O chefe do governo de Macau inicia esta quarta-feira, em Pequim, uma série de reuniões para discutir a cooperação com a província de Guangdong e os trabalhos de prevenção e combate à pandemia.
Durante a estada na capital chinesa, Ho Iat Seng tem encontros marcados "com mais de dez autoridades do governo central, incluindo o Ministério do Comércio, o Banco Popular da China, a Administração Nacional de Imigração, a Administração Geral das Alfândegas, a Administração Tributária do Estado, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a Comissão Nacional de Saúde e o Ministério das Finanças", indicou a mesma nota.
Em abril, Ho Iat Seng anunciou a expansão de Macau para a vizinha ilha chinesa de Hengqin, que as autoridades querem transformar num centro de internacionalização, com um importante foco nos negócios com países lusófonos.
As autoridades de Macau, território de 30 quilómetros quadrados, olham para esta expansão, apadrinhada pelo presidente chinês, Xi Jinping, como uma oportunidade para responder à exigência de Pequim de integração nacional e de reforço do papel do território enquanto plataforma comercial entre a China e os países de língua portuguesa.
Atualmente, a ilha da Montanha, como é também denominada, já acolhe a Universidade de Macau num terreno de um quilómetro quadrado que foi cedido por 40 anos. Noutros 4,5 quilómetros quadrados vão ser instaladas empresas de Macau na ilha que pertence à vizinha cidade de Zhuhai.
O início das reuniões na capital chinesa coincide com o regresso autorizado por Pequim de emissão de vistos turísticos para entrada em Macau, território muito dependente do mercado turístico chinês, uma medida considerada essencial para revitalizar a indústria do jogo na capital mundial de casinos, com Zhuhai a ser a cidade `teste`.
Da mesma forma, esta quarta-feira os residentes de Macau passam também a poder entrar em toda a China, ficando excluídos detentores de passaporte estrangeiro.
Macau não tem qualquer caso ativo de covid-19 e não registou qualquer transmissão comunitária.