Equipamentos de diversão em recintos vedados e com entradas controladas no Porto

por Lusa

O presidente da Câmara do Porto revelou hoje que os três locais da cidade onde, entre 21 de maio e 30 de junho, estarão instalados equipamentos de diversão vão ser vedados, sendo as entradas e saídas controladas através de pórticos.

A Câmara do Porto, aprovou hoje, por unanimidade, uma proposta de apoio ao setor das diversões itinerantes, isentando os empresários do pagamento de taxas e licenciamento, no valor 155 mil euros, e garantindo o policiamento e infraestruturação elétrica, até 30 mil euros, em três espaços: Rotunda Boavista, Fontainhas e Lordelo do Ouro, no período de 21 maio a 30 de junho.

No decurso da discussão deste ponto da ordem de trabalhos, Rui Moreira revelou, em resposta ao vereador do PSD, Álvaro Almeida, que, por forma a garantir a segurança de todos, os três espaços vão ser fechados com "grades", sendo instalados no local pórticos de entrada e saída, com entradas controladas, tal como se fez na edição de 2020 da Feira do Livro do Porto.

Salientando que o investimento na segurança dos recintos é o grande investimento que a autarquia se propõe fazer neste caso, o autarca indicou ainda que o plano de contingência para estes três locais já foi enviado à Direção-Geral da Saúde (DGS).

Pelo PS, o vereador Manuel Pizarro manifestou o apoio do partido à proposta da maioria municipal que vem abranger um setor cujo modo de sustento foi "destruído" pela pandemia de covid-19.

Também o vereador social-democrata, Álvaro Almeida, destacou a importância destes apoios a um setor que, juntamente com o dos bares e discotecas, "foi particularmente afetado".

Reiterando as dificuldades que o setor das diversões itinerantes tem enfrentado, a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, saudou também a iniciativa da maioria, mas defendeu que o apoio deve ser estendido a outros setores que não foram ainda abrangidos por estes apoios.

Em resposta a Ilda Figueiredo, Rui Moreira adiantou que os espaços com música ao vivo é outras das atividades que o município tem de olhar com particular atenção.

Na reunião do executivo desta manhã foi ainda aprovado, por unanimidade, um apoio à atividade de vacinação, através da celebração de um contrato com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) que pressupõe uma comparticipação financeira necessária num valor não superior a 12.500 euros.

O incremento da atividade de vacinação, revela a proposta, vai traduzir-se na instalação de um centro de vacinação no futuro Parque de Saúde do Cerco, em Campanhã, e na continuidade do espaço de vacinação já existente e instalado na Unidade de Saúde de Vale Formoso, em Paranhos.

Para a boa operacionalização da continuidade do espaço já existente na Unidade de Saúde de Vale Formoso, a maioria indica que há a necessidade "de manter a ampliação da zona de recobro" para permitir a vacinação do maior número de pessoas no mais curto espaço de tempo possível.

Por lado, para que seja possível o funcionamento do novo centro de vacinação do ACeS no Parque de Saúde do Cerco é necessária a instalação de estruturas amovíveis para inoculação, explica a autarquia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.203.937 mortos no mundo, resultantes de mais de 152,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.977 pessoas dos 837.457 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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