Foto: Rafael Marchante - Reuters
Entre abril e junho, houve um saldo negativo equivalente a 10,5 por cento da riqueza criada pelo país. É o valor mais alto desde há seis anos, quando Portugal estava a sair do resgate da troika.
O Estado começou o ano de 2019 com um saldo positivo de 0,1 por cento.
No terceiro trimestre acentuou-se para os 4,4 por cento e foi decisivo para que o ano terminasse com um excedente nas contas públicas.
No arranque de 2020 voltou a haver um défice de 0,8 por cento. Mas o desequilíbrio agravou-se no segundo trimestre, para os 10,5 por cento.
Foi sobretudo a partir de abril que o Estado passou a gastar mais com a pandemia e a arrecadar menos em impostos.