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Governo moçambicano diz que alívio adicional de dívida iria libertar recursos para setores essenciais

por Lusa
António Silva - EPA

O ministro da Economia e Finanças de Moçambique considerou hoje que um eventual alívio adicional da dívida externa de Moçambique iria libertar recursos para setores como saúde e educação face ao impacto negativo gerado pela pandemia de covid-19.

"Qualquer esforço que possa ser feito pelos credores para nos ajudar a melhorar o Orçamento, para apoiar os setores, neste caso, por exemplo, saúde e educação, é sempre bem-vindo", declarou Adriano Maleiane.

O ministro respondia a perguntas dos jornalistas sobre a possibilidade de o Clube de Paris, entidade que junta os principais credores bilaterais no mundo, e o G20 - 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia de estenderem a Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) dos países pobres até 2021.

O ministro da Economia e Finanças de Moçambique avançou que Maputo enviou cartas há dois meses para todos os seus credores bilaterais pedindo a suspensão do pagamento das dívidas.

"Estamos à espera, não temos ainda uma notificação para parar de pagar a dívida, por isso, temos vindo a fazer o esforço para pagar, porque é o compromisso que nós assumimos e pusemos no Orçamento", declarou.

Adriano Maleiane disse estar otimista em relação a uma resposta positiva por parte dos credores de Moçambique, porque tem havido sinais positivos nesse sentido.

"Com aquilo que está sendo dito, todos os credores vão avançar [no sentido do alívio da dívida]", frisou Maleiane.

Em abril, o Clube de Paris e o G20 anunciaram DSSI para vigorar até final do ano deixando em aberto a extensão da medida para 2021.

PMA // VM

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