António Costa garante que, depois de controlar a pandemia, será preciso cuidar da saúde económica do país. Em entrevista ao jornal Público, o primeiro-ministro avisa para os estragos provocados por esta crise sanitária e rejeita dizer que o pior já passou nesta pandemia.
O primeiro-ministro considera que esta crise é o maior atestado de falhanço das visões neo-liberais.
Destacou o contributo fundamental da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e também o papel do Estado nos apoios sociais a empresas e trabalhadores.
António Costa também sublinha que, apesar dos casos de infeção estarem em forte queda, o país pode vir a enfrentar, no futuro, uma nova vaga de Covid-19 e argumenta que não se pode dizer que o pior já passou.
António Costa afirma não estar a ser pessimista, apenas realista.
Na próxima semana, o primeiro-ministro deverá apresentar ao país o plano de desconfinamento.
A apresentação do plano está marcada para 11 de março. António Costa limitou-se a confirmar, na semana passada, que a abertura começará pelas escolas, sem especificar quais e em que data.
"O compromisso que quero aqui assumir é que, no dia 11 de março, apresentaremos o plano de desconfinamento", disse António Costa, explicando que será "gradual, progressivo, diferenciado por sectores".