Crescimento da economia abranda para 2,1% no terceiro trimestre

por RTP
“A procura interna registou um contributo menos positivo”, aponta o INE Rafael Marchante - Reuters

A economia portuguesa cresceu 2,1 por cento no terceiro trimestre do ano, relativamente ao mesmo período de 2017, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística. Comparativamente com o segundo trimestre de 2018, o PIB aumentou 0,3 por cento em termos reais, menos 0,3 pontos percentuais que no trimestre anterior.

Segundo a estimativa rápida divulgada hoje, no terceiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 2,1 por cento em termos homólogos e 0,3 por cento em cadeia, abaixo dos crescimentos de 2,4 por cento em termos homólogos e de 0,6 por cento em cadeia registados no primeiro trimestre do ano.

O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB passou de nulo a negativo, refletindo uma diminuição das Exportações de Bens e Serviços mais intensa que a das Importações de Bens e Serviços.

O contributo positivo da procura interna aumentou no terceiro trimestre, traduzindo o crescimento mais elevado do consumo privado e do Investimento.

Os resultados correntes das Contas Nacionais Trimestrais do terceiro trimestre de 2018 serão divulgados no próximo dia 30 de novembro de 2018.
“Tendência de convergência”
Em nota enviada às redações, após a divulgação dos números do Instituto Nacional de Estatística, o Ministério das Finanças salienta que “o padrão de crescimento face ao período homólogo continuou marcado por uma forte dinâmica de criação de emprego”, com uma subida de 2,1 por cento, “e de redução do desemprego”, com uma quebra da taxa em 1,75 pontos percentuais.

“Este ritmo de crescimento representa um abrandamento face ao trimestre anterior (2,4% em termos homólogos e 0,6% em cadeia), mas mantém a tendência de convergência com a União Europeia e a zona euro (1,9% e 1,7%, em termos homólogos, respetivamente)”, destaca ainda o Ministério de Mário Centeno.

O Governo sustenta, por último, que o desempenho do PIB “ocorre num contexto de equilíbrio das contas externas e de consolidação orçamental”.


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