Sernancelhe leva "Esperança" em forma de arte às ruas do centro histórico

por Lusa

Instalações, pinturas, fotografias, esculturas ou literatura são algumas das manifestações artísticas da exposição coletiva "Esperança", que estará patente no centro histórico de Sernancelhe, disse hoje à agência Lusa um responsável do município.

"Trazer desde escultura, fotografia, construções, instalações artísticas, `street art` ou literatura a Sernancelhe, com o propósito e o fundamento principal da dinamização e da revitalização, não de um pequeno espaço, mas de todo um concelho", explicou o vereador Armando Mateus.

O programa municipal "Ser Mais Cultura" iria este ano para a sua sétima edição, mas o programa deste ano foi cancelado por causa da pandemia da covid-19.

Esse facto levou a autarquia a criar esta exposição ao ar livre, de sexta-feira a 10 de agosto ou, caso justifique, até 10 de setembro.

De forma a cumprir com "os critérios e regras da Direção-Geral da Saúde" (DGS), a mostra decorrerá nas ruas do centro histórico e terá "informações facilmente adquiridas através do telemóvel, com a aplicação "QR Code", com toda a informação do artista e a sua perspetiva" sobre a peça que elaborou.

"Os artistas que irão participar nesta exposição coletiva são todos os que participaram nas edições anteriores do `Ser Mais Cultura`, uma vez que os convidámos a trazerem uma visão desta fase que vivemos e daquilo que todos ansiamos que é uma esperança, uma nova oportunidade", adiantou.

Armando Mateus contou ainda à agência Lusa que a vontade da autarquia "é que esta exposição não seja estática, tenha uma certa dinâmica" e, já nessa perspetiva, o município "aceitou o desafio da restauração e pequenos cafés para serem parte integrante" do circuito artístico.

"Estamos a fazer o levantamento de todos os interessados, para que possam ser salas de acolhimento daquelas obras que não podem estar expostas ao ar livre, como pintura, serigrafia e algumas fotografias", desvendou.

Obras que "requerem um espaço fechado" e, por isso, a autarquia entende que "deve ser o comércio local, a restauração, que passam por uma fase conturbada", a acolher as obras de forma que "sejam um atrativo".

"O propósito desta exposição, obviamente, é trazer visitantes de uma forma controlada, por isso o fazemos num espaço de tempo alargado e numa área extensa, que não um salão, e, ao longo dos dias, outras ideias poderão surgiu ou outros desafios poderão aparecer", apontou.

Armando Mateus adiantou que a inauguração será feita "de forma cautelosa, para evitar ajuntamentos, porque as pessoas estão desejosas de eventos" e, depois, "têm um mês, ou mais, para percorrerem as ruas, durante o dia ou a noite, porque estão muito bem iluminadas, e visitarem as obras artísticas" que estão expostas.

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