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Estações do Metro de Lisboa fechadas devido a greve parcial dos trabalhadores

por Lusa
Rafael Marchante - Reuters

As estações do Metropolitano de Lisboa estão fechadas desde as 6h00 devido à greve parcial dos trabalhadores, segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

"À semelhança das greves anteriores, a adesão à greve, que abrange o setor operacional e maquinistas, é elevada", disse à Lusa a sindicalista, acrescentando que as estações do metro estão encerradas.

Anabela Carvalheira realçou ainda que os trabalhadores continuam determinados na luta por melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 5h00 e as 10h00, pelo que a circulação só deverá ser retomada a partir das 10h30.

Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e a 1h00.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa já tinham realizado uma greve parcial (5h00-9h00) nos dias 11 e 18 de março e 14 de abril, alegando a "falta de condições de trabalho na área operacional dos maquinistas".

Segundo disse à Lusa na semana passada Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), a paralisação convocada para dia 14 de abril e hoje assenta nos mesmos pressupostos das duas greves parciais realizadas em março.

"É a continuação da luta anterior. Portanto, tem a ver com as condições de trabalho da área operacional dos maquinistas e das chefias do posto de comando central. Infelizmente, ainda não se conseguiu chegar a acordo, o que motiva a continuação da luta", justificou a sindicalista.

Segundo Anabela Carvalheira, os sindicatos pretendem que a empresa "coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo".

Em janeiro, maquinistas e inspetores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas.

Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta e apontadas soluções, sendo que há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspetores de tração.

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