O Brasil registou nas últimas 24 horas 1.036 mortes por covid-19 e 40.941 novas infeções, elevando o número de vítimas para mais de 435 mil e o número de casos para 15,6 milhões.
Os números confirmam o Brasil como o segundo país do mundo em número de vítimas, atrás dos Estados Unidos, e o terceiro em número de casos, apenas ultrapassado pelos EUA e pela Índia.
O número de mortes caiu de 2.087, no sábado, para 1.036, no domingo, e o de infeções de 67.009 para 40.941 no mesmo período, mas o próprio Ministério da Saúde reconhece que os números caem normalmente aos domingos e segundas-feiras porque há menos funcionários a processar os dados ao fim de semana.
As estatísticas normalmente sobem às terças-feiras quando os números do fim de semana são atualizados.
O número de mortes por coronavírus no Brasil tem vindo a diminuir lenta e gradualmente após o pico da segunda vaga da pandemia, que o país registou em março e abril deste ano, quando atingiu máximos de mais de 4.000 mortes e 100.000 casos por dia.
Os dados divulgados no domingo indicam que a covid-19 tem uma taxa de mortalidade no Brasil de 207,4 mortes por 100.000 habitantes, uma incidência de 7.436,4 infeções por 100.000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 2,8%.
Especialistas asseguram que os números da mortalidade e da infeção no Brasil permanecerão nos níveis elevados atuais até que o Ministério da Saúde seja capaz de avançar mais rapidamente no processo de vacinação.
O Brasil, com 84 milhões de vacinas já distribuídas por todo o país pela AstraZeneca, Sinovac e Pfizer, deu a primeira dose a cerca de 19% da sua população e as duas doses a quase 10%.
Num estudo sem precedentes para analisar a eficácia da vacinação em massa, o Ministério da Saúde vacinou no domingo a maioria dos adultos em Botucatu, uma cidade de 150.000 habitantes no interior do estado de São Paulo.