Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Nuno Veiga - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do novo coronavírus à escala internacional.

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22h37 - OE2020: Excedente da Segurança Social cai 28,2% para 1.147 ME até abril

O excedente da Segurança Social caiu 28,2% para 1.147,4 milhões de euros até abril face ao mês homólogo, refletindo o impacto dos apoios às empresas e famílias aprovados pelo Governo para fazer face à pandemia de covid-19.

De acordo com os dados divulgados hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) na Síntese de Execução Orçamental, o saldo da Segurança Social diminuiu 451,4 milhões de euros até abril, por comparação com o mesmo mês de 2019.

Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social refere que o valor do saldo surge em linha com o verificado no passado mês de março (1.159,1 milhões de euros) e acentua que abril foi o mês "em que começaram a ser pagos os apoios excecionais" decididos pelo Governo para mitigar os impactos das medidas de contenção da pandemia de covid-19.

Até abril, a receita efetiva da Segurança Social atingiu 9.805,3 milhões de euros, traduzindo um aumento de 252,8 milhões de euros (+2,6%) face ao período homólogo do ano passado, enquanto a despesa efetiva se cifrou em 8.658 milhões de euros, aumentando mais 704,2 milhões de euros (+8,9%) em termos homólogos.

22h30 - Autoridade de Saúde dos Açores diz que atualizou dados na plataforma da DGS 

O responsável da Autoridade de Saúde Regional dos Açores garantiu hoje que introduziu os dados sobre o surto da covid-19 na região na plataforma da Direção-Geral da Saúde (DGS), sem que esta os tenha atualizado no boletim diário.

"Eu próprio fiz mais esse esforço e enviei através dessa base de dados os dados do ponto de situação relativamente à situação epidemiológica na região. O boletim diário que hoje foi publicado não reflete os dados que temos transmitido há vários dias. Nesse sentido, não sei mais o que posso fazer relativamente à atualização dos dados da DGS", afirmou Tiago Lopes.

O responsável da Autoridade de Saúde Regional, que é também diretor regional da Saúde, falava, em Angra do Heroísmo, num ponto de situação sobre a evolução do surto da covid-19 no arquipélago.

Segundo as autoridades regionais, registaram-se nos Açores 146 casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais seis estão ativos, tendo ocorrido 124 recuperações e 16 óbitos.

No entanto, há vários dias que o boletim diário da DGS refere apenas 135 casos de covid-19 no arquipélago e 15 óbitos.

Questionada na segunda-feira sobre essa disparidade, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que o boletim integra apenas o que é reportado pelos médicos nas plataformas de vigilância.

"Se não houver esse registo, não conseguimos contabilizar", justificou.

Confrontado com estas declarações, Tiago Lopes disse que alertou novamente para essa situação, mas reiterou que a região já tinha enviado os dados atualizados.

22h22 - Presidente João Lourenço prepara o futuro entre aumento de testes

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, reúne-se na sexta-feira com representantes da sociedade civil para "trocar ideias" sobre o futuro, face ao impacto da covid-19 sobre a economia angolana e a vida das famílias.

Segundo uma nota da secretaria de imprensa vão estar presentes empresários, líderes religiosos, académicos, representantes da juventude e jornalistas.

Depois de dois meses de estado de emergência, Angola iniciou esta terça-feira uma fase diferente de exceção, a situação de calamidade pública, que se prolongará enquanto se mantiver o risco de propagação da pandemia.

"Esta fase compreende um conjunto de medidas pensadas para garantir um melhor equilíbrio entre a estratégia sanitária de prevenção e combate da covid-19 e a necessidade de relançar gradualmente a atividade económica e o regresso à normalidade da vida social", sublinha a nota.

Angola regista atualmente 71 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais quatro óbitos, 49 casos ativos e estáveis e 18 recuperados.

A ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, anunciou, esta terça-feira, que o país aumentou a capacidade de testagem à covid-19 para 400 testes por dia e tem estado a colher amostras nas províncias, negativas até agora.

Numa conferência de imprensa, a ministra adiantou que os testes estão a ser feitos em vários laboratórios e que o Governo angolano tem estado a fazer "todo o esforço" para adquirir os reagentes e pedido apoio às agências internacionais que "têm também aberto caminho a estas aquisições".

"Temos estado também a fazer diligências junto dos fabricantes, mas não é como ir a um supermercado comprar um eletrodoméstico, é muito mais complexo", sublinhou a governante.

Sílvia Lutucuta indicou ainda que estão a ser feitas testagens aleatórias e "têm estado a chegar amostras das províncias", mas nenhuma delas positiva.

Além disso, estão igualmente a ser feitas testagens em massa nas cercas sanitárias, incluindo a "cerca enorme do Hoji-ya-Henda", com cerca de 3.000 pessoas.

22h14 - Mais uma crise política em Espanha



22h00 - UE arrecada doações de 2,5 mil milhões de euros para ajudar migrantes venezuelanos


21h55 - OMS. Pandemia acelera no Brasil, no Perú e no Chile

A propagação do vírus "está a acelerar" no Brasil, no Perú e no Chile, alertou esta terça-feira uma sede regional da Organização Mundial de Saúde.

"Na América do Sul, estamos particularmente preocupados dado que o número de novos casos registados a semana passada no Brasil é o mais elevado num período de sete dias, desde o início da pandemia", afirmou Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-americana da Saúde, OPS, baseada em Washington.

"O Perú e o Chile também registaram taxas elevadas, sinal de que a propagação está a acelerar no país", acrescentou.

A América Latina e Caraíbas contam atualmente 774.767 casos oficiais e mais de 41.600 mortos, de acordo com o balanço estabelecido às 19h00 GMT deste terça-feira pela AFP, Agência France Presse, a partir de fontes oficiais. 

O número diário de novos contágios ultrapassou os da Europa e dos Estados Unidos, o que faz do continente latino-americano "sem qualquer dúvida" o novo epicentro da pandemia, de acordo com a OPS.

"para a amioria dos países das américas, este não é o momento para aliviar as restrições ou reduzir as estratégias de prevenção", aconselhou Carissa Etienne. 

21h36 - Governo deverá prolongar lay-off simplificados mas com adaptações


21h30 - Vírus já matou 347.723 pessoas e infetou mais de 5,5 milhões no mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou 347.723 pessoas e infetou mais de 5,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 GMT (20:00 de Lisboa) de hoje, 5.541.590 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.191.200 agora são considerados curados.

Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, enquanto outros usam o teste como uma prioridade para o rastreamento e existe muitos países pobres com capacidade limitada de rastreamento.

Desde a contagem feita às 19:00 GMT de segunda-feira, 3.565 novas mortes e 86.893 novos casos ocorreram em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são o Brasil, com 807 novas mortes, os Estados Unidos (636) e a Espanha (283).

21h22 - Dias que Contam. Espetáculos cancelados por todo o país


21h10 - Família queixa-se de lar que impede de falar com utente



21h00 - Covid-19. Situação nas favelas brasileiras é cada vez mais grave


20h55 - Ryanair volta a voar para Portugal em julho


20h50 - André Ventura defende prolongamento do "lay-off" para setores fragilizados


20h47 - Novos casos são quase todos de Lisboa e Vale do Tejo


20h45 - DGS preocupada com surtos de Covid-19 na margem sul


20h37 - No comboio da Azambuja. Viajar com o perigo de contágio


20h25 - Novas regras de utilização das praias já estão em vigor



20h15 - Rotas da TAP. Companhia aérea acusada de discriminação contra o Porto


20h07 - Efeitos da pandemia. Défice das contas públicas agrava-se



Rui Rio: Governo estima queda do PIB de 7% e financiamento adicional de 13 mil milhões



20h00 - Visitas a reclusos com duração máxima de 30 minutos e agendamento prévio

As visitas aos reclusos e jovens internados em centros educativos serão retomadas com agendamento prévio, limite máximo de 30 minutos e com horários desfasados para evitar aglomerados à entrada e saída, segundo normas hoje publicadas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje na sua página oficial as recomendações e orientações para a retoma das visitas de reclusos em centros educativos, as quais devem ser retomadas em junho, segundo adiantou o Ministério da Justiça à Lusa na passada semana.

Entre as recomendações está também a reorganização de espaços para garantir um distanciamento físico de dois metros e privilegiar-se as videoconferências sempre que tal não for possível.

Para o encontro entre visitantes e visitados, se não for possível assegurar a distância de dois metros, devem existir barreiras físicas, como acrílicos, para evitar contacto físico e transmissão de gotículas.

Os espaços devem ser arejados entre visitas, as salas devem ter caixotes de lixo com tampa e pedal, forrados com sacos de plástico, os bares devem ser encerrados e os visitantes não devem usar as mesmas instalações sanitárias que os reclusos e jovens.

Visitantes e visitados devem ainda respeitar as habituais regras de higiene das mãos e etiqueta respiratória, devem ser criados circuitos de circulação nos espaços para evitar que as pessoas se cruzem.

Os visitantes devem usar máscara desde o momento que entram até ao momento que saem do estabelecimento prisional ou centro educativo. Os espaços devem disponibilizar soluções de álcool ou água e sabão e visitantes e visitados têm que higienizar as mãos à entrada e saída.

Aos guardas profissionais e técnicos deve ser garantido o necessário equipamento de proteção pessoal.

19h50 - São Tomé e Príncipe com registo de 441 casos de infeção acumulados

São Tomé e Príncipe aumentou de 299 para 441 casos positivos de covid-19, número que inclui 12 registados através de testes rápidos, nas últimas 24 horas, indicou hoje o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas foram realizados 31 testes rápidos, dos quais 12 deram positivo para infeção pelo novo coronavírus.

De acordo com a diretora dos Cuidados da Saúde, Feliciana Pontes, os casos recuperados aumentaram de quatro para 68 e o número de cidadãos que estavam em quarentena na Região Autónoma do Príncipe baixou de 41 para 11.

As amostras enviadas para o Instituto Ricardo Jorge, em Portugal, afinal foram 623, e não 613 como inicialmente foi anunciado pelo Governo, ou as 603 posteriormente corrigidas pelo ministro da Saúde.

19h35 - Pandemia com impacto direto de cerca de 660 milhões de euros nas contas públicas



19h25 - Alemanha prolonga distanciamento até 29 de junho

O Governo federal alemão e os governos estatais concordaram em prolongar até 29 de junho as regras de distanciamento social impostas para conter a pandemia. A partir de dia 6 de junho serão também permitidas as reuniões com mais de 10 pessoas.

A decisão desta terça-feira põe fim a um desacordo sobre as medidas de confinamento, com a chanceler Angela Merkel a defender o aligeiramento mais tarde, a 5 de julho, devido a uma possível segunda fase.

19h20 - Emmanuel Macron anuncia plano histórico para o setor automóvel não poluente

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje "um plano histórico" de "mais de oito mil milhões de euros" para apoiar a indústria automóvel francesa, fortemente afetada pela atual crise do novo coronavírus.

O objetivo é "tornar França o principal país fabricante de veículos não poluentes na Europa, aumentando a produção de veículos elétricos, híbridos recarregáveis ou híbridos para mais de um milhão por ano no prazo de cinco anos", acrescentou.

Para relançar as vendas do setor, que também registaram fortes quebras durante a atual crise, Emmanuel Macron anunciou um aumento do 'bónus' (incentivo) ecológico aplicado à compra de veículos elétricos.



19h00 - PR promulga diploma que admite festivais

O Presidente da República promulgou o diploma da Assembleia da República sobre festivais e espetáculos de natureza análoga.

Na página oficial da Presidência da República lê-se que o diploma, na versão final aprovada pela Assembleia da República, "só proíbe, até trinta de setembro, o que os promotores qualificam como festivais e espetáculos de natureza análoga".

Acrescenta por isso o Presidente da República que "se uma entidade promotora definir como iniciativa política, religiosa, social o que poderia, de outra perspetiva, ser encarado como festival ou espetáculo de natureza análoga, deixa de se aplicar a proibição específica prevista no presente diploma".

Ou seja, eventos como o Avante, organizado pelo PCP, podem ser realizados.

18h40 - Teatros e cinemas podem reabrir com todas as filas ocupadas diz ministra

Teatros, salas de espetáculos e cinemas podem reabrir, a partir de segunda-feira, com todas as filas ocupadas e um lugar de intervalo entre os espectadores, que serão obrigados a usar máscara, revelou hoje a ministra da Cultura.

Os espetáculos ao ar livre terão de ter lugares assinalados.

Ao fim de mais de dois meses, os teatros e as salas de espetáculo e de cinema poderão reabrir com "lugares marcados, todas as filas ocupadas" e "um lugar de intervalo entre os espectadores, exceto se forem coabitantes", disse hoje Graça Fonseca, em declarações à agência Lusa.

O uso de máscara "será obrigatório" para o público e terá de haver "higienização dos espaços entre espetáculos ou sessões".

No caso dos teatros, terá de ser garantida "uma distância de dois metros entre a boca de cena e a primeira fila" e "os corpos artísticos e equipas técnicas não têm de usar Equipamento de Proteção Individual [EPI] em palco, mas sim à entrada e saída de palco".

As regras mudam em relação aos eventos culturais ao ar livre. Nesse caso, "não é obrigatório o uso de máscara" pelo público.

18h20 - Portugal e Espanha juntam esforços em sensores da doença

Portugal e Espanha querem juntar esforços na resposta global à pandemia de covid-19 e uma das respostas poderá ser usar nanotecnologia para detetar mais rapidamente infeções pelo novo coronavírus, afirmaram hoje os ministros da ciência ibéricos.

Numa conferência realizada no Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia (INL), em Braga, transmitida pela Internet, o ministro português da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que os dois países estão "prontos e são capazes de contribuir com soluções" quer no diagnóstico, nas terapias e vacinas.

Manuel Heitor apontou o INL como uma das frentes desta colaboração, enquanto o seu homólogo espanhol da Ciência e Inovação, Pedro Duque, afirmou que este laboratório deverá começar a trabalhar com o Instituto Catalão de Nanotecnologia para desenvolver sensores capazes de detetar a covid-19.

"Ainda nos falta tecnologia para ter um método rápido de detetar se alguém tem ou não o vírus. Os testes que temos atualmente ainda dependem de soluções muito complexas", referiu, reiterando que Portugal e Espanha já aprenderam que "são melhores juntos" e que a colaboração científica entre os dois países deverá alargar-se mais na área da medicina.

Manuel Heitor considerou que nos últimos 20 anos, o investimento na ciência na Europa esteve praticamente estagnado e que a pandemia veio mostrar que "é preciso investir e o que a ciência pode conseguir".

18h10 - Zero pede à DGS sensibilização contra máscaras e luvas deixadas nas ruas

A associação ambientalista Zero alertou hoje para os efeitos de insalubridade que as máscaras e luvas deixadas na via pública podem causar e pede à Direção-Geral da Saúde (DGS) para sensibilizar a população.

"O que pedimos à DGS é que aproveite os relatórios diários e as comunicações à população [sobre a covid-19 em Portugal] para sensibilizar as pessoas. Neste momento, e infelizmente porque na base está uma pandemia, a DGS tem mais tempo de antena. O que pedimos é que aproveitem esse tempo de antena para, a par obviamente de todos os dados importantes que transmite, fazer este apelo", disse à agência Lusa Rui Berkemeier, da Zero.

A associação já escreveu à DGS a propósito da gestão de resíduos urbanos, tendo na carta datada de março e dirigida à diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, pedido para que esta sensibilize os cidadãos "no sentido de não colocarem as luvas descartadas nos ecopontos, mas sim nos contentores destinados aos resíduos indiferenciados", um apelo que agora reitera.

"Não recebemos resposta, mas não significa que não tenha sido feita essa comunicação. (...) De qualquer forma é cada vez mais importante que a mensagem passe. É um problema agora e nas praias já se nota [aumento de descartáveis]", acrescentou Rui Berkemeier.

18h00 - Itália com 78 novas mortes e descida acentuada do número de doentes

Itália registou 78 novas mortes e 397 novas infeções nas últimas 24 horas, números em linha com os dos últimos dias, e uma descida acentuada do número de doentes com a covid-19 em todas as regiões.

O total de mortes em Itália é hoje de 32.955, desde a deteção do primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus, a 21 de fevereiro.

Segundo números da Proteção Civil, o total de pessoas infetadas desde fevereiro é 230.555, e o número diário de novos casos segue uma tendência consistente de descida.

A maioria (40%) das novas infeções registou-se na Lombardia (norte), a região mais afetada do país, e não foram registadas novas infeções em cinco regiões do país (Tirol do Sul, Sardenha, Calábria, Molise e Basilicata).

17h45 - União Europeia e Japão trabalham juntos na descoberta de uma vacina



17h40 - França apela a despistagem em massa após jogo de futebol "selvagem"

Está a ser pedido a centenas de pessoas, em França, que se apresentem voluntariamente para serem testadas à Covid-19, depois de terem participado num jogo de futebol "selvagem" entre dois bairros de Estrasburgo, no leste de França.

"Necessitamos de evitar a qualquer preço um novo surto em Estrasburgo e proteger os participantes", assim como quem lhes está próximo, explicou durante uma visioconferência a prefeita da região do Baixo-Rêno, Josiane Chevalier.

"A nossa primeira preocupação é de ordem sanitária, não é uma armadilha" aos participantes neste encontro, insistiu a responsável, para quem o sucedido foi "incompreensível, irresponsável, gravíssimo".

Pelo menos 400 a 500 pessoas participaram no evento, sem qualquer respeito pelas normas de distanciamento ou de proteção. A partir de quinta-feira poderão dirigir-se ao centro de despistagem no Parlamento Europeu, para serem testadas de forma anónima e sem qualquer marcação prévia.

A região foi uma das mais afetadas pela pandemia em França, e conta até agora com 620 mortos de Covid-19, assim como 575 hospitalizados.

17h20 - Municípios querem ver alargados os prazos de leis para relançar economia

A Associação de Municípios pediu hoje ao Governo para ampliar até ao final do ano os prazos de "legislação essencial", alterada no âmbito da pandemia, para "apoiar as populações e as empresas e relançar a economia local".

O Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) decidiu "solicitar ao Governo a renovação até final do corrente ano dos prazos de alguma da legislação essencial, alterada pelo Governo e/ou pela Assembleia da República, para que os municípios possam responder à pandemia de covid-19", disse hoje o presidente da associação, Manuel Machado.

Trata-se, por exemplo, de "legislação relativa a concessão de isenções e benefícios fiscais aos cidadãos", de "apoios a pessoas em situação de vulnerabilidade" ou de "apoios sociais às crianças e jovens estudantes", destacou Manuel Machado, que falava aos jornalistas, hoje, em Coimbra, depois de ter participado numa reunião do Conselho Diretivo da ANMP.

Estas e outras normas "são fundamentais para apoiar as populações e as empresas a relançar a economia local", sustentou.

16h50 - Espanha com 35 mortes nas últimas 24 horas

Espanha registou 35 mortes devido à pandemia de covid-19 notificadas nas últimas 24 horas, tendo um total de 27.117 óbitos desde que a doença foi declarada, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.   

Segundo os números divulgados, os novos casos com a doença foram 194, elevando para 236.259 o total de infetados até hoje.

Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 256 doentes, aumentando para 123.182 o total de pessoas que até agora precisaram de ser internadas

Estes números fornecidos não podem ser comparados com os dos dias anteriores, depois de ter sido modificado, na segunda-feira, o sistema de recolha de dados, para obter informações individualizadas sobre cada caso nas comunidades autónomas, corrigir séries e eliminar duplicações, entre outras razões.

16h40 - Rui Moreira acusa TAP de "impor confinamento ao Porto e Norte"

Em conferência de imprensa conjunta, vários autarcas do norte e o presidente da Turismo do Porto e Norte contestaram o plano de retoma de voos ontem apresentado, como conta a jornalista da Antena 1, Isabel Cunha.



16h25 - Até 35 milhões de euros em apoios à agricultura 

A ministra da Agricultura disse hoje que está em curso a negociação de medidas adicionais para apoiar o setor agrícola, face ao impacto da covid-19, através do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), que podem mobilizar 35 milhões de euros.

"Está em curso a negociação de uma proposta da Comissão Europeia sobre a possibilidade de mais medidas com vista a apoiar os setores afetados, recorrendo ao Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), na medida Covid-FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), que pode vir a mobilizar até 35 milhões de euros", avançou Maria do Céu Albuquerque, numa audição parlamentar na Comissão e Agricultura e Mar.

A governante sublinhou ainda que o Governo vai reprogramar o PDR 2020, através das medidas já anunciadas e de outras, minimizando as perdas pela diminuição da procura e garantindo as condições para os agricultores e produtores responderem à reabertura do canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés).

16h20 - Lisboa e Vale do Tejo registam média diária de 180 casos


Os novos casos em Lisboa e Vale do Tejo decorrem de surtos localizados, explicou Graça Freitas



16h05 - Aumento de testagem continua sem reflexo em aumento de casos



15h57 - República Checa reabriu aeroportos aos voos no espaço Schengen

Praga, 26 mai 2020 (Lusa) -- A República Checa reabriu hoje todos os aeroportos a voos dentro das fronteiras internas do espaço Schengen, um dia depois do anúncio da medida pelo Ministério do Interior checo, diminuindo as restrições devido à covid-19. 

Além do aeroporto internacional Vaclav Havel, o único que até agora permitia a realização desses voos, a partir de hoje os aviões que fazem a ligação dentro do espaço Schengen também podem aterrar nas pistas de Praga-Kbely, Brno-Turany, Karlovy Vary, Ostrava-Mocnov e Pardubice.

Ao mesmo tempo, o Governo checo diminuiu as restrições nas fronteiras terrestres com as vizinhas Alemanha e Áustria a apenas controlos fronteiriços de viaturas e comboios, que passam a ser aleatórios, se bem que as pessoas que entrem no país sejam obrigadas a apresentar um documento que comprove um teste negativo ao novo coronavírus.

No entanto, permanecem proibidas as viagens com fins turísticos, restrição que se manterá até 13 de junho.

15h45 - Estudo francês mostra que se geram anticorpos mesmo em doença ligeira

Uma grande maioria de pessoas doentes com covid-19 e com sintomas ligeiros cria anticorpos que os podem imunizar durante várias semanas contra a doença, segundo um estudo francês publicado hoje.

No estudo, que foi publicado no sábado e divulgado hoje pelo Instituto Pasteur, foram analisados 160 profissionais de saúde dos hospitais universitários de Estrasburgo, todos sofrendo de sintomas ligeiros da doença.

Os resultados, afirmam os investigadores do Instituto Pasteur e dos hospitais universitários de Estrasburgo, são encorajadores para conhecer melhor os mecanismos de imunidade contra o novo coronavírus, sobretudo em pessoas menos afetadas pela doença.

"Já sabíamos que as pessoas que adoecem gravemente desenvolvem anticorpos nos 15 dias a seguir ao começo dos sintomas. Agora sabemos que isso também acontece nos casos menos graves, mesmo com taxas inferiores de anticorpos", afirmou em comunicado um dos autores do estudo, Arnaud Fontanet, responsável pelo departamento de Saúde Global do Instituto Pasteur.

"O nosso estudo mostra que os níveis de anticorpos são, na maior parte dos casos, compatíveis com um nível de proteção contra uma nova infeção" pelo menos durante 40 dias após o começo dos sintomas", acrescentou o responsável pela unidade de virologia e imunidade, Olivier Schwartz.

Referiu que o objetivo dos investigadores é agora avaliar se a resposta imunitária do corpo se mantém a longo prazo e se é capaz de neutralizar o vírus.

15h26 - Comissão Europeia admite que Portugal fica "em desvantagem" nas ajudas 

A Comissão Europeia admite que países como Portugal, com menor capacidade orçamental do que Estados-membros como Alemanha ou França, fiquem "em desvantagem" nas ajudas estatais em altura de crise gerada pela pandemia, exortando à aplicação de "medidas adicionais".

"Não é uma clara desvantagem, mas claro que existe o risco de [o país] ficar em desvantagem", diz em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia Margrethe Vestager.

Para a responsável pela pasta de "Uma Europa Preparada para a Era Digital" e pela tutela da Concorrência a nível europeu, existe então "um risco" de países como Portugal ficarem em desvantagem, mas sustenta que "isso depende bastante das necessidades de cada Estado-membro".

Numa alusão aos auxílios estatais já aprovados por Bruxelas ao abrigo das regras temporárias devido à pandemia de covid-19, Margrethe Vestager observa que "há Estados-membros a avançar com muito menos do que Alemanha, França ou Itália e conseguem valorizar bastante o seu dinheiro".

"Claro que é diferente se [o país] pode gastar o equivalente a 0,5% ou 2% do seu Produto Interno Bruto [PIB] comparativamente a 10% ou mais", admite.

15h15 - Reino Unido com menor número de mortes desde início do confinamento

O Reino Unido registou 37.048 mortes durante a pandemia de covid-19, após somar nas últimas 24 horas mais 134 óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde, o número mais baixo desde o início do confinamento a 23 de março.

O número de novos casos de contágio, 2.004, é também o mais baixo em dois meses, tendo sido até agora diagnosticados 265.227 infetados.

Estes valores poderão ter sido reduzidos devido ao facto de os registos administrativos das mortes serem afetados pelo fim de semana, que se estendeu por um dia por causa do feriado de segunda-feira.

O total é estimado ser bastante superior, mais de 47.000 mortes, de acordo com cálculos de estatísticas oficiais publicadas hoje pelo instituto de estatísticas britânico ONS, que inclui casos suspeitos, com outros dados da Escócia, da Irlanda do Norte e da direção geral de Saúde de Inglaterra.

14h59 -  Guiné-Bissau abre fronteiras e inicia desconfinamento

O Governo da Guiné-Bissau decidiu abrir as fronteiras do país e permitir a entrada e saída de pessoas do território nacional, segundo o regulamento do estado de emergência prolongado hoje, pela quarta vez, até 10 de junho.

O regulamento, enviado à imprensa, refere que é "permitida a entrada e saída do território nacional", mas que aquela circulação está condicionada à apresentação de um certificado negativo de Covid-19.

Apesar da abertura de fronteiras, as autoridades guineenses vão manter o recolher obrigatório e as restrições à circulação no território nacional, mas o horário foi alargado.

As pessoas podem circular entre as 7h00 e as 18h00 locais, sendo que os últimos 60 minutos devem ser utilizados para o regresso às residências.

"As pessoas que vivem em Bissau não podem circular para fora da área geográfica do Setor Autónomo de Bissau e as que vivem nas regiões não podem circular para fora da área geográfica das suas regiões", refere-se no regulamento.

O recolher obrigatório aplica-se entre as 20h00 e as 6h00 locais.

A Guiné-Bissau regista quase 1.200 casos de Covid-19, incluindo sete mortos e 42 recuperados.

14h45 - Pandemia poderá agravar problemas provocados pelas vagas de calor

As vagas de calor previstas para o verão vão ser mais difíceis de suportar para as pessoas mais vulneráveis devido às medidas de confinamento impostas por causa da pandemia da Covid-19, avisou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

"A Covid-19 aumenta o risco das ondas de calor", afirmou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, assinalando que os idosos já não poderão sair de casa e estar durante os períodos de mais calor em lugares com ar condicionado como centros comerciais, ou outros espaços públicos.

As visitas periódicas para verificar o estado de saúde das pessoas mais velhas ou os cuidados de emergência próprios de alturas em que se registam ondas de calor também serão mais complicadas, impossíveis em alguns casos porque colidem com as normas de proteção contra a Covid-19.

"As vagas de calor são cada vez mais intensas e frequentes por causa das alterações climáticas e isso aumenta a pressão sobre as pessoas e os sistemas de saúde", acrescentou.

De acordo com os dados de 2018, os idosos mais vulneráveis com mais de 65 anos estiveram 220 milhões de vezes mais expostos a ondas de calor nesse ano, quando comparado com a média entre os anos de 1986 e 2005.

14h39 - Montenegro abre fronteiras mas proíbe entrada aos cidadãos da Sérvia

Montenegro, o primeiro país europeu que se declarou livre do novo coronavírus, planeia abrir as suas fronteiras aos cidadãos de diversos países da Europa, mas não da antiga aliada Sérvia, suscitando hoje fortes protestos de Belgrado.

O primeiro-ministro do Montenegro indicou na segunda-feira que as fronteiras vão ser abertas a partir de 1 de junho para os cidadãos dos países que cumpram os critérios estabelecidos pelas autoridades de Saúde do pequeno Estado balcânico: registarem um máximo de 25 doentes com Covid-19 por cada 100.000 habitantes.

O primeiro-ministro Dusko Markovic revelou que os países que cumprem esse critério são a Croácia, Eslovénia, Áustria, Alemanha, Polónia, República Checa, Hungria, Albânia e Grécia.

"Vamos abrir as fronteiras aos países que possuem um idêntico estatuto epidemiológico", disse. "Não vamos solicitar testes especiais, todos vão receber instruções claras sobre o que os espera no país e que regulamentos devem respeitar".

Markovic não mencionou a Sérvia, suscitando uma reação de Belgrado, apesar de a Sérvia não ter confirmado se cumpre os critérios definidos para a entrada no país vizinho.

Os sérvios são tradicionalmente assíduos visitantes do Montenegro, banhado pelo mar Adriático e muito dependente do turismo.

14h30 - Reitores querem aulas presenciais em setembro e ação social para mais alunos

Os reitores defenderam hoje o regresso às aulas presenciais em setembro mas também o desenvolvimento do ensino à distância, e alertaram para a importância de alargar os apoios da ação social a mais estudantes.

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) recorda o Orçamento Retificativo que o Governo está a preparar e defende que o executivo não pode esquecer as universidades que vão "continuar na linha da frente da recuperação social e económica do país".

O Orçamento Retificativo deve prever verbas que garantam às instituições dar resposta a vários problemas, tais como os alunos que estão em risco de abandonar a universidade por problemas financeiros ou os estudantes que deixaram de aprender por falta de meios tecnológicos para poder acompanhar as aulas à distância, que vieram substituir temporariamente as aulas presenciais.

Já a pensar no próximo ano letivo, os reitores consideram essencial ter os estudantes de volta aos campus: "As universidades só cumprem plenamente a sua missão com atividades presenciais", afirma Fontainhas Fernandes, presidente do CRUP e reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Mas, para o regresso dos alunos, "é necessário que seja clarificada a aplicação das regras de distanciamento nas salas de aula, que se clarifiquem as regras da obrigatoriedade do teletrabalho, entre outros requisitos", alerta o CRUP.

14h22 - Cabo Verde regista quarto óbito associado à doença

Cabo Verde registou hoje a quarta morte associada à Covid-19, uma mulher de 55 anos que estava internada na Praia em estado grave, anunciou o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário.

"Infelizmente não resistiu e acabou por falecer. Temos mais um óbito a considerar", disse o ministro, em declarações aos jornalistas durante uma visita de trabalho a vários bairros da Praia, o principal foco da doença em Cabo Verde, com um acumulado de mais de 300 casos diagnosticados.

O governante acrescentou que esta vítima mortal, a quarta desde março, apresentava "algumas comorbilidades", que levaram a este desfecho.

"Temos um outro paciente que inspira cuidados", acrescentou o ministro, assumindo que, no entanto, "não está ventilado".

14h17 - Pandemia é "um desafio de médio prazo" para as finanças públicas, diz BCE

A pandemia de Covid-19 representa um desafio de médio prazo para a sustentabilidade das finanças públicas dos países da zona euro, segundo o relatório de Estabilidade Financeira divulgado hoje pelo Banco Central Europeu (BCE).

"A pandemia representa um desafio de médio prazo para a sustentabilidade das finanças públicas. Os governos da zona euro continuam a beneficiar de condições de financiamento benignas no contexto do corrente programa de compra de ativos do BCE, mas a pandemia deverá enfraquecer as posições orçamentais à medida que os estabilizadores automáticos e medidas de apoio discricionárias se traduzirem em maiores défices", pode ler-se no relatório de Estabilidade Financeira.

Notando que as medidas orçamentais de apoio à economia "ajudam a mitigar" os efeitos da crise económica e podem apoiar a sustentabilidade da dívida a médio prazo, o BCE aponta, no entanto, que "o aumento associado dos níveis de dívida pública podem também acionar uma reavaliação do risco soberano [dos Estados] dos participantes no mercado e reacender pressões em soberanos mais vulneráveis".

"Uma contração económica mais severa e prolongada do que o esperado, se associada com maiores custos de financiamento para alguns países da zona euro e com a materialização de obrigações contingentes, arriscaria pôr o rácio de dívida pública face ao PIB [Produto Interno Bruto] num caminho insustentável em países já altamente endividados", alerta a instituição presidida por Christine Lagarde.

13h55 - Mais de 346 mil mortos e mais de 5,5 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 346.296 pessoas e infetou mais de 5,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa, já morreram pelo menos 346.296 pessoas e há mais de 5.507.700 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Entre aqueles casos, pelo menos 2.176.600 pessoas foram considerados curados.

13h45 -  Espanha declara 10 dias de luto oficial em memória das vítimas mortais

O Governo espanhol declarou hoje luto oficial em homenagem às vítimas da pandemia de Covid-19 a partir de quarta-feira e durante dez dias, com bandeiras a meia haste nos edifícios públicos e barcos da Marinha.

O anúncio foi feito pela ministra porta-voz do Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez, depois do Conselho de Ministros de hoje em que a medida foi decidida.

O luto oficial tem início quando todo o território espanhol já se encontra, a partir de segunda-feira, pelo menos na "fase um" do desconfinamento, depois de o país ter decretado o estado de emergência em 14 de março último, que visava travar a expansão da pandemia.

Na altura já se tinham registadas 120 mortes e mais de 4.200 infetados com a doença, números que cresceram até, respetivamente, um total de 26.834 e 235.400 notificados na segunda-feira.

Ao anunciar que o Governo iria decidir o luto, numa mensagem televisiva, no sábado, Pedro Sánchez disse que, depois de a sociedade espanhola ter "travado a pior calamidade sanitária do século", durante o "luto oficial mais longo da história da democracia" as bandeiras dos edifícios públicos e dos navios da Marinha seriam hasteadas a meio mastro.

O chefe do executivo espanhol disse na altura que as vítimas da pandemia mereciam também uma homenagem "ainda maior" de "coexistência e concórdia".

"Devemos viver juntos no mesmo país que eles construíram", declarou, acrescentando que haveria um grande ato de homenagem e outras comemorações presididas pelo rei Filipe VI, que deverá ter lugar depois do final do corrente mês, quando terminar as fases de desmantelamento do confinamento que ainda está a ser aplicado.

13h40 - Agência britânica do medicamento autoriza uso de Remdesivir

A agência britânica do medicamento autorizou o uso de uma droga experimental, Remdesivir, para doentes com Covid-19, numa tentativa de reduzir o tempo que alguns pacientes passam no hospital.

Ensaios clínicos estão a testar o antiviral para determinar se é ou não eficiente, mas os resultados iniciais sugeriram que pode acelerar o tempo de recuperação das pessoas infetadas com o novo coronavírus.

Num comunicado emitido hoje, a Agência Reguladora da Saúde e dos Medicamentos do Reino Unido informou que poderá apoiar o uso de Remdesivir, produzido pela Gilead, para tratar adultos e adolescentes hospitalizados com sintomas severos de Covid-19.

"Estamos comprometidos em assegurar que os pacientes possam ter acesso rápido a tratamentos promissores de Covid-19", disse June Raine, diretor executivo da agência.

O Remdesivir vai ser fornecido gratuitamente aos pacientes pela Gilead e será dirigido a doentes com "elevadas necessidades de cuidados clínicos", sob supervisão médica.

Um estudo no mês passado com mais mil pessoas severamente atingidas pelo coronavírus revelou que os que receberam a substância tiveram alta hospitalar vários dias antes do que os pacientes que receberam um placebo.

O antiviral Remdesivir é eficaz contra a Covid-19 caso seja administrado antes de os pacientes necessitarem de ventilação mecânica, indicou na segunda-feira um ensaio internacional com este medicamento, coordenado pelo Hospital Can Ruti, em Badalona, Barcelona, Espanha.

13h28 – Abertura das fronteiras está a ser avaliada

Sobre a abertura das fronteiras, Lacerda Sales afirmou que de momento “não há qualquer decisão formal nesta matéria”, apenas referindo que é “uma questão que o Ministério da Administração Interna está a monitorizar em conjunto com outros países”, tendo em conta a avaliação epidemiológica.

13h26 – Bairro da Jamaica é um dos focos de infeção

Graça Freitas avançou que aquele que é conhecido como Bairro da Jamaica, no Seixal, é um dos focos de infeção e tem agora identificados 16 casos positivos que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde da região.

Questionada sobre a possibilidade de todos os trabalhadores da empresa da Sonae na Azambuja, onde houve um surto, serem testados, a diretora-geral da Saúde explicou que essa “situação é estável e controlada” e que a política de testes está a ser feita “de acordo com uma estratificação do risco”, obedecendo a um determinado plano.

“Têm-se encontrado muito poucos casos positivos nos últimos dias”, acrescentou, admitindo ser possível que ainda se venham a identificar mais casos.

13h24 – Desmobilização de hospitais de campanha depende de uma “relação de equilíbrio da procura e necessidade”

Sobre os hospitais de campanha, Lacerda Sales disse que “foram muito boas” as decisões das autarquias e que tiveram, de facto, “um importante papel”.

“Ainda há pouco tempo isentámos de taxas estes hospitais de campanha”, referiu o secretário de Estado da Saúde.

António Sales considerou que “é natural que alguns se mantenham em virtude da imprevisibilidade do surto”. “Temos de estar de prevenção a uma eventual segunda vaga”, sublinhou.

“É de uma relação de equilíbrio da procura e da necessidade que vão sendo ou não desmobilizados esses hospitais de campanha”, concluiu.

13h21 – Tratamentos de fertilidades “nunca estiveram incluídos na suspensão de atividade”

Questionado sobre quando seriam retomados os tratamentos de fertilidade, Lacerda Sales respondeu que este tipo de tratamentos “nunca estiveram incluídos na suspensão da atividade não-Covid”.

O secretário de Estado da Saúde explicou que competiu à direção de cada centro “dar continuidade ou não a estes tratamentos”.

13h19 – Orientação para acompanhantes de grávidas no parto sai hoje

Vai sair dentro de poucas horas a nova orientação sobre o acompanhamento de grávidas no momento do parto, informou a diretora-geral da Saúde.

“Apesar de, de um modo geral, a situação ser favorável a que lá esteja um acompanhante, obviamente a última palavra depende sempre de circunstâncias muito específicas daquele parto em concreto e pode não ser possível”, pelo que a decisão final cabe à equipa médica, explicou.

13h13 - Portugal passou a barreira dos 750 mil testes

Lacerda Sales revelou que Portugal passou a barreira dos 750 mil testes de diagnóstico a Covid-19.

O secretário de Estado da Saúde garantiu que o aumento da testagem continua, não se refletindo, no entanto, num aumento proporcional de casos, o que, na opinião de Lacerda Sales, “é seguramente um bom indicador”.

Há mais de 430 mil utentes inseridos na plataforma Trace Covid, dos quais 14.700 estão em vigilância clínica.

Em relação aos lares, Lacerda Sales referiu que há 285 casos de Covid-19, o que representa uma diminuição. 11,3 por cento das “estruturas para idosos”. “No Alentejo já não há lares com casos positivos”, adiantou.

“Continuamos empenhados em proteger os mais vulneráveis”, sublinhou o secretário de Estado da Saúde.

13h16 – Parte dos casos de infeção em Lisboa deve-se a surtos localizados

A diretora-geral da Saúde explicou esta terça-feira em conferência de imprensa que o aparecimento de 209 novos casos de infeção em Lisboa e Vale do Tejo se deve “a alguns fatores, entre eles alguns surtos mais ou menos localizados”.

“Na área que é abrangida pelo Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal, temos três pequenos focos comunitários que no total têm 32 pessoas positivas”, avançou Graça Freitas.
  As autoridades de saúde e a autarquia dessa região “têm atuado diretamente nos bairros onde se está a passar este fenómeno” e nos aglomerados familiares destas pessoas, de modo a tentarem encontrar novos casos e quebrarem cadeias de transmissão.

Na Azambuja, onde recentemente houve um surto numa fábrica da Sonae, há agora 125 pessoas positivas. Surgiram ainda dois casos novos em duas empresas diferentes, sendo que pelo menos um deles era contacto domiciliário de outro foco de infeção.

“A situação em Lisboa é complexa, está sob observação, mas também está sob medidas de controlo muito apertadas”, garantiu a DGS.

13h12 – 58,4 por cento do total de casos estão recuperados

António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, anunciou durante a conferência de imprensa desta terça-feira que em Portugal existem 513 casos em internamento, dos quais 71 em cuidados intensivos, menos um caso do que ontem. Há registo de 18.096 casos recuperados, mais 274 do que ontem, o que corresponde a 58,4 por cento do total de casos confirmados.
35,7 por cento dos casos encontram-se a recuperar no domicílio, enquanto 1,6 por cento estão internados, sendo que 0,6 por cento em unidades de cuidados intensivos e 1,4 em enfermaria.

A taxa de letalidade global é de 4,3 por cento e acima dos 70 anos esta taxa é de 16,7 por cento.

13h04 - Portugal com mais 12 mortes, 219 infeções e 274 recuperados

Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 12. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 219 e o número de pessoas recuperadas subiu em 274.

Há agora registo de 31.007 casos confirmados desde o advento da pandemia, 1.342 casos mortais e 18.096 pessoas recuperadas.

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1.815 pessoas. As autoridades sanitárias mantêm debaixo de vigilância 26.392 casos.

Estão internados 531 doentes, dos quais 71 em unidades de cuidados intensivos.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (752), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (325), do Centro (234), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de segunda-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

12h44 - Irlanda sem nenhuma nova morte, pela primeira vez desde março

A Irlanda não registou nenhuma nova morte associada à Covid-19 de domingo para segunda-feira, o que acontece pela primeira vez desde 21 de março, anunciou hoje o Ministério da Saúde irlandês.

O país, de 4,9 milhões de habitantes, totaliza 1.606 mortes desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

“Um dia de esperança”, escreveu o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, no Twitter.

O diretor-geral da Saúde da Irlanda, Tony Holohan, admitiu que o registo de “zero mortes” pode dever-se a um atraso nas notificações durante o fim de semana, mas sublinhou que ele deve ser visto no contexto de “uma tendência contínua” de redução do número de mortos.

A Irlanda regista 24.698 casos de infeção pelo novo coronavírus, 59 deles notificados de domingo para segunda, segundo o último balanço oficial, publicado na segunda-feira.

Mais de 21.000 pessoas são consideradas curadas e 2.032 estão doentes, segundo o mesmo balanço.

Os números “ao longo da última semana indicam que eliminámos a Covid-19”, disse Holohan, acrescentando contudo que é necessário analisar os números por mais uma semana para ver se é possível aliviar restrições.

12h30 -  Transavia retoma voos para Portugal a 4 de junho

A Transavia vai reiniciar progressivamente os seus voos, a partir de 4 de junho, sendo que no caso de Portugal ligará Amesterdão a Faro e Lisboa, revelou hoje a companhia aérea holandesa de baixo custo.

"A partir de 4 de junho, a Transavia voa de Amesterdão para seis destinos: em Portugal (Faro e Lisboa), Grécia (Atenas, Heraklion e Tessalonica) e Espanha (Málaga)", refere a companhia aérea em comunicado, lembrando que todas as semanas "avaliará e decidirá" sobre a reabertura de outros voos e destinos.

O presidente executivo da Transavia, Marcel de Nooijer, reportando-se ao recomeço do programa de voos, disse que a transportadora tem "o prazer de poder oferecer novamente aos passageiros uma perspetiva de voo saudável e segura neste período desafiante para todos".

"A situação muda todos os dias e um voo saudável e seguro é e continua a ser o nosso mais importante ponto de partida", explicou o gestor.

"Não obstante, encontrámos um bom equilíbrio entre as medidas existentes por país, as opções de entrada e os desejos dos passageiros", realçou, lembrando que "não é preciso dizer" que também foram tomadas "medidas extra para tornar o voar o mais seguro possível".

Reportando-se ao risco de "contaminação acidental" nos aviões, a Transavia garante que "é baixo", e explica que as modernas aeronaves com que voa estão equipadas com filtros de `Partículas de Ar de Alta Eficiência` que garantem ar limpo de alta qualidade na cabina, com alto grau de circulação de ar.

A partir de 4 de junho, a Transavia diz que os passageiros e tripulação vão usar máscaras (boca e nariz) em todos os voos, o que "reduzirá ainda mais o já baixo risco".

"Os passageiros devem garantir que possuem a proteção facial necessária (máscaras de boca e nariz, tais como as não médicas, enquanto a tripulação de cabine também usará proteção facial", lê-se no comunicado.

12h20 - Arábia Saudita começa desconfinamento com a peregrinação a Meca no horizonte

A Arábia Saudita inicia na quinta-feira um desconfinamento em três fases que prevê um levantamento gradual das restrições até finais de junho, com o ‘hajj’, a grande peregrinação anual a Meca, em julho, no horizonte.

A agência noticiosa oficial SPA indicou, citando fontes do Ministério do Interior, que a partir de quinta-feira vai diminuir a duração do recolher obrigatório, que passa a ser desde as 15h00 às 6h00, período durante o qual se permitirá a deslocação entre regiões em carro particular.

A segunda fase começará no dia 31 de maio, com um recolher obrigatório ainda mais reduzido (das 20h00 às 6h00), o regresso de algumas atividades económicas e comerciais e o recomeço dos voos nacionais.

As orações de sexta-feira, o dia santo muçulmano, passarão a poder ser feitas nas mesquitas, com exceção da de Meca.

A terceira e última fase está prevista para começar a 21 de junho, quando as autoridades esperam que todas as regiões voltem praticamente à situação prévia à do recolher obrigatório, à exceção de Meca.

Continuarão a ser proibidas as reuniões de mais de 50 pessoas e os cidadãos terão de usar máscara para travar a propagação da Covid-19.

Meca, que recebe anualmente milhões de muçulmanos de todo o mundo, tem sido um dos focos da infeção do novo coronavírus no reino.

As autoridades suspenderam no final de fevereiro a “peregrinação menor” a Meca, que se realiza durante o ano inteiro, e desde março estão suspensas as orações públicas nas cidades sagradas de Meca e Medina, mas não suspenderam oficialmente o ‘hajj’, a grande peregrinação anual.

O Governo saudita tem vindo a pedir aos muçulmanos em todo o mundo que atrasem as reservas e os preparativos para o ‘hajj’ face à incerteza, mas nos últimos dias multiplicaram-se os apelos a Riade para que informe sobre se haverá ou não ‘hajj’ este ano.

Meca registou 14.548 casos de infeção, atrás de Riade, a capital do reino, com 16.234 infetados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a Arábia Saudita é o país árabe do Médio Oriente com mais casos de Covid-19, 74.795, incluindo 399 mortos.

12h08 - PIB da OCDE cai 1,8% no 1.º trimestre, segunda maior contração desde 2009

O Produto Interno Bruto (PIB) dos países da OCDE caiu 1,8% no primeiro trimestre em relação ao último trimestre de 2019 devido à pandemia da Covid-19, a segunda maior queda trimestral desde a crise financeira de 2009.

Num comunicado hoje divulgado a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico) recordou que a maior queda em cadeia do PIB da organização se registou quando este recuou 2,3% no primeiro trimestre de 2009.

O declínio da atividade em relação ao último trimestre de 2019 foi particularmente severo nos dois países do G7 que aplicaram confinamento estrito: 5,8% em França e 4,7% em Itália, explicou a organização.

Acontece que nestes dois países, o PIB já se tinha contraído nos últimos três meses do ano passado, 0,1% em França e 0,3% em Itália, o que significa que estão tecnicamente em recessão.

As contrações no Canadá (2,6%), Alemanha (2,2%) e Reino Unido (2%) também foram significativas no primeiro trimestre.

Nos Estados Unidos, onde as medidas de contenção não foram adotadas em todo o território, mas em apenas alguns Estados, a queda da atividade foi menos acentuada (1,2%).

No Japão, as medidas para lidar com a epidemia da Covid-19 foram menos severas do que na Europa ou na América do Norte e a contração do PIB foi de 0,9%, embora já tivesse caído 1,9% no trimestre anterior.

Na zona euro como um todo, a redução entre janeiro e março foi de 3,8%, não havendo dados desagregados dos países que a compõem e que não pertencem ao G7, como a Espanha.

Em termos homólogos, a redução do PIB na OCDE foi de 0,8% no primeiro trimestre de 2020. Novamente, o pior resultado no grupo dos sete mais ricos foi o de França (-5,4%), enquanto que os Estados Unidos foram os que mais se destacaram (+0,3%).

A OCDE publicará em 10 de junho o relatório de perspetivas com previsões para este ano e o próximo, que terão em conta o impacto da pandemia da covid-19 em todos os países e nos principais países emergentes.

11h53 - União Europeia já reuniu 9,5 mil milhões para combate ao novo coronavírus

A presidente da Comissão Europeia anunciou que, desde 4 de maio, já foram reunidos 9,5 mil milhões de euros para desenvolvimento de testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas contra o SARS-Cov-2.

No Twitter, Ursula von der Leyen afirmou que “é um ótimo resultado, está alcançado o primeiro passo da maratona de promessas #GlobalResponde liderada pela Comissão Europeia”.
O objetivo era 7,5 mil milhões.

11h42 -  União Europeia estuda medidas de regresso do Turismo desde países seguros

A ministra dos Negócios Estrangeiros de Espanha afirmou hoje que a União Europeia está a estudar medidas para o regresso do turismo ao espaço europeu “desde países seguros” com ações coordenadas que garantam "saúde, segurança e sustentabilidade".

Segundo Arancha González Laya os ministros dos Negócios estrangeiros e os do Turismo dos Estado-membros dos 27 estão a definir regras comuns para recuperar a liberdade de circulação e a estabelecer parâmetros sobre o que deve ser considerado um "país seguro".

Na União Europeia (UE) "cada um de nós tem datas diferentes, mas todos queremos ter a mesma abordagem", disse a responsável governamental em declarações à rádio espanhola Cadena Ser.

González Laya insistiu na importância de ser "muito cuidadoso" ao determinar o que é um "país seguro" e recordou que tem de se “ter muito cuidado ao permitir a entrada desde países onde a epidemia se encontra em níveis muito elevados", um critério que não se baseia em ser mais ou menos "antipático", mas sim nos números de contágio.

11h25 -  FPF e DGS definem testar jogadores apenas 24 horas antes dos jogos da I Liga

Os futebolistas dos clubes da I Liga portuguesa vão realizar testes à Covid-19 24 horas antes de cada jogo, confirmou hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

O protocolo sanitário para a retoma do principal escalão do futebol nacional previa um rastreio ao novo coronavírus 48 horas antes dos jogos e outro o mais perto possível do arranque dos encontros, mas a equipa de especialistas da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) concordaram em testar os jogadores apenas 24 horas antes.

De acordo com a mesma fonte ligada ao processo, este agendamento dos testes justifica-se pelo curto intervalo temporal entre os jogos das 10 últimas jornadas da I Liga, que tem o seu reinício marcado para 3 de junho, com a receção do Portimonense ao Gil Vicente, e fim previsto para 26 de julho.

11h12 - Ryanair retoma em 1 de julho voos diários do Norte da Europa para Portugal

A Ryanair vai retomar em 1 de julho os voos diários para Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre a partir da Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Holanda e Alemanha, anunciou hoje a companhia.

Em comunicado, a companhia de baixo custo irlandesa adianta ter planos para "operar 40% da sua programação de voos" em julho, "uma vez que Espanha anunciou este fim-de-semana que eliminaria as restrições de viagem e de visitantes a partir de 1 de julho, à semelhança de Itália, Chipre, Grécia e Portugal, que preparam a reabertura dos seus hotéis e praias para a principal época de férias nos meses de julho e agosto".

Os voos diários a retomar pela Ryanair a partir de 1 de julho têm origem nos "países do Norte da Europa, incluindo Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Alemanha", e destino nos "principais aeroportos de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre".

"Após quatro meses de bloqueio, celebramos as medidas dos governos de Itália, Grécia, Portugal, Espanha e Chipre para reabrir as fronteiras, eliminar as restrições de viagem e suprimir as quarentenas ineficazes", afirma o presidente executivo da Ryanair, citado no comunicado.

Segundo Eddie Wilson, "as famílias europeias que têm estado sujeitas a um confinamento de mais de 10 semanas, podem agora aguardar com expectativa pelas tão esperadas férias familiares para Espanha, Portugal, Itália, Grécia e outros destinos mediterrânicos em julho e agosto".

Todos os voos da Ryanair funcionarão com novas medidas sanitárias em vigor, que exigem que todos os passageiros e tripulações usem sempre máscaras nos terminais dos aeroportos e a bordo dos aviões, em conformidade com as recomendações da União Europeia.

10h58 - Número de mortos em África sobe para 3.471 em mais de 115 mil casos

O número de mortos em África pela Covid-19 aumentou para 3.471 nas últimas 24 horas, mais 123, em mais de 115 mil casos de infeção em 54 países, de acordo com dados sobre a pandemia naquele continente.

Segundo dados divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.348 para 3.471 (+123), enquanto os casos de infeção aumentaram de 111.348 para 115.346 (+3.998).

O número total de doentes recuperados cresceu de 44.630 para 46.426 (+1.796).

10h40 -  Número de novos casos recua para 198 e mortes para 23 na Bélgica

A Bélgica registou, nas últimas 24 horas, um recuo para 198 novos casos de infeção pela Covid-19 e para 23 mortes, face ao dia anterior, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o boletim epidemiológico hoje divulgado, nas últimas 24 horas houve menos 52 novos casos do que os registados na segunda-feira (250), com um total de 57.455.

Foram ainda reportadas 23 mortes (menos nove do que as 32 da véspera), totalizando agora a Bélgica 9.334 óbitos confirmados e possíveis.

Entre o início de março e 25 de maio, foram realizados 473.894 testes na Bélgica.

10h30 -  Basílica da Natividade reabre ao público após mais de dois meses fechada

A Basílica da Natividade, construída no local onde os cristãos acreditam ter nascido Jesus, reabriu hoje ao público, depois de mais de dois meses fechada devido à pandemia da Covid-19.

Um grupo de sacerdotes de diferentes confissões cristãs assistiram à abertura da porta da basílica, em Belém, na Cisjordânia, durante a manhã de hoje, segundo relatou um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.

A igreja é um dos santuários mais sagrados do cristianismo e o seu encerramento ocorreu antes da tradicional época da Páscoa, que normalmente atrai dezenas de milhares de visitantes e fiéis.

O bispo Theophylactos, um clérigo ortodoxo grego, considerou que a reabertura da basílica é um momento de celebração para Belém, já que "todas as pessoas podem agora entrar na igreja e voltar a orar".

A Autoridade Palestiniana registou cerca de 400 casos de infeções do novo coronavírus na Cisjordânia, duas das quais resultaram em mortes.

A origem da maioria dos casos foi atribuída a palestinianos que trabalhavam em Israel, onde o surto tem sido muito mais agressivo.

As autoridades israelitas começaram a reabrir gradualmente escolas, locais de culto e mercados, à medida que os contágios de Covid-19 começaram a diminuir.

O Ministério da Saúde de Israel registou mais de 16.700 casos confirmados da doença e 279 mortes, sendo que cerca de 14.000 pessoas conseguiram recuperar-se.

10h15 - Novas regras nas praias entram hoje em vigor

Os concessionários podem começar a preparar a época balnear que tem início marcado já para 6 de junho.

As negociações com as autarquias quanto ao estabelecimento das diretivas da Direção Geral de Saúde, incluindo a instalação da sinalética, ainda decorrem.


A jornalista Paula Cardona esteve, esta manhã, na Praia do Dragão, na Costa da Caparica, onde confirmou o cumprimento das distâncias por parte dos banhistas.

10h12 - Fórum Médico de Saúde Pública vai solicitar reunião com Marcelo Rebelo de Sousa

O Fórum Médico de Saúde Pública - que integra a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, a Federação Nacional dos Médicos, o Sindicato Independente dos Médicos e a Ordem dos Médicos - esteve reunido e decidiu solicitar uma audiência ao Presidente da República.

No encontro, realizado online, os signatários realçaram o “esforço e trabalho exemplar desempenhado” pelos profissionais “na preparação e resposta à Covid-19”.

Numa nota enviada às redações o Fórum Médico de Saúde Pública exorta o Governo a “avançar com a imprescindível Reforma da Saúde Pública”; “ pagar, de acordo com a legislação em vigor, o suplemento devido ao exercício das funções de Autoridade de Saúde”; “atualizar o valor do subsídio de disponibilidade permanente” e “compensar os médicos de saúde pública pelo trabalho extraordinário realizado durante a pandemia”.

“A situação excecional que vivemos no nosso país pede que estas questões sejam resolvidas antes de uma iminente segunda vaga pandémica e não pode continuar a justificar, há mais de uma década, a inércia, os atropelos, e o enxovalho aos médicos de saúde pública”, defendem.

Além do pedido de reunião com o Presidente da República, o fórum decidiu ainda “Elaborar um questionário online, para que todos os médicos de saúde pública possam relatar as condições e o volume de trabalho prestado no âmbito da pandemia por Covid-19”; “Mobilizar todos os médicos de saúde pública no sentido de agirem judicialmente para repor a legalidade e a justiça relativamente ao pagamento do exercício das funções de Autoridade de Saúde” e “Recomendar a todos os médicos de saúde pública que não aceitem ser nomeados ou renomeados Autoridades de Saúde, enquanto a legalidade não for reposta”.

9h55 - Reino Unido organiza voo para retirar cidadãos retidos em Cabo Verde

O Reino Unido vai realizar em 3 de junho um voo para retirar os cidadãos nacionais que permanecem retidos em Cabo Verde, arquipélago fechado há mais de dois meses a voos comerciais para travar a Covid-19, foi hoje anunciado.

Segundo informação disponibilizada pelo FCO (Foreign and Commonwealth Office), responsável pela proteção dos interesses e cidadãos britânicos no exterior, este “voo especial” será feito a partir do Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, e terá um custo por pessoa de 600 libras (671 euros), para regresso ao Reino Unido.

O voo destina-se apenas a cidadãos britânicos com residência habitual no Reino Unido e para dependentes que viajam com cidadãos nacionais, sendo atribuída prioridade a britânicos em situação “vulnerável”.

Desde 19 de março que o arquipélago de Cabo Verde está fechado a voos internacionais – permitindo apenas voos de repatriamento - como medida para travar o alastramento da pandemia de covid-19. As ligações interilhas foram suspensas dez dias depois, já com o país em estado de emergência, tendo sido retomadas progressivamente, apenas nas ilhas então sem casos ativos da doença e somente por via marítima, em 11 de maio.

A informação do FCO refere que “outros cidadãos estrangeiros poderão ser acomodados se houver capacidade suficiente” no voo de 3 de junho.

9h40 - GNR fiscalizou mais de mil veículos de mercadorias na operação "Peso Pesado"

A Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou na sexta-feira mais de mil condutores de veículos de transporte de mercadorias no âmbito da operação "Peso Pesado", tendo detetado mais de 370 situações de excesso de peso, anunciou hoje a guarda.

Em comunicado, a GNR adianta que durante a operação realizada na sexta-feira fiscalizou 1.096 condutores de veículos de mercadorias, tendo registado 649 contraordenações.

Entre as contraordenações, a GNR contabilizou 371 por excesso de peso, 40 relacionadas com o tacógrafo, 33 relacionadas com iluminação e sinalização, 18 por irregularidades nos pneus e 14 por acondicionamento e disposição da carga.

A nível fiscal, a GNR registou 38 autos de contraordenação relacionados com o Regime de Bens em Circulação, 11 autos de contraordenação relacionados com o imposto sobre veículos e 11 viaturas apreendidas, avaliadas em 155 mil euros.

"Foram ainda feitos 621 testes de álcool, dos quais resultaram dois excessos de álcool no sangue", adianta a guarda.

A operação foi desenvolvida pelos militares das subunidades de trânsito dos Comandos Territoriais do continente e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT), com o apoio da Unidade de Ação Fiscal (UAF).

"O objetivo da operação "Peso Pesado" foi promover a segurança rodoviária e o cumprimento dos normativos legais aplicáveis ao transporte rodoviário de mercadorias, evitando que, após as restrições causadas pela pandemia Covid-19, se realizem práticas irregulares que colocam em causa a segurança dos condutores e demais utentes da via pública", salientou a GNR.

9h25 - Presidente timorense renova estado de emergência com menos restrições

O Presidente da República timorense pediu hoje ao Parlamento Nacional timorense autorização para prolongar o estado de emergência devido à Covid-19 durante mais 30 dias, mas com menos restrições, anunciou a presidência.

Francisco Guterres Lu-Olo pede que o estado de exceção seja declarado durante 30 dias até ao próximo dia 27 de junho.

Fontes parlamentares explicaram à Lusa que o pedido que Francisco Guterres Lu-Olo remeteu hoje ao Parlamento Nacional assenta, no essencial, na redução de dois direitos, o de circulação internacional e interna.

A restrição desses direitos permite ao Governo manter as fronteiras fechadas e obrigar à aplicação de quarentena ou confinamento obrigatório.

"Estou convicto que a imposição do conjunto de medidas é importante para prevenir a entrada do vírus SARS-CoV-2 no território e a sua transmissão entre a população", refere Francisco Guterres Lu-Olo no texto enviado ao parlamento.

Lu-Olo considera essenciais o controlo de entradas no território nacional, a imposição de isolamento obrigatório "em determinados casos" e a sujeição dos residentes a medidas de controlo sanitário.

Para o chefe de Estado, a extensão está relacionada com a "evolução da preocupação com a situação epidemiológica e da proliferação de casos registados de transmissão comunitária da Covid-19 na Indonésia, especialmente em Timor Ocidental".

Uma situação, considera, que exige a "manutenção da aplicação de medidas extraordinárias para travar a pandemia e evitar a transmissão de novos casos de infeção em território nacional".

Timor-Leste não regista atualmente qualquer caso ativo da Covid-19, depois de ter contabilizado um total de 24 doentes, já todos recuperados. Cerca de 100 pessoas estão ainda em quarentena.

9h15 - Latam Airlines pede proteção ao abrigo da lei das falências nos EUA

A maior companhia aérea da América Latina, a Latam Airlines, pediu proteção ao abrigo do capítulo 11 da lei das falências nos Estados Unidos, na sequência da queda de atividade devido à pandemia de Covid-19.

"Em 26 de maio, a Latam Airlines solicitou a proteção do capítulo 11 nos Estados Unidos", afirmou a companhia, acrescentando que tal decisão não teria efeito imediato nos seus voos comerciais ou de carga.

A companhia aérea com base em Santiago, no Chile, disse que tanto ela como algumas das suas empresas afiliadas avançaram com um esforço de reorganização nos Estados Unidos.

De acordo com a legislação norte-americana, pelo capítulo 11 a empresa fica protegida da cobrança dos credores até que se chegue a um acordo sobre o pagamento das dívidas. A reorganização da empresa precisa de ser aprovada por um tribunal, que fica responsável pela supervisão do processo.

Os voos de passageiros e de carga continuarão a operar e os funcionários receberão o seu salário, precisou a companhia.

9h02 - Sul-coreano condenado a quatro meses de prisão por não cumprir regras de quarentena

O Tribunal Distrital de Uijeongbu, na província de Gyeonggi, condenou um homem a quatro meses de prisão por se recusar a cumprir as medidas de quarentena e violar lei de Controlo e Prevenção de Doenças Infeciosas.

O homem recusou-se a permanecer em casa ou numa instalação de quarentena designada pelo Governo e, apesar de vários avisos, continuava a frequentar saunas e lojas de conveniência.

8h47 - Rússia com 174 mortos em 24 horas, um novo recorde diário

A Rússia registou 174 vítimas mortais de Covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário, que elevou o número de óbitos no país para 3.807.

As autoridades confirmaram mais 8.915 casos de infeção, elevando o total para 362.342.

8h35 -  PR da Guiné-Bissau prolonga estado de emergência até 10 de junho

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje, pela quarta vez, o estado de emergência no país, que começou em 28 de março, devido ao agravamento da situação provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o decreto presidencial, divulgado à imprensa, o estado de emergência entra em vigor às "00h00 horas de 27 de maio e termina às 24h00 horas de 10 de junho".

"O recurso à renovação do estado de emergência, pela quarta vez consecutiva, prende-se com o agravamento da situação da calamidade pública provocada pela Covid-19, tendo-se registado um aumento exponencial de novos infetados no país", pode ler-se no decreto presidencial.

A Guiné-Bissau tem quase 1.200 casos de infeção por Covid-19, incluindo sete vítimas mortais e 42 recuperados.

A maior parte dos casos positivos foi detetada na capital, Bissau.

"As medidas constantes do decreto presidencial precedente mantêm-se em vigor, designadamente, o dever de recolher obrigatório em todo o território nacional, respeitar o distanciamento social e obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual", refere o decreto.

O Presidente guineense já tinha decretado o recolher obrigatório entre as 20h00 e as 6h00, bem como a restrição à circulação de pessoas que só pode ser feita entre 7h00 e as 14h00.

"Neste contexto, cabe ao Governo implementar novas medidas capazes de contrariar a crise sanitária e económica originada pela pandemia do novo coronavírus, devendo essas medidas regulamentares respeitar sempre os limites impostos pela Constituição da República", salienta o decreto presidencial.

Na mensagem, o Presidente guineense volta a apelar a todos os cidadãos para cumprirem com as regras de higienização para evitarem o contágio e fazerem a sua parte no combate e prevenção à Covid-19 no país.

8h20 - Alemanha com mais 432 infetados e desconfinamento pode ser antecipado

A Alemanha registou mais 432 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 45 vítimas mortais. São agora 179.002 os infetados e 8302 o número de óbitos.

No entanto, o número de pessoas recuperadas continua a ser superior ao número de infetados. Já recuperaram da doença mais de 162 mil pessoas, 800 nas últimas 24 horas.

A taxa de reprodução do vírus é de 0,83.

Na véspera de a chanceler alemã Angela Merkel se reunir com os responsáveis pelos vários Estados, o jornal alemão Bild avança que o desconfinamento poderá ser antecipado a 29 de junho, e não a 5 de julho como estava previsto inicialmente.

Alguns Estados, como a Turíngia, querem acelerar unilateralmente com o desconfinamento. Já a Baviera, um dos Estados mais atingidos pela pandemia de Covid-19, quer manter as medidas mais apertadas.

Segundo o mesmo jornal, as reuniões em locais públicos serão limitadas a dez pessoas ou membros de duas famílias

A chanceler alemã pede cautela e alerta para a possibilidade de uma nova vaga de infeções.

A Alemanha enfrenta a recessão mais profunda desde a II Guerra Mundial.

8h00 - China deteta sete casos nas últimas 24 horas

A China diagnosticou, nas últimas 24 horas, sete casos da Covid-19, todos oriundos do exterior, informaram hoje as autoridades.

A Comissão de Saúde da China disse que cinco dos casos, diagnosticados até às 23:59 de segunda-feira (16:59 de segunda-feira em Lisboa), foram detetados na região autónoma da Mongólia Interior, no norte do país, e os restantes em Xangai, a "capital" financeira da China, e na província de Fujian, no leste do país.

As autoridades de saúde chinesas informaram ainda que, nas últimas 24 horas, nove pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas fixou-se em 81, incluindo sete em estado considerado grave.

Segundo dados oficiais, desde o início da epidemia, a China registou 82.992 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.277 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 743.188 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, 5.616 das quais permanecem sob observação.

7h51 - Brasil com 807 mortos e 11.687 infetados em 24 horas

O Brasil registou 807 mortos e 11.687 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, estando ainda a ser investigada a eventual relação de 3.742 óbitos com a Covid-19, informou o executivo.
No total, o Brasil contabilizou 23.473 óbitos e 374.898 pessoas diagnosticadas com covid-19 desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de fevereiro.

O Ministério da Saúde informou ainda que 153.833 pacientes infetados já recuperaram e 197.592 continuam sob acompanhamento.

São Paulo, epicentro da pandemia no país sul-americano, concentra 6.220 vítimas mortais e 83.625 casos de infeção, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza agora 4.105 mortos e 39.298 pessoas diagnosticadas.

Todas as 27 unidades federativas do Brasil já ultrapassaram os mil casos da doença, sendo que Mato Grosso do Sul é o estado menos afetado, com 17 mortos e 1023 casos de infeção.

7h37 - EUA com 505 mortos em 24 horas, quase 100 mil no total

Os Estados Unidos registaram 505 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 98.184 o número total de óbitos desde o início da epidemia no país, indicou a Universidade Johns Hopkins.

O número de casos confirmados no país é de 1.662.375, com mais 21.403 novas infeções desde o dia anterior, de acordo com os números contabilizados diariamente pela universidade, sediada em Baltimore (leste), até à 1h00 desta terça-feira em Lisboa.

Este é o segundo dia consecutivo em que os Estados Unidos registam uma diminuição do número de mortos e de novos casos, com menos 133 mortes que no dia anterior.

7h13 - França e Alemanha pedem reabertura de fronteiras

O presidente da assembleia nacional francesa e o homólogo alemão deverão publicar esta terça-feira um apelo conjunto para a reabertura das fronteiras entre países europeus, indica uma declaração obtida pela agência de notícias France Presse (AFP).

"A França e a Alemanha devem trabalhar em favor do restabelecimento imediato da livre circulação dentro do espaço Schengen, logo que as condições estejam preenchidas", defenderam Richard Ferrand e Wolfgang Schäuble na declaração, citada pela AFP, afirmando que o encerramento já teve "consequências pesadas" para os dois países.

"O encerramento da fronteira franco-alemã já teve consequências pesadas, que vão bem para lá da região fronteiriça e pesam, nomeadamente, na perceção das relações franco-alemãs", referiu o documento, assinado por Richard Ferrand, membro do partido A República em Marcha (LREM), do presidente francês Emmanuel Macron, e Wolfgang Schäuble, do partido CDU da chanceler Angela Merkel.

O apelo surge dois dias antes de uma reunião da assembleia parlamentar franco-alemã, um fórum que reúne os parlamentos dos dois países, e que tem a pandemia da Covid-19 na agenda.

6h40 - Ponto de situação


Entram esta terça-feira em vigor as novas regras para as praias portuguesas. Os concessários podem começar a preparar a época balnear.

O diploma, agora publicado em Diário da República, refere que deve ser mantida a distância física de segurança de metro e meio entre cada pessoa, exceto entre pessoas do mesmo grupo.A época banear começa dia 6 de junho, do próximo sábado a oito dias.


Já os chapéus de Sol devem estar afastados, no mínimo, três metros.

Por outro lado, a ocupação das praias vai ter sinais: verde, quando a ocupação é baixa; amarelo, quando é elevada, com uma utilização até dois terços; vermelho, quando a ocupação é plena.

A informação será disponibilizada em tempo real pela Agência Portuguesa do Ambiente, através de uma aplicação.

As regras são aplicadas a todas as praias de mar e às praias fluviais.
E nas piscinas?

As piscinas ao ar livre também podem abrir, mas sob várias normas de segurança. Vão abrir a 10 de junho e muitas das novas regras começam na entrada que deve ser feita com máscara.Começou ontem um inquérito serológico nacional. Em breve saber-se-á qual a percentagem da população que foi infetada.

A qualidade e salubridade da água vão ser fiscalizadas. O uso dos chuveiros, nos balneários, não será possível e a utilização dos cacifos tem novas regras.

Nem todos estarão disponíveis para cumprir as regras de distanciamento.
A capacidade da piscina será reduzida para 50 por cento e as espreguiçadeiras vão estar a uma distância de dois metros.
O quadro em Portugal

O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de segunda-feira, indica que morreram mais 14 pessoas em Portugal. No total, já morreram 1330 doentes com Covid-19.

Permancem internados 531 doentes, dos quais 72 em unidades de cuidados intensivos.Já recuperaram quase 18 mil pessoas.


Há neste momento 14 crianças internadas com Covid-19 no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa. Numa semana, o número quase triplicou.

As duas camas de cuidados intensivos estão ocupadas por dois bebés com menos de um ano, que precisam de ajuda de ventiladores para respirar.
O Centro Hospitalar de Lisboa Central - a que pertence o Hospital de Dona Estefânia - revela que também estão a ser acompanhadas em casa 87 crianças infetadas com o novo coronavírus.

No entreposto da Sonae, na Azambuja, são agora 121 os trabalhadores infetados pelo novo coronavírus. A empresa está a testar todos os 800 funcionários.
A Sonae MC afirma, em comunicado, que estão identificados os casos de risco.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram consideradas curadas.