Reedição do #EstudoEmCasa arranca na segunda-feira e traz novidades

por RTP
Pedro A. Pina - RTP

O Ministério da Educação, em parceria com a RTP, relançou o #EstudoEmCasa para este novo ano letivo que servirá como um complemento às aulas presenciais. A iniciativa será agora alargada ao ensino secundário. As aulas neste formato têm início já na próxima segunda-feira para os alunos do ensino básico.

Após o “reconhecimento generalizado da mais-valia e do impacto deste recurso” durante o período de confinamento que levou ao encerramento das escolas, a telescola está de regresso neste novo ano letivo e arranca já na próxima segunda-feira para os alunos do ensino básico, por forma a acompanhar o calendário escolar.

Os conteúdos diários têm tempo limitado, em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente. Estes conteúdos voltam a ser transmitidos na RTP Memória, das 9h às 16h30. Tal como no final do último ano letivo, os blocos da manhã são dedicados aos 1º e 2º ciclos e os da tarde ao 3º ciclo.

Neste novo ano letivo, os estudantes do ensino secundário vão passar a ser abrangidos por esta iniciativa
, “como consequência da vontade de acolher todos os alunos neste projeto”. Ao contrário dos alunos do ensino básico, os conteúdos para os estudantes do 10º ao 12º ano vão estar disponíveis apenas online e começarão a ser disponibilizados em novembro.

Segundo explica o Ministério da Educação em comunicado, “apesar de este nível de ensino ter a mesma equipa educativa e o mesmo número de blocos semanais, estes serão organizados em blocos temáticos que podem ser abordados sequencial ou isoladamente, ficando acessíveis na RTP Play e na APP, por forma a serem utilizados como reforço das aprendizagens, especialmente em contexto fora da sala de aula”.

Para além desta novidade, o comunicado avança ainda que foram criadas uma equipa de coordenação e uma equipa específica para desenvolvimento do #EstudoEmCasa 2020/2021, composta por cerca de 40 professores e quatro intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.

O Ministério reforça a importância da autonomização do 1.º e do 2.º anos, que "decorre da necessidade de adequação às especificidades deste início de ciclo, marcado pela aquisição da escrita e da leitura, fator que condiciona inevitavelmente a metodologia a adotar, sendo evidente no 1.º ano a preponderância do domínio da oralidade, por exemplo, em atividades de compreensão, como forma de preparação para futuras atividades de compreensão da escrita".

“Esta ferramenta educativa tem como objetivo ser um complemento à escola, atendendo à retoma do sempre desejável ensino presencial”, sublinha o Ministério de Tiago Brandão Rodrigues.
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