É um protesto para chamar a atenção para a falta de condições de trabalho a nível de estruturas e recursos humanos, problemas agravados durante a pandemia. A Federação Nacional dos Médicos convocou para o final da manhã um conjunto de manifestações simbólicas à porta de hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Os protestos estão marcados para as 11h00 em vários hospitais, numa altura em que os médicos que trabalham em exclusividade no serviço nacional de saúde são cada vez menos.
No final de Agosto eram 4840, menos 365 do que em Setembro do ano passado.
Os números do Ministério da Saúde, revelados pelo jornal Público, mostram que os médicos que trabalham em exclusividade são já menos de um quarto do total dos especialistas nos hospitais públicos.
Este regime de exclusividade deixou de existir em 2009, à medida que os médicos se reformam diminui a percentagem dos que trabalham em regime de exclusividade no Serviço Nacional de Saúde.