EUA. Público dentro de bolhas em concerto de Flaming Lips

por RTP
Créditos da fotografia - Flaming Lips

Em Oklahoma, 100 bolas individuais insuflaram-se para acomodar 100 pessoas que assistiram a dois concertos da banda americana. Os elementos dos Flaming Lipes também se apresentaram dentro de bolhas especiais associadas ao sistema de som.

A banda, enquadrada no género de Rock alternativo, fez acontecer por duas noites um espetáculo, também, em formato alternativo.

O vocalista Wayne Coyne, desenvolveu o conceito do uso da bolha, não só para criar um efeito visual ao rolar sobre as outras bolhas da plateia, mas também por causa do contexto de pandemia de Covid -19.
Coyle, citado pela BBC, sublinha: "É mais seguro do que ir ao supermercado”. E acrescenta: "É um evento muito restrito e estranho. Mas a estranheza é que podemos desfrutar de um espetáculo sem colocar as nossas famílias e todos em risco".

Abre-se um fecho de correr e cada fãn, ou casal, é instalado dentro da bolha, 20 minutos antes de começar o espetáculo.
Para que o som tenha qualidade dentro do recetáculo, cada cápsula tem um altifalante suplementar de alta frequência para que o som não fique abafado.

Dentro da bola inflada, a pessoa tem uma garrafa de água, um ventilador, uma toalha para limpar a condensação do interior da bolha.

Tem também uma placa com mensagem caso precise de ajuda de elementos da organização, ou porque necessite de se deslocar à casa de banho ou porque tenha calor. Se sair da cápsula, terá sempre de colocar a máscara.

Os concertos foram documentados em vídeo pela equipe de Nathan Poppe que partilhou alguns momentos no Twitter. Poppe explica que os aplausos do publico são agora sons de socos no plástico da bolha.
Coyne dirigiu-se aos fãs apelando a "Segurança, segurança, segurança, mas diversão também".
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