CES pediu estudo sobre vício português das raspadinhas

por Antena 1

Direitos Reservados

O presidente do Conselho Económico e Social pediu um estudo sobre o hábito português nos jogos que envolvem as raspadinhas.

Francisco Assis não quer comentar a polémica da nova raspadinha do Património, mas diz-se inquieto com as raspadinhas em geral.

Este novo jogo de ganhos instantâneos vai permitir que os portugueses contribuam para a preservação do património.

Cada raspadinha custa um euro e as receitas cabem ao Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, que é responsável por financiar intervenções em imóveis culturais, por exemplo museus.

O CES entregou o pedido do estudo sobre o comportamento dos portugueses com o jogo a uma equipa da Universidade do Minho.

É um estudo caro, procura financiamento e acredita que as primeiras conclusões cheguem no outono.

Luís Aguiar-Conraria, economista, e o psiquiatra Pedro morgado conduzem o estudo e afirmam que o projeto está pronto a avançar e espera o financiamento.

Luís Aguiar-Conraria, cidadão, considera as raspadinhas um imposto regressivo, ainda mais grave no caso da raspadinha do Património.

O grupo de investigadores lamenta a falta de colaboração da Santa Casa da Misericórdia, onde foi pedido um estudo e ouviu um não.

Aguiar-Conraria admite conflitos de interesses.

Contactada pela Antena1, a Santa Casa da Misericórdia não quis prestar esclarecimentos sobre a nova raspadinha.
pub