Covid-19. Não param de aumentar os casos na Europa e já há sistemas de saúde que ameaçam quebrar
Tem sido uma tendência deste últimos dias. Um pouco por toda a Europa, os registos diários de novos casos de Covid-19 apontam para valores recorde. Ainda na manhã desta quinta-feira o ministro ucraniano da Saúde alertou que o sistema de saúde no país pode em breve colapsar se nada for feito.
O risco é elevado e a ameaça também. O sistema de saúde da Ucrânia pode em breve colapsar por causa do aumento substancial de novos casos de Covid-19. A Ucrânia resgistou mais 5.397 casos nas últimas 24 horas, um recorde desde o início da pandemia.
Morreram também mais 93 pessoas.
"O sistema de saúde não vai aguentar se nós, sem excepção, não começarmos a aderir às regras", disse esta manhã o ministro ucraniano da Saúde.
Diariamente, têm sido muitos os países que anunciam aumentos de novos casos para valores recorde desde o início da pandemia. Ainda esta manhã, por exemplo, a Eslováquia, com mais 1037 novos casos. Nunca foram tantos casos em tão pouco tempo. A situação levou mesmo a um apelo do primeiro-minsitro no Facebook. "Tenhamos todos cuidados extra, por favor".
O Executivo da Eslováquia aprovou no dia 1 de Outubro o Estado de Emergência.
O mesmo se passa na República Checa, que chegou a ser dado como exemplo, no início da pandemia, de um país controlou o vírus. Registou nas últimas 24 horas mais 5335 novos casos. Nunca antes tinham tido um valor tão alto em tão pouco tempo.
A situação já mereceu um reparo do ministro alemão da Saúde, que esta manhã afirmou que o aumento de casos na Europa representa um risco para o país.
A própria Alemanha tem também sentido um aumento de novos casos. Nas últimas 24 horas foram mais 4.058.
O organismo responsável por estes dados disse, perante esta realidade, que é possível que o país ultrapasse a barreira dos 10 mil casos diários em breve.
Mesmo assim, o ministro alemão da Saúde garante que "não chegarão à situação vivida em março ou abril". E acrescentou que o aumento de casos verifica-se em encontros sociais, casamentos e reuniões religiosas. Não tem havido tantos casos em lojas, transportes públicos e até escolas e infantários.