Prémio Museu do Ano reconhece 40 anos de trabalho pela arte e a cultura

por Lusa

O presidente da Fundação Bienal de Artes de Cerveira (FBAC) disse hoje que a atribuição do Prémio Museu do Ano ao museu da bienal, vem "reconhecer 40 anos de trabalho em prol da cultura em Portugal".

Em declarações à agência Lusa, a propósito da distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), Fernando Nogueira acrescentou que aquele prémio "tem um peso maior e provoca satisfação acrescida" pelo facto de, em Vila Nova de Cerveira, se "fazer muito, em prol das artes e da cultura, com muito pouco".

"É uma enorme satisfação sermos reconhecidos por entidades com esta relevância. Dá-nos força e estímulo para continuarmos a trabalhar mais e melhor nesta área", sublinhou.

O presidente da FBAC, que é também presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, realçou ainda o trabalho da "pequena equipa" da fundação, que "torna possível" o reconhecimento hoje atribuído pela APOM e, "aos patrocinadores, sem os quais a Bienal não teria chegado onde chegou".

O museu da bienal tem um espólio composto por mais de 600 peças.

A Bienal Internacional de Arte de Cerveira, dedicado à arte contemporânea, é a mais antiga da Península Ibérica, e realiza-se desde 1978.

A 20.ª edição, em 2018, decorreu de 15 de julho a 16 de setembro e recebeu cem mil visitantes. Apresentou mais de 600 obras, de 500 artistas de 35 países em 8.300 metros quadrados, num total de 14 espaços expositivos.

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