Adesão geral em 75%, Saúde e Educação nos 90% - FNSTFPS

por Lusa

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, fez hoje um "balanço muito positivo" da greve dos funcionários públicos, referindo uma adesão "em termos gerais de 75%", enquanto nos setores da Saúde e da Educação os números chegam a 90%.

"É mais no setor da Educação e da Saúde. Esta média de 75% representa mais ou menos o valor da última greve da Função Publica de janeiro do último ano. Mas nota-se que na Saúde e na Educação continua a subir", disse a dirigente sindical, em conferência de imprensa.

"Centenas e centenas de escolas estão fechadas", informou Ana Avoila, precisando que em Beja, Évora e Santarém todos os estabelecimentos de ensino encerraram, enquanto em Sintra e em Vila Franca de Xira quase todas as escolas fecharam.

Ana Avoila acrescentou que ao nível dos serviços da Segurança Social "também há uma boa adesão", da ordem dos 80%.

Convocada pela FNSTFPS -- Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, a greve nacional de hoje foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.

O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.

A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul, regiões autónomas e consulares, e representa 330 mil funcionários.

A última greve geral convocada pela FNSTFPS com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado, e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% e 80%, incluindo os hospitais.

 

 

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