a partir de 15 de junho, enquanto as atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres vão reabrir no final do ano letivo, marcado para 26 de junho.

Relativamente aos momentos de culto religioso, passa a ser permitida a realização de celebrações com aglomerações de 20 pessoas, devendo a DGS determinar as orientações, nomeadamente a lotação das cerimónias religiosas e dos eventos de natureza familiar, incluindo casamentos e batizados, quer quanto às cerimónias civis ou religiosas, quer quanto a outros eventos comemorativos.

14h50 - Espanha vai prorrogar estado de alerta até 21 de junho

O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou a "última prorrogação" do estado de alerta, que permite limitar a circulação das pessoas durante o desconfinamento progressivo do país, até 21 de junho.

"Precisamos agora de uma última prorrogação de 15 dias do atual estado de alerta, que termina em 7 de junho", afirmou.

Pedro Sánchez felicitou o país por estar "a chegar a bom porto" nesta tarefa do desconfinamento.

14h25 - Casos no Irão superam os 150 mil

O número de casos de Covid-19 no Irão atingiu este domingo os 150 mil, de acordo com as autoridades locais, numa altura em que a propagação do vírus acelera novamente no país.

De acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde iraniano, Kianoush Jahanpour, citado pela France-Presse, foram registados 2.516 novos casos no país nas últimas 24 horas, o que eleva o total de casos de infetados com covid-19 para os 151.466.

O vírus fez já 7.797 mortos na república islâmica, dos quais 63 foram registados nas últimas 24 horas.

14h17 - Bélgica com mais 14 mortos

A Bélgica manteve, nas últimas 24 horas, a tendência de redução diária do número de mortes devido à pandemia de Covid-19, com 14 novos óbitos, menos nove face a sábado. No entanto, o país registou uma ligeira subida nos novos casos.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico, existe já um total de 58.381 casos de infeção na Bélgica desde o início da pandemia.

14h02 - Quase 370 mil mortos a nível mundial

A Covid-19 fez pelo menos 369.086 mortos em todo o mundo segundo números da agência France-Presse.

No total, mais de 6.075.070 casos foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 2.502.600 foram considerados curados.

13h24 – Máscaras “nunca” devem ser depositadas no chão nem em ecopontos

Relativamente ao facto de cada vez mais se verem equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, pelo chão das cidades, a diretora-geral da Saúde afirmou que há uma recomendação “muito clara” que indica que as máscaras “devem ser postas em contentores de lixo normal, urbano, nunca nos ecopontos, e obviamente nunca no chão”.

“Já houve contactos com a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e com o Ministério da Educação no sentido de poderem ser reforçados, em determinados sítios, contentores normais com sacos de plástico” para que lá possam ser depositadas as máscaras utilizadas, avançou Graça Freitas.

“A outra alternativa óbvia é andar com um saquinho de plástico ou com um envelope” para colocar máscaras depois de usadas e que possa depois ser deitado no lixo, acrescentou.

13h52 - Bairro da Jamaica. Ministra diz que não houve disparidade de tratamento

A ministra da Saúde nega que tenha havido excesso de zelo no bairro da Jamaica, garantindo que não houve disparidade de tratamento em relação a outras situações. Marta Temido refere que havia nesta zona uma "utilização inadequada de espaços de consumo tipo cafés e restaurantes".

Este foi um fenómeno de "natureza diferente" em relação, por exemplo, à situação na Azambuja, salienta a ministra.

13h18 - Retoma da atividade assistencial mais lenta em Lisboa

Questionada sobre o perigo de esgotamento para os profissionais de saúde em Lisboa, onde a situação é agora mais complicada, a ministra da Saúde frisou que a retoma da atividade assistencial nesta região poderá ser mais lenta em relação ao resto do país, de forma a alocar recursos para o combate à Covid-19.

Por outro lado, não se exclui a possibilidade de alocar outros profissionais de saúde da região que trabalhem em concelhos menos afetados e mesmo contar com a ajuda de outros profissionais de outras regiões do país. Marta Temido disse ainda que está a ser estudada a hipótese recorrer às escolas que trabalham na área de saúde pública na região de Lisboa e Vale do Tejo.


13h15 - Várias estruturas disponíveis se não houver condições de habitabilidade

A ministra garantiu que há várias estruturas disponíveis para acolher quem não tem condições de habitabilidade, desde pousadas da juventude, centros do INATEL ou estruturas de campanha. Na Amadora, por exemplo, a Cruz Vermelha conta com cerca de uma centena de camas para este efeito.

A ministra da Saúde afirmou que já há casos de pessoas na Grande Lisboa a quem está a ser assegurada uma habitação alternativa por não terem condições para cumprir o isolamento.

Marta Temido reforçou ainda que a região de Lisboa e Vale do Tejo tem uma capacidade de testagem diária de quatro mil testes em ambiente público e mais três mil testes em ambiente privado e outros parceiros.

São sobretudo equipas do INEM que vão fazer o rastreio no setor da construção civil, complementadas por outras estruturas.

13h08 – Não há registo de reincidências em pessoas recuperadas

A diretora-geral da Saúde explicou em conferência de imprensa que, até ao momento, não existe reincidência de infeção em pessoas que já tenham sido dadas como recuperadas, nem em Portugal nem noutros países.

“O que tem acontecido nalguns países é que, quando as pessoas depois [de recuperadas] repetem testes por outro motivo, às vezes um teste dá positivo porque ainda existem pequenas partículas do vírus no trato respiratório superior”, mas isso não quer dizer “nem que a pessoa esteja infetada, nem que transmita a doença”, elucidou Graça Freitas.

13h07 - "SNS funciona em rede"

Questionada sobre novos dados do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, a ministra da Saúde disse não ter conhecimento sobre a situação dos ventiladores nesta unidade em concreto, mas garantiu que o Serviço Nacional de Saúde "funciona em rede" e que será feita uma articulação de recursos com outros hospitais se tal for necessário.

13h01 - Novo óbito entre os 20 e os 29 anos

A ministra da Saúde confirmou ainda que houve uma nova morte na faixa etária entre os 20 e os 29 anos, uma situação de "doença complexa associada à Covid-19".

Nesta altura a taxa de letalidade global de 4,3% e acima dos 70 anos é de 17,1%. Dos 14 óbitos registados nas últimas 24 horas, 11 ocorreram na região Norte e três em Lisboa e Vale do Tejo.

Marta Temido destacou que o número de doentes internados por Covid-19 continua a diminuir significativamente, registando-se menos 40 doentes internados do que no dia anterior. Há nesta altura um total de 64 pessoas nos cuidados intensivos.

A ministra da Saúde esteve reunida este domingo com autarcas de região de Lisboa e Vale do Tejo para delinear estratégias de contenção, em concreto com responsáveis da Amadora. Seguem-se nos próximos dias os concelhos de Sintra, Loures e Lisboa.

Na conferência de imprensa, voltou a referir as principais medidas uma estratégia ainda mais forte de testagem e a realização de rastreios em população que pode estar infetada.

13h00 - 268 novos casos em Lisboa

Na habitual conferência de imprensa, a ministra da Saúde referiu que, dos 297 novos casos de infeção, 268 registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo. Houve ainda 21 novos casos na região Norte, cinco na região Centro e três no Algarve. 

Destaque ainda para os casos recuperados: houve mais 223 nas últimas 24 horas. Já há um total de 19.409 casos recuperados, ou seja, quase 60 por cento face ao número total de casos registados desde o início do surto em Portugal.

12h51 - Marcelo apela à contenção dos mais jovens e avisa que as regras "valem para todos"

Questionado sobre as medidas para a terceira fase do desconfinamento anunciadas pelo Governo na sexta-feira, com restrições especiais para a Área Metropolitana de Lisboa, o chefe de Estado dirigiu um apelo aos mais jovens, considerando que os que trabalham diariamente na construção civil, indústria ou comércio "estão expostos naturalmente a riscos de contágio".

"Agora não faz sentido que os jovens estejam a organizar festas com centenas de pessoas e muito próximas e sem preocupação de distanciamento", afirmou.

O Presidente de República acrescentou que, se os jovens "têm a sensação de que não correm riscos, podem transportar riscos".

"As normas sanitárias devem valer para todos, devem valer para os bairros periféricos de Lisboa para impedir riscos de saúde, mas devem valer também em festas de sociedade em que se pede aos jovens que, verdadeiramente sem pensarem nos riscos que acham que não correm, se dispensem de ir longe de mais, depressa de mais, com risco para os outros", avisou.

12h21 - Mais 14 mortes e mais 297 casos de infeção

De acordo com o novo boletim epidemiológico, Portugal regista hoje 1.410 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 14 do que no sábado, e 32.500 infetados, mais 297.

Em comparação com os dados de sábado, em que se registavam 1.396 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (32.500), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 297 casos do que no sábado, o que representa um aumento de 0,9% em relação ao dia anterior.

Das mortes registadas houve um óbito na faixa etária entre os 20 e os 29 anos e outro entre os 30 e os 39 anos.

12h11 - Vão ser realizados cerca de 7 mil testes por dia na região de Lisboa e Vale do Tejo

A ministra da Saúde, Marta Temido, esteve reunida este domingo com autarcas de região de Lisboa e Vale do Tejo para delinear estratégias de contenção, em concreto com responsáveis da Amadora.

À saída, a ministra prometeu uma estratégia ainda mais forte de testagem e a realização de rastreios em população que pode estar infetada. A intervenção no terreno começa ainda hoje. As reuniões com os responsáveis prosseguem hoje e amanhã: esta tarde a ministra reúne-se com responsáveis locais de Sintra, segunda-feira de manhã em Loures e à tarde do concelho de Lisboa. 

Marta Temido disse que vão ser realizados cerca de sete mil testes por dia na região de Lisboa e Vale do Tejo, mas se for necessário a ajuda será articulada com outras regiões.

Haverá foco na testagem de alguns setores específicos, desde logo pessoas que trabalham em grandes entrepostos comerciais, distribuição, construção civil, mas também prestação de serviços.

Muitos destes testes irão incidir sobre população jovem e ativa que trabalha e se desloca mais, muitos deles podem até ser casos assintomáticos.

11h31 - Associação Zero alerta para aumento da poluição

A associação ambientalista Zero assinala que a segunda fase de desconfinamento levou a um aumento da poluição do ar.

Em concreto houve um incremento em 86% da concentração de dióxido de azoto na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

A estação na Avenida da Liberdade registou um aumento da concentração média de dióxido de azoto (um indicador da poluição do ar) de 86% entre a primeira e a segunda fase de desconfinamento, alertou a associação Zero, em comunicado.

Recorrendo às concentrações de dióxido de azoto medidas nas estações de monitorização da qualidade do ar em Lisboa e no Porto, a associação ambientalista nota ainda que, em Lisboa, foram também registados aumentos de 6% nos Olivais e 48% em Entrecampos.

10h53 - África ultrapassa a barreira das 4.000 mortes

O continente africano ultrapassou nas últimas 24 horas a barreira dos 4.000 mortos devido à Covid-19, contabilizando 4.069 óbitos, num total de 141.535 infetados.

De acordo com os dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana houve registo de 59.212 casos recuperados, mais 2.796 que no dia anterior.

10h20 - Alemanha regista total de 8.500 vítimas mortais

A Alemanha regista 181.482 casos diagnosticados de Covid-19 e 8.500 vítimas mortais, verificando-se uma desaceleração do aparecimento de novos casos, 286 nas últimas 24 horas.

De acordo com o Instituto Robert Koch houve um aumento de 11 óbitos em relação ao dia anterior. Existem agora cerca de 165.200 casos considerados curados, uma subida de aproximadamente 400.

10h09 - Mais de oito mil casos na Índia num só dia

A Índia registou mais de oito mil novos casos de Covid-19 num único dia, um novo recorde desde o início da pandemia no país.

O número de casos confirmados de Covid-19 na Índia subiu para 182.143, registando-se 5.164 mortes, incluindo 193 nas últimas 24 horas.

9h51 - Ministra da Saúde reúne-se com autarcas e especialistas

A Ministra da Saúde está esta manhã de domingo no concelho da Amadora, em Lisboa, para uma reunião com as várias entidades municipais, Segurança Social e saúde pública.

Este é o primeiro de uma série de encontros com os autarcas da região para controlar o surto de Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo.

À chegada ao local, em declarações exclusivas à RTP, Marta Temido referiu que o objetivo é quebrar as cadeias de transmissão nos concelhos mais afetados.

A ministra espera que estas reuniões possam ajudar a obter "números mais positivos" nos próximos dias nesta zona do país onde está a ser mais difícil conter a doença.

Na conferência de imprensa de sábado, a ministra da Saúde tinha referido que decorrem nos próximos dias várias reuniões com agentes e autoridades locais de Lisboa e Vale do Tejo de forma a delinear uma ação pedagógica para garantir o cumprimento das regras.

9h29 - Dois casos nas China nas últimas 24 horas

A China diagnosticou dois casos importados nas últimas 24 horas. A Comissão de Saúde da China indicou que os novos casos, oriundos do exterior, foram detetados na província de Shandong, no nordeste do país.

O número de pessoas infetadas ativas fixou-se em 63, incluindo três em estado considerado grave.

9h11 - Brasil torna-se no quarto país com mais óbitos

O Brasil contabilizou 956 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas e ultrapassou a França, tornando-se no quarto país do mundo com maior número de óbitos. Está agora apenas atrás da Itália, Reino Unido e Estados Unidos da América em relação no número de mortes.

Os números foram atualizados na noite de hoje pelo Ministério brasileiro da Saúde, que acrescentou que o país totaliza agora 28.834 vítimas mortais, sendo que está ainda a ser investigada a eventual relação de 3.862 mortes com a doença.

O Brasil registou também 33.274 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número diário recorde no país, totalizando 498.440 pessoas diagnosticadas desde o início da pandemia.

8h00 - EUA com 960 mortos nas últimas 24 horas

Os Estados Unidos registaram mais 960 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 103 mil o total de óbitos no país desde o início da epidemia.

As autoridades sanitárias norte-americanas contabilizaram 1.769.776 casos da doença.
Situação em Portugal
Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 13. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 257.

Dos novos casos de infeção, 231 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Na sexta-feira, o primeiro-ministro anunciou medidas da nova fase de desconfinamento com regras mais apertadas para Lisboa: não são permitidos ajuntamentos com mais de 10 pessoas e os centros comerciais, para já, não abrem.

António Costa considerou que a avaliação do conjunto das medidas do desconfinamento "é positiva para a generalidade do país", mas reconhece que há "motivo de preocupação" em relação a Lisboa.

"Na avaliação do Governo, estão, a nível nacional, reunidas as condições para podermos avançar na concretização das medidas de confinamento que tínhamos previsto para o final de maio, princípio de junho", afirmou o chefe de Governo.

De acordo com o primeiro-ministro, "tal como era previsível" quando Portugal começou o desconfinamento, "houve um pequeno aumento do risco de transmissão, mas ele tem-se mantido essencialmente estável ao longo deste período".

Apesar da situação em Lisboa, António Costa sinalizou que a o crescimento da pandemia "está essencialmente estabilizado" e "significativamente afastado daquilo que era o risco de crescimento exponencial que se previa no início desta crise".

No sábado, na conferência de imprensa, a ministra da Saúde destacou que a pressão da Covid-19 sobre o internamento do SNS continua a cair. Há 514 doentes internados no SNS (menos 13 que ontem), dos quais 63 em unidade de cuidados intensivos (menos três).

Sobre a evolução do RT, ou seja, a média de transmissão da doença para outros ao longo do tempo, os dados mais recentes apontam para valores de 1,02 entre 23 e 27 de maio. A nível regional, no norte o RT é de 0,93, no Centro é de 0,98 e em Lisboa e Vale do Tejo é de 1,5.

Na generalidade há uma tendência decrescente em todo o país com exceção para Lisboa, há crescimento de novos casos na Área Metropolitana, com destaque para os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.
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