Beneficiários de prestações de desemprego sobem em janeiro pelo 4.º mês consecutivo

por Lusa

O número de beneficiários de prestações de desemprego caiu 4,1% em janeiro face ao período homólogo, mas aumentou em cadeia pelo quarto mês consecutivo, com uma subida de 4,6% relativamente a dezembro, revelam as estatísticas mensais da Segurança Social.

"Verificou-se pelo quarto mês consecutivo um aumento do número total de beneficiários das prestações de desemprego", mês em que se processaram 179.065 prestações, indica a síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Quanto ao subsídio de desemprego, registou-se um aumento mensal de 4,9% de beneficiários, para 150.854, correspondendo a mais 7.077 subsídios do que em dezembro. Já na comparação homóloga, o número de subsídios de desemprego caiu 3,4% (menos 5.229 subsídios do que há um ano).

O subsídio social de desemprego inicial abrangeu 7.561 pessoas, um crescimento de 11,3% em relação ao mês anterior e uma descida de 9,9% face a janeiro de 2019.

No primeiro mês do ano, 19.650 pessoas receberam, por sua vez, subsídio social de desemprego subsequente, menos 1% e 6,4% face a dezembro e ao período homólogo, respetivamente.

A medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração abrangeu 1.701 pessoas, uma descida de 1,8% face ao mês anterior, bem como um decréscimo de 24,3% face a janeiro de 2019.

O valor médio do subsídio processado por beneficiário desceu de 505,41 euros em dezembro para 499,11 euros em janeiro.

Os dados da Segurança Social mostram ainda que em janeiro foram pagos 161.996 subsídios por doença, mais 4,9% do que no mês anterior, sendo 96.716 beneficiárias do sexo feminino (59,7% do total) e 65.280 do sexo masculino (40,3% do total).

No caso das mulheres, o aumento face a dezembro de 2019 foi de 4,7%; já no que respeita aos homens, o acréscimo foi de 5,3%.

Comparando com janeiro de 2019, houve um decréscimo de 1,1% no total de subsídios por doença, com descida de 1,9% no sexo feminino, mas uma ligeira subida de 0,2% no sexo masculino.

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