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Aplicação chinesa de transporte obriga motoristas a reconhecimento facial

por Lusa
Carlos Jasso - Reuters

A aplicação de transporte privado Didi, o Uber chinês, vai obrigar os motoristas a submeterem-se diariamente ao reconhecimento facial, anunciou hoje a empresa.

O reconhecimento facial será obrigatório para cada viagem, numa decisão tomada depois de um condutor ter alegadamente assassinado uma passageira de 21 anos, em Zhengzhou, no centro da China.

Na madrugada de 06 de maio, uma hospedeira de bordo chinesa de 21 anos, identificada como Li, foi assassinada, durante uma viagem num carro privado, solicitado através da aplicação Didi.

O corpo seminu da jovem foi encontrado passado dois dias, com sinais de abuso sexual.

A polícia encontrou mais tarde um outro corpo, presumivelmente o do motorista, Liu Zhenhua, suspeito de matar Li antes de abandonar o automóvel e de se atirar a um rio.

O suspeito terá acedido à conta do Didi do pai para atuar como motorista.

Já em maio de 2016, uma mulher de 24 anos tinha sido assassinada por um motorista registado no Didi.

Neste caso, o homem utilizou a carta de condução e bilhete de identidade para se registar na plataforma, mas utilizava uma matrícula falsa no automóvel.

Na mesma semana, os jornais chineses informaram que quatro adolescentes chinesas denunciaram um motorista do Didi à polícia por se masturbar enquanto conduzia.

 

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