Eletricidade de Moçambique descobre 300 trabalhadores "fantasma"

por Lusa

Maputo, 22 mai (Lusa) - A empresa pública Eletricidade de Moçambique (EDM) detetou 300 trabalhadores fantasma que recebiam salários ilegalmente, anunciou o presidente, Mateus Magala.

A situação foi descoberta no âmbito de reformas em curso na empresa, referiu aquele responsável à edição de hoje do jornal moçambicano O País, sem, no entanto, ser revelado qual o prejuízo em causa.

Mateus Magala diz ter sido também descoberto um número excessivo de cargos de chefias: 700 no conjunto dos três mil trabalhadores, o que perfaz um rácio de um chefe por quatro funcionários.

O cenário levou a administração a rever o organograma funcional, reduzindo os cargos de chefia para 250 e cortando o número de reitores de 74 para 34.

"Por exemplo, em todas as províncias, temos um diretor financeiro e um diretor de recursos humanos", mas, "a partir de agora, vamos passar a ter apenas um diretor para os dois pelouros e as operações passam a ser centralizadas e feitas com recurso às tecnologias de informação e comunicação", referiu.

A EDM lançou um concurso público para recrutamento de quadros que vão preencher as novas vagas de direção e chefia, acrescentou.

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