O presidente da Sociedade Cabo-verdiana de Autores (SOCA), Daniel Spínola, defendeu hoje uma "política nacional" de promoção da música nacional e que as rádios e televisões passem metade dos géneros do país.
"Achamos que devia haver um regulamento para que, se passassem, pelo menos 50% de música nacional. Porque passa-se muita música internacional e quando recebemos das rádios e televisões para fazer a gestão, não há quase nada para os nossos músicos", defendeu Daniel Spínola.
O presidente da SOCA falava durante a assinatura de um protocolo com a Associação Nacional dos Municípios Cabo-verdianos (ANMCV) para realizar o 1º concurso nacional de vozes denominado "Jovens cantam morna".
Entendendo que o concurso poderá ser fazer os jovens gostarem da morna, mas defendeu uma "política nacional" de promoção da música tradicional cabo-verdiana, que envolve os setores da cultura, da educação e do ensino e a comunicação social.
O concurso vai arrancar a partir de 03 de dezembro próximo, no Dia Nacional da Morna, data em que nasceu Francisco Xavier da Cruz, mais conhecido por B. Léza (1905 - 1958), considerado um dos maiores compositores do país do género musical.
As câmara municipais vão responsar os casting para escolha de dois representantes para a gala final, que acontecerá na cidade da Praia, em fevereiro de 2020, e será organizada pela SOCA.