Itália mantém tendência de alta com 5.057 novos casos diários

por Lusa

A Itália contabilizou 5.057 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias italianas.

O anúncio coincide com a informação de que o conselho de ministros está a ultimar os planos para o uso do passaporte sanitário em espaços públicos.

Com os novos números, o total de casos registados em Itália desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, subiu para 4,302.393, e o de mortes para 127.920.

Um total de 3.558 pessoas receberam hoje "alta hospitalar" e dos atuais 54.866 casos ativos do novo coronavírus, 1.392 estão internados, mais 38 do que na véspera.

Desse total de internados, 158, o mesmo número de quarta-feira, encontram-se em unidades de cuidados intensivos.

Na campanha de vacinação, 28,5 milhões de italianos já receberam as duas doses, o que equivale a 52,83% da população com mais de 12 anos.

A Itália já administrou 63.284.802 vacinas autorizadas na União Europeia (UE).

Atualmente, em Itália apenas existe a obrigação do uso de máscaras em espaços fechados, mas o Governo não exclui um aumento das restrições se a situação continuar a piorar, tal como tem acontecido nas últimas semanas.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, vai ouvir, ainda hoje à tarde, o comité de especialistas antes de debater, em Conselho de Ministros, com opiniões muito divididas, segundo reporta a agência noticiosa espanhola EFE, o plano para a utilização do passaporte sanitário em espaços públicos, bem como novas eventuais restrições.

Segundo a imprensa italiana, o passaporte sanitário entrará em vigor em Itália a 5 de agosto próximo, sendo obrigatório apresentá-lo para aceder ao interior de bares e restaurantes, bem como a cinemas, teatros, ginásios e exposições.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.128.543 mortos em todo o mundo, entre mais de 191,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Tópicos
pub