Cinco companhias em mostra de teatro lusófono em Macau

por Lusa

Portugal, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participam no Teatrau - VI mostra de teatro dos países de língua portuguesa, de 22 a 27 de outubro, em Macau.

De Portugal participa nesta mostra, coordenada e produzida pelo Instituto Português do Oriente (IPO), o coletivo Primeira pedra, fundado em 2018 e que se destaca "pelas intervenções artísticas, organização de eventos multidisciplinares e produção de espetáculos"

Fundado em 1975, o grupo independente de arte dramática Hiu Hok encenou já mais de 200 peças, que "cobrem diferentes tipos de teatro", indicou, em comunicado, o IPOR.

Moçambique apresenta o Centro de Teatro do Oprimido, uma associação cultural lançada em 2013, de difusão de "técnicas alternativas de comunicação" e de dinamização cultural "para a formação e educação comunitária" e a procura de "soluções para problemas que afetem o desenvolvimento da comunidade".

Já a companhia LEGI TÉLA - Grupo tradicional de teatro e dança, de São Tomé e Príncipe, foi considerado no ano em que foi fundado, 2010, o melhor grupo de teatro na competição de teatro nacional do país.

De Timor-Leste participa a companhia Estrela de Ramelau, criada em 2018 e que integra, entre outros, vários estudantes do ensino secundário e superior timorense, além de alunos da Escola Portuguesa de Díli.

O Teatrau realiza-se no âmbito da 11.a semana cultural entre a China e os países de língua portuguesa, inaugurada oficialmente no sábado passado.

O programa das companhias de teatro inclui ainda a realização de oficinas e visitas a instituições educativas para promoção da língua portuguesa, da criatividade e expressão pessoal, referiu.

Com entrada livre, os espetáculos realizam-se no edifício do Antigo Tribunal, no centro da cidade.

Sob o tema "uma faixa, uma rota cultural", a semana cultural, organizada pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa e coorganização do Instituto Cultura, apresenta ainda espetáculos musicais, exposição de pintura e fotografia, gastronomia e artesanato do bloco lusófono.

Criado em 2003, o Fórum de Macau tem um secretariado permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

 

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