CDS apresenta três condições ao Plano de Recuperação do Governo

por RTP

O CDS-PP apresentou "três condições" para apoiar o Plano de Recuperação e Resiliência apresentado aos partidos pelo primeiro-ministro António Costa. O líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, explicou-as ponto por ponto.

A primeira, é que "o Estado não pode ficar com a fatia mais significativa destes apoios", desviando-os da economia real e das empresas, "que criam riqueza e postos de trabalho". De seguida, o CDS quer uma "reforma do modelo económico e de crescimento do nosso país", pelo que, "este Plano não pode ser uma lista de compras e de obras públicas", frisou Rodrigues dos Santos.

Apoio às famílias na valorização de rendimento e de valorização dos idosos e na Educação, ajuda às empresas e ao emprego, na captação de investimento e na competitividade fiscal e redução de impostos, e um "Estado forte" nas áreas "social, da saúde, da segurança e da Transparência", são as prioridades do CDS para essa reforma.

Rodrigues dos Santos impôs enquanto terceira condição para aprovar o Plano, que "a execução e a alocação destes dinheiros" não signifique "uma festa do Bloco Central, sentando à mesa do Orçamento os mesmos de sempre e as empresas que estão no radar dos convites do Governo".

O presidente do CDS apelou à "criatividade" do Governo na criação de "mecanismos de controlo e fiscalização". "Temos de conciliar o máximo de transparência com o mínimo de burocracia", exigiu.
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