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Bolsa de Lisboa em alta com BCP a subir mais de 7%

por Lusa
Lusa

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, com as ações do BCP a subirem 7,11% para 0,15 euros.

Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI avançava 1,40% para 5.820,73 pontos, com 13 `papéis` a subirem de cotação e dois a caírem.

Às ações do BCP - que transaccionou cerca 95 mil ações -, seguiam-se as da Greenvolt e da Altri, que se valorizavam 2,45% para 6,72 euros e 2,43% para 4,99 euros, respetivamente.

Outros dos títulos que mais avançavam eram os da Sonae, Galp e Mota-Engil, que subiam 1,65% para 1,02 euros, 1,48% para 10,61 euros e 1,43% para 1,27 euros.

Os títulos da EDP Renováveis e da Jerónimo Martins também subiam, designadamente 1,32% para 20,78 euros e 1,01% para 19,02 euros.

Em sentido contrário, as ações da REN e dos CTT eram as únicas que desciam, designadamente 4,76% para 2,80 euros e 0,27% para 3,73 euros:

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, animadas com melhoria da situação dos contágios de covid-19 na China.

A cidade de Xangai assegurou que, depois de mês e meio de estrito confinamento, conseguiu cortar as cadeias de transmissão comunitária do vírus, e que a partir de 01 de junho prevê entrar numa etapa de "gestão normalizada".

Hoje os investidores estão pendentes da estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre na zona euro e da evolução das vendas a retalho de abril e da produção industrial dos EUA.

Os investidores também vão estar atentos às comparências da secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, e da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Analistas citados pela Efe referem que os investidores continuam preocupados face a um excessivo abrandamento do ciclo económico, numa altura em que sobem as tensões geopolíticas depois do pedido da Finlândia para aderir imediatamente à Nato.

A Rússia ameaçou a Finlândia com medidas de resposta técnico-militar depois daquele país ter decidido aderir à Nato, que na opinião de Moscovo põe em perigo a estabilidade e a segurança no norte da Europa.

Assim, mantêm-se as pressões inflacionistas num dia em que os juros das dívidas soberanas continuam a registar uma subida generalizada.

A bolsa de Nova Iorque terminou mista na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,08% para 32.223,42 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,20% para 11.662,79 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0462 dólares, contra 1,0425 dólares.

O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 114,10 dólares, contra 114,24 dólares na segunda-feira.

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