DGAV assegura habilitação de estabelecimentos que queiram exportar porco para China

por Lusa

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) vai passar a autorizar a habilitação de estabelecimentos que queiram exportar carne de porco para a China, deixando de ser necessária uma visita de missão por parte das autoridades locais daquele país.

"Foi esta semana transmitido à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária que a autoridade competente chinesa GACC, a General Administration of Customs of China, autorizou a habilitação de novos estabelecimentos que pretendam exportar carne de suíno para a República Popular da China sem necessidade de uma missão de habilitação por parte daquela autoridade", lê-se numa nota publicada na página da internet da DGAV.

Assim, passa a caber a esta direção a verificação do cumprimento dos requisitos que a General Administration of Customs of China exige.

Os interessados em exportar carne de porco para a China devem contactar os serviços veterinários regionais com intervenção na sua área geográfica.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

No início de janeiro, o Ministério da Agricultura anunciou que mais cinco empresas portuguesas foram autorizadas a exportar carne de porco para a China, que se juntaram aos quatro operadores que já tinham recebido `luz verde`.

Citada em comunicado, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, defendeu, na altura, que "a exportação dos produtos nacionais é uma das prioridades" do ministério, "não só pela importância da criação de condições que promovam o acesso aos mercados, mas também pela visibilidade que dá aos nossos produtos e à marca Portugal".

No final de janeiro de 2019, os produtores portugueses começaram a exportar carne de porco para a China, um negócio que movimenta cerca de 100 milhões de euros, valor que se espera que duplique já este ano.

Inicialmente, o arranque das exportações estava previsto para dezembro do mesmo ano. No entanto, o tráfego de contentores provocado pela greve dos estivadores eventuais de Setúbal acabou por atrasar o processo.

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