Autarcas, deputados e utentes alertam para sucessivas supressões dos barcos no Tejo

por Lusa

Utentes da travessia fluvial entre o Seixal e Lisboa, e autarcas e deputados alertaram hoje para a necessidade urgente de reparação dos barcos que fazem o serviço e consideraram "insustentável" para as populações as sucessivas supressões das carreiras provocadas por avarias.

Desde segunda-feira que a travessia entre o Seixal e Lisboa é feita com constrangimentos devido à avaria de um dos dois barcos que deviam assegurar o serviço, situação que provocou protestos dos passageiros.

Uma situação recorrente, diz a comissão de utentes dos transportes do Seixal, e que diariamente tem impacto na vida das pessoas que usam este meio de transporte para se deslocaram para Lisboa.

Para hoje, foi lançado o repto para uma ação simbólica de os utentes vestirem um colete laranja semelhante a um colete salva-vidas.

Segundo Anabela Vicente, da Comissão de Utentes dos Transportes do Seixal, o objetivo da iniciativa era alertar para a necessidade de haver um investimento na reparação e manutenção dos atuais barcos, de forma que as populações não sejam diariamente prejudicadas com supressões de carreiras por avarias sucessivas.

Os constrangimentos fluviais foram iguais aos de terça-feira, quando alguns passageiros protestaram num dos barcos do período da manhã e também junto à administração da Transtejo, no Cais do Sodré, mas hoje foram poucos os que aderiram à ação simbólica.

No cais do Seixal, o ambiente era tranquilo, apenas a presença de três pessoas com colete laranja, de jornalistas, de autarcas e de deputados evidenciava a existência de uma ação de protesto.

No local, esteve o presidente da Câmara do Seixal e as deputadas Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda (também vereadora da autarquia de Almada, um dos concelhos afetados pelos constrangimentos na travessia fluvial), e a deputada Paula Santos, do Partido Comunista Português.

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