Em direto
Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito entre Irão e Israel ao minuto

Galp revê em alta investimento anual até 2022 para até 1,2 mil ME

por Lusa

A Galp prevê investir entre 1,0 e 1,2 mil milhões de euros por ano até 2022, dos quais mais de 40% em projetos de transição energética, onde inclui o aumento do peso do gás natural, anunciou hoje a petrolífera.

Em comunicado à imprensa, no dia de apresentação dos resultados do terceiro trimestre, a Galp apresentou uma atualização da sua estratégia de investimento para os próximos anos, em que reforça "os valores de investimento a aplicar em projetos que promovem a transição para um modelo energético de menor intensidade carbónica".

Estes projetos "incluem o aumento do peso do gás natural no `mix` de produção, bem como o desenvolvimento de um negócio competitivo de geração de eletricidade, através de fontes renováveis", adianta a petrolífera.

"Estamos a preparar a Galp para o seu próximo ciclo de crescimento, em que seremos parte ativa da transição energética" afirma Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp, citado no comunicado.

O investimento médio em energias renováveis e em novos negócios deverá representar entre 10% e 15% de toda a alocação de capital, especifica a empresa.

Além das enfoque em novas oportunidade, os investimentos da Galp no `upstream` continuam "focados no desenvolvimento de projetos de elevado potencial, com o `breakeven` médio do portefólio a manter-se em cerca de 25 dólares por barril" e no `downstream` pretende otimizar e reforçar a sua base de ativos na refinação e comercialização, bem como explorar seletivamente novas oportunidades de valor acrescentado que permitam aumentar a competitividade do seu portefólio.

Em termos financeiros, a Galp pretende continuar numa "posição robusta", referindo que "todas as ações de alocação de capital deverão estar em linha com o compromisso da manutenção de um rácio de Dívida Líquida/Ebitda abaixo de 2x".

Neste novo contexto, a Galp prevê um aumento anual de 10% no dividendo por ação ao longo dos próximos três anos (2019-21).

pub