Documentário português "Hip to da Hop" tem estreia comercial a 25 de Outubro

por Lusa

O documentário português "Hip to da Hop", focado na cultura hip-hop em Portugal, tem estreia comercial nas salas de cinema portuguesas a 25 de Outubro, fazendo antes disso uma digressão pelo país com atuações musicais incluídas.

"Hip to da Hop", de António Freitas e Fábio Silva, "vai estar em 'tour' em seis cinemas do país com um espetáculo deste estilo musical, seguido da visualização do filme, de 10 a 22 de Outubro", de acordo com a distribuidora NOS Audiovisuais, num comunicado enviado à agência Lusa.

Depois disso, a 25 de outubro, o filme terá estreia comercial num número de salas ainda por definir.

A digressão de "Hip to da Hop" arranca a 10 de outubro em Lisboa, no Colombo, passando depois por Coimbra, a 14, no Alma Shopping, pelo Porto, a 15, no Norte Shopping, por Loulé, a 17, no Algarve Mar Shopping, por Almada, a 18, no Almada Fórum, e terminando em Évora, a 22 de outubro, no Évora Plaza.

Antes da exibição do filme, atuam a dupla de MC [Mestres de Cerimónias] Sillab n Jay Fella e os Stroninflows, de sleep?patterns e Lost Soul, responsáveis pela banda sonora do filme. Nas apresentações em Lisboa, Almada e Évora irá atuar também a `crew` [grupo] de breakdance Natural Skills.

"Hip to da Hop" teve antestreia em abril, na 15.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Lisboa - IndieLisboa. Entretanto, foi também exibido no Hip Hop Film Festival, em agosto, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e no Golden Tree International Documentary Film Festival, este mês, em Frankfurt, na Alemanha.

Com "Hip to da Hop", António Freitas e Fábio Silva querem "dar a conhecer uma cultura, que é também um estilo de vida", composta por quatro vertentes, lembrando que o hip-hop "não é um estilo de ginástica ou de música", contaram em declarações à Lusa em abril.

Com as entrevistas que realizaram - cerca de 50 - e porque "umas conversas levaram às outras", foram "descobrindo caminhos" que os levaram do Porto ao Algarve.

Em "Hip to da Hop" está "10%" do que recolheram em conversas com `writers`, `dj`, `mc (mestres de cerimónias)`, `b-boys` e outras pessoas que gravitam naquela cultura.

Três anos depois de terem começado, conseguiram construir "uma narrativa que é contada pelos próprios [protagonistas da cultura]" e assim concluir um filme que é "educacional", referiu António.

Fábio acredita que o público que gosta e segue a cultura "está conquistado à partida", mas o objetivo é "chegar a um público dos oito aos 80 [anos], independentemente de gostar ou não" de hip-hop.

 

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